Boston – Informações Turísticas

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Quando chegamos numa cidade, a sensação de esquecer o que planejamos é comum. É uma mistura de realização com emoção adicionada ao fato de que não querer perder tempo e estar atento para não sermos enganados. Peço, encarecidamente, que você contribua caso saiba onde podemos encontrar Centrais de Informações Turísticas que sempre oferecem dicas e mapas. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Estados que fazem parte da Route 66

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Boston – Hospedagem

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Viajando com Sergio Motta

Quando planejamos uma viagem, escolher o local para nos hospedar é determinante para o sucesso desse período. Adoro locais econômicos para gastar em outras prioridades, locais custo-benefício quando vale a pena o investimento, locais históricos que mexem com nossa imaginação. Caso tenha alguma informação, peço a sua ajuda para os viajantes. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Boston – Rent a Bike

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Há várias opções para explorar uma cidade. Alugar uma bicicleta é uma tendência que cresce a cada dia em muitos locais pelo mundo. Essa é uma maneira de interagir mais fazendo exercício. Caso você saiba endereços para que os viajantes possam alugar uma bicicleta ou fazer passeios de bike, é sua hora de contribuir. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Boston – Outlets

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Fazer compras é um dos momentos mais prazerosos quando viajamos. Encontrar locais com produtos diferenciados e preços econômicos é uma sensação muito boa. Por isso, caso conheça os melhores outlets da cidade, chegou a sua hora de repassar e deixar um viajante feliz. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Boston – Pontos Turísticos

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Explorar a cidade é o nosso maior desafio. São experiências diversas e depende da expectativa de cada viajante. Adoro locais históricos que possuem algo para contar e enriquecer nosso aprendizado, locais imperdíveis que oferecem algo diferenciado com valor agregado e locais inusitados que despertam sensações diversas e inesquecíveis. Chegou a sua hora de ajudar os viajantes! A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Boston – Pet Friendly

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Muitos viajantes adoram embarcar com seu “cãopanheiro”. Crescem a cada dia as opções de hospedagem e refeição para que humanos e animais compartilhem desse momento. Por isso, caso tenha desfrutado de algum local especial com esse perfil, peço encarecidamente que ajude viajantes com seus melhores amigos a desfrutarem do mesmo ambiente. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Boston – Restaurantes

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Quando estamos num país diferente, um dos momentos mais agradáveis é a hora de fazer as refeições. Adoro locais típicos para experimentarmos algo diferente da culinária do país, locais econômicos para gastarmos nosso dinheiro em outra prioridade e locais diferenciados, que oferecem um encantamento único. Agora é a sua vez de ajudar os viajantes que estão embarcando a fazerem as refeições baseados nas suas experiências. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Atlantic City – Restaurantes

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Atlantic City – Pet Friendly

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Atlantic City – Atrações Gratuitas

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Quando exploramos uma cidade, existem inúmeras oportunidades no roteiro. Há muitas atrações gratuitas entre museus, parques, locais públicos históricos, roteiros a pé… Depende do seu interesse em explorar essas opções e economizar para gastar com outras prioridades. Peço que contribua com alguma dica do que experimentou na sua viagem para que o próximo viajante desfrute desse momento. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

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Atlantic City – Pontos Turísticos

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Atlantic City – Outlets

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Atlantic City – Rent a Bike

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Atlantic City – Hospedagem

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Atlantic City – Informações Turísticas

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Kansas é um estado onde as pessoas parecem levar tudo muito a sério

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O Kansas é uma terra decididamente rural e autêntica, cuja história une cowboys, trens de gado, bandidos, índios e pioneiros em uma paisagem de terras vastas e natureza selvagem. Kansas cheira a “Old West”!

No Kansas, as pessoas parecem levar tudo muito a sério. Isso possivelmente tem a ver com a maneira pela qual os problemas tenham sido resolvidos naquele estado. Ali, as pessoas viram-se de repente em meio ao fogo cruzado entre as duas facções durante a Guerra Civil e aprenderam, a duras penas, que a vida pode adquirir contornos graves de uma hora para outra.

Limitando-nos à Route 66, descobriremos que apenas uma pequena faixa dela corta o estado, somente 21 quilômetros muito bem conservados. Uma brincadeira local afirma que é preciso usar uma bússola para localizar a estrada na parte do Kansas. Em vez de seguir em longas retas como nas planícies de Illinois, ou feito uma montanha-russa como ao sul do Missouri, no Kansas a Route 66 se assemelha à uma serpente. Assim, a direção desejada só pode ser facilmente reconhecida quando o dia está começando ou terminando por causa da posição do sol. A estrada entra no estado por Baxter Springs e continua rumo ao norte até cruzar o Brush Creek, de onde vira para o leste e deixa o estado em Galena. Após o fechamento da rodovia em 1985, este segmento rodoviário foi contado como US-69 de Quapaw (Oklahoma) a Riverton (Kansas) e como K-66 de Riverton (Kansas) até o Missouri.

A região era habitada pela tribo Kansa, que emprestou o nome ao estado. Foi explorada em 1541, mas a colonização começou em 1854. A agricultura sempre foi importante para a economia local com a produção de milho, trigo, feijão, alfafa, feno, aveia, leite e soja. Depois da Segunda Guerra Mundial, a indústria, o comércio e o setor de serviços ganharam força.

Atualmente, dois terços da população é classificada como urbana. Das 600 cidades incorporadas ao estado, aproximadamente 50 têm população superior a 5 mil habitantes. Isso explica por que o Kansas tem uma atmosfera predominantemente rural e também porque as pessoas dali costumam ser social e politicamente conservadoras.

A cidade de Galena possui uma parada obrigatória: o Galena Mining and Historic Museum, depositário da memória histórica tanto do lugar quanto da Route 66. No museu, há diversos objetos coletados pelos curadores: latas de Coca-Cola, marcas de cigarro, isqueiros, todos dos tempos áureos da Route 66. A casa conserva a arquitetura de uma estação de trem do interior, com telhado rebatido, tábuas horizontais pintadas de cinza-claro, e portas e janelas em verde mais escuro. Tem muita coisa interessante para ver e histórias para ouvir! Tem também o restaurante Carson the Route 66, que vende muitas lembrancinhas relacionadas à Route 66 e o caminhão “boom” da mineração que inspirou o simpático personagem “Tow Mater” em Radiator Springs da animação “Cars” da Disney Pixar. Outro lugar bacana é o Bordello Antiques, uma lenda da cidade. Ali, no século passado, funcionava um bordel que fora atacado por um assassino e mais três homens que roubaram e mataram cerca de 50 pessoas, entre prostitutas e clientes. Em meio a este trágico acontecimento, nasceu sua fama e, hoje em dia, a casa é tida como assombrada por almas penadas. Mas, se você tiver coragem, vá até lá para visitar!

Ao lado de Galena existe uma comunidade chamada Riverton, que conta com aproximadamente 1000 moradores. É um lugar sossegado, com cara de campo, onde se pode parar para fazer um piquenique. As compras podem ser feitas ali mesmo na principal atração turística e restaurante da cidade, a Nelson’s Old Riverton Store. Esta é uma loja muito tradicional do lugar que vende lanches, doces, presentes, souvenires, flores. O estabelecimento, repleto de flores na entrada, parece uma casa de bonecas, registre!

Na saída de Riverton, cruza-se a Rainbow Bridge, rumo à Baxter Springs, com muitos locais curiosos e bacanas que merecem ser vistos como a Baxter Springs 66 Station, uma oficina de automóveis com ‘perfume’ sessentinha e cheia de charme. Ainda faltam o Baxter Springs Heritage Museum cujo acervo é composto por peças antigas, decoração, fotos e documentos que retratam a vida da cidade desde seu nascimento; e o Rial A. Niles House, um casarão de 1870 cujo dono era um portentoso homem de negócios. Ali, além de outras atrações tem um número de locais bons e baratos para fazer uma refeição que impressiona, com menu variando de hambúrgueres à churrasco.

A história do Kansas é a história americana. Coloque-se onde a história aconteceu visitando seus museus, e locais históricos. Planeje sua história de vida através do Kansas!

Próxima parada, o quarto estado: Oklahoma!

Cidades na Route 66 no estado do Kansas

Galena | Riverton | Baxter Springs

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O estado de Illinois é o ponto de partida da Route 66

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Por três décadas antes e depois da Segunda Guerra Mundial, a Route 66 ganhou o título de “Rua Principal da América” (Main street of America) ou “estrada mãe” (mother road) porque atravessava pequenas cidades do Centro-Oeste e Sudoeste, alinhadas por centenas de cafés, motéis, postos de gasolina e atrações turísticas. Durante a Grande Depressão, centenas de milhares de famílias de fazendas, deslocadas pelo Dust Bowl, rumaram para o oeste ao longo da Route 66 até a Califórnia. Por essa sensação de acolhimento, John Steinbeck a chamou de “A Estrada Mãe”.

Percorrer a Route 66 continua a atrair pessoas em todo o mundo. Esta começa em Chicago, no estado de Illinois, e percorre 8 estados até Santa Mônica, na Califórnia. Esta estrada lendária passa pelo coração dos Estados Unidos em uma viagem que ocupa a nossa imaginação e nos transporta para a época dos automóveis americanos, quando os carros eram grandes, os sonhos eram maiores e a aventura acontecia logo depois da curva.

A I-55 é a rodovia que corre mais tempo paralelamente ao traçado original da Route 66. Pouco restou do traçado original ali. O ponto de partida da Route 66 situa-se num local pouco turístico, uma região próxima à estrada de ferro, cheia de carros abandonados e prédios caindo aos pedaços!

O estado de Illinois foi o recordista em pavimentação com seus mais de 1600 km de ruas por ano. Em 1930, tornou-se o primeiro estado em que a Route 66 estava completamente asfaltada nos seus 521 km. A realização deste feito só foi completada na extensão total em 1938. Possui 31 cidades que estão ligadas diretamente à história da Route 66, seja porque a estrada passava por elas ou pela importância da mother road na vida destes locais. Na terra de Lincoln, se inicia o passado da estrada, próxima a nascente do Lago Michigan.

O surgimento da Route 66 só veio abrilhantar a já rica história de Illinois, de índios nativos que viviam na região, exploradores, caçadores de peles, aventureiros, mineiros, gangsteres, enfim, uma infinidade de tipos. Claro, isso sem mencionar a figura mais importante da história do estado, a do ex-presidente americano Abraham Lincoln, que começou sua carreira na cidade de Springfield como advogado e dela saiu para entrar para a história dos Estados Unidos da América.

Conheça o coração dos Estados Unidos, passeando por cidades pequenas e pitorescas ou aproveitando as comodidades da cidade grande. Ao percorrer a Route 66, você perceberá que o seu maior tesouro são as pessoas que vivem ao seu redor com ótimas histórias para contar.

Dirigindo diagonalmente em todo o estado entre Chicago e St. Louis, já no Missouri, o que resta da Route 66 é um visual rural de milhares de campos de milho. Apesar dos conglomerados urbanos em ambos os lados, durante a maior parte de sua viagem de quase 480 km da estrada, percorrendo a moderna rodovia I-55, passa-se por pradarias a arranha-céus.

No estado, há pontos turísticos e monumentos dedicados a Abraham Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos, por todos os lados. Seu legado deu início a uma longa linhagem de presidentes que se instalaram em Illinois, como Ulysses S. Grant, Ronald Reagan e Barack Obama. Dezenas de pequenas cidades em todo o estado até as conexões da Route 66, e a maioria deles possui pelo menos um verdadeiro marco histórico.

O rio Mississippi é o retrato da porção oeste de Illinois. Quem gosta da vida ao ar livre não pode deixar de explorar a região. Cidades encantadoras às margens do rio, vinhedos vastos e pousadas charmosas são algumas das atrações que esperam por você. Aproveite para conhecer as cidades incomparáveis das proximidades, com lojas e atrações que não se encontram em outros lugares, além de restaurantes que prezam pelo estilo “da fazenda à mesa”, e cervejarias e destilarias artesanais.

A cidade de Chicago é o ponto inicial da Route 66. O lugar é impressionante pela riqueza e imponência de seus arranha-céus. Envidraçados, de concreto, dourados, azuis, cinzas, de todas as cores, alturas e materiais. Não é à toa que é considerada a capital da arquitetura americana! Para conhecer melhor a história de Chicago, visite os museus e os prédios na North Michigan Avenue. Chicago conta com uma super estrutura de hotéis, lazer, compras e gastronomia para o turismo econômico. A cidade oferece muitos parques extensos, limpos e arborizados e uma gama de centros de outlets, com diferentes marcas famosas e excelentes descontos. A gastronomia é tipicamente norte-americana, apesar de possuir inúmeros restaurantes de cozinhas do mundo inteiro, e a cidade é o berço da famosa (e maravilhosa!) deep dish pizza. Além disso, há uma infinidade de opções que aceitam animais de estimação.

A próxima cidade, Cicero, é o lar do Henry’s Drive In, com o seu hot dog gigante e os dizeres “It’s a Meal in itself!” (É uma refeição em si!). A localidade também serviu de esconderijo para Al Capone e sua gangue, fugitiva da polícia de Chicago.

Chegando a Joliet, vá conhecer o Rialto Square Theatre, lindo imponente e, reza-se a lenda, mal assombrado; e a Union Station.

Em Wilmington, não deixe de fotografar com o Gemini Giant, o gigante astronauta que segura um foguete!

Em Braidwood, não deixe de ir ao Polk-A-Dot Drive-In. Ao longo deste trecho, você encontrará muitas minas abandonadas

Ao chegar a Gardner, onde existiram o Riviera Restaurant e uma prisão histórica de uma única cela.

Chegando a Odell, você verá um posto Sinclair de 1930 que funcionou até 1975.

Em Pontiac, há muitos locais legais para ver, como o famoso Route 66 Association Hall of Fame & Museum, um marco da Route 66 e sua icônica fachada; o Old Log Cabin Inn Restaurant, além do Route 66 Museum.

Seguindo em frente, você passará pela pequena e pitoresca Bloomington e chegará a McLean, lar do famoso Dixie Truckers Home, o primeiro local de parada dos caminhões do país desde 1928.

Em Atlanta, há o curioso grandalhão de 6 metros de altura que segura um cachorro quente e a estátua do ícone Smiley, que rendem muitas fotos e lembranças divertidas!

Lincoln abriga o velho Mill Restaurant de 1931 que, apesar de fechado, gera muita curiosidade e boas lembranças, assim como os locais onde o ex-presidente Abraham Lincoln frequentou.

Antes de chegar à Springfield, você passará pela encantadora cidadezinha de Elkhart. Springfield merece uma parada mais longa, pois como o local é a terra de Lincoln (um dos mais carismáticos e homenageados ex-presidentes), há uma infinidade de lugares ligados a ele para visitar e registrar. A cidade preservou suas áreas da Route 66, ao lado de uma grande quantidade de lugares conectados ao presidente do homônimo na “Terra de Lincoln”. Além disso, vá ao Cozy Drive In, um ícone da Route 66 e lar do delicioso corn dog.

A cidade de Litchfield ainda é uma entusiasta do sonho dourado da Route 66 e tem uma grande variedade de locais para fotos, claro que sempre reverenciando a mother road. Não deixe de visitar o Ariston Café!

Em Staunton, a parada obrigatória é o Henry’s Rabbit Ranch antes de você seguir viagem para Edwardsville e Mitchell, última cidade antes do estado de Missouri.

Get your kicks, pois a viagem só está começando!

Cidades na Route 66 no estado de Illinois

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Washington merece ser o destino principal nos Estados Unidos

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Washington D.C é a capital e o distrito federal dos Estados Unidos. “D.C.” é a abreviatura de Distrito de Columbia (District of Columbia), onde a cidade está localizada. Está situada no leste do país, na margem norte do Rio Potomac. A população da cidade é de 650 mil habitantes, enquanto sua região metropolitana abriga cerca de 6 milhões de pessoas.

Em Washington estão as sedes dos três poderes do governo norte-americano: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Além disso, a cidade abriga também as sedes do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização dos Estados Americanos, entre diversas outras instituições nacionais e internacionais.

Para quem quer conhecer os Estados Unidos, Washington merece ter o título de parada obrigatória! A capital do governo é repleta de museus, monumentos, memoriais, praças e parques! Washington transpira história em cada tijolo de sua construção! O turismo é a segunda maior força de Washington, sendo que cerca de 20 milhões de visitantes em média por ano visitam a cidade.

Seu um clima é subtropical úmido. A temperatura média no inverno é de 4º C; e no verão, 29 °C. A precipitação média anual de neve é de aproximadamente 39 cm. Washington apresenta quatro estações do ano bem definidas. Na primavera, a florada das cerejeiras é um espetáculo à parte! No outono, os tons ocre das folhagens e o clima agradável convidam a longos passeios ao ar livre. No inverno, a neve traz lindas paisagens! No verão, a cidade ganha diversas atrações e festivais. E, durante o ano todo, as principais atrações podem ser visitadas!

Washington é servida por três aeroportos, sendo que dois deles ficam na Virginia e um em Maryland. O moderno Washington Dulles International Airport fica a 40 minutos do centro e é onde a maioria dos vôos internacionais aterrizam. Os meios de transporte pela metrópole são dos mais variados (e funcionam!). Por exemplo, para ir ao centro, temos o shuttle, que vai parando pingado; o ônibus Washington Flyer, que pára no metrô West Falls Church; e o ônibus 5A, que tem um ponto em frente ao desembarque e faz paradas perto das estações L’Enfant Plaza e Rosslyn.

O sistema de transporte público de Washington é extenso e eficiente. A Washington Metro administra as malhas de ônibus e de metrô. Passageiros podem transferir-se livremente entre qualquer linha de ônibus, ou qualquer linha de metrô, ou entre uma linha de metrô para uma de ônibus. Neste último caso, é preciso pagar uma taxa extra.

A malha do metrô serve grande parte da cidade e leva você até as proximidades de grande parte dos atrativos. É composta por seis linhas diferentes, num total de 91 estações, atendendo à Washington e cidades vizinhas. O valor da viagem é calculado com base na distância percorrida entre sua origem e destino e se a viagem será realizada em horário de pico ou não. Para economizar no transporte o cartão Smar Trip ajuda! Com ele, você chega a economizar 1 dólar por compra, pois todo bilhete comprado na bilheteria (em papel) tem um custo adicional por ser “em papel”.

Várias linhas de trens conectam Washington com seus subúrbios mais distantes, e a Union Station conecta a cidade com o resto do país. Tanto as linhas de trens suburbanos quanto as de trens interestatais usam a Union Station como estação central. Os trens chegam a Washington por ela, que por sua vez se conecta à estação de metrô da linha vermelha. A Union Station fica no coração da cidade! A Greyhound e Peter Pan, empresas de ônibus interestaduais, têm sua estação dentro da Union Station.

Washington tem uma das melhores vias públicas dos Estados Unidos. Duas vias expressas e quatro rodovias interestaduais cortam a cidade. É cortada por 50 avenidas, que correm na diagonal (no sentido nordeste-sudoeste, por exemplo). Quando duas avenidas se cruzam, elas formam uma rotatória. Tais rotatórias são geralmente nomeadas em homenagem a personalidades americanas famosas.

Cada uma das avenidas é nomeada com o nome de um dos 50 Estados norte-americanos. Quando inaugurada, Washington possuía 13 avenidas, cada uma delas recebendo o nome de um dos treze Estados. Tais avenidas foram construídas próximo ao Capitólio dos Estados Unidos. À medida que mais Estados se foram juntando à União, mais avenidas foram construídas, cada vez mais afastadas do Capitólio.

Se preferir comodidade e não quiser depender dos transportes públicos para explorar a cidade, alugue um carro. Apesar de algumas atrações parecerem próximas, vão exigir que você caminhe muito para chegar até elas! Existe ainda a possibilidade de fazer tours a bordo dos ônibus de dois andares que percorrem os principiais pontos turísticos e ajudam a quem prefere meios de locomoção mais confortáveis ou quem não tem muito tempo de viagem, sendo possível subir e descer onde você quiser.

As longas avenidas e ruas bem arborizadas são um convite a longas caminhadas. A dica é deixar a preguiça de lado e andar a pé ou de bike sempre que possível. Washington é bem plana, possui mais de 100 km de ciclovia e cerca de 190 estações de empréstimo de bikes. Até os ônibus têm suporte para carregá-las! Antes de entrar em cada um dos museus, sugiro que alugue uma bicicleta e percorra todo o National Mall antes de explorá-lo mais detalhadamente.

Ao montar seu roteiro, opte pelos monumentos e museus gratuitos que são a maioria e as melhores atrações. Apesar de a hospedagem ser salgada, você irá compensar com ótimos passeios culturais (e rechear seu álbum de fotos) e de graça!

É claro que você não pode ir à Washington não sem dar uma passada pela Casa Branca, Capitólio, Pentágono ou Lincoln Memorial, afinal, esses lugares fazem parte do nosso imaginário! O National Mall é o ponto de partida para os viajantes que chegam a Washington e é o parque mais famoso da cidade, que concentra a maioria dos pontos turísticos e museus.

Washington respira arte: é dona do maior complexo de museus do mundo, como o Smithsonian Institute com 19 museus gratuitos. Ficam dentro do National Mall.

Para conhecer tudo você precisará de pelo menos três dias. A cidade também tem o calendário cravado de festivais, shows, exposições e muitas vezes estes eventos são gratuitos. Fique esperto!

