Para:
M
D
C
A
D
C
A
D
C
E
A
B
B
A
B
B
A
B
U
A
D
F
A
D
F
A
D
A
D
F
A
D
F
A
D
P
A
D
F
A
D
F
A
D
R
A
D
F
A
D
F
A
D
Ó
A
D
F
A
D
F
A
D
X
A
D
F
A
D
F
A
D
I
A
D
F
A
D
F
A
D
M
A
D
F
A
D
F
A
D
O
A
D
F
A
D
F
A
D
A
D
F
A
D
F
A
D
D
A
D
F
A
D
F
A
D
E
A
D
F
A
D
F
A
D
S
A
D
F
A
D
F
A
D
T
A
D
F
A
D
F
A
D
I
A
D
F
A
D
F
A
D
N
A
D
F
A
D
F
A
D
O
A
D
F
A
D
F
A
D

Santa Cruz de La Sierra – Restaurantes

Quando estamos num país diferente, um dos momentos mais agradáveis é a hora de fazer as refeições. Adoro locais típicos para experimentarmos algo diferente da culinária do país, locais econômicos para gastarmos nosso dinheiro em outra prioridade e locais diferenciados, que oferecem um encantamento único. Agora é a sua vez de ajudar os viajantes que estão embarcando a fazerem as refeições baseados nas suas experiências. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Santa Cruz de La Sierra – Hospedagem

Quando planejamos uma viagem, escolher o local para nos hospedar é determinante para o sucesso desse período. Adoro locais econômicos para gastar em outras prioridades, locais custo-benefício quando vale a pena o investimento, locais históricos que mexem com nossa imaginação. Caso tenha alguma informação, peço a sua ajuda para os viajantes. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Santa Cruz de La Sierra – Informações Turísticas

Quando chegamos numa cidade, a sensação de esquecer o que planejamos é comum. É uma mistura de realização com emoção adicionada ao fato de que não querer perder tempo e estar atento para não sermos enganados. Peço, encarecidamente, que você contribua caso saiba onde podemos encontrar Centrais de Informações Turísticas que sempre oferecem dicas e mapas. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Pet Friendly

Muitos viajantes adoram embarcar com seu “cãopanheiro”. Crescem a cada dia as opções de hospedagem e refeição para que humanos e animais compartilhem desse momento. Por isso, caso tenha desfrutado de algum local especial com esse perfil, peço encarecidamente que ajude viajantes com seus melhores amigos a desfrutarem do mesmo ambiente. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Atrações Gratuitas

Quando exploramos uma cidade, existem inúmeras oportunidades no roteiro. Há muitas atrações gratuitas entre museus, parques, locais públicos históricos, roteiros a pé… Depende do seu interesse em explorar essas opções e economizar para gastar com outras prioridades. Peço que contribua com alguma dica do que experimentou na sua viagem para que o próximo viajante desfrute desse momento. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Outlets

Fazer compras é um dos momentos mais prazerosos quando viajamos. Encontrar locais com produtos diferenciados e preços econômicos é uma sensação muito boa. Por isso, caso conheça os melhores outlets da cidade, chegou a sua hora de repassar e deixar um viajante feliz. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Rent a Bike

Há várias opções para explorar uma cidade. Alugar uma bicicleta é uma tendência que cresce a cada dia em muitos locais pelo mundo. Essa é uma maneira de interagir mais fazendo exercício. Caso você saiba endereços para que os viajantes possam alugar uma bicicleta ou fazer passeios de bike, é sua hora de contribuir. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Restaurantes

Quando estamos num país diferente, um dos momentos mais agradáveis é a hora de fazer as refeições. Adoro locais típicos para experimentarmos algo diferente da culinária do país, locais econômicos para gastarmos nosso dinheiro em outra prioridade e locais diferenciados, que oferecem um encantamento único. Agora é a sua vez de ajudar os viajantes que estão embarcando a fazerem as refeições baseados nas suas experiências. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Hospedagem

Quando planejamos uma viagem, escolher o local para nos hospedar é determinante para o sucesso desse período. Adoro locais econômicos para gastar em outras prioridades, locais custo-benefício quando vale a pena o investimento, locais históricos que mexem com nossa imaginação. Caso tenha alguma informação, peço a sua ajuda para os viajantes. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Suárez – Informações Turísticas

Quando chegamos numa cidade, a sensação de esquecer o que planejamos é comum. É uma mistura de realização com emoção adicionada ao fato de que não querer perder tempo e estar atento para não sermos enganados. Peço, encarecidamente, que você contribua caso saiba onde podemos encontrar Centrais de Informações Turísticas que sempre oferecem dicas e mapas. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Pet Friendly

Muitos viajantes adoram embarcar com seu “cãopanheiro”. Crescem a cada dia as opções de hospedagem e refeição para que humanos e animais compartilhem desse momento. Por isso, caso tenha desfrutado de algum local especial com esse perfil, peço encarecidamente que ajude viajantes com seus melhores amigos a desfrutarem do mesmo ambiente. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Atrações Gratuitas

Quando exploramos uma cidade, existem inúmeras oportunidades no roteiro. Há muitas atrações gratuitas entre museus, parques, locais públicos históricos, roteiros a pé… Depende do seu interesse em explorar essas opções e economizar para gastar com outras prioridades. Peço que contribua com alguma dica do que experimentou na sua viagem para que o próximo viajante desfrute desse momento. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Pontos Turísticos

Explorar a cidade é o nosso maior desafio. São experiências diversas e depende da expectativa de cada viajante. Adoro locais históricos que possuem algo para contar e enriquecer nosso aprendizado, locais imperdíveis que oferecem algo diferenciado com valor agregado e locais inusitados que despertam sensações diversas e inesquecíveis. Chegou a sua hora de ajudar os viajantes! A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Outlets

Fazer compras é um dos momentos mais prazerosos quando viajamos. Encontrar locais com produtos diferenciados e preços econômicos é uma sensação muito boa. Por isso, caso conheça os melhores outlets da cidade, chegou a sua hora de repassar e deixar um viajante feliz. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Rent a Bike

Há várias opções para explorar uma cidade. Alugar uma bicicleta é uma tendência que cresce a cada dia em muitos locais pelo mundo. Essa é uma maneira de interagir mais fazendo exercício. Caso você saiba endereços para que os viajantes possam alugar uma bicicleta ou fazer passeios de bike, é sua hora de contribuir. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Restaurantes

Quando estamos num país diferente, um dos momentos mais agradáveis é a hora de fazer as refeições. Adoro locais típicos para experimentarmos algo diferente da culinária do país, locais econômicos para gastarmos nosso dinheiro em outra prioridade e locais diferenciados, que oferecem um encantamento único. Agora é a sua vez de ajudar os viajantes que estão embarcando a fazerem as refeições baseados nas suas experiências. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Hospedagem

Quando planejamos uma viagem, escolher o local para nos hospedar é determinante para o sucesso desse período. Adoro locais econômicos para gastar em outras prioridades, locais custo-benefício quando vale a pena o investimento, locais históricos que mexem com nossa imaginação. Caso tenha alguma informação, peço a sua ajuda para os viajantes. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Puerto Quijarro – Informações Turísticas

Quando chegamos numa cidade, a sensação de esquecer o que planejamos é comum. É uma mistura de realização com emoção adicionada ao fato de que não querer perder tempo e estar atento para não sermos enganados. Peço, encarecidamente, que você contribua caso saiba onde podemos encontrar Centrais de Informações Turísticas que sempre oferecem dicas e mapas. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

 

Machu Picchu é uma experiência mística!

Observar os primeiros raios do sol pairando sobre a Cidade Sagrada de Machu Picchu, depois de percorrer a Trilha Inca em 4 dias, vencendo o cansaço e as agruras impostas pela altitude, foi um dos maiores momentos que experimentei. A imagem ficou em meus pensamentos por dias. Que lugar inesquecível, imponente e com tanta história naquelas ruínas impactantes!

Machu Picchu, conhecida por “cidade perdida dos Incas”, é uma cidade pré-colombiana bem conservada e localizada no topo de uma  montanha, a 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba. Machu Picchu recebe visitantes do mundo todo. A infraestrutura completa para o turista está nas cidades vizinhas de Águas Calientes e Cusco.

Machu Picchu foi elevada à categoria de Patrimônio Mundial  da UNESCO e é umas das sete maravilhas do mundo moderno! Mas existe uma grande preocupação devido à interação com o turismo, por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo em caso de ataques.

