O Cairo (em copta “conquistador” ou “vencedor”) é a capital do Egito e a maior cidade do mundo árabe e da África com 9 milhões de habitantes. Sua região metropolitana tem aproximadamente 26 milhões de moradores. É conhecida pelos egípcios como a “mãe de todas as cidades” e a “cidade dos mil minaretes”!
Cairo é um museu a céu aberto composto por uma mistura entre o antigo e o moderno que convivem nos bairros, ruas, ruelas e becos; e cidade religiosa, cheia de vida e contrastes, e cosmopolita.
Está localizado nas margens e ilhas do rio Nilo, ao sul do seu delta. A sudoeste, se encontra a cidade de Giza e a antiga necrópole de Mênfis, Giza e monumentais pirâmides, como a Grande Pirâmide de Quéops. Ao sul, se encontra o lugar onde se edificou a antiga cidade de Mênfis.
A cidade do Cairo recebe 10 milhões de turistas por ano. Várias das principais atrações se aglomeram no denominado centro histórico, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. No entanto, há outros pontos fundamentais do turismo não está situados no centro histórico.
O sistema de transporte urbano por ali é confuso. Evite utilizar os ônibus, sempre muito lotados.
O clima do Cairo é árido, com verões muito quentes e invernos amenos. A época mais suave estende-se entre os meses de novembro e março, quando a temperatura máxima chega aos 24 °C durante o dia. É importante especificar a parte do dia, porque no Egito, as temperaturas diurnas e noturnas apresentam grandes contrastes! Durante a época mais fresca, a temperatura noturna baixa até os 10°C. De abril a agosto, o Cairo regista temperaturas muito altas, até os 40 °C, que caem durante a noite até 22°C. Sendo assim, creio que a melhor época para visitar a cidade é entre novembro e março.Nos meses de inverno podem ocorrer precipitações ocasionais. Mais comuns são as denominadas jamsin, tempestades de areia, que são habituais nos meses mais quentes.
Há várias agências locais que organizam caravanas de camelo pelo Saara. Aproveite essa oportunidade, visite as pirâmides de Gizé e ande por dentro das pirâmides! A Grande Pirâmide de Quéops, considerada como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, tinha a missão de acolher o sarcófago do faraó Quéops. Acredita-se que em sua construção foram usadas cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra calcária! Vizinhas à ela, estão as pirâmides de Quéfren e Miquerinos. A visita à famosa Esfinge é uma experiência inesquecível e renderá ótimas fotos!
Não deixe de visitar o Museu Egípcio, que tem o mais importante acervo arqueológico dos tempos dos faraós (mais do que os do British Museum e do Louvre). Outras atrações (obrigatórias!) são a fortaleza de Salahal-Dinal-Ayyubi e antigas mesquitas. Mas, também existem outros destaques: a Mesquita de Alabastro na Cidadela.
O mercado mais importante é o de Khan al-Khalili, no Cairo histórico, onde as sedas e as especiarias são os produtos mais procurados. Este famoso mercado é uma experiência única: é um ‘mar’ de barraquinhas com souvenires, temperos e roupas típicas pelas ruas sinuosas! Claro que tem muita coisa cara, por isso, pechinche. Jamais compre qualquer coisa pelo primeiro preço que oferecerem, por mais barato que pareça. Pode ter certeza que o valor real é aquém do preço inicial! Barganhe mesmo! Seja cara de pau! Se eles dão um valor, jogue para baixo, diminuía pela metade ou menos!
Cairo tem o primeiro e mais expansivo sistema de metrô da África. Embora as duas linhas sejam de alcance limitado, o sistema é moderno. Compre seu bilhete na estação e guarde-o até a saída do seu destino. Os trens funcionam das 5h30 às 0h, e o primeiro vagão de cada trem é reservado para as mulheres. A frota de táxis é grande e pode-se pegar um de qualquer lugar. As tarifas variam e devem ser negociadas antes de começar a corrida. Também há serviços de ônibus e micro-ônibus, baratos e superlotados. Para usá-los, você precisa falar e ler ao menos um pouco de árabe: as placas indicando o destino estão neste idioma e os motoristas raramente falam inglês. Para andar de carro é necessário se acostumar com algumas regras de trânsito, já que o tráfego é intenso e as ruas mal sinalizadas. As agências de aluguel de carros no Egito exigem que os condutores sejam maiores de 25 anos e portadores da Permissão Internacional para Dirigir.