Washington tem um pouco de tudo, desde lugares muito bons de influência étnica a lugares caros. A maior parte da cozinha de ponta está disponível no West End, East End, Georgetown e Dupont Circle, oferecendo experiências gastronômicas desde churrascarias até poderosos mini-bares. O poder internacional de D.C. pode atrair representantes de todos os cantos do mundo, e todos eles precisam de cafés e restaurantes antiquados para perseguir. Os enclaves “étnicos” notáveis incluem maravilhosa comida etíope em Shaw e comida chinesa decente no que resta da.

A cozinha salvadorenha, como a pupusa, é comum em Columbia Heights. As pupusas são tortilhas de milho espessas recheadas com queijo, preferivelmente carne de porco frita, feijão, depois cobertas com uma salada de repolho e um molho vermelho italiano. A comida etíope é muito saboreada na cidade. devido à grande comunidade etíope da cidade. A comida etíope é um pão temperado picante e servido com um pão esponjoso chamado injera. Você come os pratos com as mãos, usando seu prato do mesmo tipo de comida. É bom fazer uma refeição bagunçada à vezes. Os melhores lugares para experimentar comida etíope estão em Shaw.

A cozinha local única mais típica da cidade é o churrasco: carne defumada ou salsichas de porco. Eles têm um sabor firme quando você saboreia, são servidos em um cachorro quente e são muitas vezes cobertos com pimentão. Eles são vendidos na Food Trucks no National Mall.

Georgetown é um dos bairros mais visitados, com uma arquitetura simples e encantadora para quem prefere circular em ambientes abertos e misturar compras com passeio na charmosa M. Street. A longa avenida florida repleta de casinhas charmosas, lojas famosas e de marcas descoladas atraem muitos turistas.

Visite a histórica Old Town Alexandria, cidade natal de George Washington, cuja maioria dos prédios data dos séculos XVIII e XIX. Não deixe de visitar também Chinatown e Downtown.

Para quem adora um souvenir, programe-se para visitar um dos vários Farmer’s markets da cidade. O mais antigo e famoso é o Eastern Farmer’s Market, onde acontece o mercado de pulgas, principalmente aos sábados e domingos. Se achar que falta algum souvenir, vá às ruas ao redor do mercado, no bairro de Capitol Hill, onde tem lojinhas modernas que oferecem ótimas opções.

Como Miami, Orlando e NY, Washington é uma ótima opção para realizar boas compras em território americano! A cidade oferece excelentes opções de outlets e shoppings. Por ser uma cidade que não recebe tantos turistas assim, seus outlets são mais afastados do centro, não são tão lotados e são mais organizados. Por serem mais distantes, o recomendado é ir de carro, ônibus ou metrô. Entre os melhores, destacam-se o Tanger Outlets – National Harbor (6800 Oxon Hill Rd 399, Oxon Hill), a 20 minutos de Washington; o Leesburg Corner Premium Outlets (241 Fort Evans Road NE, Leesburg) a 35 minutos; o Potomac Mills fica a 30 minutos de distância (2700 Potomac Mills Circle, Woodbridge); o Arundel Mills Mall (7000 Arundel Mills Cir, Hanover); o Clarksburg Premium Outlets (22705 Clarksburg Road, Clarksburg) está a 40 minutos de Washington; o Hagerstown Premium Outlets fica a 75 minutos do centrotre elas, Calvin Klein, Coach, Fila, Nike, Adidas, muitas com bons descontos.

O Queenstown Premium Outlets (441 Outlet Center Dr, Queenstown) possui 65 lojas com ótimos preços, entre elas, Michael Kors, GAP, Kate Spade e Aerospotale.

O Fashion Centre at Pentagon City é uma das melhores opções para quem quer fazer compras na cidade! Fica na 1100 S Hayes St, Arlington, e o acesso de metrô é fácil, a poucos minutos do National Mall. As lojas têm bons descontos e sempre lembre de imprimir o cupom no site.

Washington é uma cidade grande e encantadora e, se quiser conhecê-la a fundo, vá com tempo. Mas qualquer visita vale a pena, basta você administrar seus horários!

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Orlando é o principal DESEJO de férias das pessoas que pensam em diversão

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Orlando, “The City Beautiful”, fica localizada no estado norte-americano da Flórida. Foi fundada em 1873 e incorporada em 1875. A população é de 300 mil habitantes, mas sua região metropolitana ultrapassa os 2 milhões. A cidade de Orlando é a casa do Citrus Bowl, do Orlando City, time que joga pela Major Soccer League, e do Orlando Magic, franquia que compete na NBA.

Orlando recebe cerca de 55 milhões de turistas anualmente, tornando-se a cidade mais visitada dos Estados Unidos e a segunda mais visitada no mundo. Isto a faz comportar uma imensa infraestrutura de hotéis, carros de passeio e guias para atender tal demanda. A infraestrutura para o turismo é tão grande que a cidade possui 100 mil quartos de hotéis a disposição e 26 mil residências de aluguel para férias.

O único Centro Oficial de Visitantes de Orlando possui uma equipe amigável e poliglota que pode te ajudar a tirar suas dúvidas e passar mais informações sobre as dicas de Orlando. Lá, você pode também adquirir ingressos para os parques temáticos e outras atrações. Operações de câmbio estão disponíveis no Aeroporto Internacional de Orlando, Aeroporto Internacional Orlando Sanford, na maioria dos bancos e no Centro de visitantes de Orlando, na International Drive.

Para economizar dinheiro ao telefonar para casa, compre um cartão de ligações internacionais em vez de telefonar do seu quarto de hotel. Eles estão disponíveis na maioria das lojas de presentes de hotéis.

É comum dar gorjetas de 15% a 20% do valor do serviço para profissionais como garçons, motoristas de táxi, barman e funcionários de salão de beleza. Os mensageiros de hotel normalmente recebem gorjetas de US$ 1 por mala.

Orlando possui muitas atrações que a torna o principal destino de férias de pessoas do mundo todo, seja pelos parques da Disney, Universal e SeaWorld, pelos outlets e atrações turísticas.

O clima é quente e úmido o ano inteiro. De abril a outubro, o tempo é bastante quente e chuvoso; de novembro a março, é frio e com pouca chuva. No verão, a temperatura média bate em pouco mais de 22°C; e no inverno varia entre zero e 15°C. Uma das melhores épocas para visitar Orlando é entre outubro e maio, durante o outono e o inverno, pois o clima fica mais ameno e agradável para aproveitar os dias nos parques.

Viaje na baixa temporada para conseguir pegar ótimos preços e promoções que são oferecidas pelos hotéis, e também para aluguel do carro e passagens! Além de tudo, você irá economizar também o tempo que gastaria nas colossais filas dos parques temáticos.

O Aeroporto Internacional de Orlando fica a 20 km de Downtown Orlando e da área da International Drive, e seu acesso pode ser feito via carro, transporte público, táxis ou shuttles. Caso vá se hospedar na Disney, tem o Disney’s Magical Express Service, ônibus que transporta os hóspedes do complexo entre o hotel e o aeroporto gratuitamente. Claro que, para utilizá-lo, é preciso fazer uma reserva por telefone ou internet, indicando o horários de chegada e partida da cidade. Se você quer praticidade ao sair do aeroporto, uma dica legal é alugar um carro ao desembarcar. Como os pontos turísticos ficam distantes uns dos outros, o carro é um bom meio de circular pela cidade. As vans são compartilhadas e o pagamento é feito por passageiro conforme a área de destino. Os táxis estão presentes nos terminais do aeroporto e são uma maneira fácil e prática de sair do local. Um shuttle (transfer) é também uma opção funcional.

Ficar hospedado em um dos 30 hotéis Disney deve ser gostoso e divertido, mas é mais caro. As acomodações apresentam diferentes faixas de preços, sendo que os locais mais econômicos são conhecidos por Value Resorts. Fique de olho se no hotel que você esta planejando disponibiliza um frigobar ou geladeira no quarto e faça compras nos grandes supermercados. Assim, você fará uma economia muito grande em sua viagem. Principalmente, porque os lanches vendidos nos parques são salgados no preço!

A melhor área para se hospedar fica na International Drive, via de Orlando que concentra uma grande variedade de acomodações com bom preço e alguns hotéis dessa região oferecem transporte gratuito para os parques. Outra área bacana é na Kissimmee, que tem acomodações a um custo bem baixo e é uma região tranquila, mas que pede que você alugue um carro.

Os quartos costumam ser espaçosos e equipados com cozinha, mas nem sempre são quartos novos. A maioria dos hotéis oferece café da manhã incluso, o que já é ótimo, porque você deve aproveitar para comer bem antes de ir para os parques. Quanto mais pessoas ficarem em um quarto, mais barata fica a hospedagem.

Na cidade de Orlando viver sem carro é praticamente uma tarefa impossível! O sistema de ônibus requer um bom planejamento, pois são linhas que só servem avenidas principais e em certos horários. Táxis são caros, porque para qualquer lugar que deseje ir será necessário pegar uma highway.

O sistema de transporte dos hotéis da Walt Disney World para os turistas que estão hospedados é somente para locomoção dentro do resort feito por ônibus, barcos ou trens. Essa é uma ótima vantagem para quem não pretende alugar um carro.

Então, se você vai ficar hospedado em um hotel da Disney, vai ter direito a usar o transporte para os parques Disney, mas nos dias que quiser sair pra conhecer outros lugares da cidade, fazer compras, ir em outros parques, vai precisar alugar carro. As atrações não ficam concentradas em uma região e é preciso percorrer longas distâncias para chegar aos shoppings e parques temáticos.

Os principais atrativos são os parques temáticos como o Magic Kingdom, o Animal Kingdom, o Epcot, o Hollywood Studios, o Typhoon Lagoon, a Blizzard Beach e o Disney Quest. A Disney ainda tem dois complexos de entretenimento, Downtown Disney e Disney Boardwalk , que são boas opções para a noite. A Universal tem dois parques temáticos e um aquático: Universal Studios, Islands of Adventure e Wet ‘n Wild. Entre os dois parques temáticos da Universal está o City Walk, que é um local bem bacana para agitos noturnos com bares e restaurantes.

O grupo do Sea World tem o Sea World Orlando, o Aquatica, o Discovery Cove e, ainda, o Busch Gardens e Adventure Island, estes dois últimos ficam em Tampa. Para as crianças, há o Legoland, um parque da Lego repleto de atividades e que deve encantar os marmanjos também. Leve uma garrafinha de água para encher nos bebedouros espalhados pelos parques, pois o preço de cada garrafa é 3 dólares! Outra dica: baixe e utilize o aplicativo oficial My Disney Experience, pois você pode reservar o Fast Pass (o fura-filas), saber o tempo de espera em cada atração e fazer suas reservas.

Tem um lugar em Orlando que é tão importante para os brasileiros quanto os parques da Disney: o outlet! Existem dois centros de outlets da rede Outlet Premium em Orlando, o Vineland e o International Drive. São praticamente iguais e possuem apenas algumas lojas de diferença, mas ambos possuem as principais marcas. Os dois são gigantes (230 lojas cada um!) e oferecem descontos incríveis! Ficam localizados próximos ao centro. Para economizar mais, entre no site da empresa, se cadastre no VIP Club e imprima os cupons de desconto. Outra forma de economizar é adquirir o livrinho de descontos por US$ 5 dólares no Customer Services. Quem é cadastrado no VIP Club imprime um cupom e pega este livro de graça. Aproveite esta oportunidade para fazer suas compras ali. Geralmente, são peças de excelente qualidade e para o resto da vida!

Uma ótima opção para comprar roupas, sapatos e acessórios por um preço barato são as lojas de departamento Ross, Marshalls e T. J. Maxx, que vendem roupas de todas as marcas como pontas de estoque e recebem milhares de produtos de marcas famosas que acabam sobrando no estoque ou que saíram de linha.

O Walmart é outro lugar perfeito para comprar lembrancinhas da Disney por preços incríveis, muito mais barato que dentro dos parques. Lá você pode comprar de tudo e funciona 24 horas. E é um dos melhores lugares para comprar remédios, vitaminas, maquiagens e shampoos. Outro supermercado parecido é o Target. Aproveite!

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Nova York é uma experiência única na vida de qualquer pessoa

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Viajando com Sergio Motta

Nova York é a cidade mais populosa dos Estados Unidos com uma população em torno de 10 milhões de habitantes e a terceira cidade mais populosa da América, atrás de São Paulo e Cidade do México. A população da região metropolitana de Nova York é a maior dos Estados Unidos, estimada em cerca de 20 milhões de pessoas. Localizada em um dos maiores portos naturais do mundo, a cidade é composta por 5 boroughs: Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island.

Uma viagem para Nova York é uma experiência única na vida de qualquer pessoa! Muitos de seus distritos e pontos turísticos se tornaram bem conhecidos graças aos seus 50 milhões de visitantes anuais!

Nova York possui um clima temperado continental úmido, apresentando as quatro estações bem definidas. O tempo é instável, podendo ocorrer baixas temperaturas e tempestades de neve no fim da primavera ou logo no início do outono. Os invernos são frios e eventualmente tempestades de neve podem paralisar completamente a cidade, com precipitações que acumulam mais de 30 centímetros de gelo. No inverno, a temperatura média é de 1º C. As primaveras na cidade são amenas, com máximas que variam entre 10 °C a 15 °C, em março, e entre 20 °C e 25 °C em junho. Os verões são quentes e úmidos, com máximas entre 32 °C a 38 °C.

A cidade fica próxima a três aeroportos que são os seus principais pontos de chegada: o JFK Airport e o La Guardia ficam no Queens; e o Newark Liberty, em New Jersey. O aeroporto com localização mais próxima da Times Square é o La Guardia, porém, ele é mais utilizado para voos domésticos. O transporte dos aeroportos para as áreas mais movimentadas da cidade pode ser feito através de ônibus, táxis (bom para quem está em grupo) ou shuttles (boa opção para quem está sozinho ou em duas pessoas).

Nova York exerce um impacto significativo sobre o comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimento de todo o planeta.

Oferece centenas de atrações turísticas, milhares de restaurantes e uma infinidade de opções de entretenimento. Parques e praças públicas são 1.700! É uma das cidades que mais possui museus, galerias de arte e centros culturais. Claro que estes locais devem estar na sua lista: o Museu de História Natural, o Museu do Brooklyn, o Metropolitan Museum of Art e o MoMA. A grande maioria dos principais pontos turísticos, museus e atrações possuem aplicativos com horários, preços, dicas, roteiros e guias explicativos das obras e mapas que os turistas precisam.

Os principais pontos turísticos incluem o Empire State Building, Estátua da Liberdade, Ellis Island, Broadway, Central Park, Washington Square Park, Rockefeller Center, Times Square e lojas de luxo ao longo da Quinta Avenida e da Avenida Madison.

A Times Square, batizada de “a encruzilhada do mundo”, é a região iluminada onde se concentram os famosos teatros da Broadway, sendo um dos cruzamentos de pedestres mais movimentados do mundo e um importante centro da indústria do entretenimento mundial. Você não gasta nada para uma boa caminhada por ali!

Nova York abriga a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo um importante centro para assuntos internacionais. A capital cultural do mundo também abriga algumas das pontes, arranha-céus e parques de maior renome do planeta. O distrito financeiro de Nova Iorque, ancorado por Wall Street em Lower Manhattan, atua como um dos maiores centros financeiros do mundo e é o lar da Bolsa de Valores de Nova Iorque, a maior bolsa de valores do planeta pelo total de capitalização de mercado de suas empresas listadas.

Uma dica para economizar com os passeios nesta maravilhosa cidade é usar o New York City Pass. Com ele, você pode ir em seis das principais atrações e economizar 50% do valor que iria gastar comprando cada entrada separadamente. O ingresso dá direito a, por exemplo, visitar o topo do Empire State; entrada nos museus de História Natural, Metropolitan, Guggenheim, 11 de Setembro, do Mar e Ar; subida ao observatório Top of the Rock; visita à Estátua da Liberdade; passear na Ellis Island, ou de barco no Circle Line; e entrada no Memorial 11 de Setembro. São passeios que você vai faz sem perder tempo nas filas, super prático!

Abuse das visitas às atrações gratuitas como o Central Park localizado no centro de Manhattan, um dos pontos de interesse de Nova York. O Central Park é, na verdade, composto por mais de cem parques menores, que no total possuem 4 km de comprimento e 800 m de largura. Possui inúmeros campos de esportes, jardins, um lago, playgrounds e muita área verde disponível, além de um shopping center e dois zoológicos, um deles infantil. Você precisa de uns três dias para conhecê-lo todo. Passe num mercado antes de ir, compre comida e bebida e faça piqueniques, muito comum por lá.

Outros parques famosos são o Riverside Park, Battery Park, Flushing Meadows-Corona Park e Forest Park. Um bem legal para ir é o Prospect Park, que é lindo. Logo ao lado, tem a Biblioteca Pública de Nova York, um ponto turístico muito visitado também e a Grand Central. Imperdíveis!

Nova York é a casa de diversos eventos, shows, jogos e feiras. É tanta atividade que, para você não ficar confuso, acompanhe antes de viajar quais serão os eventos que acontecerão enquanto estiver por lá e compre ingressos com antecedência. A Broadway oferece espetáculos de alta qualidade, mas é possível não gastar horrores com entradas! Vá aos pontos de venda da TKTS, que oferecem ingressos com desconto. Há outros pontos como o da Times Square (sempre lotado), o do Brooklyn ou do South Street Seaport (com menos gente).

A metrópole mais famosa do mundo é também um dos destinos românticos mais procurados! Passear pelo belo Central Park é um dos programas mais românticos oferecidos pela Big Apple. É possível fazer muitas atividades como andar de barco, percorrer pontes, sentar-se para admirar o movimento, passear numa charrete de cavalos. E o local fica ainda mais lindo no outono, com as árvores tingidas em amarelo, laranja, vermelho e marrom e as folhas coloridas pelo chão.

A Big Apple é uma cidade repleta de importantes marcos LGBT, como a Christopher Street, Harvey Milk School, Lesbian Herstory Archives e Theatre District.

A parada gay realizada em junho foi a primeira desse tipo no mundo e atrai visitantes dos mais distantes locais. Atualmente, os bairros de Chelsea, entre 23rd Street e 30th Street, e Greenwich Village são os mais gay friendly e oferecem uma gama de opções de acomodação, além de concentrar um grande número de baladas, bares e restaurantes, boutiques e galerias de arte para agradar meninos e meninas. Outro bairro-sensação do momento é o de Hell’s Kitchen. Mas, em toda Nova York há bares gays, clubes e festas.

Para quem procura lojas populares ou de designers renomados, o charmosíssimo SoHo é uma área ótima para umas comprinhas. É também excelente para almoçar.

Uma dica para quem não quer dirigir pela cidade é pegar um dos city tours que saem da Times Square. Há um deles ao lado do divertido Museu Madame Tussauds.

O mercado imobiliário de Manhattan está entre os mais valorizados e caros do mundo. É o centro econômico da cidade e o distrito mais densamente habitado (é o condado mais densamente habitado do país), e onde se localizam a maioria dos arranha-céus. Manhattan possui dois grandes centros financeiros, a Lower Manhattan (a parte sul da ilha), que é o maior e o principal da cidade (onde se localiza a Wall Street e o complexo do World Trade Center), e a Midtown Manhattan, onde está localizado o Empire State Building.

Manhattan é “o lugar”! Mas, vou avisando que a hospedagem é cara, então não espere pagar pouco para ficar em um hotel decente e bem localizado. A experiência de se hospedar em Manhattan é certamente mais agradável já que elimina traslados, porém, imensamente mais onerosa. Para quem quer economizar, a dica é ficar fora da ilha, em locais como o Brooklyn, Queens ou Jersey City.

Inúmeros colégios e universidades estão localizados na cidade, incluindo as universidades de Columbia, de Nova York e a Rockefeller, classificadas entre as 100 melhores do mundo.

Nova York e sua região metropolitana possuem um sistema de transporte enorme e complicado. Os nova-iorquinos fazem uso de uma gama variada de opções de transporte, locomovendo-se a pé, de bicicletas, carros, táxis, ônibus, metrô, ferries e helicópteros. Em terra, Nova York possui um sistema extensivo de transporte público e vias expressas.

Ao contrário da maioria dos sistemas de metrô do mundo, o Metropolitano de Nova York é projetado para fornecer o serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana. Economize andando de metrô. Eles possuem linhas espalhadas por toda a Manhattan e praticamente todos os pontos turísticos tem uma estação bem em frente. Eles vendem um bilhete semanal e um mensal, onde você paga mais barato e pode usar o metrô à vontade.

O sistema de metrô nova-iorquino possui 368 km de extensão e 468 estações. As estações geralmente têm o nome da rua em que estão próximas e isso ajuda na localização. O metrô oferece um aplicativo para celular que mostra todas as linhas e ensina como fazer para chegar no destino.

É normal usá-lo de madrugada. Utilize o Metro Card ilimitado de 7 dias. Com o passe livre, você pode usar quantas vezes desejar, mas com intervalos de 18 minutos para evitar que duas pessoas usem o mesmo cartão! Você os adquire nas maquininhas da própria estação, que dão o passo-a-passo.