Construída no século XV sob as ordens de Pachacuti, o local é o símbolo maior do Império Inca. Apenas cerca de 30% da cidade é de original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus Sol.

A cidade próxima mais importante é Cusco, atual capital regional e antiga capital dos incas, a 130 km dali. Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, o que lhe confere uma beleza e atmosfera únicas! As montanhas Machu Picchu e Huayna Picchu fazem parte da formação conhecida como Vilcabamba, na cordilheira central dos Andes peruanos. Encontram-se na margem esquerda do chamado Canyon do Urubamba, conhecido antigamente como Quebrada de Picchu. As ruínas incas encontram-se a meio caminho entre os picos das duas montanhas.

Machu Picchu sempre foi traduzido como “Montanha Alta”. Mas, trata-se de um nome de fantasia com que os arqueólogos batizaram a então nova descoberta. Não existe este termo em quíchua e não há qualquer referência em outro lugar a uma “machu picchu”.

Foi projetada para ser uma réplica em miniatura da Cusco imperial, todavia, nunca foi terminada. Cerca de 60% do projeto original foi concluído. Com cerca de 1000 habitantes, Machu Picchu foi a residência de sacerdotisas, bruxas e feiticeiras de diferentes especialidades. Por isso, diz-se que seu nome antes seria Layka Picchu. Tanto em quíchua quanto em aimará, a palavra layka significa bruxa.

Mas, o que significa Machu Picchu? Machu é geralmente traduzida por “velho”. No Vale Sagrado, onde a feitiçaria desempenhava maior papel do ponto de vista médico, a doença era considerada mágica. Machu designaria uma divindade maléfica. Não seria errado traduzir Machu Picchu por “Pico do Feiticeiro”, aquele que conhecia a magia capaz de matar, ou, então, de vencer o deus do mal.

O mais impressionante é o estado de conservação em que se encontra a cidade! Mesmo tendo sido descoberta somente em 1911, ficou incólume da ação de muitos mercenários do passado. Boa parte desta preservação podia ser creditada à solidez da arquitetura incaica. As pedras eram polidas com areia úmida e o encaixe, muito preciso. Era impossível passar uma agulha pelas junções!

A área edificada em Machu Picchu é de 530 metros de comprimento por 200 de largura e inclui ao menos 172 recintos. O complexo está claramente dividido em duas grandes zonas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, que é aquela onde viveram seus ocupantes e onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. As duas zonas estão separadas por um muro, um fosso e uma escadaria, elementos que correm paralelos pela face leste da montanha.

Machu Picchu foi uma cidade construída para ser uma fortaleza. Não por outra razão, boa parte da paisagem é dominada pelas terraças, que possibilitavam a auto-suficiência na agricultura. Coberta por uma relva verde-clara em toda a sua extensão, a impressão não era a de ser uma cidade abandonada, e sim adormecida. Um dos aspectos notáveis é a semelhança das construções. Mesmo os aposentos reais não eram mais majestosos do que os outros prédios. Isso porque a comunidade não fora projetada para diferenciar plebeus e nobres. Seu destino era ser o berço de uma nova civilização!

Uma cidade de pedra construída no alto entre duas montanhas e entre duas falhas geológicas, em uma região submetida a terremotos e a constantes chuvas, apresenta um desafio para qualquer construtor: evitar que todo o complexo desmorone. O solo das áreas não trabalhadas possui um sistema de drenagem que consiste em capas de pedras trituradas e rochas para evitar alagamento da água das chuvas. Uns 129 canais de drenagem se estendem por toda a área urbana, feitos para evitar a erosão, desembocando em sua maior parte no fosso que separa a área urbana da agrícola, que era na verdade o deságue principal da cidade. Calcula-se que 60% do esforço construtivo de Machu Picchu estava em fazer as cimentações sobre terras que já sofreram terraplanagem com cascalho para uma boa drenagem das águas em excesso.

Hiram Bingham, em 1911, encontrou 167 restos humanos pela expedição. Destes, 102 eram de mulheres adultas; 22 de homens adultos; 11 de jovens, 7 do sexo feminino e 4 do sexo masculino; 24 de sexo desconhecido, 17 de adultos e 7 de adolescentes; e 5 de crianças.

Na Praça do Relógio, há um relógio feito de pedra. Machu Picchu era um santuário mágico e religioso, embora fosse uma cidade de dimensões pequenas.

Para chegar a Machu Picchu a partir de Cusco, a viagem de trem leva de 3 a 4 horas até o povoado de Águas Calientes. Neste local, há micro ônibus frequentes que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu, pela rodovia Hiram Bingham, que sobe a encosta do cerro Machu Picchu desde a estação ferroviária Puente Ruinas, localizada no fundo do cânion. A mencionada rodovia, porém, não está integrada à rede nacional de rodovias do Peru. A ausência de uma rodovia direta a Machu Picchu é intencional e permite controlar o fluxo de visitantes à região, por ser uma reserva nacional. Isso, porém, não impediu o crescimento desordenado (criticado pelas autoridades culturais) de Águas Calientes, que vive do turismo e para o turismo, pois há hotéis e restaurantes de diferentes categorias no local.

É possível fazer o Caminho Inca a pé em 4 dias e chegar a Machu Picchu pela Porta do Sol. Para isso é necessário tomar o trem até o km 82 da ferrovia Cusco-Águas Calientes, de onde o parte e expedição. Pode-se realizar a trilha completa, caminhando os 45 km em quatro dias com pernoites nos acampamentos com infraestrutura, ou fazer a trilha curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde.

Com certeza este trekking é um dos esportes mais praticados no país. A trilha inca até Machu Picchu, o panteão andino, atravessa vários ecossistemas e sítios arqueológicos. É possível caminhar pela Reserva Paisagística Nor Yauyos-Cochas, em Huancayo, entre paisagens magníficas, rios, quedas d’água (Hualhuas) e picos nevados da Cordilheira Ocidental.

Uma trilha mais longa pode ser feita a partir da volta pela Cordilheira Huayhuash. Os 180 km de trilha levam 12 dias e terminam em Chiquián. O passeio chama-se “volta pela Cordilheira” porque a rodeia ao norte, segue sua vertente oriental e finaliza no lado ocidental.

Nada em Machu Picchu é fruto do acaso! Tudo tem sentido, simbologia e objetivo. Na praça sagrada, está o sepulcro da sacerdotisa mais importante da cidade, conhecida como a “mulher do diabo”. Dizem que quem chega sente-se estranho, como se estivesse em contato direto com o cosmos. É o segredo guardado a sete chaves pelas montanhas dos Andes peruanos!

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | TrujilloLima | Cusco | Pisac

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

Leia mais

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Percorri a trilha inca em 4 dias

O que levar na Trilha Inca

Minha caminhada na evolução espiritual

A Trilha Inca não é para qualquer um é difícil percorrê-la

Recomendação para percorrer a Trilha Inca

Trilha Inca: Wayllabamba – 1º dia

Trilha Inca: Warmiñusqa – 2º dia

Trilha Inca: Wiñaywayna – 3º dia

Trilha Inca: Machu Picchu  – 4º dia

A busca pela da trilha individual

A última noite antes de chegar a Machu Picchu

Intipunku significa “porta do sol”

A descoberta da cidade sagrada por Hiram Bingham

Em Machu Picchu, as mulheres enclausuradas eram conhecidas como aqllakunas

Por que Machu Picchu foi abandonada?

A construção de Machu Picchu

Uma árvore na praça sagrada

As bruxas eram temidas pela comunidade por causa de seus poderes sobrenaturais

Caminhando pela Cidade Sagrada dos Incas

Seja um viajante independente e pesquise muito

Viajar barato pelo mundo também depende muito do seu perfil de viajante

Procure interagir com os moradores locais e peça informações

Em Písac a praça principal é repleta de artesanatos à venda

Písac (também Pisaq) está localizado a 35 km da cidade de Cusco, no Peru. Seus sítios arqueológico é um dos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas. A palavra Písac vem da palavra písaca, que significa “perdiz”, uma espécie de pássaro que vive nesta área do Peru e pode ser vista voando ao entardecer. Ali, é possível assistir à uma missa em quíchua no meio de indígenas e varayocs, ou prefeitos regionais. Igualmente, pode-se comprovar como os agricultores incas resolveram o problema de semear nas ladeiras dos morros.