É importante lembrar que ao visitar as mesquitas do Cairo, todos os visitantes devem tirar seus sapatos na entrada. As mulheres devem cobrir seus braços, pernas e ombros, bem como suas cabeças. Há lenços disponíveis nos locais.
A porta sul de Bab Zuwayla, situada no Cairo histórico, é o último resquício que permanece da cidade fatimí de Al-Qāhira. Em suas origens, os mamelucos faziam públicas suas execuções mortais, mas a partir do século XIX o lugar foi eleito pelo santo Mitwalli para a realização de seus milagres. Ali também se encontra Bayn al-Qasryn, a principal praça pública da cidade, onde se ergueram vários palácios mamelucos, destacando-se o Mausoléu e a Madrassa de Qala’un, cuja origem é de 1279.
A Mesquita de Ahmad ibn Tulun, construída em 879, é a que se encontra em melhor estado de conservação. Ocupa 2,4 hectares e a única parte que tem sido sensivelmente restaurada, mantendo elementos originais como o arco e os suportes. Também é notável a Mesquita-Madraça do Sultão Hassan, uma das maiores do mundo graças a seus 7900 m². É um dos edifícios de origem mameluca mais importantes de toda a cidade e foi construído entre 1356 e 1363.
Cairo é o paraíso das compras! Comerciantes de todo o mundo vem à cidade para vender ou trocar seus produtos. O Khan IbnTulun, atrás da mesquita de IbnTulun, é uma boa referencia de artesanato de qualidade, com potes de cerâmica, artesanato beduíno, joias, roupas e objetos de decoração.
Na Copperware-An-Nahassin, ou Rua dos Caldeireiros, vendem-se produtos de cobre e bronze. Há copos, tigelas, pratos e bandejas ornamentais. Um dos prazeres é se perder (e se permitir!) em seus bazares (souks) e apreciar a diversidade de sons, cores e cheiros. São itens confeccionados em latão, caixas e enfeites de marchetaria, produtos de couro, perfumes e joias. Outros mercados de rua que valem a visita são: o Wekalaal-Balaq para tecidos; o Tentmakers Bazzar para patchwork; e a Rua Mohammed Ali, para instrumentos musicais. Pechinchar é um modo de vida no Egito e você deve tentar! Os preços são maiores para turistas.
Para dormir, há opções com ótimos preços. Porém, é preferível escolher hotéis na região central, relativamente perto de locais como o Museu Egípcio, o Cairo Antigo, a Cidadela, as mesquitas mais famosas e o Bazar Khan Khalili. A área central, Midan Tahri não é um lugar calmo, mas é bem conveniente. Situada na parte moderna, tem fácil acesso ao metrô e à principal estação ferroviária. Ao pegar um táxi, combine o preço antes e certifique-se que o cara sabe o trajeto.
O Cairo possui um enorme número de restaurantes para todos os gostos. O centro é uma boa opção para refeições econômicas, já que os estabelecimentos servem boa comida egípcia por apenas algumas libras. Os pratos são simples, feitos com frutas, legumes e temperados com cheirosas especiarias frescas. Os menus são em árabe e inglês. Aproveite!
Evite sair a noite desacompanhado(a). Não se vendem bebidas alcoólicas na cidade e nos hotéis estas são muito caras. Ande sempre com dinheiro trocado com a moeda local para não ter problemas e fazer boas negociações.
Durante o Ramadã, o nono mês do calendário muçulmano, há o jejum desde o nascer até o pôr do sol. Nesta época do ano, muitos restaurantes não abrem e locais turísticos fecham duas horas mais cedo que o normal. Por outro lado, à noite, todos os cafés estão abertos e cheios. O mês sagrado dos muçulmanos varia a cada ano. É bom fazer uma consulta rápida antes de agendar suas férias.
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