Nova York não tem tantos outlets como Miami, Orlando e Califórnia. Porém, oferece ótimas e muitas opções nas cidades próximas que valem a pena. Os locais são grandes, limpos, agradáveis e organizados. Porém, não dá tempo de visitar todos eles. Entre no site dos outlets, verifique qual se encaixa mais no seu perfil e programa-se. Não se esqueça de imprimir os cupons de desconto dos lugares eleitos por você para fazer suas compras! Entre os melhores estão o Woodbury Common Premium, Jersey Shore Premium, o da Bloomingdale’s, o da Gap, The Mills at Jersey Gardens, Liberty Village Premium, Jackson Premium, Outlets at Bergen Town Center, Tanger Outlets – Deer Park, Tanger Outlets – Riverhead, The Crossings Premium e, por fim, o Century 21.

Aproveite muito a cidade! Caminhe sem medo de se perder, porque é nesses momentos que você pode acabar conhecendo muita coisa muito legal e se surpreender. Se jogue, se solte, se permita! It’s the city of the dreams!

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Newport (RI) tem paisagens espetaculares, arquitetura inspiradora e boa hospitalidade

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Viajando com Sergio Motta

Rhode Island é conhecido como o “Estado do Oceano” e é o menor estado com a maior concentração de locais históricos da América do Norte. As águas de seu maravilhoso litoral e clima agradável o tornam um destino bonito, exclusivo e perfeito!

Newport é uma cidade com população de 25 mil habitantes, a mais populosa e densamente povoada do condado de Newport. É conhecida como um resort de verão e por suas célebres mansões. Figura também como a sede do Centro Naval de Guerra Submarina, um dos principais centros de treinamento da Marinha dos Estados Unidos.

É também um ponto central para quem deseja explorar os 644 km de litoral de Rhode Island, com suas áreas rurais idílicas e seus passeios por fazendas e vinhedos, trilhas, assim como sua capital, Providence.

A cidade tem paisagens espetaculares, arquitetura inspiradora e muito boa hospitalidade! Dos passeios pelas mansões da Era Dourada (que eram as casas de veraneio dos Astors, Rockefellers e Vanderbilts) às excursões gastronômicas e turísticas por Narragansett Bay, existem inúmeras atividades e destinos distintos em Newport.

A região é conhecida por seus frutos do mar frescos, pousadas e resorts convidativos e praias. A Easton Beach de Newport (ou “First Beach” para os locais) possui um carrossel. A Sachuest Beach (ou “Second Beach”) é o paraíso do surfe.

Caminhe pelos 5,6 km da Cliff Walk, que proporciona uma vista da costa rochosa e suas mansões. Experimente o Newport Gourmet Tours, um tour que permite explorar os bastidores da gastronomia, ou visite a cervejaria Coastal Extreme Brewing Company/Newport Storm Brewery para saborear suas cervejas e rum.

O belo litoral rochoso de Newport e suas belas praias abrigaram o “America’s First Resort” (primeiro resort dos Estados Unidos) durante a “Era Dourada”, de 1870 a 1900. Atualmente, cerca de quatorze propriedades e paisagens estão abertas à visitação e sete delas são consideradas marcos históricos nacionais. A maior das “mansões de veraneio” é a Breakers, um palacete de 70 cômodos no estilo renascentista italiano da família Vanderbilt. Outra residência deles, a Marble House, foi inspirada no Petit Trianon de Maria Antonieta, em Versalhes. A mansão Elms foi inspirada em um castelo francês de 1750. Rosecliff foi inspirado no Grand Trianon, o jardim do Rei da França em Versalhes. A rosa conhecida como “American Beauty” foi desenvolvida ali.

Na hora da fome, uma opção é caminhar na rua Memorial Boulevard que tem várias opções. Não deixe de passar na Del’s Lemonade para experimentar a limonada que é uma raspadinha de limão com pedacinhos da casca e da fruta dentro. Outro local que merece uma visita é o Castle Hill Inn, restaurante e pousada localizado do outro lado da cidade, lugar é bem bonito e ainda conta com um farol. E ainda tem o Battery Park.

O visitante pode tirar boas fotos da Newport Bridge e do farol Newport Harbor Lighthouse. Para encerrar o dia, o ideal é se dirigir até a ponte que dá acesso a Goat Island e fotografar o majestoso pôr-do-sol.

Para os fãs do tênis, Newport abriga a sede do Hall of Fame do esporte, localizado bem próximo ao Victorian Ladies Inn na Bellevue Ave.

Sede da America’s Cup, a mais famosa e prestigiosa regata do iatismo, a cidade é conhecida como a “Capital Mundial da Vela”. Os passeios de barco são conhecidos como sight-sailing e são populares na Narragansett Bay. Suba a bordo de um barco de pesca de lagosta reformado ou de um antigo iate usado para contrabando de rum para uma visita narrada! No mínimo, muito divertido!

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Em Miami, explore e se deixe encantar pela beleza natural

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Viajando com Sergio Motta

Miami é uma cidade localizada no estado americano da Flórida, no condado de Miami-Dade, do qual é sede. É a quarta maior cidade dos Estados Unidos, onde residem cerca de 6 milhões de pessoas, e um grande centro financeiro, comercial, turístico e cultural. Figura como uma das melhores em qualidade de vida nos Estados Unidos e do mundo.

É conhecida como “Capital da América Latina”, devido à grande presença de mexicanos, caribenhos e outros imigrantes. Miami é também conhecida por ter uma grande comunidade de refugiados cubanos, principalmente concentrados na Little Havana. A cidade é a segunda maior em população que fala o espanhol nos Estados Unidos. Além da língua, traços como a culinária e a música são outras contribuições culturais dos imigrantes.

O turismo é uma importante indústria em Miami, sendo o terceiro destino turístico mais procurado do país! As praias, convenções, festas e eventos atraem 12 milhões de visitantes anualmente de todo o país e de todo o mundo.

É destino certo para visitar em qualquer estação do ano, com temperatura média de 25º C. Seu clima é agradável para curtir atividades ao ar livre, tomar sol, passear pelo calçadão da Ocean Drive ou Lincoln Road, conhecer pontos turísticos e, claro, fazer muitas compras!

A alta temporada se estende de novembro a março, com pouca chuva. A baixa temporada compreende os meses de abril a junho e setembro e outubro, quando os hotéis e as companhias aéreas fazem promoções. Entre julho e agosto, meses de verão e férias escolares nos EUA, a cidade fica bem movimentada.

Miami é um lugar propício para descansar e se divertir tanto em família ou sozinho, em busca de baladas. É um destino indicado para toas as idades! A cidade combina beleza natural com vasta oferta de serviços. Tem aproximadamente 24 km de praias de areia branca e mar azul. Mas, o grande diferencial da capital do sol nos Estados Unidos é todo o resto que ela proporciona. Para quem gosta de ir às compras, não existe melhor destino no mundo!

O Aeroporto Internacional de Miami serve como o principal aeroporto internacional da região. Um dos principais aeroportos internacionais do mundo atende a mais de 35 milhões de passageiros por ano. O aeroporto é um centro importante e único, maior portão internacional de entrada da American Airlines, a maior do mundo em número de passageiros. A rede de rotas do aeroporto internacional extensivo inclui voos a mais de setenta cidades internacionais das Américas, Europa, Ásia e Oriente Médio.

O Porto de Miami é o terceiro maior porto internacional de entrada dos Estados Unidos para os passageiros estrangeiros. É também um dos maiores portos de cruzeiros do mundo. É conhecido como o “Cruise Capital do Mundo”, servindo a 3 milhões de passageiros anualmente.

Miami tem vários locais de linhas de cruzeiro que estão entre a Carnival Cruise Lines, Celebrity Cruises, Costa Cruises, Crystal Cruises, Norwegian Cruise Line Oceania Cruises, Royal Caribbean International e Windjammer Barefoot Cruises.

Miami é dividida em várias seções, aproximadamente em Norte, Sul, Oeste e Centro. O coração da cidade é Downtown Miami e é tecnicamente no lado oriental da cidade. Esta área inclui Brickell, Virginia Key, Watson Island e o Porto de Miami. Downtown é distrito comercial central do Sul da Flórida e lar de muitos dos grandes bancos, sede financeiras, culturais e turísticos e altas torres residenciais.

O lado sul de Miami inclui Coral Way, as estradas e Coconut Grove. Coral Way é um histórico bairro residencial construído em 1922 conectando Downtown com Coral Gables, e é o lar de muitas casas antigas e ruas ladeadas de árvores. Coconut Grove foi fundada em 1825 e é onde está localizada o Coconut Grove Playhouse, CocoWalk, muitas casas noturnas, bares, restaurantes e lojas. E, como tal, é muito popular com os estudantes universitários. É um bairro com muitos parques e jardins, como Villa Vizcaya, The Kampong, a luneta Histórica do Parque Estadual e a casa do Coconut Grove Convention Center, as escolas privadas, numerosas casas históricas e quintas.

O bairro histórico Art Deco, em South Beach, é considerado como um dos mais glamourosos do mundo com suas boates mundialmente famosas, praias, edifícios históricos e centros de compras. No entanto, é importante notar que Miami Beach é separada da cidade de Miami.

Miami é uma cidade grande e tudo lá é bem distante, por isso é importante ficar atento onde você vai se hospedar. Uma dica é Miami Beach, a melhor localização, mas existem regiões um pouco mais afastadas que são ótimas e mais baratas por não estarem na zona turística. Pesquise hotéis por toda a cidade que você pode encontrar opções pela metade do preço em Fort Lauderdale, Hollywood Beach, Boca Raton e até em Downtown Miami. Mesmo não sendo em Miami Beach, estes são lugares ótimos e que ficam a 15 minutos de carro das outras atrações.

Em Miami, os serviços públicos funcionam, os parques são bem cuidados e os pedestres são respeitados no trânsito. Nada como caminhar a pé curtindo a sombra das centenas de coqueiros da Ocean Drive, dar um mergulho num mar de águas cristalinas ou curtir na beira da praia. Os restaurantes deliciosos, as pessoas bonitas circulando pelas ruas e a atmosfera de “tô de férias” são atrativos que fazem com que Miami conquiste fácil nosso carinho. Miami é a cidade com maior nº de edifícios art decó do mundo, são mais de 800, erguidos entre 1923 e 1943. Vale uma visita ao Art Deco District!

Turismo econômico em Miami significa frequentar suas belas praias. É um passeio praticamente sem custo se você passar num supermercado antes e comprar uns petiscos e bebidas. Se estiver nos seus planos uns dias a mais, adquira uma toalha grande e guarda sol para não precisar alugar estes itens. Aproveite os dias de céu nublado ou chuva para fazer compras e os dias de sol para ficar ao ar livre. Se estiver sozinho ou com mais uma pessoa e achar que não compensa alugar um carro, vá de ônibus. Não é tão prático, mas é barato e funciona. Tenha dinheiro trocado para pagar a passagem, pois não há troco ao fazer o pagamento.

Nem só de baladas e compras vive Miami; a cidade tem vários museus bacanas para visitar. Entre eles estão o Vizcaya, Pérez Art Museum, Bass Museum of Art e o Wolfsofian, que pertence a Universidade Internacional da Florida. O Memorial ao Holocausto, em Miami Beach, também vale um momento. Se você pretende visitar vários pontos turísticos, compre o Go Miami Card, um cartão que dá direito a entrada em mais de 30 pontos turísticos da Flórida e proporciona uma boa economia.

Miami oferece uma programação infantil muito legal para os pequenos e que agrada a família inteira. O Zoo Miami é um imenso zoológico que abriga mais de 500 espécies animais. Outra ótima opção é o Miami Seaquarium, que oferece diversos shows e a oportunidade de nadar com golfinhos. Outra boa pedida é o Miami Museum of Science, que conta com um planetário imenso!

É conhecidamente um dos destinos preferidos dos brasileiros que desejam fazer compras no exterior. Boas ofertas nas lojas podem ser encontradas o ano inteiro, com grandes promoções. Em feriados ou fim de estação as lojas costumam fazer ofertas ainda melhores. O Outlet Sawgrass Mills Mall Miami fica a 40 minutos de carro do centro e é o segundo maior outlet dos Estados Unidos. O Shopping Dolphin Mall fica a 20 minutos do centro, é o mais perto. O Dolphin costuma lotar muito, mesmo de manhã, por isso vá preparado para enfrentar filas! Outras excelentes opções são: Palm Beach Outlet (1751 Palm Beach Lakes Blvd, West Palm Beach); Gap Outlet (Kendall Village Center, 8705 SW 124th Ave); Sears Outlet (898 N Miami Beach Blvd); Miami Dade County Outlet Store (980 W 84th St, Hialeah); Skechers Factory Outlet (Palm Plaza, 16749 NW 67th Ave); Men’s Designers Outlet (890 SW 84th Ave) e o Florida Keys Outlet Center, a 30 minutos ao sul de Downtown Miami, a 30 minutos ao norte de Key Largo (250 East Palm Drive). Imprima seus cupons nos sites dos outlets e divirta-se!

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Las Vegas merece o apelido de “Capital do Entretenimento Mundial”

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Viajando com Sergio Motta

Las Vegas é a cidade mais populosa e mais densamente povoada do estado americano de Nevada. Foi fundada em 1905, porém, tornou-se oficialmente uma cidade em 1911. A cidade possui em torno de 600 mil habitantes e sua região metropolitana possui cerca de 2 milhões de pessoas. É a 30ª cidade mais populosa dos Estados Unidos e considerada a cidade com maior taxa de crescimento em toda a América do Norte.

Las Vegas é uma cidade plana, rodeada por montanhas. A elevação da cidade é de aproximadamente 620 m acima do nível do mar e sua flora é dominada por vegetações rasteiras.

Seu clima é desértico. Nos verões quentes, as temperaturas podem atingir os 40°C. Em setembro, a cidade volta a ter temperaturas mais brandas e parte dos turistas retorna. O inverno da cidade é ameno, com temperatura média de 10° C. A estação chuvosa de Las Vegas se inicia em janeiro e se estende até março, com precipitação mínima sendo registrada em outros meses.

Las Vegas é uma cidade conhecida em todo o mundo, principalmente pelos seus luxuosos cassinos, hotéis, feiras, eventos e convenções. Com isso, boa parte de sua economia é gerada através do turismo. Estima-se que mais de 45 milhões de pessoas visitem Las Vegas todos os anos para relaxar, comer, comprar, ver artistas, curtir a noite e, claro, aproveitar as mesas de jogo.

Todos os grandes cassinos são verdadeiras cidades com shoppings, atrações, teatros, restaurantes, parques de diversão e aquáticos. E sem contar que cada um é mais luxuoso que o outro! Porém todos eles, cada qual com seu tema, merecem uma visita. Quase todos funcionam com uma enorme gama de atrações turísticas (gôndolas, aquários, viveiros, museus e até montanha-russa). O tempo de visita de cada cassino é variável, mas em média pode-se estimar quatro horas por dia. Em termos de cassinos, a cidade possui alguns que figuram entre os mais luxuosos e disputados do mundo como, por exemplo: Bellagio, MGM Grand, The Palms, Wynn, Las Vegas, City Center Las Vegas e o Venetian.

O Bellagio é um dos mais tradicionais e uma das maiores atrações de Las Vegas e sua construção foi inspirada nos resorts que beiram o Lago de Como, na Itália. Outro cassino clássico da cidade é o MGM Grand, o segundo maior dos EUA. Entre os outros cassinos populares de Las Vegas, também repletos de luxo e diversão, destacam-se: o The Palms, o Wynn Las Vegas, o Encore Las Vegas, o City Center Las Vegas e o encantador Venetian.

No Imperial Palace, não deixe de visitar o museu do automóvel no 1º andar. Claro que, diante de tantos lugares a serem vistos, ter um mapa, um pouquinho de organização e muita disposição são fundamentais!

A cidade concentra grandes e importantes empresas, além de indústrias, fazendo-a um dos mais destacados pólos econômicos dos Estados Unidos. A região de Las Vegas tem tido um crescimento na concentração de empresas tecnológicas em jogos eletrônicos e indústria de telecomunicações.

Todos os anos no mês de janeiro, é realizada a feira internacional de produtos eletrônicos (International Consumer Eletronic Show- CES), a maior feira de eletrônicos do mundo. Esta feira atrai cerca de 200 mil profissionais da área e jornalistas, sendo vedada ao público em geral.

A cidade tem uma programação que dura 24 horas por dia e 365 dias por ano e é feita para quem está com disposição de bater perna, ir às compras, assistir a dezenas de espetáculos, jogar nos cassinos e passar muitas horas circulando pelos complexos hoteleiros, além de frequentar bons restaurantes.

Fique atento às tarifas promocionais de hotéis, alguns espetáculos menos lotados e os restaurantes sem fila de espera, isso sempre ocorre entre segunda e quinta-feira. Sexta-feira é outra história!

O ponto alto da cidade e onde estão os mais famosos cassinos do mundo é a Strip, trecho da Avenida Las Vegas Boulevard e da região de Old Town Las Vegas, que é onde estão os primeiros hotéis e cassinos da cidade. São as duas regiões mais visitadas e que concentram praticamente todas as principais atrações turísticas.

Impossível ir à Vegas e não ter uma foto em frente à famosa placa “Welcome to Fabulous Las Vegas – Nevada” em seu álbum! As placas se localizam nas extremidades sul e norte da Las Vegas Boulevard.

Na Avenida Las Vegas, com 5 km, vale a pena tirar uma manhã despretensiosa para andar. Os principais pontos turísticos são a High Roller, a mais alta roda gigante do mundo, as fontes do Bellagio e a Torre Eiffel do Hotel Paris. Outras atrações são o belíssimos cassinos dos quais falo a seguir.

Em Downtown, não deixe de passear sob o teto de LED da Fremont Street e sentir o clima de Vegas sem o luxo da Strip. Nos arredores, encontram-se os bares não turísticos da cidade, ótimos para quem busca vivenciar a verdadeira Las Vegas. Downtown é casa de dois ótimos museus: o MOB – Museu do Crime Organizado e o Neon Museum (casa dos antigos letreiros luminosos de Vegas), além de um belíssimo parque com lojas e restaurantes, o Container Park.

Outro lugar bacana de conhecer é o Museu Nacional de Testes Atômicos, que mostra como aconteciam os testes nucleares no deserto e contam as verdades e os mitos sobre a Área 51. Ainda há outras boas opções de passeios, como o Grand Canyon e o Hoover Dam.

Existe a possibilidade de comprar ingressos para o mesmo dia a preços que cabem no bolso. Procure um dos stands do Tix4Tonight, especializada em vendas de ingressos para shows, sempre na mesma noite, com descontos incríveis. Só é possível adquirir o tíquete na própria loja e não há vendas on-line. A vantagem é poder encontrar entradas para uma noite na hora. Preste muita atenção aos panfletos ou revistas que contêm cupons de desconto. O passeio ou restaurante que você procura poderão estar lá!

Avalie a possibilidade adquirir o passe Las Vegas Power. Por um bom preço, você ganha entrada grátis nos passeios e atrações mais emocionantes de Las Vegas no valor total de mais de US$ 500 em ingressos. Em muitas atrações, você pula para o início da fila! Fique de olho mesmo!

Extravagância é sinônimo de hospedagens nessa região: das pirâmides do Egito, passando pela Estátua da Liberdade, você terminará o dia debaixo da Torre Eiffel! As opções de hospedagem são duas: dentro ou fora da Strip. Ficar ao longo da Strip é estar no centro dos acontecimentos, tanto pela localização, como pela boa relação custo-benefício. Os hotéis da Strip dispõem de ônibus, mono-rail ou podem ser percorridos a pé. Os que estão fora da avenida, exigem automóveis ou táxi.

Existem muitos hotéis bons, baratos e aconchegantes, claro que sem a pompa e as atrações dos grandes complexos com cassino, fora da avenida principal.

Lembre-se de uma coisa importante: em Vegas tudo se resume a taxas e gorjetas. Por exemplo, na maioria dos hotéis é cobrada uma resort tax, que pode encarecer a estadia e o imposto de 12% sobre o valor total da conta. Ah, outra coisa, para quem está circulando pela cidade de carro, todos os hotéis oferecem estacionamentos gratuitos.

No quesito alimentação, a coisa fica mais complicada, mas no bom sentido. São muitas as opções de buffets cujos preços variam muito de um hotel para outro e no jantar são sempre mais caros que no almoço. E não é só comer, beber em Las Vegas é mais barato do que em qualquer outra cidade americana. Com uma enxurrada de combos, você precisará de certo esforço para seguir a nova e mais famosa máxima da cidade: se beber, não case.

Falando em compras, Las Vegas tem dois grandes outlets, um em cada ponta da Las Vegas Boulevard: Premium Outlets North e Premium Outlets South, bem próximos dos hotéis. A principal diferença entre os dois é a estrutura: o North é todo ao ar livre, já o South é em ambiente fechado. Aproveite para visitá-los e encher as sacolas durante a semana, quando o movimento é menor. Alugar um carro é uma excelente opção para o dia de compras nos outlets, mas não é obrigatório. O ônibus que circula pela Strip leva até os dois pontos.

O sistema de mono-rail de Las Vegas vai do Hotel MGM Grand até o Sahara Hotel. A rota tem 7 estações: MGM Grand, Bally’s/Paris, Flamingo, Harrah’s /Imperial Palace, Las Vegas Convention Center, Las Vegas Hilton e Sahara Hotel (um pouco antes do Stratosphere). Você poderá comprar um tíquete para uma viagem única ou ilimitado (de 1 a 7 dias). Esse não é o meio de transporte mais prático e as estações são difíceis de achar (ficam no fundo dos hotéis), porém é a maneira mais rápida de se locomover na Strip. Alguns hotéis como Mandalay Bay, Luxor e Excalibur oferecem uma pequena linha de mono-rail gratuita entre eles. Esse trecho não faz parte da linha paga.