Acredita-se que Písac tenha sido construída por vários motivos. Era um importante posto militar, político e do ponto de vista administrativo, além de um centro importante religioso.

A localização escolhida pelos incas foi estrategicamente muito boa, a 2.300 m de altitude, de onde pode-se observar o Vale Urubamba abaixo com facilidade. Especialistas afirmam que Písac foi erguida neste local por essa razão. Talvez, tenha sido construída com o objetivo de proteger a entrada sudeste do Vale Sagrado, através da qual foi possível chegar ao Cusco, capital do Império Inca.

O local era um centro administrativo e este sítio arqueológico é um dos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas. Este povoado tem uma parte inca e outra colonial. Neste bonito vale, rios nascem em montanhas cheias de verde e pequenos vales.

Conheça o povoado moderno de Pisaq, localizado às margens do rio “Urubamba”, onde vive quase 100% dos descendentes dos antigos incas. A praça principal é um lugar cheio de colorido! O povoado também é conhecido pelo seu observatório astronômico.

Písac, e sua praça principal, é um lugar cheio de colorido e com diversos artigos artesanais à venda. Sua arquitetura também é mestiça, construída sobre restos indígenas pelo vice-rei Francisco de Toledo. A cidade e as ruínas de Pisac são 2 lugares diferentes. A cidade está no Vale do Urubamba, enquanto as ruínas avermelhadas estão em terrenos mais altos.

Não deixe de visitar o mercado artesanal, Pisac Market, onde até hoje algumas pessoas mantêm a tradição antiga de trocar objetos por comida, assim como faziam os seus ancestrais incas. Para quem quer comprar lembranças, este sem dúvida é o lugar perfeito, onde existe uma variedade muito grande de artigos de lã de alpaca, joias lindas em prata e ouro, artesanatos, etc, com preços bem mais baixos que em Cusco.

A melhor hora para visitar Písac é na terça, quinta-feira ou domingo. É quando os locais mantêm seu mercado semanal. Tenha em mente que muitos dos itens vendidos não são verdadeiros tradicionais, mas sim “reproduções” que são um pouco “embelezadas”, mudadas para se adaptar ao gosto do turista ocidental. Você verá itens kitsch, exageradamente ornamentados e muito coloridos. Muitos destes são realmente bonitos quíchua originais, outros “produzidos em massa para o nativo ocidental”.

A cidade de Písac fica a 1.5 km das ruínas de Pisac, que são divididas em vários níveis em uma montanha atrás da cidade. Ninguém vive no complexo arqueológico. Estar lá é uma oportunidade maravilhosa para os fotógrafos. As paredes das ruínas foram construídas a partir de pedras avermelhadas, raras no caso de cidades incas.

Você provavelmente chegará à cidade, que está em um terreno bastante plano no vale, e de lá, chega-se ao sítio arqueológico através de trilhas. As ruínas de Pisac são divididas em 4 partes, que estão localizadas em diferentes níveis de altitude e separadas por terraços agrícolas. As escaladas são divertidas e a vista é pitoresca! As 4 partes de Pisac são: Pisaqa, Intihuatana, Callacasa (Q’allaqasa) e Kinchiracay.

Písac tem casas, pátios, degraus, aquedutos, curiosamente também tem túneis!  Assim como a cidadela de Machu Picchu, Písac também tem sua própria pedra Intihuatana (Intiwatana) dentro do “Templo do Sol”. Esta pedra esculpida semelhante a um relógio de sol parece com os antigos relógios solares europeus / mostradores solares. Infelizmente, o Intihuatana de Pisac foi barbaramente mutilado pelos invasores cristãos. Ainda está lá, mas faltam grandes partes.

O “Templo do Sol”, que também sofreu, mas principalmente devido aos visitantes que quebraram partes dele e os trouxe para casa como “lembrancinha”. As autoridades fecharam a localização e proibiram a entrada. Alguns edifícios foram utilizados para manter o gado e depositar alimentos. Esses prédios estão localizados nos níveis mais altos.

É maravilhoso ver as pedras que se encaixam perfeitamente, seja em Pisac, ou Machu Picchu e Ollantaytambo ou em outros lugares. Mas, em Písac, nem todas as pedras são polidas. Neste local inca, você poderá observar técnicas raras, por exemplo, a combinação de tijolos de corte de pedra e aqueles que foram feitos de lama endurecida.

As ruínas de Pisac são impressionantes pelas construções de pedra no período do império inca. Neste lugar, podem ser observados grandes trabalhos realizados pelos incas como as terraças, ou seja, pedras da própria montanha que formam degraus destinados à plantação.

Os terraços agrícolas em torno de Pisac ainda são usados ​​hoje. O sistema de irrigação inca também funciona perfeitamente! Também é interessante o fato de que os terraços estreitos foram construídos de forma a assemelhar-se às asas deste pássaro, segundo alguns especialistas. Mas, Písac pode ser simplesmente o nome da localização e a forma das ruínas só pode ser devido ao limitado espaço de construção à beira de uma montanha.

O cemitério tem cerca de 3 mil mortos. Contém sepulturas de uma pessoa, mas outras foram usadas para enterrar famílias inteiras (como criptas).  Infelizmente, os caçadores de tesouros saquearam as sepulturas, muito provavelmente durante a Idade Média.

Q’allaqasa ou Callacasa é a parte chamada “The Citadel”, localizada na mais alta das quatro seções (acima de 4.200 m) e a visão é mais completa de lá. Ali, econcontram-se imagens gravadas e pintadas de animais (lhamas e alpacas) dentro de vários edifícios de pedra. As lhamas foram usadas para transportar cargas de até 23 kg durante os tempos Inca, mas as alpacas foram mantidas para sua pele fina e carne.

Na minha viagem, cheguei num domingo e, assim que desembarquei, vi-me em meio a um confuso burburinho, causado pela festividade em honra à Virgem de Carmem, comum em toda a região no período de 16 a 18 de julho. Ao redor da praça central, o comércio vendia blusas de lã de alpaca e peças em bronze e prata. A conversa dos vendedores se misturava ao som de grupos que tocavam no estilo das bandinhas de interior. Os habitantes, fantasiados, saíam cantando e dançando atrás deles. As mulheres, usando saias azuis enfeitadas com saiotes sobrepostos de renda branca e muitas fitas, todas com longas tranças, giravam de um lado para o outro com rapidez e habilidade. A música confundia-se com o vozerio dos moradores e dos homens que carregavam num andor decorado com flores e rendas de trama bem fina a Virgem de Carmem. Uma festa repleta de tradição, calor, cores e alegria que, com certeza, valeu muito a pena!

A melhor maneira é chegar lá de ônibus. Partem periodicamente do Cusco. Existem passeios que saem da cidade de Cusco e dão a volta por vários sítios arqueológicos próximos a cidade incluindo Písac. A distância de 35 km é possível em 20 a 30 minutos de carro. Não há como viajar de trem para Pisac.  É possível chegar a Písac na estrada da direção de Calca também.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | TrujilloLima | Cusco | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

Leia mais

O arlequim negro em PISAC

As maravilhas descobertas em Ollantaytambo

Kenko fica nos arredores de Cusco

O Gigante Coroado

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Como foi fundada a cidade de Cusco

Cusco é um tesouro arqueológico ao ar livre

O guru e líder espiritual David Ramirez

Meu encontro com Pachamama

A pedra de 12 ângulos feita pelos incas em Cusco

Há muita opção com preços acessíveis e que renderá uma boa economia

Saber frases básicas do idioma local pode ser útil para economizar

Seja flexível ao escolher o destino

Cusco foi capital de um dos maiores impérios que o mundo conheceu

Cusco, em quíchua Qosqo ou Qusqu, significa “umbigo do mundo”. Está situada no Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes, com população de 400 mil habitantes. A região é habitada há mais de 3 mil anos. A área circunvizinha, situada no vale de Huatanay, tem uma agricultura forte, com o cultivo de milho, cevada, quinoa, chá e café, além da mineração de ouro.

Cusco foi capital de um dos maiores impérios que o mundo conheceu. A bela cidade, famosa mundialmente, concentra toda cultura arqueológica deixada pelos incas. Suas estreitas ruas até hoje conservam os templos e palácios que antes habitavam homens e mulheres fundadores de um dos impérios mais poderosos da América. Cusco mantém os vestígios de construções incas aproveitadas pelos espanhóis para erguer suas igrejas e palácios.

