Luxor é uma cidade do sul do Egito, capital da província de mesmo nome. Sua população é de 550 mil habitantes e sua área é de 416 km². A cidade tem sido frequentemente caracterizada como “o maior museu ao ar livre do mundo”! Milhares de turistas chegam anualmente para visitar seus monumentos, contribuindo grandemente para a economia da moderna cidade.
Um plano controverso de desenvolvimento do turismo visa transformá-la num grande museu ao ar livre mesmo. O plano mestre prevê novas estradas, hotéis cinco estrelas, lojas e um cinema IMAX. Há também um projeto para restaurar a Avenida das Esfinges, de 2.7 km de extensão, que ligava os Templos de Luxor e Karnak. A antiga estrada, construída pelo faraó Amenófis III, tomou sua forma definitiva sob Nectanebo I em 400 a.C. Mais de 1000 estátuas de esfinges forravam a estrada que tornou a ser escavada.
A Luxor moderna cresceu a partir das ruínas de Tebas e situa-se a 670 km ao sul do Cairo. Sua riqueza, tanto arquitetônica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia!
“Luxo, s.m., ostentação ou magnificência; ornamento; superfluidade; esplendor; (fig.) dengues; melindres; recusa fingida de alguém a fazer ou aceitar alguma coisa; negação afetada; afetação; cheio de —: (pop.) diz-se do indivíduo implicante, pretensioso, manhoso, exigente”. Não há melhor vocábulo para definir esta cidade e seus templos! Apesar de hoje ser pequena e seus padrões de consumo deixarem a desejar, no passado a riqueza morava ali.
Graças ao rio Nilo a área sempre foi muito próspera. Exatamente naquele ponto do mapa, ficava a cidade de Tebas, antiga capital do Império Novo (1550-1069 a.C.). Depois, os árabes a chamaram de Luxor, que quer dizer “cidade dos palácios”. Esse luxo está lá até hoje, encravado nas rochas. O Nilo separa Luxor em duas partes.
A margem oriental
Consagrada aos vivos, ali econcontram-se os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia listados a seguir.
Templo de Luxor: construído por Ramsés II em homenagem ao deus Amon Ra, é o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica;
Templo de Karnak: onde há lagos, coqueiros e construções de cair o queixo! O maior dos templos do antigo Egito foi dedicado à tríade tebana divina de Amon, Mut e Khonshu e foi sucessivamente aumentado por diversos faraós, tendo levado mais de mil anos para ser concluído. Constitui uma mescla de vários templos num só. O seu grande destaque é a Grande Sala Hipostila, cujo teto era suportado por 134 enormes colunas, ainda existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo.
Museu de Luxor: belo e interessante museu, inaugurado pelo ex-presidente francês Valéry Giscard d’ Estaing, em 1974. Possui uma importante coleção de todas as épocas do Egito Antigo. Uma sala aberta recentemente contém as últimas descobertas arqueológicas do Templo de Luxor!
A margem ocidental
Consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do Antigo Egito e um dos achados arqueológicos mais significativos da antiga civilização: o túmulo de Tutancâmon. Encontrado em 1922 pelo arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter, o sarcófago de Tutankamon foi um dos últimos a ser descoberto, embora fique bem na entrada do vale. Este fato é porque os pesquisadores costumavam escavar sempre adiante, já no meio da área, sem imaginar que o maior tesouro estava bem debaixo do chão por onde tanto passavam.
Vale dos Reis: principal necrópole real do Império Novo do Antigo Egito, possui 62 túmulos de faraós desse período e os dos faraós Tutancâmon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e Horemheb. Ainda hoje se continuam a retirar joias dos túmulos dos filhos de Ramsés II. As tumbas existentes designam-se pelas siglas KV (Kings Valley, em português, “Vale dos Reis”). O mais importante é o número 62, o do faraó Tutancâmon, mais pelo espólio do achado do que porventura a importância do faraó.
Vale das Rainhas: onde se destacam os túmulos do Príncipe Amenkhepchef, da Raínha Ti e o da Raínha Nefertari, esposa de Ramsés II. Este último foi aberto ao público em 1995 e dispõe de alguns dos mais bem conservados e coloridos hieróglifos egípcios!
Vale dos Nobres: contém vários túmulos, cujas paredes estão decoradas com cenas da vida cotidiana.
Templo de Medinet Habu: tal como o Templo de Karnak, este é compreendido por vários outros, a começar pelo de Ramsés III.
Conheci os Vales dos Reis e das Rainhas depois de atravessar o Nilo de balsa e pedalar 12 km. Passei por alguns povoados e interagi com a população sempre amável. O sol estava muito forte. Não compreendia as placas em árabe, mas segui em frente em busca deste destino. Na entrada do Vale dos Reis, para marcar o território sagrado, há um exemplo impressionante da arte do antigo Egito: o Colosso de Memnon, duas estátuas de um rei e uma rainha da altura de um prédio de 7 andares! A passagem do vento pelas estátuas produz um som que os gregos acreditavam ser a voz de Memnon, herói morto na guerra de Teruá. No Vale das Rainhas, menor e muito charmoso, visitei a tumba da rainha Nefertite, esposa de Ramsés II. Dei uma boa olhada em tudo e me apressei, pois ainda partiria para Aswan, ao sul de Luxor.
Em 1994, no Vale dos Reis, os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis! Julga-se ter descoberto os túmulos dos 52 filhos de Ramsés II. Até agora foram achados uma sala com dezesseis colunas, vários corredores e mais de 100 câmaras. Apesar de não terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos. Os trabalhos arqueológicos, ainda longe do fim, prolongar-se-ão por vários anos antes de se abrir o túmulo ao público.
Na estação de trem, há inúmeros profissionais que oferecem hospedagens modestas. Essa foi minha opção e não me arrependi! Há vários locais bem em conta para alugar uma bicicleta. Conheci a cidade e as atrações pedalando e foi muito divertido! Apenas não conseguia ler as placas em árabe!
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