Las Vegas é o paraíso de quem procura a independência que o automóvel pode trazer. Uma das maneiras mais comuns de circular por Vegas é de carro, porém nem sempre a mais funcional. O trânsito é um pouco caótico e os motoristas, nada pacientes. Lembre-se da permanente fiscalização e excesso de velocidade pode dar cadeia.

Os ônibus que circulam pela cidade cobrem quase 100% das principais atrações. O ônibus Deuce opera 24 horas por dia, 7 dias por semana. A rota é um grande pinga-pinga e tem paradas em muitos hotéis da Strip, incluindo os mais afastados, como Stratosphere e Circus Circus. Ao todo, são 25 pontos, o intervalo entre os ônibus é de 15 minutos entre 7h e 2h. Em relação aos táxis, a oferta é grande e o preço não é caro!

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Hartford é tranquila com muita história para contar

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Connecticut é o estado americano que apresenta a maior renda per capita. A cidade de Hartford, fundada em 1635, é a capital do estado no Condado de Hartford e fica à beira do rio Connecticut. Sua população é de 125 mil habitantes. A cidade é apelidada de ‘Insurance City” (Cidade Seguradora) em razão da grande quantidade de empresas deste ramo presentes ali.

Trata-se de uma das mais antigas cidades do país! Os mais antigos museu de artes, jornal e parque público americanos estão ali. Hartford está repleta de grandes histórias e oferece diversas opções de atrações culturais, como museus, galerias de arte e uma agitada cena teatral.

O Wadsworth Atheneum Museum of Art, o museu mais velho deste tipo, conta com um acervo de 50 mil peças que retratam até 5 mil anos atrás! No local, é possível encontrar obras de arte de Andy Warhol, Dalí, Van Dyck, Jackson Pollock e outros grandes nomes. Aproveite para assistir uma peça ou um musical no Hartford Stage ou no Theater Works.

O Bushnell Center for Performing Arts promove apresentações de orquestras sinfônicas, espetáculos da Broadway, comédia stand-up, concertos e programação para toda a família.

Outro programa imperdível é visitar o Mark Twain House & Museum, onde o adorado autor americano criou sua família e escreveu algumas de suas obras mais famosas, como “As Aventuras de Huckleberry Finn” e “As Aventuras de Tom Sawyer”.

Mark Twain foi espectador de um ainda jovem país fragilizado e massacrado por conflitos internos ser alçado ao posto de nação mais poderosa do mundo. Experimentou o crescimento e a mudança da América: industrialização, fim da escravidão, avanços na tecnologia, influências exercidas pelo governo e guerras estrangeiras. Com seu faro jornalístico, observou e relatou a todas essas mudanças, com todas as forças e fraquezas que lhe foram convenientes, reunindo vários eventos do passado e as respostas a eles.

Harriet Beecher Stowe, escritora americana e abolicionista, também escreveu sua obra “A cabana do Pai Tomás” em Hartford. Faça uma parada no Harriet Beecher Stowe Center (Centro Harriet Beecher Stowe) para conhecer um pouco sobre a vida da autora. Além disso, diversas exposições interessantes contam a história do estado na Connecticut Historical Society (Sociedade Histórica de Connecticut).

Há bons restaurantes onde você pode provar a culinária sulista, com pratos à base de frango, waffles, tomates verdes fritos, churrasco, entre outros.

Para dormir o centro da cidade é uma boa opção. Não deixe de fazer uma visita ao Capitólio local, que é um lugar muito bonito. A cidade também possui ótimos parques que valem uma caminhada!

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Boston é moderna, clássica, cosmopolita e com a tranquilidade encontrada no interior

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Viajando com Sergio Motta

Boston é a capital e cidade mais populosa do estado norte-americano de Massachusetts, fundada pelos ingleses em 1630. Possui pouco menos de 650 mil habitantes, mas a região metropolitana conhecida como Greater Boston abriga mais de 7 milhões de habitantes, sendo a maior cidade da região de New England, que por sua vez é composta por outros estados como Maine, New Hampshire, Connecticut, Vermont e Rhode Island.

Boston é uma cidade global com um extenso centro financeiro, comercial, industrial e universitário. É a 22ª cidade mais populosa do país.

Os britânicos retiraram-se da cidade em 1776, depois de várias revoltas, entre as quais a célebre Boston Tea Party. Durante os séculos XIX e XX, tornou-se um centro industrial de grande importância, atraindo imigrantes de todo o mundo, em especial da Irlanda.

Boston abriga uma comunidade brasileira expressiva e é um dos principais pólos educacionais dos Estados Unidos, onde se destacam instituições de educação superior tais como a Harvard University e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que estão entre as 5 mais famosas e prestigiadas universidades do mundo!

Boston está localizada na costa nordeste dos Estados Unidos a 350 km de Nova York (1h de voo) e 500 km de Quebec, no Canadá. Boston cresceu calcada nos conceitos de liberdade e foi peça fundamental na Revolução Americana. O viajante que chega à cidade será surpreendido pela riqueza histórica, enorme variedade de museus, vida acadêmica vibrante, restaurantes deliciosos, belos parques e ótimas oportunidades de compras.

Em Boston, nasceram grandes nomes da política americana, das ciências e das artes como Benjamin Franklin, John F. Kennedy, o ativista Malcolm X, o inventor do telefone Alexander Graham Bell, o ator Leonard Nimoy (o Dr. Spock de ‘Jornada nas Estrelas’), a atriz Uma Thurmam (musa do diretor Quentin Tarantino), do escritor Edgar Allan Poe e os membros da banda de rock mundialmente famosa Aerosmith.

Seu principal aeroporto é o Logan Airport, a 5 km do centro, que proporciona conexão com todas as grandes cidades americanas. Para o turista, o local é estratégico: o aeroporto é servido tanto pela linha de metrô Silver Line, que leva os viajantes até a estação North Station (linha vermelha); quanto pelo ônibus que faz conexão com a estação Airport (linha azul). Ambos são gratuitos até as estações. Para saber onde pegá-los, as placas de identificação estão em todos os terminais de desembarque.

Boston é cercada pela região da Grande Boston e têm divisas contíguas com as cidades e vilas de Winthrop, Revere, Chelsea, Everett, Somerville, Newton, Brookline, Needham, Dedham, Canton, Milton e Quincy. O rio Charles separa Boston de Cambridge e Watertown, e separa seu próprio bairro Charlestown.

Boston tem quatro estações do ano bem definidas. A primavera começa mais fria e chuvosa, mas o tempo melhora no auge da estação das flores, em maio, onde os termômetros batem nos agradáveis 19°C. No verão, os dias atingem os 24°C, faz muito sol e é o período que os hotéis são mais disputados. O outono traz o auge da beleza na cidade, com as folhas caducas das árvores explodindo em cores, tingindo as ruas e parques de amarelo, marrom, laranja e vermelho, lindo! É o melhor período para visitar Boston. Dezembro traz um gelado inverno, muito frio mesmo! A cidade fica vazia e os hotéis oferecem promoções para atrair os turistas.

Na cidade, durante os meses quentes, têm muitas feiras, shows e atividades nos parques. No inverno, as atividades acabam sendo em espaços fechados, como museus, teatros, casas de show. Boston é uma região excelente pra quem gosta de atividades ao ar livre! Muitos lagos, praias, montanhas, parques. Durante os meses mais quentes, os moradores tentam aproveitar ao máximo atividades ao ar livre! Durante o frio, esses mesmos lugares têm atividades de inverno, como ski, snowshoeing, etc.

Boston tem uma das equipes mais famosas de beisebol, o Boston Red Sox que joga na MLB e foi um dos fundadores da liga. Seu estádio foi construído em 1912 e é o mais velho ainda em uso nos Estados Unidos. Caso você seja fã de esportes americanos, vale a pena fazer um tour programado (dura 45 min) pelo local. Boston possui fortes equipes em outros esportes como: o New England Patriots (futebol americano), o Boston Celtics (basquete), o New England Revolution (futebol) e Bruins (hóquei).

Em Boston, o turismo a pé é tão bem-vindo que se tornou oficial. É chamada de America’s walking city. O parque Boston Common é o ponto de partida da Freedom Trail. Criado em 1950, o percurso de 4 km leva os turistas a 16 marcos históricos da cidade. Na prática, o viajante é guiado por uma trilha vermelha no chão que percorre grande parte da cidade e descobre os lugares dos encontros e batalhas que levaram à assinatura da Declaração de Independência dos Estados Unidos.

Mais história é contada pelos excelentes e bem cuidados museus, como o Museum of Fine Arts (MFA), cujo acervo é o segundo maior do país e exige algumas horas de dedicação, o Institute of Contemporary Art, mais atual, e Museum of Scienc (MOS), com acervo interativo e cheio de experiências práticas.

Boston tem a terceira maior biblioteca americana, o belo prédio da Public Library, em Copley Square. Este é vizinho (dá para você ir a pé!) de dois outros importantes exemplares arquitetônicos e pontos turísticos, a Trinity Church e o John Hancock Tower.

Circule pela Downtown, perca-se entre os prédios do Financial District e passe muitas horas no elegante bairro de Beacon Hill. Vá ao Harbor Walk, se possível de bicicleta, seguindo o percurso do Charles River e do Porto de Boston! E se cruzar com os parques da vizinhança, esqueça a correria e sente-se em um dos bancos para ver a vida passar!

Boston é um dos principais centros cultural das Américas e tem um bairro com muitas peças renomadas, vindas da Broadway, que ficam em cartaz no chamado Theatre District. Vale a pena ver a programação e comprar as entradas com antecedência.

Caso você curta o sistema de bicicletas compartilhadas, elas estão espalhadas por toda a cidade! O viajante pode comprar um cartão de acesso ao Hubway, sistema de empréstimo de bicicletas que tem postos até nas cidades vizinhas, como Cambridge, onde fica a Universidade de Harvard.

Se o frio apertar, ou precisar se deslocar para distâncias maiores, não hesite em pegar o “T” (TRAM como os moradores chamam o sistema de metrô). Conhecido como ” o mais antigo metrô dos Estados Unidos” é o meio mais rápido e fácil de percorrer longas distâncias e composto por cinco linhas que funcionam interligadas e são classificadas por cores: red, blue, green, orange e silver (conexão da red com o aeroporto). Elas chegam a quase todos os pontos da cidade e conectam-a com regiões importantes como Cambridge (cidade vizinha onde está Harvard). Todas as linhas passam por Downtown Boston, mas não há nenhuma estação onde todas se cruzam.

A compra de tickets para metrô pode ser feita com cartão de crédito ou dinheiro nas máquinas disponíveis em todas as estações. Para embarcar, você precisa de um Charlie Card ou de um Charlie Ticket, ambos reutilizáveis. O primeiro, além de mais econômico, dá pequenos descontos em algumas atrações da cidade. Dificilmente você precisará usar o sistema de ônibus! O automóvel é a maneira menos indicada para circular por Boston, pois os estacionamentos são raros e caros.

Visando melhorar a estadia do turista na cidade de Boston, sua administração adota o CityPASS, um talão simples de usar e que dá acesso a uma série de atrações com tarifas econômicas e é válido por 9 dias seguidos. Para validá-lo, basta utilizar pela primeira vez. Com ele, você evita as filas de bilheteria, poupa dinheiro e ganha tempo para aproveitar o que a cidade tem para oferecer. Também inclui um super desconto nas entradas ao New England Aquarium, Museum of Science, Skywalk Observatory, Harvard Museum of Natural History ou Boston Harbor Cruises (mini-cruzeiro pelos pontos turísticos da cidade). Os descontos chegam até 45% no valor do ingresso.

São muitas as regiões bem localizadas para se hospedar, sendo que Downtown está entre as preferidas. Próximo ao Boston Common e início da Freedom Trail, Downtown oferece boas oportunidades de compras e restaurantes.

Para comer num lugar diferente e econômico o melhor lugar é o Quincy Market. A fama se deve às dezenas de quiosques que vendem especialidades locais e de várias partes do mundo a preços muito camaradas. Não deixe de provar a sopa típica de moluscos com creme, chamada clam chowder, de sabor forte e encorpado, servida em vários restaurantes.

Se você gosta de frutos do mar, uma boa dica é almoçar no The Barking Crab, no Seaport District. Com vista diretamente para o canal Fort Point, o forte do local é a lagosta e o preço é dado no próprio dia, variando de acordo com o mercado. Outra boa pedida é o Lobster Roll, um sanduíche recheado de lagosta, que vem acompanhado de batata frita e uma saladinha, que é uma delicia e custa um pouco mais de 20 dólares.

Boston tem o seu observatório no topo de um arranha-céu. O Skywalk Observatory fica no alto do Prudential Tower e dá uma vista com o ângulo de 360 graus da cidade! É possível subir em qualquer dia da semana e o preço para adultos é de US$ 17. O prédio fica no complexo Prudential Center, que também abriga lojas e restaurantes.

A cidade de Boston não é um dos tradicionais pólos do consumismo americano como Miami, Nova York e Orlando, mas tem locais bacanas que podem suprir esta necessidade de fazer umas comprinhas e não decepcionam. Os outlets da região ficam fora da cidade, porém são próximos e alguns oferecem serviço de transporte aos seus consumidores. Dá para optar por alugar um carro ou um serviço de shuttle. O Wrentham Village, outlet mais próximo da região, está a 70 km do centro. Entre as melhores opções, figura o Cambridge Side Galleria, na cidade vizinha de Cambridge e pertinho do Science Museum, com mais de 120 marcas. O Merrimack Premium Outlets, fica em New Hampshire. Este estado vizinho a Massachussets consta na lista dos estados tax-free, ou seja, não cobram aquela taxa sobre o produto que você paga no caixa. No caso de computadores e outros eletrônicos, este detalhe é muito importante e faz diferença.

Ainda há o Tanger Outlets – Foxwoods (Foxwoods Resort and Casino, 455 Trolley Line Boulevar) a 90 minutos de Boston; o Kittery Premium Outlets (375 U.S. Route 1, Suite 220, Box 6, Kittery) a 55 minutos; o Maine Kittery Outlets (306 State Rd, Kittery) também a 55 minutos do centro da cidade.

A Harvard Square oferece opções que fogem das marcas famosas. Bom para quem quer gastar pouco e procura um produto diferente! Para garimpar lembrancinhas, vale percorrer os estandes do Faneuil Hall Marketplace, no centro histórico, com produtos que vão de bonés de times locais a acessórios para enfrentar o inverno.

Também na linha das lojas de rua, o destaque vai para a Newbury Street. São oito quarteirões de charmosas casas que abrigam lojas, bares, restaurantes e cafés. Para quem gosta de garimpar, a rua abriga marcas pequenas e independentes. Estenda o roteiro até a Boylston Street, paralela à Newbury Street, onde estão a loja da Apple e o shopping no térreo do Prudential Center.

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Atlantic City é conhecida por “Las Vegas da Costa Leste”

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Viajando com Sergio Motta

A “Las Vegas da Costa Leste” está localizada no litoral do estado de Nova Jersey, a 205 km de Nova York e a 310 km de Washington DC. Sua população é de 39 mil habitantes. A cidade foi fundada em século XIX e incorporada em março de 1854. Em meados do século XX, Atlantic City foi o destino de férias de ricos e famosos que lá iam desfrutar seus encantos. Atualmente, é um destino popular.

É muito comum que empresas de ônibus ofereçam um bate-volta para Nova York e Washington. Mas, também há muitas opções de estacionamento se você for de carro, inclusive para os hotéis/cassinos.

A principal fonte de renda da cidade é o turismo, sendo que suas principais atrações são as praias e os numerosos cassinos e hotéis. Os nomes das ruas de Atlantic City foram utilizados na versão original americana do jogo de tabuleiro “Monopoly”.

Atlantic City é considerada a Meca da diversão, mas oferece bem mais do que jogos de azar. É repleta de atrações! A mistura da arquitetura em estilo art déco dos edifícios mais antigos com a grandiosidade dos hotéis e cassinos mais recentes garante um clima todo especial.

A cidade abraçou os caça-níqueis, roletas e mesas de blackjack em 1978, mas antes disso já era destino de férias da classe média das grandes metrópoles próximas, sobretudo Nova York. Isso graças às suas extensas praias que lotam no verão, entre julho e setembro.

Um dos mais conceituados cassinos de Atlantic City é o Borgata, que em italiano significa ‘pequena aldeia’. O complexo que abriga o cassino já sediou apresentações internacionais como Rihanna e Katy Perry, Depeche Mode e David Bowie, entre outros.

O cassino Borgata abriga a maior sala de pôquer de Atlantic City e torneios importantes como o World Poker Tour! Outros que merecem destaque são: o Bally’s Atlantic City, o Golden Nugget Atlantic City, o Harrah’s Resort Atlantic City e o agitado e disputado Tropicana Casino Resort.

A melhor época para visitar Atlantic City é durante o verão mesmo, ou nos meses de abril a novembro. Caso você não viva sem praia, saiba que, além de ficar lotada, a água do mar é super gelada. Se quiser a cidade bem mais vazia, faça sua visita no inverno.

Atlantic City é composta por duas partes: o Boardwalk e a que concentra os novos hotéis e resorts. O Atlantic City Boardwalk é o calçadão à beira-mar mais antigo dos Estados Unidos, construído em 1870 e ampliado muitas vezes. Passear em seus 4 km é uma experiência das mais agradáveis! É repleto de lojas, restaurantes, monumentos e quiosques, sempre repletos de gente em busca de diversão de dia ou de noite. Visite o parque de diversões Steel Píer, o maior centro de entretenimento familiar da cidade. Tem 22 atrações entre rodas gigantes, mini montanhas-russas, carrinhos bate-bate e afins. O parque é um dos favoritos para os pais com crianças. Alguns museus na cidade valem a visita também.

Há muitos hotéis cujos preços são atrativos, pois o foco principal é justamente atrair os turistas para jogar. Além da hospedagem e da jogatina, estes hotéis oferecem verdadeiros shopping centers anexos a seus prédios principais, serviço de praia no verão e, a cada semana, shows dos mais variados estilos musicais. A minha dica é que se hospede em um dos hotéis-cassinos do Boardwalk, assim você não vai gastar nada com transporte público, já que as atrações ficam nessa passarela. Uma boa opção é o hotel Tropicana, que não é um dos mais luxuosos, mas tem um cassino legal e bom preço.

Com o imposto mais barato que em Nova York, aproveite para comprar em um dos outlets de Atlantic City.

Experimente a guloseima típica da região denominada fudge, a versão americana do nosso brigadeiro, vendida em barrinhas retangulares cortadas na hora do tamanho que você quiser. Há versões do doce com frutas, amêndoas, baunilha e até pimenta. Delícia!

Um passeio que pode atender suas expectativas são os cruzeiros da Atlantic City Cruises, oferecidos em quatro opções diferentes e executados a partir de junho a setembro.

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Istambul é a única cidade do mundo que fica em dois continentes: Europa e Ásia

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Viajando com Sergio Motta

Istambul foi denominada Bizâncio até 330 d.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. É a maior cidade da Turquia e a quarta maior do mundo. A grande maioria da população é muçulmana e há uma ínfima minoria de cristãos e judeus. É a única cidade do mundo que fica em dois continentes: Europa e Ásia. Algumas zonas históricas da parte europeia de Istambul foram declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1985. Devido à sua dimensão e importância, Istambul é considerada uma megacidade e uma cidade global.

E também é uma fascinante mistura de Oriente e Ocidente, história e modernidade, velho e novo, cores e sabores! A maior cidade do país conta com 15 milhões de habitantes e figura como um dos destinos mais populares na Europa, além de ser cosmopolita, moderna, importante para negócios e banhada pelas águas azul-marinho do Bósforo! Uma gama de adjetivos para classificar tamanha maravilha!

Istambul tem desempenhado um papel importante ao longo da história, pois havia sido a capital da Cristandade, sucessora das antigas Grécia e Roma, desde os primeiros anos de sua fundação. Com 2500 anos de história, já foi capital dos Impérios Romano, Bizantino e Otomano.

A cidade ocupa ambas as margens do estreito do Bósforo e do norte do mar de Mármara, os quais separam a Ásia da Europa no sentido norte-sul, situação que faz com que Istambul ocupe dois continentes. É usual dizer-se que a cidade tem dois ou três centros. No lado europeu há duas zonas com mais destaque em termos de movimento de pessoas e patrimônio cultural: o antigo local onde se situava o núcleo de Bizâncio e a região que compreendia Constantinopla, correspondente ao atual distrito de Fatih.

Ali, convivem entre si símbolos importantes do Cristianismo e do Islã: a igreja de Santa Sofia com a Mesquita Azul; o Muro de Constantinopla; a Igreja São Salvador, em Chora; a Torre Gálata; e muitas outras. Não deixe de visitar, além dos locais supracitados, as mesquitas do Sultão Ahmed, os museus e os bazares. Numa parte da cidade, tem uma grande variedade de igrejas, mesquitas e museus históricos como o Palácio Topkapi.

Istambul tem um clima de transição entre o úmido subtropical e o mediterrânico, com menos precipitações durante o verão. Os verões são longos, quentes e úmidos; e os invernos são frios, chuvosos e ocasionalmente há queda de neve abundante, embora geralmente não dure mais do que alguns dias, pois as temperaturas negativas não se mantêm durante muito tempo.