A cidade herdou também um importante patrimônio arquitetônico barroco. A região central conserva muitos edifícios, praças e ruas de épocas pré-hispânicas, assim como construções coloniais, o que motivou ser declarada Patrimônio Mundial em 1983 pela UNESCO.

Quando os espanhóis chegaram em 1533, ficaram de queixo caído! Cusco rivalizava em tamanho com as maiores cidades europeias da época, com a diferença de que tinha ruas e belas praças com calçamento de pedra e era mais limpa e organizada. Cusco era uma cidade “cosmopolita”, habitada por povos de todas as partes do império, separados por bairros e reconhecíveis por sua vestimenta.

Situada a 3.400 metros acima do nível do mar, era o centro administrativo e cultural do Império Inca (Tahuantinsuyu). Lendas atribuem a fundação de Cusco ao inca Manco Capac, no século XI ou XII. As paredes de granito do palácio inca ainda estão lá, bem como monumentos como o Korikancha, ou Templo do Sol.

A Cusco antiga tem contornos em forma de um puma, com a praça central Haucaypata na posição que ocuparia o peito do animal. A cabeça do felino estaria localizada na colina onde está a fortaleza de Sacsayhuaman. Os incas organizaram sua divisão administrativa de maneira que os limites das quatro regiões do império coincidissem na praça principal de Cusco.

A maioria dos edifícios construídos após a conquista mistura influência espanhola com arquitetura incaica, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Frequentemente, os edifícios espanhóis são justapostos sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas. Outros exemplos da arquitetura incaica são as fortalezas de Machu Picchu, que se situa no final da Estrada Inca,  Ollantaytambo e Saqsaywaman, a 2 km de Cusco.

Há mais atrações fascinantes nos arredores de Cusco, em particular, no Vale Sagrado. Existem três tours essenciais: o passeio pelo Vale Sagrado, o city tour e a ida até Machu Picchu. Para fazer o passeio pelo Vale Sagrado e o city tour é preciso comprar um ticket que dá acesso aos museus Histórico Regional, de Santa Catarina e Religioso, à catedral, ao bairro de San Blas, a Santo Domingo (Coricancha) e a sítios arqueológicos como Tambomachay, Kenko, Pukapukara e Saqsaywaman.

Cusco é a mais bonita cidade peruana e uma das melhores do mundo! Atualmente, também é o principal destino turístico do país. Por isso, não deixe de programar uma visita demorada, para que possa realmente aproveitar seus encantos. É um dos destinos mais procurados e é parte inseparável do roteiro de quem vai a Machu Picchu!

A Trilha Inca para Machu Picchu é sem dúvida alguma, uma das excursões mais inusitadas pelas pessoas que buscam aventura no Peru. Caso esteja planejando realizá-la é fundamental que você prepare uma mochila para carregar tudo o que for preciso para os 4 dias de percurso. Lembre-se que serão 48 km! Se você puder fazer algumas trilhas e treinar antes facilitará bastante. Não é fácil, mas vale a pena! Por isso recomendo que leve: passaporte original para mostrar no controle antes de entrar no Parque Nacional de Machu, garrafa de água, mochila com roupa suficiente, jaqueta impermeável (capas de chuva podem ser compradas em Cusco), lanternas e baterias, máquina fotográfica, calçados aproriados, roupa de banho, dinheiro, chapéu, protetor solar, repelente de insetos e papel higiênico.

O clima de Cusco é geralmente seco e temperado, com duas estações definidas: uma seca entre abril e outubro, com dias ensolarados, noites frias e temperatura média de 13 °C; e outra chuvosa, de novembro a março, com temperatura média de 12 °C. Nos dias ensolarados, a temperatura alcança 20 °C. É uma cidade muito fria, com céu quase sempre cinza. Aliás, uma dica é procurar saber se seu hotel tem calefação.

Caminhe devagar para ir desvendando as ruas cusquenhas, pois a altitude pode ser um problema. Na sua maioria, as vias não são largas e seguem uma pequena elevação. Se andar depressa, o cansaço e mal estar podem vir rápido. Procure tomar chá de coca para hidratar e ajudar na aclimatação. É um chá suave, oferecido em todos os lugares no Peru.

Cusco possui uma das catedrais mais belas toda América do Sul e um grande número de mosteiros e conventos da época colonial e que até hoje conservam a arte e a beleza daqueles tempos.

Turistas são constantemente assediados pelas peruanas com roupas típicas e seus filhos. Eles pedem ajuda em dinheiro ou insistem para que você tire uma foto com eles. Se for fotografar, terá que dar uma contribuição.

A cidade é servida por um eficiente sistema de transporte por ônibus, kombis, micro-ônibus e táxis cujos preços variam conforme a distância.

A Plaza de Armas e arredores é, sem dúvida, a região mais agradável e prática para você se hospedar em Cusco. O bairro de San Blás, no alto de uma ladeira, é descontraído e agradável, mas é preciso subir várias quadras de ladeira íngreme para chegar lá, o que incomoda bastante. Na Rua Plateros estão os melhores lugares para obter informações sobre atrações turísticas.

A atividade turística tomou um especial papel na economia da cidade com a consequente ampliação de atividades hoteleiras. Cusco conta com boa infraestrutura de acomodações, desde hotéis de luxo até albergues para mochileiros. É possível encontrar bons hotéis e restaurantes para atender todos os públicos, com preços razoáveis.

Cusco é bastante animada e possui bons restaurantes, bares, casas noturnas, agências de viagens, casas de câmbio e escritórios de companhias aéreas.

Na rua ao lado da Basílica de La Virgen de La Asunción, a catedral, tem uma entrada que leva à uma espécie de galeria com diversos vendedores expondo seus produtos de artesanato. Ali, é possível comprar quase os mesmos produtos vendidos nas lojas, inclusive ótimos casacos de lã de alpaca por preços bem menores. E é possível negociar descontos, já que essa prática é normal nesse local.

A culinária cusquenha é rica em sabores e com bom preço. Entre os pratos mais comuns figuram os à base de carne de alpaca (apresentada nas mais variadas formas) e quinoa (presente em saladas, tabule, empanados, sopas ou arroz). Os mais tradicionais são o ají de frango e o cuy assado. Para beber, a cerveja Cusqueña é deliciosa, assim como a famosa e adocicada Inca Kola.

Mercados de rua são as melhores opções para as compras1 é possível adquirir desde o belo artesanato com forte inspiração inca até as coloridas roupas e tecidos de lã de alpaca. Para quem gosta de dançar, as melhores opções ficam próximo à Praça das Armas.

A cidade ama brasileiros, por isso divirta-se nesse passeio histórico repleto de aprendizado!

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | TrujilloLima | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Como foi fundada a cidade de Cusco

Cusco é um tesouro arqueológico ao ar livre

O guru e líder espiritual David Ramirez

Meu encontro com Pachamama

A pedra de 12 ângulos feita pelos incas em Cusco

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

O arlequim negro em PISAC

Kenko fica nos arredores de Cusco

O Gigante Coroado

As maravilhas descobertas em Ollantaytambo

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Percorri a trilha inca em 4 dias

O que levar na Trilha Inca

Minha caminhada na evolução espiritual

A Trilha Inca não é para qualquer um é difícil percorrê-la

Recomendação para percorrer a Trilha Inca

Trilha Inca: Wayllabamba – 1º dia

Trilha Inca: Warmiñusqa – 2º dia

Trilha Inca: Wiñaywayna – 3º dia

Trilha Inca: Machu Picchu  – 4º dia

A busca pela da trilha individual

A última noite antes de chegar a Machu Picchu

Intipunku significa “porta do sol”

A descoberta da cidade sagrada por Hiram Bingham

Em Machu Picchu, as mulheres enclausuradas eram conhecidas como aqllakunas

Por que Machu Picchu foi abandonada?

A construção de Machu Picchu

Uma árvore na praça sagrada

As bruxas eram temidas pela comunidade por causa de seus poderes sobrenaturais

Caminhando pela Cidade Sagrada dos Incas

Procure trocar ideias sobre seu roteiro com quem já fez a mesma viagem

Quanto maior a flexibilidade de datas, mais barata é sua viagem

Você se desprende sem preocupações

Em Lima visite o complexo arqueológico de Pachacamac

Lima é a capital e a maior cidade do Peru. Localiza-se nos vales dos rios Chillón, Rímac e Lurín, na parte central do litoral peruano, com vista para o Oceano Pacífico. Juntamente com o porto marítimo de El Callao, forma uma área urbana contígua conhecida como Região Metropolitana de Lima, onde residem quase 12 milhões de pessoas, cerca de um terço da população nacional.