As temperaturas médias durante os meses de inverno variam entre 3 e 8 °C, e podem baixar até os 5 °C negativos. Os meses de junho a setembro têm temperatura diurna média de 28 °C. Apesar do verão ser a temporada mais seca, a chuva é comum e por vezes ocorrem precipitações intensas semelhantes a monções nesta época do ano. O outono e primavera são temperados e frequentemente úmidos, mas imprevisíveis, alternando dias quentes ou frios com noites são quase sempre frias. Devido à grande dimensão da cidade, sua topografia e influências marítimas, Istambul tem diversos microclimas, podendo nevar em algumas partes e fazer sol em outras. Em Istambul, a velocidade média do vento é de 18 km/h.

Alguns revezes misturam-se ao encanto: trânsito caótico, calor insuportável e o cheiro típico da mistura de todas as comidas que estão sendo vendidas na rua. Mas, ao mesmo tempo, é possível ver as mais diversas culturas passeando ali na maior harmonia e paz, mulheres de burca, de véu, de shorts ou vestidos.

Os restaurantes geralmente têm terraços e nas noites de verão é gostoso sentar do lado de fora para admirar o panorama. Não deixe de experimentar o famoso e delicioso churrasquinho grego feito de carne de cordeiro ou bovina fatiada bem fininha num delicioso pão francês. Os doces turcos são irresistíveis; de pistache, nozes, amêndoas, figos. “Dondurma” quer dizer sorvete em turco e eles fazem verdadeiros malabarismos nos carrinhos de rua. Têm uma consistência mais gomada, não derretem e são uma delícia!

No quesito comida, sugiro uma lista dos pratos que você não deve deixar de provar e que podem encontrados em qualquer quiosque de comida! Muitos deles concentram-se próximos a pontos turísticos, em frente aos grandes mercados ou em concentrações de barraquinhas de comida.

O simit é um tipo de pão crocante em forma de argola, como o bagel, mas de textura bem diferente, coberto com sementes de sésamo ou papoula. Alguns chegam a ter mais ou menos 20 cm de diâmetro e você pode saboreá-los com queijo ou Nutella. É possível encontrar várias barraquinhas vendendo este pãozinho logo pela manhã e é um belo desjejum!

O doner kebab é o espeto giratório na vertical com diversas fatias de carnes temperadas e empilhadas. Vem num pratinho, é barato e muito saboroso.

Outra delícia turca é o kokoreç, feito de intestinos de cordeiro, preparado em um espeto horizontal. Partes do intestino são empilhadas e assadas pelo fogo de carvão, deixando-o com um sabor e aroma defumados. Depois de cozido, é cortado e colocado no pão turco com tomate e especiarias. Não torça o nariz! Se preparada por cozinheiros habilidosos e de forma higiênica é comida muito boa! Permita-se experimentar!

O kelle consiste de um lanche de carne da cabeça de cordeiro, extra macia e que derrete na boca. O segredo? Apenas 15 horas de cozimento, nada mais! A execução da receita é um espetáculo: o vendedor tem as cabeças prontas no seu ‘carrinho’ e faz o corte da carne, pica a cebola, coloca um pouco de salsinha e recheia o pão turco na hora!

Os cig kofte seriam bolinhas de carne crua (boi ou cordeiro). Seriam porque, ultimamente, por medidas sanitárias, a carne foi substituída pelo bulgor, um tipo de grão que é amassado com cebola picada e misturado com tomate, cebolinha, hortelã, salsinha e especiarias e servido com alface fresca em um pão pita. Delicioso, picante e saudável!

O kebab é mundialmente famoso. Mas, não há outro no mundo igual ao da Turquia! Todos sabem que os macios e suculentos pedaços de carne assados no carvão recheiam o pão pita saído da grelha com alface e especiarias. Sinceramente, não há palavras para descrever o quanto é bom o kebab vendido nos quiosques de Istambul, que são encontrados em qualquer canto e custam baratíssimo.

Outra iguaria encontrada e vendida por uma pechincha é o kumpir. Consiste da batata cozida recheada com um monte de coisas gostosas como pimentões picados, cebola, cebolinha, azeitonas verdes e pretas, milho, picles, lentilhas, cogumelos, repolho e condimentos.

Por último, o börek é um salgado recheado de massa folhada com sabores de espinafre, queijo e carne picada temperada. Muito gostoso e econômico!

Procure passar algumas horas no mercado Grande Bazar para fazer boas compras. As principais características do local são os muitos temperos e as ofertas. Tente pechinchar com um turco, é uma experiência desafiadora e enriquecedora. Adorei desfrutar dessa experiência!

Fiquei hospedado na parte nova da cidade, no bairro Taksim, e muito impressionado com a receptividade dos locais durante minhas caminhadas à noite. Eles adoram brasileiros e são muito atenciosos! É imperdível caminhar pela rua fechada Istiklal Caddesi, com seus bondinhos passando a qualquer momento, milhares de pessoas, muitas lojas boas e baratas, vendedores ambulantes. Isso é viajar!

Para uma locomoção econômica, a sugestão é a combinação de metrô-funicular-trem (bonde para ir à parte antiga) que é ótima para visitar os pontos turísticos, pois o trânsito é truncado para ficar andando de táxi. O ticket de metrô é vendido nas máquinas nas estações. Tive dificuldade no começo, mas fui ajudado pelas pessoas que estavam passando e segui em frente.

Procure pegar o táxi na porta do hotel, como em qualquer cidade grande. Peça para chamarem para você e mostre onde quer ir num papel escrito. Tenha sempre à mão um cartão do hotel com nome e endereço. Não saia sem ele e entregue ao táxi na volta. A comunicação é algo meio impossível, pois eles geralmente não falam inglês.

Aproveite um dia para conhecer os outlets em Istambul. É uma excelente oportunidade para garimpar e encontrar preciosidades. E realmente existem preços muito baixos! O Via/Port (Yenişehir Mah. Dedepaşa Cad. Nº 19, Kurtköy) fica perto do aeroporto Sabiha Gökçen. No enorme local, tem lojas da Samsonite, Mango, Gant, Vakko, Tommy Hilfiger, Adidas, Benetton e Lacoste com ótimos descontos.

O Optimum Shopping Mall (İstiklal Sokak N º10/4 Yenisahra/ Ataşehir) fica na parte asiática e é o maior outlet da Turquia! Muitas lojas com bons descontos, é só garimpar. No Starcity Outlet (Köyaltı Mevkii Merkez Mahallesi Değirmenbahçe Caddesi) tem várias lojas de marcas bacanas como Mudo, Nike, Adidas, No Fear, Columbia, Samsung, Siemens, Gant, Fabrika, Loft e L. C. Waikiki. O Gizia Outlet (Kemal Paşa, Fethibey Cad. Nº 10, 34134 Fatih) é uma loja de roupas muito conhecida na cidade, com muitas peças modernas e descoladas. Por último, o Deposite Outlet Center (Ziyagökalp, Atatürk Bulv, 34490 Başakşehir) também tem muitas opções de marcas com bons preços.

Outras cidades na Turquia

Ancara | Capadócia

Países na Ásia

Jordânia | Turquia

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Na Capadócia explore e surpreenda-se com experiências inesquecíveis

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Viajando com Sergio Motta

A Capadócia é uma região histórica e turística da Anatólia central, na Turquia. A noção de “Capadócia” é tanto geográfica como histórica, tendo os seus contornos variado consideravelmente conforme as épocas e pontos de vista. O nome Capadócia significa “terra dos belos cavalos”. Esta região turca com belezas naturais e históricas é composta por diferentes cidades e vilas, entre elas Göreme, Ürgüp, Uçhisar, Nevsehir e Avanos, além das cidades subterrâneas Derinkuyu, Kaymakli, Özkonak e Mazi.

O sul de Ürgüp é a zona mais conhecida em termos turísticos. Porém, em muitos mapas o nome da Capadócia não é mencionado já que não corresponde a qualquer demarcação política.

A região foi habitada há milhares de anos por várias civilizações, como os hititas e outros povos originários da Europa e Ásia Menor. A paisagem única da região é o resultado da ação de forças naturais ao longo de milhões de anos! As elevadas formações rochosas de vários tamanhos, paisagens encantadoras, trilhas, cidades subterrâneas misteriosas e diversas igrejas esculpidas nas rochas são paixão à primeira vista!

É um destino de muita beleza natural, história e cultura. A Capadócia é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

A região apresenta clima continental com estações bem definidas: os verões são quentes e os invernos são frios e com neve. A melhor época para visitar a região é durante a primavera, que ocorre entre abril e junho; ou no outono, entre os meses de setembro e novembro, quando as temperaturas estão mais agradáveis. O inverno é rigoroso e muitos hotéis fecham entre outubro e março.

A Capadócia é cheia de vilarejos. A dica é ficar hospedado em Göreme, (pronuncia-se “Gurémé”), a cidade mais importante da região localizada na parte central. Um dos melhores locais para se hospedar é onde a maioria dos hotéis, bares, restaurantes e agências de viagem se concentram. Nos arredores, se encontram as famosas formações rochosas conhecidas como “Chaminés das Fadas”, de onde saem os balões. As outras cidades são mais isoladas, o que dificulta um pouco a locomoção.

A região tem um papel muito especial na tradição cristã. Durante os primeiros anos do cristianismo, a Capadócia foi um terreno fértil para a expansão da nova religião, em parte pela sua proximidade com as Sete Igrejas da Ásia, mencionadas no livro do Apocalipse do Novo Testamento, e de Antioquia (atual Antakya), onde São Pedro fundou a primeira comunidade cristã.

São Paulo efetuou três viagens à Capadócia entre 44 e 58. Muitos dos primeiros cristãos habitavam a região, tendo as cidades subterrâneas sido usadas como refúgio por eles durante as perseguições de que foram alvo durante os séculos II, III e IV.

As cidades subterrâneas têm vários níveis com canais de ventilação, estábulos, armazéns e poços de água necessários para sobreviver durante um período. A principal atividade por ali é andar, passear pelos vales e entrar nas cavernas. Portanto, vista roupas confortáveis, tênis, chapéus, bonés, óculos escuros e não se esqueça do filtro solar.

Como costuma esfriar, vale a pena levar um casaco leve ou xale para se proteger do vento. Nos restaurantes com terraço, é comum oferecerem mantas para os clientes. Durante os passeios de balão é sempre friozinho, mesmo no verão. Caso você vá fazer um, carregue um casaco para se proteger.

Existem entre 400 e 600 igrejas na região, muitas delas escavadas em rochas e bem interessantes para visitar. As mais antigas datam provavelmente do século VI, embora a maior parte seja dos séculos X e XI.

A melhor opção para circular por ali é alugar um carro ou contratar um serviço de transfer. Para pagar menos pelos passeios peça para a agência de viagens colocar você em “passeios em grupo” e não em “tours privativos”, como muitas empresas fazem. Ir de táxi é uma boa opção e é recomendado pegá-lo na porta do hotel e entregar um cartão com o endereço de destino, pois a maioria dos taxistas não fala inglês.

A Capadócia, no coração da Turquia, é um destino de conto de fadas. As atividades a serem realizadas a dois neste lugar são muitas e variadas. A atração mais procurada pelos casais é o passeio de balão. Outras atrações tradicionais são assistir ao pôr do sol sobre as colinas de Göreme e jantar em um dos inúmeros restaurantes charmosos e saborosos da cidade.

A paisagem da Capadócia é composta de rochas com formações interessantes resultantes da ação do vento e da água, semelhantes a figuras de animais, ou chaminés, ou falos humanos. Isso mesmo! No local de sugestivo nome ‘Love Valley’, ou Vale do Amor, muitas formações ganharam contornos especiais em forma de falos humanos que se erguem do chão em direção ao céu. Se isso não despertar nenhuma reação de romance entre os casais, no mínimo, renderá uma foto bem inusitada para recordação!

Você vai encontrar em todos os restaurantes o pide, o pão turco, uma delícia! Se você gosta, prove algum prato com carne de cordeiro, que é bem típico. E, claro, não saia de lá sem comer um clássico kebab. O prato mais famoso da Capadócia é o pottery kebap, feito com carnes e legumes cozidos no forno à lenha em potes de barro lacrados com um pedaço de massa de pão. Outro prato típico é o gözleme, uma massa recheada de queijo de cabra e verdura refogada assada em uma pedra!

A Capadócia é o lugar ideal para explorar lojas, comprar souvenires, pashminas e tapetes. Diversas lojinhas vendem os famosos kilins (tapetes turcos) e artesanato local. Os visitantes ficam encantados com as joias artesanais inspiradas nas coleções dos sultões do Império Otomano, lindas mesmo!

A maioria dos produtos típicos turcos são produzidos na região da Capadócia. As lojas oferecem uma demonstração do seu processo de fabricação e revelam o significado dos desenhos estampados e a diferença dos materiais utilizados.

Acredito que o ideal é ficar umas 3 ou 4 noites na Capadócia. A região é enorme e tem muita coisa para ver. Eu, por exemplo, visitei fábricas de tapetes e de joias incríveis no meu tour. Fui ao museu a céu aberto de Göreme e às cidades subterrâneas. Algumas delas podem ser visitadas. A de Kaymakli, por exemplo, tem nove níveis, se parece com um formigueiro, embora apenas quatro deles estejam abertos ao público. Se tiver problema de pressão ou claustrofobia nem pense em entrar!

Explore e descubra uma terra mágica, exótica e cheia de mistérios!

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Em Ancara o local mais impactante é o Mausoléu de Kemal Ataturk

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Viajando com Sergio Motta

Ancara, (em turco, Ankara) anteriormente conhecida como Ancira ou Angora, é a capital da Turquia, localizada na Anatólia Central. É a segunda maior cidade do país, atrás apenas de Istambul. Seu nome significa “lã do angorá”. Possui 5 milhões de habitantes e está muito bem conectada ao resto do país, especialmente a Istambul, com trens e ônibus que partem a cada 15 minutos. Ancara é conhecida por seu cultivo de pêras, uvas moscatel e produção de mel. Apesar de estar situada em um dos lugares mais secos da Turquia e rodeada principalmente por vegetação de estepe, Ancara pode ser considerada uma “cidade verde”.

A Cidadela de Ankara é um símbolo local encravado em uma colina de 978 metros de altura que foi habitada na Idade da Pedra. Quando Alexandre, o Grande, marchou para o sul através da Ásia Menor, ele também conquistou Ancara. Com os romanos, foram construídos o Templo de Augusto, os banhos termais e a coluna de Julian. Sob o governo bizantino, se tornou uma metrópole. Nos anos 314 e 358 D.C., conselhos foram formados ali. Nos séculos VI e VII, a soberania da cidade transitou entre os persas e os árabes. Mais tarde, os cruzados conquistaram-na. Em 1360, a cidade foi capturada pelos turcos otomanos.

A cidade é dividida em uma parte antiga e uma moderna. As influências europeias somadas às do Oriente Médio influenciaram a arquitetura, culinária, moda e artes. As duas culturas se fundiram para construir uma cidade com uma identidade única!

Ancara é costurada por avenidas, possui muitas praças, parques e edifícios modernos. Todas as instituições do Estado, ministérios e o parlamento estão concentrados ali.

O clima é seco, com temperaturas médias de 23 °C no verão e -8 °C no inverno. Por estar em uma das regiões mais secas do país, apresenta um clima continental semiárido de invernos muito frios, com abundantes precipitações de neve e verões muito secos e quentes. O período das chuvas acontece durante toda a primavera e outono.

Ancara foi a sede de Atatürk desde 1920 e tem sido a capital da República da Turquia desde sua fundação, em 1923, substituindo Istambul após a queda do Império Otomano. É também um importante centro comercial e industrial, servida por bem estruturadas malhas rodoviária e ferroviária. A capital turca possui vários sítios arqueológicos de civilizações hitita, frígia, helenística, romana, bizantina e otomana.

O centro histórico da cidade fica em um monte rochoso a 150 metros, sobre a margem esquerda do Ankara Çayı, um afluente do rio Sakarya. A colina permanece coroada pelas ruínas da antiga cidadela. Ainda há exemplos bem preservados da arquitetura otomana e romana em toda a cidade, sendo o mais notável sendo o Monumento de Ancira, construído entre os anos 34 a.C. e 20 d.C.

Por ser um centro estudantil tem uma população muito jovem. A cidade é repleta de lugares muito legais para ficar e conhecer sobre cultura e artes. Não deixe de visitar os museus: Civilizações da Anatólia, de Etnografia e de Arte e Esculturas. Coloque na sua lista ir ao ponto mais famoso e impactante da cidade: o Mausoléu de Kemal Ataturk (Anıtkabir). Imperdível!

Alguns espaços arqueológicos não menos interessantes são: Teatro Romano, Templo de Augustus e Roma, os Banhos Romanos e a Coluna de Julian. As mesquitas são espetaculares e você deve visitar todas elas. São locais realmente lindos!

Para fazer compras, vá até a Ulus, no bairro histórico, onde tem um labirinto de barraquinhas e boas ofertas. Outro local para compras, perto de Ulus, é o Mercado do Cavalo Velho, onde você poderá sentir a verdadeira essência da cultura turca! A Rua Izmir é famosa quando se trata de artigos de couro e calçados. Há vários outlets por ali que recomendo. Fazer compras não será um problema, o desafio é fazer um bom negócio com os turcos!

Ancara está atualmente servida por três linhas de metrô (M1, M2, M3) que carregam cerca de 300 mil viajantes diários, enquanto uma linha de metrô adicional (M4) está em construção.

Com certeza, visitar Ancara é o mesmo que dar um mergulho na história! Um viagem realmente inesquecível!

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Luxor é considerada o maior museu ao ar livre do mundo

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Viajando com Sergio Motta

Luxor é uma cidade do sul do Egito, capital da província de mesmo nome. Sua população é de 550 mil habitantes e sua área é de 416 km². A cidade tem sido frequentemente caracterizada como “o maior museu ao ar livre do mundo”! Milhares de turistas chegam anualmente para visitar seus monumentos, contribuindo grandemente para a economia da moderna cidade.

Um plano controverso de desenvolvimento do turismo visa transformá-la num grande museu ao ar livre mesmo. O plano mestre prevê novas estradas, hotéis cinco estrelas, lojas e um cinema IMAX. Há também um projeto para restaurar a Avenida das Esfinges, de 2.7 km de extensão, que ligava os Templos de Luxor e Karnak. A antiga estrada, construída pelo faraó Amenófis III, tomou sua forma definitiva sob Nectanebo I em 400 a.C. Mais de 1000 estátuas de esfinges forravam a estrada que tornou a ser escavada.

A Luxor moderna cresceu a partir das ruínas de Tebas e situa-se a 670 km ao sul do Cairo. Sua riqueza, tanto arquitetônica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia!

“Luxo, s.m., ostentação ou magnificência; ornamento; superfluidade; esplendor; (fig.) dengues; melindres; recusa fingida de alguém a fazer ou aceitar alguma coisa; negação afetada; afetação; cheio de —: (pop.) diz-se do indivíduo implicante, pretensioso, manhoso, exigente”. Não há melhor vocábulo para definir esta cidade e seus templos! Apesar de hoje ser pequena e seus padrões de consumo deixarem a desejar, no passado a riqueza morava ali.

Graças ao rio Nilo a área sempre foi muito próspera. Exatamente naquele ponto do mapa, ficava a cidade de Tebas, antiga capital do Império Novo (1550-1069 a.C.). Depois, os árabes a chamaram de Luxor, que quer dizer “cidade dos palácios”. Esse luxo está lá até hoje, encravado nas rochas. O Nilo separa Luxor em duas partes.

A margem oriental

Consagrada aos vivos, ali econcontram-se os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia listados a seguir.

Templo de Luxor: construído por Ramsés II em homenagem ao deus Amon Ra, é o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica;

Templo de Karnak: onde há lagos, coqueiros e construções de cair o queixo! O maior dos templos do antigo Egito foi dedicado à tríade tebana divina de Amon, Mut e Khonshu e foi sucessivamente aumentado por diversos faraós, tendo levado mais de mil anos para ser concluído. Constitui uma mescla de vários templos num só. O seu grande destaque é a Grande Sala Hipostila, cujo teto era suportado por 134 enormes colunas, ainda existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo.

Museu de Luxor: belo e interessante museu, inaugurado pelo ex-presidente francês Valéry Giscard d’ Estaing, em 1974. Possui uma importante coleção de todas as épocas do Egito Antigo. Uma sala aberta recentemente contém as últimas descobertas arqueológicas do Templo de Luxor!

A margem ocidental

Consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do Antigo Egito e um dos achados arqueológicos mais significativos da antiga civilização: o túmulo de Tutancâmon. Encontrado em 1922 pelo arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter, o sarcófago de Tutankamon foi um dos últimos a ser descoberto, embora fique bem na entrada do vale. Este fato é porque os pesquisadores costumavam escavar sempre adiante, já no meio da área, sem imaginar que o maior tesouro estava bem debaixo do chão por onde tanto passavam.

Vale dos Reis: principal necrópole real do Império Novo do Antigo Egito, possui 62 túmulos de faraós desse período e os dos faraós Tutancâmon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e Horemheb. Ainda hoje se continuam a retirar joias dos túmulos dos filhos de Ramsés II. As tumbas existentes designam-se pelas siglas KV (Kings Valley, em português, “Vale dos Reis”). O mais importante é o número 62, o do faraó Tutancâmon, mais pelo espólio do achado do que porventura a importância do faraó.