Anos antes da chegada dos incas, a região onde está Lima era ocupada por assentamentos pré-incas às margens do rio Rimac. Lima foi fundada pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro em 18 de janeiro de 1535, como Ciudad de los Reyes. Após a Guerra da Independência Peruana, tornou-se a capital da República do Peru.

Lima é o centro econômico do país responsável por mais de 70% da indústria do Peru. As principais são a alimentícia, a  química e a têxtil. Por outro lado, a cidade sofre  com a poluição provocada por milhares de veículos.

O clima é temperado subtropical. A temperatura média anual é 19°C, com um máximo anual de cerca de 29°C. No verão, de dezembro a abril, as temperaturas variam entre 21 e 28°C e os dias são ensolarados, quentes e úmidos. No  inverno, de junho a setembro, as temperaturas variam entre 12 e 19°C e os dias permanecem com insistente neblina. A temperatura mais baixa registada historicamente é 5°C. A primavera e o outono tem temperaturas entre 17 e 23°C.

Lima tem elevados níveis de umidade e baixa precipitação sendo que as chuvas são quase nulas. Quando chove, ocorrem muitos problemas como avalanches nas colinas, causando graves prejuízos.

O transporte público é um grande problema na cidade, pois os anos de crescimento desordenado e descontrolado não foram acompanhados do desenvolvimento de uma rede eficiente de transportes. Lima é servida pelo Aeroporto Internacional Jorge Chávez, localizado em El Callao, o maior, mais movimentado e principal aeroporto peruano.

O táxi é o meio de transporte mais apropriado para conhecê-la. A cidade serve de roteiro para quem vai para Machu Picchu. No seu planejamento, veja se a solução mais eficiente e econômica é pegar um voo Lima-Cusco com duração de quase 1 hora. Caso queira economizar e viajar de ônibus, vai levar 2 dias por causa da estrada perigosa e desgastante. Definitivamente, essa opção não vale a pena.

A cidade de Lima tem vários pontos turísticos para serem explorados. Muitos de seus edifícios e templos até hoje permanecem no Centro Histórico de Lima. Visite a histórica Plaza Mayor, onde o conquistador espanhol Francisco Pizarro fundou a cidade. Conheça o Convento de San Francisco, uma grande obra arquitetônica do século XVII, e observe as celas onde dormiam os monges, o grande pátio decorado com azulejos espanhóis e a impressionante biblioteca. Não perca as galerias subterrâneas ou catacumbas, onde era o cemitério principal.

Lima concentra o maior número de museus do país, principalmente o Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru, Museu de Arte, o Museu Pedro de Osma, o Museu de História Natural, o Museu da Nação, a Sala Museo Oro del Perú Larcomar, o Museu de Arte Italiana, o Museu do Ouro e o Museu Arqueológico Rafael Larco Herrera. Esses museus se concentram em arte, culturas pré-colombianas, história natural, ciência e religião. O Museu da Arte Italiana mostra a arte europeia e visite a famosa coleção de arte erótica do Museu Larco Herrera.

Não deixe de ir ao belo Huaca Pucllana, templo da época pré-inca, construído entre os anos 200 e 700 D.C.

O Centro Histórico de Lima, formado pelos distritos de Lima  e  Rímac, foi declarado Patrimônio da Humanidade  pela UNESCO  em 1988. Alguns exemplos de arquitetura colonial incluem a  Basílica e Convento de São Francisco de Lima, a Plaza Mayor, a Catedral e o Palácio de Torre Tagle. Um passeio pelas igrejas da cidade é um circuito popular, como a Catedral e o Mosteiro de São Francisco, que datam dos séculos XVI e XVII, conectados por catacumbas subterrâneas.

Também é notável o Santuário de Las Nazarenas, o ponto de origem do Senhor dos Milagres, cujas festividades no mês de outubro constituem o evento religioso mais importante da cidade. Algumas secções das muralhas permanecem de pé e são frequentadas pelos turistas. Estes exemplos de fortificações espanholas medievais foram construídos para defender a cidade de ataques de piratas e corsários. As praias são visitadas durante os meses de verão, localizados ao longo da Rodovia Pan-Americana, ao sul da cidade, em distritos como Lurín, Punta Hermosa, Santa María del Mar, San Bartolo, Miraflores e Asia.

Os bairros suburbanos de Cieneguilla, Pachacamac e Chosica são atrações turísticas entre os locais. Como eles estão localizados em uma elevação maior do que a de Lima, eles recebem mais luz do sol nos meses de inverno, algo que frequentemente falta na cidade sob o nevoeiro sazonal.

A maior atração é, sem dúvida, o espetacular complexo arqueológico de Pachacamac. O local é composto por pirâmides e templos dedicados ao sol e à lua e nele está o grande Oráculo de Pachacamac. Segundo arqueológicos e historiadores, o santuário era considerado a igreja mais importante da costa do Peru e foi um grande centro de peregrinação onde homens de quase todas as regiões frequentavam para levar suas oferendas e consultar o oráculo para saber sobre o futuro. Dentro dos templos existem escadas e rampas que nos levam até o topo do santuário de onde avistamos toda a extensão do Vale de Lurin e o Oceano Pacífico. Conheça o Templo do Sol, uma relíquia desde a época inca, erguido sobre quatro plataformas  em forma de triângulo  e onde existe uma grande pirâmide sem ponta. As ruínas de Pachacamac ficam ao sul da cidade a uns 40 minutos de ônibus. Ou, você pode acertar um preço com algum taxista. O lugar é imenso, muito bem conservado e majestoso. É necessário umas 3 horas para explorá-lo!

Os pratos típicos da região são o anticucho, uma espécie de picadinho de coração de boi com um preparo todo especial, além do ceviche. No entanto, a cidade possui inúmeras opções de bares, restaurantes e cafés que oferecem cardápios com as mais variadas cozinhas além da peruana, inclusive pizzas.

Os carrinhos de comida de rua por lá tiveram um verdadeiro ‘boom’ nos últimos anos e são conhecidos como “restaurante dos agachados”. Com uma grande quantidade de opções de menu a preços acessíveis, será difícil escolher o melhor petisco para experimentar no Peru. São refeições muito substanciosas, fortes de cheiro e de gosto e muito econômicas.

Como sugestão para experimentar, cito os famosos cuy (carne de porquinho-da-índia em pedaços com molho de pimenta), o ají de gallina (frango triturado e misturado com molho de pimenta verde, leite e pão), os lomos saltados (carne em tiras fritas), os tamales (massa de milho cozida em folhas), o chanfainita (pulmão de boi cozido com batatas) e o cau-cau (estômago bovino bem temperado e cozido) também são servidos com arroz, ou feijão, ou batatas em pratinhos descartáveis. Os anéis doces picarones são outras delícias típicas e com massa feita de batata-doce e abóbora. Depois de pronta, as rosquinhas são mergulhadas em diferentes xaropes antes de assar. De aquecer o coração!

A maior parte das iguarias citadas acima são vendidas por, no mínimo, 4 reais! Ou seja, você faz, em Lima, uma super refeição, boa e econômica.

A música típica é a marinera limera, que pode ser ouvida na Associação Cultural Brisas do Titicaca, incentivadora do folclore andino. A festa principal da cidade é a do Senhor dos Milagres, quando se realiza uma famosa corrida de touros na Praça de Acho.

Lima possui muitos outlets de marcas famosas e bons descontos. Mas, se você procura por souvenires, os mercados de rua são a melhor pedida. E no mais autêntico estilo andino, ou seja, locais super coloridos e repletos de aromas.

Existem muitos shoppings na cidade, como o Jockey Plaza em Surco e o Megaplaza Norte shopping. Mesa Redonda é uma parte do Centro Histórico de Lima na área do Barrios Altos, uma das partes mais antigas da cidade, que sofre de uma grande deterioração urbana. Nos últimos anos, tem havido, nesta área, um comércio baseado na economia informal. É identificado como uma área de alto risco devido a suas favelas, a superpopulação e venda de mercadoria ilegal.

Há muitas opções de hospedagem em Lima. Desde albergues a hotéis, a cidade possui uma boa infraestrutura de acomodações, inclusive pet friendly. A cidade está bem servida por ônibus, micro-ônibus, kombis e táxis para qualquer parte. O preço varia de acordo com a distância. Também há muitos locais para aluguel de bicicletas, caso a sua preferência seja desbravar a cidade sobre pedais.

Para quem quiser conhecer a noite da capital, as melhores opções são a Rua de Las Pizzas, no distrito de Miraflores, e a Praça Municipal, no distrito de Barranco. Caso tenha tempo ou um carro, visite o lado moderno atravessando as plantações de azeitonas do Olivar de San Isidro, a zona residencial de Miraflores e o famoso Centro Comercial de Larco Mar, onde há uma vista incrível do Oceano Pacifico e o conjunto de lojas de lembranças onde podemos encontrar desde de uma pequena cerâmica até os sofisticados tecidos feitos de lã de alpaca e vicuña.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | TrujilloCusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

Lima é o caldeirão dos tesouros comestíveis do Peru!

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Chan Chan a maior cidade de barro do mundo

O cemitério de Chauchilla às avessas

As impressionantes Linhas de Nazca

Como os incas tratavam seus mortos?

Lanzón é o símbolo maior de adoração da cultura chavín

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Cuy assado com batatas e arroz

Hostels abrem as portas também com a finalidade de trocar experiências

Os locais podem dar aquelas dicas valiosas e baratas

Pesquise e faça passeios por conta própria

Você é quem decide

Procure ir trocando seu dinheiro aos poucos

Viajar com pouco dinheiro não deixa a experiência menos legal

Na região de Huancayo encontram-se cataratas e vales

Huancayo (em espanhol, waŋkaʝo; em wanka quechua,  Wankayuq) siginifica “lugar com uma rocha sagrada”. O nome refere-se ao Vale do Mantaro, a uma altitude de 3.271 metros acima do nível do mar. Sua população é de aproximadamente 450 mil pessoas.

Ali, encontram-se cataratas e vales de terra fértil. A região abrange tanto áreas de serra como de selva amazônica.

Huancayo é o centro cultural e comercial de toda a região central dos Andes peruanos. Possui conexões de transporte por via aérea, rodoviária e ferroviária. Primeiro, o Aeroporto Francisco Carle em Jauja fica a 45 minutos de carro de Huancayo e oferece conexões diárias com Lima. Várias empresas de ônibus operam entre Lima e Huancayo diariamente.

Viajar para o Peru não é só visitar Cusco, Arequipa e Puno. Também existem cidades charmosas e pequenas, como as encontradas na região de Junin. Essas cidades representam outro aspecto da cultura peruana e suas tradições, dando aos turistas outro ângulo deste país tão diversificado!

Em Huancayo e seus arredores, há muitas atividades e locais culturais não tão turísticos assim. Quando Pizzaro estabeleceu a primeira capital do Peru em Jauja, sua primeira impressão da região era que esta parecia a Suíça. O vale de Mantaro é muito verde nas partes mais úmidas do ano, mas seco em outras. Sua agricultura floresce e as pastagens estão repletas de vacas, porcos, burros e cordeiros.

Hoje, além de sua importância como centro de comércio, Huancayo é conhecida pelos muitos festivais das cidades vizinhas. Tendo crescido rapidamente nas últimas décadas, tem poucos edifícios coloniais remanescentes, sua paisagem urbana é dominada por construções modernas.

A região está cheia de ruínas pré-incas da civilização Wanka. Você deve visitar Tunanmarca, uma ruína wanka que tem mais de 3 mil casas! Ou passear na geleira de Huaytapallana por um dia. Este é um lugar agradável e relativamente seguro para os visitantes praticarem seu espanhol, conhecer peruanos típicos e experimentar a comida local deliciosa a preços razoáveis.

A cidade é muito aconchegante, o que a torna uma ótima opção para quem deseja descansar! A principal rua é a Real, onde está localizado o comércio. Há vários micro-ônibus, ônibus e táxis em toda a cidade. O preço varia conforme a distância. Os ônibus saem do terminal multi-empresa na Av. Ferrocarril.

A Praça de La Constitucion é uma boa pedida para iniciar um tour a pé. A praça é bem arrumadinha e bonita, com construções em estilo colonial. Aos domingos, tem a feira na Av. Huancavelica que é uma grande atração desde 1572! Trata-se de um acontecimento festivo com muita música, dança e comércio de artigos variados, programa habitual de todos os moradores da região.

Visite a área de mercado atrás da estação ferroviária para Lima, pois ali tem muitas oportunidades de compra. É possível caminhar até a Cruz de La Paz, que fica na colina (trecho de 12 km) para uma vista da cidade e do vale. A cruz foi construída com restos de torres de alta tensão que foram dinamitadas. Sei que pode parecer longe, mas você vai adorar a experiência!

Anote os lugares imperdiveis para visitar na cidade: o Cerrito de la Libertad, que também possui um pequeno jardim zoológico e vários restaurantes, só é preciso tomar um táxi ou caminhar até lá; as agulhas de arenito de Torre-Torre, cujo efeito da erosão impressiona e o local oferece as melhores vistas da cidade e do vale do que El Cerrito; La Inmaculada, uma bela igreja; Parque de la Identidad Huanca (Wanka), parque famoso na cidade que é amado por seu design estranho e artístico, muito popular entre as crianças e que inclui a estátua de heróis locais e uma loja de presentes com artesanato; Museu Salesiano, cujo acervo abriga uma extensa coleção de animais e artefatos peruanos; e Huarivilca, ou Warivilca, ruína do templo da era de Wari. Pegue um ônibus ou um táxi para a aldeia de Wari. Você encontrará este museu na praça. É possível fazer visitas guiadas em inglês. Após o museu, o guia também mostra as ruínas.

Antes de sair à noite, é aconselhável ir a um bar e pedir um calientito para esquentar. Nos arredores da Praça das Armas, estão os melhores lugares para hospedagem e alimentação, com preços bem em conta.

É uma pena que esta região seja desconhecida dos turistas, tudo é excelente e especialmente a comida local. Ao não visitar a região de Junin, as pessoas perdem muita cultura e tradição peruana. Todos os que visitam a região têm que comer uma truta na aldeia de Ingenio, que abriga as fazendas onde esses peixes são criados.

Todo restaurante tem suas próprias receitas e formas de preparar este produto local. Você tem que experimentar o cebiche de trucha ou trucha a la huancaina! Para os mais valentes, o prato mais notável é o picante de cuy chactado. Encontra-se em todos os restaurantes e todos os turistas simplesmente tem que tentar experimentar antes de sair da região, é uma experiência!

Outro prato típico é a papa a la Huancaina (batatas com um molho amarelo delicioso e picante) acompanhadas (ou não) de um prato de pachamanca. A técnica de cocção deste prato que leva carnes e vegetais é bem inusitada: os ingredientes são cozidos em forno à lenha e, em seguida, é montada uma pequena fogueira com lenha de eucalipto coberta de pedras. As carnes e vegetais são embalados com ervas andinas em folhas de bananeira e colocados sobre as pedras quentes. Depois, os alimentos são cobertos com um saco de plástico grosso e colocados num buraco que será coberto terra. Delicioso!

Para vegetarianos, existem sete restaurantes nos 7º e 8º quarteirões de Jr. Arequipa em torno de Jr. Ica. A maioria tem menus muito baratos que incluem sopa, um prato principal, uma bebida – geralmente chá – e, às vezes, uma pequena sobremesa.

Eu gosto muito do El Pobre, que também tem um cardápio de café da manhã e proprietários muito amigáveis. Também é popular entre os locais, o que é um bom sinal. O La Cabaña tem um serviço bom e música folclórica peruana. O Govinda’s é outra boa escolha e usa produtos locais e orgânicos sempre que possível.

As opções para hospedagem são poucas, mas são albergues ou hotéis baratos, limpos e confortáveis. Alguns deles aceitam seu bichinho de estimação. A cidade oferece restaurantes simples e bons que servem desde o tradicional chicharron ao arroz com mariscos.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Trujillo | Cusco | Lima | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Lanzón é o símbolo maior de adoração da cultura chavín

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Chan Chan a maior cidade de barro do mundo

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

O cemitério de Chauchilla às avessas

As impressionantes Linhas de Nazca

Como os incas tratavam seus mortos?