Vale das Rainhas: onde se destacam os túmulos do Príncipe Amenkhepchef, da Raínha Ti e o da Raínha Nefertari, esposa de Ramsés II. Este último foi aberto ao público em 1995 e dispõe de alguns dos mais bem conservados e coloridos hieróglifos egípcios!

Vale dos Nobres: contém vários túmulos, cujas paredes estão decoradas com cenas da vida cotidiana.

Templo de Medinet Habu: tal como o Templo de Karnak, este é compreendido por vários outros, a começar pelo de Ramsés III.

Conheci os Vales dos Reis e das Rainhas depois de atravessar o Nilo de balsa e pedalar 12 km. Passei por alguns povoados e interagi com a população sempre amável. O sol estava muito forte. Não compreendia as placas em árabe, mas segui em frente em busca deste destino. Na entrada do Vale dos Reis, para marcar o território sagrado, há um exemplo impressionante da arte do antigo Egito: o Colosso de Memnon, duas estátuas de um rei e uma rainha da altura de um prédio de 7 andares! A passagem do vento pelas estátuas produz um som que os gregos acreditavam ser a voz de Memnon, herói morto na guerra de Teruá. No Vale das Rainhas, menor e muito charmoso, visitei a tumba da rainha Nefertite, esposa de Ramsés II. Dei uma boa olhada em tudo e me apressei, pois ainda partiria para Aswan, ao sul de Luxor.

Em 1994, no Vale dos Reis, os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis! Julga-se ter descoberto os túmulos dos 52 filhos de Ramsés II. Até agora foram achados uma sala com dezesseis colunas, vários corredores e mais de 100 câmaras. Apesar de não terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos. Os trabalhos arqueológicos, ainda longe do fim, prolongar-se-ão por vários anos antes de se abrir o túmulo ao público.

Na estação de trem, há inúmeros profissionais que oferecem hospedagens modestas. Essa foi minha opção e não me arrependi! Há vários locais bem em conta para alugar uma bicicleta. Conheci a cidade e as atrações pedalando e foi muito divertido! Apenas não conseguia ler as placas em árabe!

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No Cairo faça uma caravana de camelo em direção as pirâmides

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Viajando com Sergio Motta

O Cairo (em copta “conquistador” ou “vencedor”) é a capital do Egito e a maior cidade do mundo árabe e da África com 9 milhões de habitantes. Sua região metropolitana tem aproximadamente 26 milhões de moradores. É conhecida pelos egípcios como a “mãe de todas as cidades” e a “cidade dos mil minaretes”!

Cairo é um museu a céu aberto composto por uma mistura entre o antigo e o moderno que convivem nos bairros, ruas, ruelas e becos; e cidade religiosa, cheia de vida e contrastes, e cosmopolita.

Está localizado nas margens e ilhas do rio Nilo, ao sul do seu delta. A sudoeste, se encontra a cidade de Giza e a antiga necrópole de Mênfis, Giza e monumentais pirâmides, como a Grande Pirâmide de Quéops. Ao sul, se encontra o lugar onde se edificou a antiga cidade de Mênfis.

A cidade do Cairo recebe 10 milhões de turistas por ano. Várias das principais atrações se aglomeram no denominado centro histórico, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. No entanto, há outros pontos fundamentais do turismo não está situados no centro histórico.

O sistema de transporte urbano por ali é confuso. Evite utilizar os ônibus, sempre muito lotados.

O clima do Cairo é árido, com verões muito quentes e invernos amenos. A época mais suave estende-se entre os meses de novembro e março, quando a temperatura máxima chega aos 24 °C durante o dia. É importante especificar a parte do dia, porque no Egito, as temperaturas diurnas e noturnas apresentam grandes contrastes! Durante a época mais fresca, a temperatura noturna baixa até os 10°C. De abril a agosto, o Cairo regista temperaturas muito altas, até os 40 °C, que caem durante a noite até 22°C. Sendo assim, creio que a melhor época para visitar a cidade é entre novembro e março.Nos meses de inverno podem ocorrer precipitações ocasionais. Mais comuns são as denominadas jamsin, tempestades de areia, que são habituais nos meses mais quentes.

Há várias agências locais que organizam caravanas de camelo pelo Saara. Aproveite essa oportunidade, visite as pirâmides de Gizé e ande por dentro das pirâmides! A Grande Pirâmide de Quéops, considerada como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, tinha a missão de acolher o sarcófago do faraó Quéops. Acredita-se que em sua construção foram usadas cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra calcária! Vizinhas à ela, estão as pirâmides de Quéfren e Miquerinos. A visita à famosa Esfinge é uma experiência inesquecível e renderá ótimas fotos!

Não deixe de visitar o Museu Egípcio, que tem o mais importante acervo arqueológico dos tempos dos faraós (mais do que os do British Museum e do Louvre). Outras atrações (obrigatórias!) são a fortaleza de Salahal-Dinal-Ayyubi e antigas mesquitas. Mas, também existem outros destaques: a Mesquita de Alabastro na Cidadela.

O mercado mais importante é o de Khan al-Khalili, no Cairo histórico, onde as sedas e as especiarias são os produtos mais procurados. Este famoso mercado é uma experiência única: é um ‘mar’ de barraquinhas com souvenires, temperos e roupas típicas pelas ruas sinuosas! Claro que tem muita coisa cara, por isso, pechinche. Jamais compre qualquer coisa pelo primeiro preço que oferecerem, por mais barato que pareça. Pode ter certeza que o valor real é aquém do preço inicial! Barganhe mesmo! Seja cara de pau! Se eles dão um valor, jogue para baixo, diminuía pela metade ou menos!

Cairo tem o primeiro e mais expansivo sistema de metrô da África. Embora as duas linhas sejam de alcance limitado, o sistema é moderno. Compre seu bilhete na estação e guarde-o até a saída do seu destino. Os trens funcionam das 5h30 às 0h, e o primeiro vagão de cada trem é reservado para as mulheres. A frota de táxis é grande e pode-se pegar um de qualquer lugar. As tarifas variam e devem ser negociadas antes de começar a corrida. Também há serviços de ônibus e micro-ônibus, baratos e superlotados. Para usá-los, você precisa falar e ler ao menos um pouco de árabe: as placas indicando o destino estão neste idioma e os motoristas raramente falam inglês. Para andar de carro é necessário se acostumar com algumas regras de trânsito, já que o tráfego é intenso e as ruas mal sinalizadas. As agências de aluguel de carros no Egito exigem que os condutores sejam maiores de 25 anos e portadores da Permissão Internacional para Dirigir.

É importante lembrar que ao visitar as mesquitas do Cairo, todos os visitantes devem tirar seus sapatos na entrada. As mulheres devem cobrir seus braços, pernas e ombros, bem como suas cabeças. Há lenços disponíveis nos locais.

A porta sul de Bab Zuwayla, situada no Cairo histórico, é o último resquício que permanece da cidade fatimí de Al-Qāhira. Em suas origens, os mamelucos faziam públicas suas execuções mortais, mas a partir do século XIX o lugar foi eleito pelo santo Mitwalli para a realização de seus milagres. Ali também se encontra Bayn al-Qasryn, a principal praça pública da cidade, onde se ergueram vários palácios mamelucos, destacando-se o Mausoléu e a Madrassa de Qala’un, cuja origem é de 1279.

A Mesquita de Ahmad ibn Tulun, construída em 879, é a que se encontra em melhor estado de conservação. Ocupa 2,4 hectares e a única parte que tem sido sensivelmente restaurada, mantendo elementos originais como o arco e os suportes. Também é notável a Mesquita-Madraça do Sultão Hassan, uma das maiores do mundo graças a seus 7900 m². É um dos edifícios de origem mameluca mais importantes de toda a cidade e foi construído entre 1356 e 1363.

Cairo é o paraíso das compras! Comerciantes de todo o mundo vem à cidade para vender ou trocar seus produtos. O Khan IbnTulun, atrás da mesquita de IbnTulun, é uma boa referencia de artesanato de qualidade, com potes de cerâmica, artesanato beduíno, joias, roupas e objetos de decoração.

Na Copperware-An-Nahassin, ou Rua dos Caldeireiros, vendem-se produtos de cobre e bronze. Há copos, tigelas, pratos e bandejas ornamentais. Um dos prazeres é se perder (e se permitir!) em seus bazares (souks) e apreciar a diversidade de sons, cores e cheiros. São itens confeccionados em latão, caixas e enfeites de marchetaria, produtos de couro, perfumes e joias. Outros mercados de rua que valem a visita são: o Wekalaal-Balaq para tecidos; o Tentmakers Bazzar para patchwork; e a Rua Mohammed Ali, para instrumentos musicais. Pechinchar é um modo de vida no Egito e você deve tentar! Os preços são maiores para turistas.

Para dormir, há opções com ótimos preços. Porém, é preferível escolher hotéis na região central, relativamente perto de locais como o Museu Egípcio, o Cairo Antigo, a Cidadela, as mesquitas mais famosas e o Bazar Khan Khalili. A área central, Midan Tahri não é um lugar calmo, mas é bem conveniente. Situada na parte moderna, tem fácil acesso ao metrô e à principal estação ferroviária. Ao pegar um táxi, combine o preço antes e certifique-se que o cara sabe o trajeto.

O Cairo possui um enorme número de restaurantes para todos os gostos. O centro é uma boa opção para refeições econômicas, já que os estabelecimentos servem boa comida egípcia por apenas algumas libras. Os pratos são simples, feitos com frutas, legumes e temperados com cheirosas especiarias frescas. Os menus são em árabe e inglês. Aproveite!

Evite sair a noite desacompanhado(a). Não se vendem bebidas alcoólicas na cidade e nos hotéis estas são muito caras. Ande sempre com dinheiro trocado com a moeda local para não ter problemas e fazer boas negociações.

Durante o Ramadã, o nono mês do calendário muçulmano, há o jejum desde o nascer até o pôr do sol. Nesta época do ano, muitos restaurantes não abrem e locais turísticos fecham duas horas mais cedo que o normal. Por outro lado, à noite, todos os cafés estão abertos e cheios. O mês sagrado dos muçulmanos varia a cada ano. É bom fazer uma consulta rápida antes de agendar suas férias.

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Aswan era a Côte d’Azur do Egito Antigo

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Viajando com Sergio Motta

A cidade de Aswan fica no litoral ao sul do país. Era o lugar onde os faraós descansavam, uma verdadeira Côte d’Azur do Egito Antigo! Até hoje atrai egípcios de posses, com seus veleiros e iates. Mas, o balneário também oferece opções econômicas de hospedagem e restaurantes. Possui uma população de 300 mil habitantes e está a 950 km ao sul do Cairo e a 220 km ao sul de Luxor.

O nome Aswan deriva da antiga palavra egípcia “Swan”, que significa “Mercado”! Isso ocorre porque a cidade estava localizada na principal rota comercial entre o Egito e as terras do sul, por onde transitavam muito ouro, escravos e marfim.

Os governadores da 6ª dinastia enviaram muitas expedições para explorar os países africanos localizados no sul e a maioria delas partiu de Aswan. Foi também a principal fonte de granito, arenito e quartzito utilizados na construção de vários monumentos em todo o país.

A terceira maior cidade do Egito se estende do Vale do Nilo até o extremo norte do lago Nasser. É uma grande área de mineração de alumínio e ferro, além de ser um dos lugares favoritos dos turistas. O local é um ponto de partida de barcos de cruzeiro para o rio Nilo ou lago Nasser. O mercado local é um excelente lugar para fazer suas compras de férias, pois você encontrará os melhores tipos de especiarias frescas ali!

Para chegar até lá, pegue um trem do Cairo (12 h de viagem), ou vá de avião. Reserve 2 dias para conhecer a cidade, andar por suas ruazinhas ou caminhar pelo canal que rodeia o Nilo, prestando atenção na riqueza dos minaretes e mesquitas ao redor. Aliás, caminhar é a melhor forma de se deslocar, pois a cidade é pequenina o bastante para bater perna sem cansar muito!

Na maioria dos hotéis, há possibilidade de alugar bicicletas, outra boa opção para explorar as maravilhas locais. Claro que você pode pegar um táxi (ou uma charrete!). Negocie o preço antes para ir a lugares como o Templo de Philae, dedicado à deusa Isis, que contém um “mamisim” (casa de nascimento) e dois pilares. Neste lugar, é possível assistir a um lindo espetáculo de luzes e som.

Visite o Obelisco Inacabado. Os templos do Egito foram, na sua grande maioria, construídos com granito vermelho proveniente das pedreiras de Aswan e é exatamente numa delas que se encontra este enorme Obelisco, com respeitáveis 41 m e 1168 toneladas! Nas proximidades, encontra-se o cemitério Fatimita.

Outras atrações são o Jardim Botânico, com plantas exóticas provenientes de todo o mundo; O Mausoléu do Aga Khan, um túmulo fatimita de mármore de Carrara; e o Mosteiro de São Simão (século XII) que acolheu monges missionários responsáveis na conversão de alguns dos Núbios ao Cristianismo.

A cidade tem uma bela vista das palmeiras da Ilha Elefantina, no rio Nilo. O local possui ruínas dos Templos de Jnum, de Sadet e do seu filho Anukis e uma necrópole greco-romana. O nome atribuído à ilha (Abú-elefante) é de origem árabe, pois as rochas assemelham-se a estes animais pela sua cor e pelas formas. Nesta ilha, situa-se também o ‘nilômetro’, sistema utilizado pelos antigos para medir a altura das águas do Nilo. Para chegar na ilha, você precisará atravessar o rio num curioso barco à vela, a feluca. Atenção aos preços, pois estes costumam ser mudados dependendo do número de turistas. A ideia é lotar o barco deles!

O templo mais bem preservado é o de Edfu, dedicado ao deus Hórus. Em Aswan, também se encontram os túmulos dos nobres do Antigo Império, que revelam no seu interior cenas da vida cotidiana.

Uma curiosidade! Nos anos 60, com a construção da enorme represa de Aswan, que fornece água e eletricidade a todo o Egito, os dois gigantescos templos de Abu Simbel foram desmontados, transportados e reconstruídos sobre a pequena Ilha de Agilika, a 150 metros. Ali, visite o antigo mercado Núbio e o Museu Núbio, que possui 300 peças representando diferentes épocas como pré-histórica, faraônica ptolomaica, copta e islâmica.

Cidades no Egito

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Amã oferece uma variedade de locais históricos

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Viajando com Sergio Motta

Amã, a capital e maior cidade da Jordânia, é uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo e está localizada em uma área muito montanhosa. Foi nomeada uma das melhores cidades do Oriente Médio e norte da África do ponto de vista econômico, de trabalho, ambiental e de valorização de fatores socioculturais.

A capital da Jordânia é um local formidável! Em Amã, contrastam o velho (Cidade Antiga) e o novo (Cidade Moderna). Foi erguida sobre várias colinas entre o deserto e o fértil Vale do Jordão. As paisagens da região são de tirar o fôlego! A maior cidade do Reino Hachemita da Jordânia conta com 4 milhões de habitantes e é também o centro político, cultural e comercial do país.

Amã foi habitada por diversas civilizações durante o curso de sua história. A primeira que se tem registro data do Neolítico, pois as descobertas arqueológicas revelaram evidências de uma comunidade desenvolvida e estruturada e também o crescimento do trabalho artístico. Anos mais tarde, o território foi conquistado pelos assírios, seguido pelos persas e gregos. A cidade tornou-se parte do Reino Nabateu até 106 d.C., quando passou para as mãos do Império Romano. Foi escolhida como sede do governo em 1921, mas permaneceu como uma pequena cidade até 1948. Em 1967, a população deu um salto considerável devido a um afluxo de refugiados palestinos. Amã experimentou alguns conflitos em 1970, quando foi palco do confronto entre a Organização para Libertação da Palestina (OLP) e o exército jordaniano. Os edifícios ao redor do Palácio Real sofreram com os bombardeios. No entanto, a população da cidade continuou a se expandir em ritmo acelerado.

O tempo em Amã é altamente imprevisível, sobretudo no inverno. Uma manhã agradável e ensolarada pode terminar com uma tarde fria, com neve ou chuva, ou vice-versa. A região é famosa por suas quedas e ascensões repentinas de temperatura. Nevoeiros podem às vezes cobrir toda a cidade por dias ou até semanas. As temperaturas agradáveis do verão podem se transformar em ondas de calor que de repente elevam a temperatura para 36 °C e, em alguns casos raros e mais graves para até 41 °C! A queda súbita de temperatura ocorre sempre à noite, acompanhada por ventos moderados e, em alguns casos geada.

Amã é conhecida como “a cidade branca”. O nome vem por causa dos seus subúrbios residenciais que consistem em ruas e avenidas arborizadas e repletas de casas elegantes com paredes uniformemente brancas, pois estas são revestidas com as pedras locais.

A cidade goza de muitas opções econômicas entre hotéis, albergues, restaurantes e bares, galerias de arte e ruínas repletas de história. A população de Amã é multicultural, bem formada e extremamente hospitaleira. Dão as boas vindas aos turistas e orgulham-se de lhes mostrar a sua dinâmica e linda cidade. A culinária local é a (espetacular, encantadora e aromática) árabe e, geralmente, os restaurantes servem pão pitta, hommus, tahine, charutinhos de folha de uva, quibes, babaganuch entre outras maravilhas saborosas e baratas.

Por todo o lado nos deparamos com testemunhos do passado longínquo da cidade. Você não deve deixar de ir à impressionante Cidadela, que abriga várias estruturas importantes e espetaculares como: o monumental Templo de Hércules; o magnífico Teatro Romano, uma concavidade esculpida na colina e que ainda é usado em eventos culturais; e o incrível Museu Arqueológico da Jordânia, que abriga artefatos coletados em sítios arqueológicos. Para fotografar, aprender e se emocionar! Para relaxar, dê uma caminhada pelo Parque Nacional, arborizado, bem cuidado, limpo e muito bonito.

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Em Willemstad nadar com os golfinhos é uma experiência única e inesquecível

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Viajando com Sergio Motta

É a capital da Ilha de Curaçao e local onde ficam concentrados hotéis, restaurantes, lojas e várias atrações. Também possui um porto e aeroporto internacional. Sua população é de 125 mil habitantes. é formada por dois bairros bem demarcados, Punda e Otrobanda, divididos por um canal. Atravessar a ponte flutuante Queen Emma, que liga Punda à Otrobanda é imperdíve!

Willemstad tem como principais atividades econômicas o turismo, as exportações e importações no porto local (o maior do país) e uma refinaria de petróleo, devido à proximidade com a Venezuela. Muitas instituições financeiras estão localizadas na cidade devido às leis favoráveis do país, como baixas taxas de impostos.

Numa margem do canal, em Punda, visite os edifícios holandeses e a sinagoga, passe pelos casarões de Scharloo e experimente a imperdível comida javanesa no mercado. As principais lojas de marcas famosas, perfumes, souvenires e eletrônicos concentram-se em Punda. Minha dica de loja é a Penha, onde comprei lindas bermudas por um excelente preço!

A rua principal de Otrobanda é a Breedestraat e, em suas lojas, é possível comprar artigos livres de impostos. Algumas lojas fecham na hora do almoço, mas a maior parte delas fecham por volta das 18 horas.

Willemstad é marcada pela arquitetura holandesa, tem praias incríveis que se parecem com verdadeiras piscinas naturais. Recomendo fortemente uma caminhada pelo centro! As casas são charmosas com suas pinturas típicas e há sempre um comércio de acessórios para praia que vale a pena conferir e negociar por um bom preço.

Também vale a pena conhecer o Museu Postal, o Museu Marítimo, o Jardim das Mariposas e visitar a Destilaria Senior & Co. que produz o famoso licor de Curaçao. A destilaria ocupa uma fazenda, a Chobolobo Landhuiz, no bairro Salinas, e está aberta à visitação pública. O Forte Nassao é outro passeio obrigatório! Construído em 1796, tem uma altura de 60 metros acima do nível do mar.

Visite o Parque Aquático Seaquarium. Além da possibilidade de mergulhar e alimentar os peixes, você também poderá mergulhar com golfinhos, leões marinhos e apreciar os vários tanques com outros animais. Nadar com os golfinhos é uma experiência única e inesquecível, que agrada adultos e crianças! Você entra na lagoa natural e, junto com o treinador, interage de diversas maneiras com os golfinhos. Você aprenderá sinais e fará o golfinho cantar, virar e nadar até você. A hora mais aguardada é quando você segura em um golfinho e ele te puxa. É bem rápido e não dura mais do que 10 segundos! O aquário mantém uma programação ao longo do dia e você pode acompanhar o trabalho dos tratadores alimentando os animais.

A maioria dos hotéis é estruturada, por isso você tem opção de negociar e escolher o melhor pacote caso embarque com uma agência de turismo. Procure opções econômicas! O quesito localização é importante, mas nada que o aluguel de um carro no aeroporto não resolva esse desconforto. Para explorar a ilha e conhecer as praias além daquelas na frente do hotel, alugar um carro torna-se imprescindível, pois as distâncias não são grandes e o transporte público é fraco. Fique esperto com relação aos preços dos táxis que são um roubo!

Próximo a Willemstad está a Klein Curaçao, uma pequena ilha sem qualquer estrutura que é visitada a partir de passeios de barco que duram um dia. Tem uma refeição inclusa. A água é transparente e você passa o dia tomando sol. Este foi um dos momentos mais especiais da viagem que realizei. A ilha é fantástica e você terá fotos e lembranças inesquecíveis!

Cidades em Curaçao

Willemstad

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Punta del Este é um lugar muito famoso na região

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Viajando com Sergio Motta

Esta cidade do Uruguai, localizada no departamento de Maldonado, é considerada o balneário mais luxuoso da América do Sul. A população da cidade é de 10 mil habitantes e fica distante aproximadamente 200 km da fronteira com o Brasil e 134 km da capital Montevidéu. O balneário mais famoso do país é conhecido por ser frequentado por artistas, milionários e membros da alta sociedade de vários países. A cidade foi fundada em 1829 por Don Francisco Aguilar, e seu primeiro nome foi Villa Ituzaingó. Em 1907, passou a se chamar Punta del Este.

Na cidade estão os principais pontos turísticos, o porto e uma enorme variedade de hotéis e restaurantes! É o local onde o rio encontra com o mar! Punta é uma cidade para aproveitar os prazeres dos mais singelos aos mais extravagantes, para caminhar ao ar livre, curtir a paisagem com o mar ao fundo, ver o sol se pôr ou, simplesmente, se refrescar com a brisa que sopra de manhã.

Na alta temporada, atrai mais de 1 milhão de turistas em busca de praias e diversão. Fique atento a isso e pense nos gastos ao planejar sua viagem!

Punta del Este tem como destaques, além das praias: gastronomia, com grande variedade de restaurantes, onde a parrillada (churrasco à moda uruguaia, com carne e vísceras de animais grelhadas de maneira típica) pode ser saboreada; os cassinos; e as lojas de grifes famosas.

A localidade pode ser acessada por diferentes meios de transporte, seja terrestre, aéreo ou marítimo. O fator proximidade, aliado às facilidades cambiais e econômicas, faz com que a cidade seja um dos paraísos naturais e turísticos mais apreciados pelos brasileiros.

Balneária por excelência, natural e sofisticada, atualmente, Punta conta com uma Rambla, um local muito agradável repleto de suntuosas casas típicas, modernos e altos edifícios, um porto com grande infraestrutura e capacidade de desembarque, lojas de importantes marcas, restaurantes e pubs. Já La Barra é conhecida pelo seu ambiente descolado, repleto de ateliês de arte e vida noturna pulsante, com praias de ondas fortes e clima mais descontraído.

Seu clima é oceânico com invernos chuvosos e relativamente frios, e verões secos com dias amenos ou quentes e noites frescas. Este clima é devido à posição da cidade no extremo sul do Uruguai continental, que facilita a entrada de frentes polares e ventos fortes que sopram para dentro do continente.

O ritmo da cidade é um tanto diferente, quase ninguém acorda cedo! Lá pelas 10 ou 11 horas as ruas começam a ter movimento. Porém, as lojas ficam abertas até as duas da madrugada e os bares funcionam noite adentro.

As hospedagens têm preços salgados como o mar! Uma alternativa mais econômica, até mesmo para você depois gastar seu dinheiro com coisas mais interessantes, são os hostels e pousadas menores. Vale mais a pena ficar num local assim desde que bem estruturado e confortável. Outra prática cada vez mais comum é alugar um apartamento e dispor de toda a comodidade que possui um morador da cidade. Sai bem mais em conta, acredite, fora a maior privacidade e menores gastos com alimentação.

Mesmo para viajar para lá no verão, você deve colocar na mala alguns casacos, pois é comum ventar na cidade. Um item imprescindível é o protetor solar. Os raios UV estarão sempre lá, torrando sua pele, mesmo que pareça estar fresquinho! E muita gente não percebe isso! Colocar um par de tênis na mala também é indispensável, especialmente para quem pretende conhecer a cidade caminhando.

Punta del Este tem vários passeios para os turistas fazerem e grande parte deles explora o belo visual da costa uruguaia e as praias da região. Muitos desses podem ser feitos por conta própria, não sendo necessário contratar uma empresa para realizá-los. Apenas evite contratar um tour com um hotel, pois muitas vezes os hotéis cobram valores mais altos do que as agências.

Não esqueça de tirar uma foto interagindo com a Mão – Monumento aos Afogados, na Praia Brava, parada 4, em frente à rodoviária da cidade. Esta é a escultura mais conhecida do local, também chamada de La Mano. Foi esculpida em 1982 pelo artista chileno Mario Irarrázabal para alertar os visitantes sobre o perigo de afogamento nas águas fortes de Punta del Este. A mão tornou-se símbolo e é visitada por milhares de turistas o ano todo. Se quiser fotografá-lo, pule cedo da cama, pois grande parte de Punta ainda dorme e você garante sua lembrança fotográfica sem um monte de gente em volta. Anote também para conhecer o Museu Casapueblo!

Um dos principais cassinos do mundo fica em Punta del Este. O Conrad é o maior da América Latina. O local está instalado no resort homônimo. Além do Conrad, Punta também possui outros cassinos luxuosos e disputados como o Casino Nogaró (Av. Gorlero e Rua 31) e o Cassino Mantra (Jaureguiberry e Ante Milat, Parada 48 da Rodovia 10).

Para quem está sem veículo próprio ou tem pouco tempo para conhecer os lugares que gostaria, fazer um passeio com uma agência turística é uma boa pedida. Outra boa alternativa é utilizar os ônibus da COT ou da Copsa que circulam por diversas cidades litorâneas. No Porto N. S. de la Candelária, você pode entrar em contato com uma das muitas pessoas que ficam por ali à cata de interessados. Se quiser ir à Ilha de Lobos, desça até a parte do porto onde estão as embarcações e procure por pequenos escritórios que vendem o passeio de barco – nesse caso, confira qual embarcação fará o passeio antes de comprá-lo.

Fazer compras não é o objetivo de quem conhece Punta del Este. A Av. Gorlero é a principal avenida com lojas de todos os tipos. A rua paralela à ela, a Calle 20, é o melhor local para encontrar produtos de grifes famosas: Fendi, Valentino e Tommy Hilfiger. Conhecer o Punta Shopping pode fazer parte do seu roteiro. Além de hospedar diversas lojas interessantes de roupas, calçados e esportes, o lugar possui um supermercado enorme, perfeito para comprar alimentos diferentes e atender aquela vontade de comprar algo típico do país.

Outras cidades no Uruguai

Montevidéu | Rivera

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Rivera é separada por uma avenida que faz fronteira com o Brasil

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Viajando com Sergio Motta

Rivera é uma cidade do Uruguai, capital do departamento de mesmo nome (cuja superfície total é de 9.370 km²), no norte do país. A cidade tem em torno de 110 mil habitantes. Fica a 500 km da capital Montevidéu e se comunica com o restante do país pelas rotas nacionais 5 e 27. Os primeiros moradores do município foram imigrantes espanhóis, italianos, portugueses e alguns brasileiros que viviam em Santana do Livramento, Rio Garnde do Sul, do lado brasileiro da fronteira.

Estive na cidade para fazer uma matéria especial para a revista Placar e me chamou a atenção o tratamento e a alegria das pessoas locais. Uma avenida faz fronteira com a cidade de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, denominada de “Fronteira da Paz”. É algo pitoresco e nunca havia presenciado nada parecido nas minhas viagens pelo mundo. A proximidade das duas comunidades faz um mix do que tem de melhor nos brasileiros e uruguaios, o que torna esse lugar especial e aconchegante para qualquer viajante. A população das duas cidades falam ‘portunhol’.

A cidade foi fundada em 1862, com o nome de Pueblo Ceballos em memória do vice-rei espanhol Pedro de Ceballos. Mas com o decreto nacional que determinava a criação da cidade, teve seu nome mudado em 1867 para homenagear o general Fructuoso Rivera.

Uma das principais atividades econômicas da cidade são as lojas destinadas ao free-shop, voltadas ao público brasileiro vindo das cidades gaúchas próximas da fronteira, o que fez de Rivera um destino popular para comprar produtos importados em dólar. A Rua Sarandi é a principal da cidade e nela você vai encontrar uma enorme variedade de free-shops e vários restaurantes bons. Nas ruas laterais à Sarandi, como a paralela Rua Agraciada, se encontram as melhores lojas de comestíveis. No interior do departamento, predomina a criação de gado, a agricultura e a florestação.

Uma das atrações mais interessantes é o Casino. Os hotéis são mais antigos, mas confortáveis.

Entre os pratos típicos estão a parrillada (diversos tipos de carne, assadas na brasa e servidas na grelha), o entrecôte (corte de carne macio, retirada da parte dorsal anterior do boi) e o chivito (espécie de bauru uruguaio, delicioso). A pizza uruguaia também é muito procurada e é parecida com a italiana!

Em geral, os derivados do leite não são muito baratos (preço equivalente aos do Brasil), mas são de qualidade muito superior! As carnes uruguaias são espetaculares e geralmente compradas nos açougues mesmo. Mas tem que tomar cuidado, pois os uruguaios não possuem o mesmo controle de vigilância sanitária do Brasil. Nessas lojas, também existem muitos produtos importados (chocolates, chás, etc) que também são melhores e mais baratos em relação ao Brasil!

Outras cidades no Uruguai

Montevidéu | Punta del Este

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Montevidéu é uma capital tranquila com atmosfera europeia

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Viajando com Sergio Motta

Montevidéu é a capital e maior cidade do Uruguai. Localizada na zona sul do país, às margens do rio da Prata, é a cidade latino-americana com maior qualidade de vida. Além disso, figura como uma das 30 cidades mais seguras do mundo. Possui população de 1.500.000 habitantes, mas chega facilmente aos 2 milhões se levarmos em conta sua área metropolitana, aproximadamente metade da população do país. Montevidéu é uma das cidades mais globalizadas da América Latina e possui uma atmosfera europeia, com ruas repletas de árvores e uma rambla charmosa que contorna toda a cidade!

A cidade se encontra em uma zona geográfica que se caracteriza como a rota principal de movimentação de cargas do Mercosul. Por sua vez, conta com uma baía que forma um porto natural, o mais importante do país, pela qual entram e saem mercadorias.

Há pelo menos duas versões a respeito da origem do nome. A primeira se baseia no diário de navegação da expedição de Fernão de Magalhães, datado de janeiro de 1520. O documento registra a existência de um monte que se assemelhava a um chapéu, localizado à direita de quem navega de leste para oeste. A esse monte foi dado o nome de “Monte vi eu”. Assinado por Francisco de Albo, contramestre da expedição, esse é o mais antigo documento em espanhol que menciona um nome similar a “Montevideo”.

A outra versão, apesar de não ter base em documentos históricos, é mais difundida. Esta conta que, navegando pelo Rio da Prata de leste a oeste (do Oceano Atlântico para o continente), avista-se o 6º monte na região em que hoje se situa a capital uruguaia. Daí, o registro de “Monte VI de Este a Oeste”, que de forma abreviada se escreve “Monte VI-D-E-O”.

Pode ser visitada em qualquer época do ano! Seu clima é úmido e temperado. As temperaturas variam entre 35°C e 3°C, com média anual de 16 °C. No inverno, venta muito é úmido e nublado. Reserve um bom espaço na mala para os agasalhos! A estação fria é um pouco rigorosa, com temperaturas bem baixas. Há muitas vezes uma rajada de ventos gelados e massas de ar polar que afetam a tranquilidade da cidade. A neve é um incidente isolado por ali e também rara na região metropolitana. Granizo ocorre frequentemente durante o inverno. O verão é quente e úmido, com pouco vento. A chuva cai com regularidade ao longo do ano.

O turismo é uma das atividades econômicas mais importantes de Montevidéu. Os vestígios do passado histórico da capital são alguns dos maiores atrativos turísticos.

A Praça da Independência, a mais importante do país, possui ainda um dos portões da antiga muralha que cercava a cidade no período colonial.

A cidade tem ainda atrações como teatros, muitas lojas, centro comercial e edifícios históricos, como a sede do Congresso (Palácio Legislativo), a Catedral (Igreja Matriz) e o Teatro Municipal (Teatro Solís). O pôr-do-sol pode ser desfrutado no alto do Cerro onde há um antigo forte espanhol. Seus cassinos e praias atraem 500 mil turistas por ano, a maioria argentinos, brasileiros, paraguaios e chilenos.

Se você quiser ir até Montevidéu de balsa a partir de Buenos Aires, pegue o buquebus (2h15) que cruza o Rio da Prata até o Porto de Montevidéu, localizado na Cidade Velha.

Os ônibus comuns são muito bons, seguem várias rotas e os motoristas são atenciosos. As paradas possuem placas indicando o roteiro das linhas e sempre há uma pessoa interessada em ajudar aos perdidos. Não é necessário alugar carro para rodar dentro da cidade. A maioria dos hotéis não oferece estacionamento e dá para andar para qualquer lugar seguramente. Se for pegar táxis ou ônibus, tenha notas pequenas em mãos na hora de pagar porque nem sempre os motoristas têm troco.

Uma opção que utilizei para conhecer a cidade foi o passeio no ônibus turístico Hop On-Hop Off. São 12 paradas com vários pontos de interesse, partindo do Mercado del Puerto, passando pelo centro em direção ao Palácio Legislativo, Parque del Prado, Estádio Centenário, Parque Rodo e parte da Rambla. Eu adorei esta opção, vale a pena!

Comece um passeio pela Cidade Velha, a parte antiga que reúne a maioria dos museus. A primeira parada é no Teatro Solís, fundado em 1856. Depois, continue caminhando até a Puerta de La Ciudadela. A estrutura, vestígio das muralhas da cidade, localiza-se entre a Plaza Independencia (bonita, agradável, com jardins repleto de flores coloridas e monumentos) e a Rua Sarandí (simpático calçadão fechado para carros). A Plaza Independencia, o ponto turístico mais famoso, divide a Cidade Velha do restante. Alguns prédios ao redor da praça também são importantes como os Palácios Salvo e o Estevez. Caminhe até a Avenida 18 de julho, a principal avenida do centro onde se concentram lojas, museus, restaurantes e outras praças.

No quesito hospedagem, os melhores hotéis, pousadas e albergues ficam na região da Avenida 18 de Julio perto da Plaza Independencia.

Montevidéu possui inúmeros bares e restaurantes. A gastronomia é variada, com muitas opções de pratos e lugares deliciosos. Experimente o pancho, o milanesa napolitana (bife à parmegiana), o frankfurt (cachorro quente), a parrilla ou asado (carne de churrasco normalmente sem acompanhamento), os bizcochos (croissants) e o chivito! Este último realmente chama a atenção: é um sanduíche enorme, com salada, queijo, ovos e um filé! Não se esqueça dos deliciosos alfajores. No Mercado do Porto, principal atração gastronômica da cidade, os visitantes podem escolher entre inúmeras opções de parrillas. A região do centro e da Cidade Velha também é repleta de cafés tradicionais.

Em termos de compras, em Montevidéu as liquidações são levadas bem a sério, os preços são realmente remarcados com a porcentagem anunciada. No entanto, o país não tem uma tradição em outlets como a Argentina ou Chile. Ali, lojas locais possuem peças com bons cortes, qualidade razoável e bom preço. Uma ótima dica é ir à região da Avenida 18 de Julio e a Calle Sarandí e Calle Baracay, nos arredores da parte antiga da cidade (as duas últimas ruas são exclusivas para pedestres). A cidade conta também com outlets da Adidas Outlet (Constituyente 1844, 11200), Levis (Av. Italia 3988, 11400) e Nike (Avenida 8 de Octubre, 3233).

Feiras são muito comuns no Uruguai. Diariamente, há uma feira acontecendo em um raio de 20 quadras em Montevidéu. Ou seja, os moradores estão sempre a uns 2 km de algum mercado ao ar livre!

Outras cidades no Uruguai

Punta del Este | Rivera

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Santiago tem diversas atrações turísticas

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Viajando com Sergio Motta

Santiago é a capital e a maior cidade do Chile. Está localizada no vale central chileno ao lado da cordilheira dos Andes. É o mais importante e desenvolvido centro urbano, financeiro, cultural e administrativo do país. Santiago é, efetivamente, a sétima cidade mais populosa da América Latina. A maior parte da cidade está na província de mesmo nome, com alguns setores periféricos dentro das províncias de Maipo, Cordillera e Talagante.

De preferência, esteja acordado e na janelinha do avião na chegada a Santiago. Quando o tempo está limpo, é possível observar a belíssima cordilheira de vários pontos da cidade! A capital chilena abriga mais de 6,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana.

A temperatura média anual é de 14º C e as chuvas ocorrem entre maio e setembro. As temperaturas variam ao longo do ano, passando de 20° C em janeiro aos 8° C nos meses de junho e julho. No verão, Santiago apresenta grandes variações de temperatura também, atingindo com facilidade 30° C ou mais à tarde e chegando a 12° C na madrugada. As noites são agradáveis. A maior temperatura já registrada na cidade foi de 37° C. Já nos meses de outono e inverno, a temperatura cai radicalmente, situando-se entre os 9° C de dia e baixando para 0° C ou menos à noite, especialmente na madrugada. É a quarta capital mais fria da América do Sul.

A cidade é um importante destino turístico por ser a principal porta de entrada do país através do Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez e do Paso Transandino Internacional Los Libertadores. Ambos concentram 55% do total de pessoas que ingressam no Chile por ano.

Com vários atrativos históricos e culturais, museus, palácios, mirante, shows, vida noturna intensa e compras, entre outros, Santiago se tornou, principalmente após o boom econômico da década de 1990, uma grande opção turística! Além disso, se encontra a menos de 100 km do litoral e de estâncias de esqui (entre elas, a mais moderna da América do Sul). Provenientes de todas as partes do mundo, os turistas que conhecem a cidade são principalmente europeus, canadenses e brasileiros.

Brasileiros que viajam a turismo podem permanecer por até 90 dias em território chileno sem necessidade de visto. Apenas o RG em bom estado de conservação é suficiente, o passaporte não é obrigatório. Leve sua CNH caso queira alugar um veículo.

Santiago é fascinante, com características marcantes em sua arquitetura: edifícios arrojados e modernos em meio a construções históricas, um centro invejável com estilos neoclássico e colonial. É um destino ainda pouco procurado pelos brasileiros quando comparado a outros do mundo. Entretanto, os que vão pra lá se surpreendem! Oferece qualidade de vida superior a qualquer outra cidade do Brasil e é uma cidade legal, barata, bonita e com ótimo transporte público.

Um ponto negativo, talvez, é a poluição do ar. Como os cordões montanhosos dificultam a circulação dos ventos e há muita emissão veicular, Santiago costuma ficar coberta por uma camada de smog (poluição + névoa) e os turistas experimentam irritação nos olhos e nariz, especialmente na região central. Tanto no verão como no inverno, é muito importante usar protetores solar e labial e muito creme hidratante, pois o clima é bastante seco.

Para ir do aeroporto Arturo Merino Benítez até o centro há três opções: táxi, van e ônibus. O aeroporto está localizado apenas a 25 km e o trajeto até o centro leva 30 minutos. O transfer do aeroporto é uma opção simples e econômica. Há duas companhias de ônibus que fazem o trajeto e saem a partir de 5h30 até a meia-noite. Suas paradas deixam na estação Los Heroes do metrô. As vans fazem o mesmo trajeto, o preço varia e depende do número de pessoas. Vale a pena trocar um pouco de dinheiro no aeroporto e depois o restante na Rua Augustinas, centro de Santiago, onde estão várias casas de câmbio com boas ofertas.

Como o trânsito é meio complicado, sugiro que você explore a capital chilena a pé mesmo. Leve em consideração que andar é a melhor forma de conhecer um lugar, sempre digo isso! Para chegar aos pontos turísticos menos centrais, use o metrô. O metrô é limpo, tem diversas estações e atende bem às necessidades dos turistas.

Os museus de Santiago são bem variados, desde o de História Natural de Santiago até o de Moda. Os mais procurados são o Museu de Arte Contemporânea de Santiago, o de Belas Artes e o de Arte Pré-Colombiana. Além deles, tem também a casa de Pablo Neruda, que é um grande ponto turístico do Chile.

Hospedar-se próximo à uma estação evita caminhadas muito longas. Para conseguir ver a cidade toda, se o tempo for curto, opte pelo ônibus de turismo que circula e pára nos principais pontos turísticos. Você pode descer, tirar fotos e pegar o próximo ônibus para continuar o passeio. Os ônibus são modernos e não ficam lotados. Para fazer passeios pelas redondezas da cidade e locais mais afastados das estações de metrô, alugue um carro.

A cidade oferece 220 estabelecimentos hoteleiros! No entanto, desde os últimos anos, estes índices estão em crescimento, especialmente na área dos hotéis com 3 estrelas ou mais devido à chegada de diversas cadeias hoteleiras internacionais. A maior parte deles se encontra no centro e nos bairros de Providencia, Vitacura e Las Condes, que se destacam por sua bela arquitetura e bons serviços. Os hotéis que merecem destaque são: W, Marriott, Hyatt, Ritz Carlton, Radisson, Sheraton, Kennedy, entre outros.

O bairro Providencia oferece vários comércios, restaurantes, é perto do Shopping Costanera e tem fácil acesso por metrô. Na minha opinião, é o melhor para os viajantes! As acomodações são geralmente baratas. Cuidado com os hotéis ou albergues muito baratos! Pesquise muito bem antes de reservar para não ter surpresas, pois existem lá uma penca de hotéis antigos e decadentes.

O Mercado Central é uma boa pedida para comer peixes e frutos do mar. Há bons restaurantes na região de Providencia e opções mais baratas nos entornos da praça central. A maior influência culinária é, evidentemente, espanhola. Mas o país tem uma gastronomia com identidade própria e ótimos frutos do mar! Sem preços salgados!