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Cuy assado com batatas e arroz

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Evite consumir nos pontos mais turísticos

Junte-se com pessoas em hostels e campings e cozinhe junto

Trujillo é uma cidade bonita e de incrível arquitetura colonial

Trujillo está localizada a uma altitude de 34 metros em uma faixa costeira no oeste da província de Trujillo, no antigo vale de Chimor, hoje conhecido como Moche ou Vale de Santa Catalina. Possui 900 mil habitantes, sendo a terceira cidade mais populosa do país. Trujillo é a segunda área metropolitana mais populosa do Peru e é servida por um aeroporto internacional e um terminal rodoviário.

Trujillo é a cidade da “eterna primavera”. Abriga um dos tesouros arqueológicos mais importantes do norte do Peru. Nela, estão localizadas monumentos das culturas chimu e mochica. Entre estes, destaca-se a maior cidade de barro do mundo, Chan Chan e Huacas del Sol y de la Luna.

Trujillo foi a primeira cidade no Peru que alcançou a independência do governo espanhol em 29 de dezembro de 1820 pelo Marquês de Torre Tagle. Foi proclamada no Centro Histórico de Trujillo e a cidade foi homenageada em 1822 pelo Congresso da República do Peru com o título de “Cidade fiel à pátria” pelo seu papel na luta pela independência peruana.

Atualmente, a importância da cidade se reflete na área econômica, com o centro urbano-industrial de grande valor na região norte e um dos maiores do Peru. Patrocina inúmeros eventos culturais nacionais e internacionais e tem uma animada comunidade artística. Os festivais atuais incluem o Festival Nacional da Marinera, o Festival da Primavera de Trujillo e o Festival Internacional do Livro, que é um dos eventos culturais mais importantes do país. O Festival Internacional de Primavera, no início de outubro, atrai visitantes de todo o Peru e do mundo.

Esta cidade tem um clima desértico suave e é conhecida como A Cidade da Primavera Eterna por causa do clima ensolarado e agradável durante todo o ano. A cidade está em uma área de clima ameno e com poucas chuvas, cujas temperaturas variam entre 14°C e 30°C.

Trujillo tem um clima quente durante o dia e leve durante a noite devido à brisa do mar. Tem uma temperatura média de 18 °C e as temperaturas máximas  flutuam entre 17°C (inverno) e 28 ° C (no verão). As chuvas são leves, esporádicas e ocorrem durante a tarde ou a noite.

A cidade corresponde a um tipo de clima árido sem chuva durante todas as estações. As partes da cidade mais próximas do mar experimentam durante a manhã uma temperatura menor do que nas partes central e superior. No entanto, durante o fenômeno de El Niño, o clima varia, principalmente a precipitação, com menor intensidade do que nas regiões localizadas ao norte da cidade e a temperatura também pode ser mais elevada.

Não deixe de visitar locais como misteriosos templos do Sol e da Lua, as enormes pirâmides onde está desenhada a história dos antigos homens homem peruanos. Um dos complexos arqueológicos mais importante de todos os tempos, o El Brujo, é um lugar que merece sua visita e é envolto em magia e mistério.

O centro da cidade contém muitos exemplos de arquitetura colonial e religiosa. Inclui áreas residenciais, um distrito comercial central e distribuição de suprimentos industriais para outras regiões. Comece desbravando pela Plaza de Armas e observe a fachada da Catedral de Trujillo, datada do século XVII. Próximo à ela, estão a Av. España e a rua Orbegoso, com inúmeras atrações turísticas. Aproveite para explorar bastante o local e admirar a bela arquitetura colonial dos casarões e igrejas. Os casarões-museu possuem acervos bonitos e bem conservados.

Atualmente, o centro histórico de Trujillo é cercado pela Av. España, com muitos edifícios que datam dos períodos colonial e republicano.

No seu tour a pé, visite o centro arqueológico da Huaca do Dragon, também conhecida como a Huaca do Arco-Íris e outras divindades da cultura Chimu. Depois, conheça o Museu Cassinelli que abriga uma maravilhosa coleção particular de cerâmicas em forma de esculturas, instrumentos musicais de mais de 1500 anos, entre outras, representando as diferentes raças que existiram no Peru como animais, aves e deuses mitológicos

Outro local interessante é a histórica Casa de Emancipação, onde Torre Tagle concebeu a Independência de Trujillo. Foi sede do Congresso Constitucional e do Palácio do Governo com Riva Aguero. No interior desta casa, a marquise mostra o centro histórico de Trujillo durante a época colonial. Localizado entre ruas Pizarro e Gamarra do Centro Histórico de Trujillo, atualmente, abriga exposições culturais e um museu.

Outra maravilhosa construção de estilo neo-clássico é a Casa Calongue ou Urguiaga, que abrigou por um tempo o libertador Simon Bolivar e dizem também que nesta casa foi organizada grande parte da emancipação. No interior desta casa estão o escritório de Bolivar, uma coleção de cerâmicas e louças doada por ele ao dono do local, Juan Antonio Ochaita y Urguiaga.

Trujillo aspira a ser designado Patrimônio da Humanidade, devido à proximidade de ambas as culturas e do seu centro colonial cujas mansões históricas atraem muitos visitantes. As mansões de Trujillo são distinguidas por suas fachadas solenes e austeras. Dentro, seus salões transbordam em ornamentos.

A cidade é considerada a “Capital da Cultura do Peru”, porque nesta cidade foram formados grandes pensadores e escritores  como César Vallejo e Víctor Raúl Haya de la Torre, e também porque a cidade tem tradições importantes como a dança  marinera e gastronomia. Ali acontecem importantes festivais como o Marinera Festival, o Primavera Festival, o Paso Cavalo e competições como Caballito de Totora, entre outros.

Trujillo foi berço das grandes culturas pré-históricas Moche e Chimu antes da conquista inca e expansão subsequente. Fica próxima de dois grandes locais arqueológicos de monumentos pré-colombianos: Chan Chan, a maior cidade de barro do mundo antigo, designada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1986; e os templos do Sol e da Lua (a maior pirâmide de barro no Peru).

O impressionante complexo arqueológico de Chan Chan fica a 4 km de Trujillo. Com seus 20 kmde área, trata-se de um santuário chimu que é composto por vários palácios onde viveram os reis chimus. Caminhe pelas estreitas ruas e observe os desenhos em alto relevo de peixes, ondas, redes de pesca, pelicanos e lontras do mar. São estonteantes! Não deixe de caminhar pela praça principal e cemitério. O Museu de Sitio de Chan Chan guarda peças arqueológicas que retratam as diferentes culturas que existiram no vale Moche e desenhos em tamanhos reais da vida cotidiana da cultura chimú.

Outras ruínas próximas são as ruínas Moche da Huaca del Sol, Huaca de la Luna, Huaca del Dragon ou Arco Iris, Huaca Esmeralda e El Brujo.

No quesito alimentação, a cidade é bem servida de casas de churrasco, com cortes saborosos e espetinhos diversos. Os restaurantes oferecem uma grande variedade de comida local, servindo de ceviche a carne de cabrito.

A viagem de ônibus de Trujillo a Lima ou de Trujillo a Huaráz duram 8 horas. Para Cajamarca, são 6 horas. Além dos ônibus, a cidade está servida micro-ônibus, kombis e táxis para qualquer parte. O preço varia de acordo com a distância.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | HuancayoLima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Chan Chan a maior cidade de barro do mundo

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

O cemitério de Chauchilla às avessas

As impressionantes Linhas de Nazca

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Como os incas tratavam seus mortos?

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Cuy assado com batatas e arroz

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Na maioria dos destinos há opções para todos os bolsos

Não faça economia burra, busque um bom custo-benefício

Você deve ouvir, mais do que nunca, sua intuição

Huaráz deve ser destino obrigatório de quem vai ao Peru

Huaraz, em quíchua Waraq o Waras, significa ‘amanhecer’. Fica a 290 km de Lima, à uma altitude de 3.050 metros acima do nível do mar, e é capital da província de Ancash. Sua população de 130 mil habitantes. Os moradores da região, principalmente nos vilarejos próximos à Huaraz, ainda conservam vários elementos tradicionais de sua cultura, como as vestimentas, alimentação, trabalho no campo e fabrico de peças que remontam aos seus ancestrais.