O shopping Parque Arauco é o melhor local para fazer compras. As ruas de Santiago são também ótimas para garimpar e encontrar artigos por bons preços.

Em Santiago, os outlets ficam próximos uns dos outros e todos possuem comodidades como estacionamentos, banheiros e restaurantes. O Arauco Premium Outlet (Av. Américo Vespucio 399, Maipú) fica a 5 minutos do aeroporto. Aluguei um carro e fui até lá conferir. Como são muitas as opções, você precisa procurar sem pressa. É o único centro comercial da América do Sul que oferece muitos descontos interessantes durante todo o ano. O Easton Outlet Mall (Pdte Eduardo Frei Montalva 9709, Quilicura) tem muitas marcas e o Buenaventura Premium Outlet (Avenida San Ignacio n°500, Buenaventura, Comuna de Quilicura) oferece inúmeras opções e algumas lojas oferecem descontos interessantes. Além destes existem os outlets da Adidas (Irarrázaval 2574, Ñuñoa), da Nike (Irarrázaval 2771, Ñuñoa) e da Le Coq Sportif (Av. Carlos Valdovinos 105, a uma quadra da Av. Vicuña Mackenna)! Para chegar lá, você pode pegar o metrô Carlos Valdovinos (linha 5).

As três mega redes Falabella, Ripley e Paris estão em todos os lugares. No Paseo Ahumada, uma das principais vias de comércio na área central, encontram-se as principais lojas de departamento chilenas, grandes lojas de eletrônicos, de esportes, entre outros. É melhor ir de ônibus, pois não há estação de metrô próxima.

Aluguei um carro e fiz um passeio bem interessante na Concha y Toro, a maior vinícola do país. Demora em torno de 1 hora para chegar e é um local bem agradável. No final do tour, tomei uma taça de vinho. Outra opção para chegar à vinícola é pegar o metrô (linha 4) até Puente Alto e depois fazer uma curta corrida de táxi. Caso queira comprar vinhos, vá aos supermercados que são as melhores opções econômicas.

Quem deseja ver de perto os Andes pode fazer um passeio saindo de Santiago. Durante o inverno, os Andes ficam cobertos com neve e atraem mais turistas. Viajando entre o final junho e o início de julho e o final de setembro até início de outubro, é possível curtir as estações de esqui próximas a Santiago, entre elas, o Valle Nevado, que é indicado para quem deseja realmente se aventurar nos esportes de neve. Um passeio que pode estar no seu roteiro é uma visita a Valparaíso e Viña del Mar, no litoral. Embora unidas na geografia, são cidades completamente distintas.

Em Santiago, os furtos são recorrentes em áreas de apelo turístico e movimento intenso de pessoas, como a Plaza de Armas ou o Mercado Central. Esteja sempre atento aos seus pertences, mantenha bolsas próximas ao corpo, evite andar com objetos de valor nos bolsos ou parecer perdido.

Cidades no Chile

Santiago

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Buenos Aires é encantadora com muito a explorar

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Viajando com Sergio Motta

Buenos Aires é a capital e maior cidade da Argentina, além de ser a segunda maior área metropolitana da América do Sul depois da Grande São Paulo. É uma cidade fascinante, repleta de atividades culturais, restaurantes, museus, passeios, compras e vida noturna. A capital portenha abriga umas 3 milhões de pessoas, sendo que a área metropolitana conta com 14 milhões.

A qualidade de vida na cidade é classificada como sendo a 62ª melhor do mundo. A capital argentina é uma das mais importantes e mais populosas entre as capitais sul-americanas, muitas vezes referida como a Paris da América do Sul.

Do outro lado do Rio Prata, encontra-se Montevidéu, a capital do Uruguai, a apenas 45 minutos de avião. A 2 horas de avião está Santiago, no Chile; e a 1.720 km (3 horas de avião), fica São Paulo.

O clima da cidade é subtropical úmido, a temperatura média é de 17,6°C. As temperaturas noturnas são as que mais têm aumentado. o que no verão apenas dificulta o descanso noturno dos portenhos.

Buenos Aires destaca-se como o principal centro para os turistas estrangeiros e domésticos. Eles são atraídos por uma cidade populosa, cosmopolita e com ampla infraestrutura. Entre outras características, o tango é uma das principais razões para a visita à capital argentina.

Uma boa época para visitá-la é durante a primavera (setembro a dezembro) ou outono (março a junho). Nessas estações, a temperatura costuma ser mais equilibrada: o clima é aprazível durante o dia e as noites são frescas.

A cidade recebe turistas durante todo o ano! Por isso, reserve o hotel com alguma antecedência, especialmente se a viagem for realizada num algum feriado ou nas férias.

Buenos Aires tem diferentes circuitos comerciais, em geral definidos pelos produtos vendidos. Antiguidades em San Telmo; livros na Avenida Corrientes; couros em Retiro; objetos de design e moda em Palermo. Os horários comerciais são amplos e muitas destas lojas abrem nos fins de semana, principalmente as que se encontram nas áreas turísticas.

Os aconchegantes cafés, o irresistível alfajor, a variedade gastronômica, a rica vida cultural e a suntuosa arquitetura tornam a capital portenha encantadora! As ruas planas e arborizadas e a proximidade entre os bairros são um convite para conhecê-la a pé! Há uma ampla variedade de museus de arte nacional e internacional, além de outros que abrigam temáticas das mais diversas: futebol, sapatos, fantoches e trajes, entre outros.

A cidade possui diversos meios de transporte e conexões para circular: subtes (metrô), colectivos (ônibus), metrobus (linhas especiais), trens, táxis e bicicletas. Para maior comodidade, todos estes podem ser utilizados com o cartão SUBE.

Inaugurado em 1913, o Metrô de Buenos Aires foi o primeiro sistema de metrô construído na América Latina e no hemisfério sul. Já não é a mais extensa rede de metrô da América do Sul, mas, com seus 52 km, transporta cerca de 1 milhão de passageiros ao dia. Os serviços de transporte ferroviário metropolitano em torno de Buenos Aires permaneceram com grande demanda, devido em parte ao seu fácil acesso para o metrô de Buenos Aires.

O metrô é uma boa alternativa para percorrer médias e longas distâncias pagando-se pouco, entretanto, evite pegá-lo em horários de pico! As cinco linhas de metrô cobrem a área onde estão os principais hotéis e atrações turísticas.

Apesar de ser ideal, para andar a pé e descobrir devagar cada cantinho, as bicicletas vêm ganhando cada vez mais espaço no trânsito da cidade. Há um serviço da prefeitura de bicicletas gratuitas em vários pontos, o Ecobici. Para usufruir é fácil, basta se cadastrar e sair pedalando.

A cidade já conta com serviços do Uber, porém o táxi ainda é barato e fácil de arrumar.

Uma boa opção para explorar a cidade é pegar o Bus Turístico, mais barato que os táxis. Dura um dia, com partida de manhã e chegada à tarde. As tarifas variam de acordo com o destino do passageiro.

Fins de semana são os melhores dias para passear. Há poucos carros nas ruas e muitas atividades nos parques, centros culturais e museus. A maioria dos museus de Buenos Aires tem um dia de entrada livre.

Buenos Aires tem mais de 280 teatros, mais do que qualquer outra cidade do mundo! Por isso, é declarada “capital mundial do teatro”. Os teatros da cidade mostram tudo, desde musicais a balé, comédia a circos. Merece destaque o internacionalmente famoso Teatro Colón, um dos 10 melhores teatros líricos do mundo. A Avenida Corrientes é um sinônimo de arte referida como “a rua que nunca dorme” e por vezes considerada como a ‘Broadway de Buenos Aires’. O Teatro General San Martin é um dos mais prestigiados da Av. Corrientes e o Nacional Cervantes é um dos mais importantes da Argentina.

É considerada um destino super romântico. Caminhar por Buenos Aires é sempre uma atração à parte, afinal, a cidade com ruas retas e bem planejadas são um convite a estes passeios. Não há nada mais romântico do que uma caminhada a dois durante o dia ou à noite, debaixo de uma Buenos Aires iluminada. Além disso, outros locais de diversão são um convite para namorar: relaxar e fotografar os gramados cheios de juventude do parque Tres de Febrero, curtir as vitrines da Rua Florida, ir à Plaza de Mayo e fotografar a Casa Rosada, andar pelas ruas sofisticadas e charmosas de Puerto Madero, conhecer as casinhas coloridas de Caminito, sentar-se em uma das cadeiras de veludo vermelho do Teatro Colón e apreciar um espetáculo, visitar e registrar o estádio de La Bombonera, caso você ou ele(a) seja um apaixonado pelo esporte.

No final do dia, vale assistir à explosão de sensualidade dos shows de tango e até aprender a bailar com o companheiro. Ou desfrutar do burburinho nos arredores da Plaza Serrano e passear em algum cassino, ou jantar em algum restaurante em Palermo.

Puerto Madero é um dos bairros mais belos, exclusivos e elegantes de Buenos Aires e um dos principais cartões postais da cidade. Reúne em si propriedades de belíssima arquitetura, vistas encantadoras, gastronomia requintada e, claro, o famoso Cassino Puerto Madero (Avenida Elvira Rawson de Dellepiane), o mais conhecido da cidade e inspirado nos tradicionais cassinos flutuantes do Río Mississippi (EUA). Impossível não se encantar com sua iluminação à noite! Em algumas épocas, acontecem campeonatos. Para apostar é preciso comprar suas fichas em pesos argentinos. Para isso, na entrada do lugar, tem uma casa de câmbio. Os prêmios, dados em pesos argentinos, também podem ser trocados ali. Outro cassino de destaque é o que fica no Hipódromo de Palermo (Av del Libertador 4101), onde os portenhos mais endinheirados frequentam.

A gastronomia portenha é famosa e entre seus destaques estão: el asado ou parrillada (carne grelhada), bife de chorizo, milanesa napolitana (carne à milanesa com queijo e tomate), provoleta (queijo provolone grelhado), choripán (sanduíche de chorizo). Não dá para ir a Buenos Aires e deixar de comer churros, alfajores e dulce de leche (o melhor doce de leite da vida!). Chocolate também é uma especialidade local. Os sorvetes são deliciosos, principalmente, o de dulce de leche, mania nacional.

Para a primeira refeição matinal, vá de medialunas, espécie de croissant que pode ser doce (de manteiga ou caramelo) ou salgado. O equivalente argentino ao nosso misto quente é o tostado. O misto frio é chamado sandwich de miga.

Outro passeio gastronômico imperdível é ir num dos cafés da cidade. Os cafés são servidos acompanhados de doces maravilhosos! Os supermercados são bons lugares para comprar vinhos, “alfajores”, chocolates e doce de leite. No centro da cidade, há muitos supermercados chineses que têm vinho a um bom preço.

Próximo à Rua Florida, ficam os locais mais procurados para se hospedar, próximos dos principais pontos turísticos e que costumam ter diárias a preços atrativos. Sem toda a movimentação do centro, mas bem localizada, está a Recoleta, uma área muito bonita e indicada para caminhar. Palermo, um bairro agradável com muitos bares, restaurantes e lojas, é boa dica para quem deseja ter uma experiência de “morador” e encontrar pequenos hotéis por preços camaradas.

Buenos Aires reserva diversas áreas e ruas para compras. Além da Florida e da Galeria Pacífico, tem a avenida Santa Fé, com enorme variedade de lojas e ofertas. Cito ainda os bairros Once (lojas com bons preços em atacado e varejo), Villa Crespo (outlets), Palermo Soho, Caminito (lembranças de viagem) e San Telmo.

No portenho bairro de Palermo, há agora o novo Distrito Arcos Premium Outlet. O complexo foi construído embaixo dos antigos arcos de tijolo da estação de trem Palermo (da linha San Martin, que sai de Retiro), justamente onde funcionavam os velhos e abandonados armazéns. O Distrito Arcos é um shopping descontraído, ideal para ser visitado sempre que não esteja chovendo ou em épocas de muito frio.

A rua Florida é o lugar predileto pelos turistas para passear e o menos indicado para fazer compras. A rua Aguirre é um ponto importante e cada vez mais disputado pelos lojistas. A Avenida Córdoba tem uma concentração de outlets, uns próximos aos outros. A região próxima a Av. Scalabrini Ortiz é a que tem a maior quantidade de lojas, não de marcas famosas internacionalmente, mas muito conhecidas na Argentina.

Em matéria de moda feminina e masculina, os outlets de Villa Crespo são perfeitos! Na rua Gurruchaga, por exmeplo, estão os outlets da Lacoste (Gurruchaga 836) e Prüne (Gurruchaga 875). Tem mais opções dessa mesma loja na mesma rua! Os outlets da Nike (Avenida Córdoba 4660; Avenida 3060; Avenida Santa Fe 1748; Pierina Dealessi 360 Dique 4, Pto. Madero; Avenida Rivadavia 4015; Avenida Corrientes 6433), Adidas (Avenida Córdoba 4590, Palermo; Avenida Rivadavia 11065/99, local 12), Converse (Rua Loyola 748), Puma (Gurruchaga 806, Palermo e Niceto Vega 6091, Palermo) e Brooksfield (Rua Aguirre 966, Palermo) têm peças boas e com descontos, mas é preciso olhar, garimpar, experimentar.

Se você deseja economizar e encontrar lojas descoladas, vá à Plaza Serrano e sua região. Algumas grifes argentinas merecem ser conhecidos como a Blaqué (bolsas), a Yagmour, a Gasoil, entre outras.

Sempre que vou a Buenos Aires faço esse passeio e encontro grandes oportunidades de compras!

Para os fãs dos achados inesperados o local mais conhecido é a feira de San Telmo, que ocorre aos domingos e reúne pessoas vendendo todo tipo de coisas, de roupas e artigos de decoração a antiguidades. Outra feira bacana é a da Plaza Serrano, em Palermo Soho. Próxima ao Caminito, há uma feirinha boa para adquirir souvenires ou artesanato.

Buenos Aires é a capital mundial do tango, dança sensual e nostálgica que teve entre seus mais famosos intérpretes Carlos Gardel (Por una Cabeza e La Cumparsita) e Astor Piazzolla. Cada um dos espetáculos tem um foco: alguns são mais turísticos e outros mais tradicionais. Os moradores locais não frequentam os shows de tango, eles preferem ir às milongas, apresentações de tango onde também se pode dançar. Antes de começar o show, já tem banda tocando e quem quiser pode se arriscar na pista. Também estão disponíveis aulas de tango com os dançarinos que vão se apresentar depois.

Para comprar as melhores jaquetas e acessórios de couro, segue a dica PADRÃO MOTTA! O local é conhecido por EL GALPAO DE BOEDO na Rua Colombres, 1354. Vá de metrô e desça na estação Castro Barros (Linha A). Dali, você pode ir a pé (18 quadras), mas é melhor pegar um táxi, que sai barato desse ponto. Esse local é longe do centro da cidade, por isso é melhor e mais gostoso ir de metrô. Caso não tenha a peça do seu número ou cor preferida, faça a encomenda e deixe pago, que no dia seguinte estará na porta do seu hotel. A estrutura é profissional! Leve dólares e reais e faça a cotação para melhor negociação.

A cidade conta com um serviço de devolução de impostos pelas compras realizadas por turistas estrangeiros. Para reintegrar este imposto de suas compras, faça o seguinte: na loja, compre nos locais que exibam o logo Tax Free Shopping e peça o “cheque de reintegro” (reembolso), beneficio disponível unicamente para turistas estrangeiros sobre produtos nacionais; ao sair do país, em qualquer escritório da aduana argentina, aeroportos, portos fluviais ou postos de fronteira, deverá expor suas faturas e respectivas compras para carimbar os boletos de “reintegro” (reembolso); cobrança do reembolso do imposto que podem ser por notas, através de cartão de crédito ou cheque bancário.

Buenos Aires tornou-se um destinatário do turismo LGBT. Devido à existência de alguns sites gay friendly, a lei de união civil de 2002. Ao legalizar o casamento homossexual em 15 de julho de 2010, a Argentina se tornou o primeiro país da América Latina, o segundo nas Américas e o décimo no mundo a fazê-lo. A Lei de Identidade de Gênero, aprovada em 2012, tornou o país o único que permite que as pessoas mudem suas identidades de gênero sem enfrentar barreiras como terapia hormonal, cirurgia ou diagnóstico psiquiátrico que as rotula como tendo uma anormalidade. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde citou a Argentina como um exemplo em direitos de transgêneros.

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Viajando com Sergio Motta

El Calafate é uma pequena cidade que fica na Patagônia Argentina, mais especificamente na província de Santa Cruz, próximo à fronteira com o Chile. Foi fundada oficialmente em 1927 às margens do Lago Argentino pelo governo argentino, com fim de consolidar o povoamento da região. O nome El Calafate vem do arbusto Berberis microphylla, que nasce na região e que produz uma pequena fruta escura e abundante na região da qual se fazem doces, licores e geleias.

A melhor maneira de chegar até lá é pegar um voo a partir de Buenos Aires (3.000 km de distância) com duração de 3 horas. O Aeroporto Internacional de El Calafate é pequeno e fica há 23 km da cidade, aproximadamente 30 minutos do centro. As opções para ir até a cidade são o transfer (que pode ser contratado no desembarque) ou táxi.

El Calafate é uma pequena cidade em franco desenvolvimento turístico, oferecendo boa estrutura hoteleira, um aeroporto moderno e ótimas opções de turismo. Suas estradas são muito boas, sinalizadas, porém de pouco movimento.

Possui clima frio, com média anual de 7ºC, temperaturas máximas por volta dos 13º C e mínimas por volta dos -10º C.

O melhor jeito de se locomover por lá é caminhando. A principal avenida da cidade é a Libertador San Martín. Ali se concentram supermercado, farmácia, alguns restaurantes, lojas de souvenires e de roupas de couro, inúmeras agências para contratar os passeios para as geleiras e um cassino que fica aberto diariamente. Os preços variam bastante, dê uma boa pesquisada.

El Calafate oferece opções turísticas acessíveis para todas as idades: desde jovens que apreciam esportes de aventura e caminhadas até os mais idosos. O clima encantador de chalezinhos, lareiras e bonitas paisagens também atrai casais em busca de romance.

Os pontos turísticos contam com uma infraestrutura muito boa e ótima acessibilidade. Para os passeios específicos você os fará de ônibus, que pode estar incluso no passeio comprado na agência ou no que sai da rodoviária. Se informe no hostel/hotel que eles sabem das melhores dicas.

A empresa Administração de Parques Nacionais foi a responsável de consolidar a localidade. Em 1943, começam as obras de construção do Parque Nacional Los Glaciares (terminadas em 1946). Neste período, a comunidade contava apenas com 100 habitantes permanentes. Durante muitos anos, Parques Nacionais foi a instituição mais importante da localidade, trazendo a eletricidade, inaugurando o primeiro cinema, abrindo caminhos, construindo pontes e o primeiro hotel, entre outras infraestruturas.

O extraordinário Parque Nacional Los Glaciares foi declarado patrimônio da humanidade em 1981. Possui extensão de 725 mil hectares e fica a cerca de 80 km da cidade, onde localiza-se a maior geleira em extensão horizontal do mundo: o Glaciar Perito Moreno, que encontra-se constantemente em evolução. Também se localiza próximo de outras importantes geleiras: Glaciar Upsala, Glaciar O’nelli e o Glaciar Spegazzini, além de vários outros menos conhecidos.

A melhor época para visitar o Glaciar Perito Moreno é no verão, mas é possível fazê-lo no final da primavera e no começo do outono. No inverno, esse passeio deve ser evitado a todo custo.

O Perito Moreno tem respeitáveis 5 km de largura por 80 m de altura, pode-se caminhar por passarelas com escadas para apreciá-lo sob vários ângulos, ou utilizar rampas.

É impressionante ouvir o estrondo assustador das placas de gelo se destacando do paredão e caindo no lago! Os glaciares movem-se até um metro por dia. É incrível estar diante de obras tão magníficas da natureza! Neste quesito, El Calafate não deixa nem um pouco a desejar!

A rede hoteleira é boa, com hotéis, hostels e acampamentos. Outras acomodações comuns são os charmosos lodges, alguns próximos ao Lago Argentino, com uma linda vista deste e da Cordilheira ao fundo, porém mais distantes do ‘centrinho’. Fique atento ao tomar a decisão na escolha do local para hospedagem!

El Calafate conta com bons restaurantes e barzinhos. O prato típico da cidade é o cordeiro patagônico, muito saboroso e acompanhado de deliciosas papas fritas. Vai bem com vinhos ou até mesmo cervejas patagônicas. Prove o delicioso sorvete de calafate, a fruta que dá nome à cidade. Ou, vá à uma aconchegante cafeteria para um lanchinho da tarde.

A alta temporada começa em outubro e termina na Semana Santa. Durante esta estação, o dia é mais longo, o que lhe permite desfrutar de passeios ao ar livre. Você também deve ter em mente que a temperatura média difere do dia para noite, então fique de olho no quê você irá levar, principalmente nas idas às geleiras.

Na cidadezinha em si não há muito a ver ou fazer, exceto apreciar os incríveis tons de azul e verde das águas do lago, deliciar-se com as trutas, os cordeiros e os doces regionais ou andar a cavalo. O principal interesse de El Calafate é servir de base para visitas ao imperdível Glaciar Perito Moreno.

Se você quiser levar uma lembrança para casa, saiba que os produtos derivados do frutinho “calafate”, como marmelada, licor e alfajores, são típicos da região e uma delícia!

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