A melhor maneira de chegar na cidade é de ônibus. De Lima a Huaraz demora em média 8h. A 20 km de Huaraz se encontra no aeroporto, localizado em Anta, que tem vôos diretos para a cidade de Lima em 45 minutos, aproximadamente. Porém, os voos não são regulares e caros. A cidade é servida por diversos ônibus, micro-ônibus, kombis e táxis para qualquer ponto. O preço varia de acordo com a distância.

As origens da cidade remontam aos tempos pré-incas, com o desenvolvimento dos primeiros assentamentos humanos em torno dos rios Quilcay e Santa. Sua fundação foi realizada em 20 de janeiro de 1574 pelos espanhóis. Durante a independência do Peru, a cidade hospedou e forneceu o exército libertador com equipamentos e materiais militares, ganhando assim o emblemático nome de “A cidade muito nobre e generosa de Huaraz “dado por Simón Bolívar.

A atividade econômica baseia-se na mineração, agricultura, comércio e turismo, sendo esta última a fonte econômica mais importante da cidade. Uma grande percentagem da infraestrutura é dedicada às atividades turísticas, pois a cidade é um importante ponto de partida para os adeptos de esportes de aventura e montanhistas. A cidade também é porta de entrada para as rotas que levam aos complexos arqueológicos de Chavín de Huántar.

Seu clima é temperado de montanha tropical, ensolarado e seco durante o dia e frio durante a noite, com temperaturas médias anuais entre 11 e 17º C e máximos absolutos superiores a 21º C. As chuvas se concentram entre dezembro e março. A estação seca acontece de abril a novembro.

Huaráz fica próximo ao Parque Nacional de Huascarán e serve como excelente base para quem quer explorar as duas cordilheiras que a cercam, Branca e Negra. Estas fazem parte da Cordilheira dos Andes e que tem na montanha Huascarán o pico mais alto Peru e, portanto, um desejado local para prática de montanhismo e alpinismo.

A Cordilheira Branca é assim chamada por causa dos seus mais de 50 picos nevados, inclusive Huascarán, com 6.768 metros, e Alpamayo, considerada a montanha mais bonita do mundo. E a Cordilheira Negra, como se pode deduzir, é justamente chamada assim por não ter neve.

A cidade de Huaráz  é um destino já famoso entre os praticantes de montanhismo e escalada e serve como base de apoio para os passeios nas montanhas e sítios arqueológicos próximos. São muitos os passeios possíveis: day tripstrekkings com acampamento que variam de 2 a 15 dias (pode até ser mais) e escaladas que podem ser de muitos dias. Dentre os trekkings, o de Santa Cruz é o mais conhecido.

Opções turísticas não faltam na região. Chavín de Huántar é um passeio obrigatório para quem se aventurar por Ancash. As ruínas do centro cerimonial do povo Chavín remontam a mais de 3 mil anos e foram declaradas Patrimônio Cultural Mundial em 1985. Tratava-se de uma cidade habitada exclusivamente pelos sacerdotes. A arquitetura desenvolvida pelos Chavín é realmente invejável! Além de garantir a sobrevivência das construções a inúmeros terremotos, eles também criaram uma cidade subterrânea que encanta até hoje. Este povo criou também importantes técnicas agrícolas, um desenvolvido estilo artístico e várias cerimônias religiosas. Quando entrei ali, fiquei surpreso com o tamanho e dificuldade para fazer a caminhada. Ver a escultura em pedra da divindade El Lazon é algo imperdível!

Ao redor da cidade visite os restos arqueológicos de Waullac, a 2 km a leste de Huaraz. Este é um sítio arqueológico que data do período pré-inca e pertence ao período de Wari (600 AD). Seria um lugar de uso funeral composto por cinco estruturas de pedra com pequenos nichos. Outro passeio legal é para Huilcahuaín, a 7 km ao norte de Huaraz. É uma amostra da arquitetura Wari, que se desenvolveu entre 700 a.C. – 100 d.C. Os edifícios apresentam uma rede de galerias dentro e foram utilizadas como espaços para oferendas.

Na cidade, visite o Museu Arqueológico de Ancash, onde existe uma importante coleção de pedras da cultura Recuai, assim como peças de cerâmica e têxteis de culturas pré-inca Chavín. Não deixe de visitar o Santuário do Senhor da Soledad, que mantém uma imagem do Senhor da Soledad, patrono da cidade de Huaraz, cuja éstátua foi dada na fundação espanhola da cidade; e a Calle José Olaya, rua que mantém sua estrutura típica e onde  é realizado um festival gastronômico aos domingos.

Na Av. Luzuriaga, estão os melhores restaurantes, pubs, bares, pizzarias, hotéis e lojas. Os pratos típicos são cuy, tamales, chicharrón, llunga, o ceviche e a cecina. Menção especial merece o presunto huaracino, uma variedade do país que consiste em uma perna de porco temperada com sal e servida com salada. A bebida característica é a chicha de jora. No comércio regional, é comum encontrar dois tipos de bandeira nas portas de alguns estabelecimentos: a branca indica a venda de pão, e a vermelha, de chicha.

A música típica é o huayno, em que se dança sapateado, sempre presente nos finais de festas.

A região possui ainda vários outros lugares fantásticos e merece uma estadia de um período razoável. Com relação à hospedagem possui muitos hostels legais, hotéis e pousadas simples e baratos, com opção de aceitar seu pet com você.

Há, ainda, tanto o turismo convencional (city tour, ida a Chavín e o lago Llanganuco) como o de aventura (trekking, passeio a cavalo e canoagem). Os tours podem ser contratados nas agências de turismo locais. As melhores opções para realizar um turismo de aventura são canoagem pelo rio Santa, passeio a cavalo, trekking e acampamento.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Lanzón é o símbolo maior de adoração da cultura chavín

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Chan Chan a maior cidade de barro do mundo

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

O cemitério de Chauchilla às avessas

As impressionantes Linhas de Nazca

Como os incas tratavam seus mortos?

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Cuy assado com batatas e arroz

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Destinos desconhecidos costumam oferecer os mesmos atrativos

Escolha destinos econômicos para viajar

Visite todos os lugares e faça dessa viagem inesquecível

As Linhas de Nasca impressionam qualquer viajante

Nasca é uma cidade peruana localizada no centro-sul do Peru, capital da província de Nazca, localizada na margem direita do rio Aja, um afluente do Rio Grande. Possui uma população de 27 mil habitantes. Está situada a 450 km da cidade de Lima, em um vale estreito a 520 metros.

Para chegar por via terrestre é possível viajar em ônibus turísticos que partem das cidades de Lima, Arequipa e Cusco. Não existem voos comerciais regulares para Ica. Nasca é muito visitada por turistas de todas as partes do mundo que vão à cidade histórica em busca das famosas Linhas de Nasca,

A cidade é relativamente pequena e desértica em alguns pontos. Ali, há dois passeios que não podem deixar de ser feitos. Ambos podem acontecer no mesmo dia, liberando o viajante para deixar a cidade à noite, rumo à próxima parada prevista em seu roteiro.

O primeiro é o tour terrestre até o cemitério arqueológico de Chauchilla a 28 km na parte sul da cidade, na margem direita do Vale das Trancas. O acesso para Chauchilla é feito pela rodovia pan-americana sul por mais ou menos 20 km até chegar em um desvio feito de terra de 7 km.

O cemitério de Chauchilla é uma antiga construção de mais de 1000 anos e pertence ao período da cultura Ica-Chincha. Por muitos anos, esta antiga construção foi invadida por ladrões desesperados por encontrar tesouros e que destruíram o lugar, levando com eles muitos objetos valiosos que pertenciam às múmias que estavam enterradas. Podemos ver também os esqueletos, crânios e tumbas em perfeito estado de conservação, além de múmias de adultos com cabelo humano e de crianças em perfeito estado. Os ladrões de Chauchilla deixaram somente destruição, cadáveres sem roupas e um grande número de tumbas violadas. Os restos humanos estão até hoje espalhados pelo deserto, incluindo um grande número de fragmentos de cerâmicas e outros restos.

O segundo é o tour aéreo pelas Linhas de Nasca. Para sobrevoar este local é recomendável fazer uma reserva antecipada, principalmente durante a alta temporada (junho a agosto). As aeronaves que sobrevoam esta atração contam com um guia qualificado que irá comentando as figuras a serem observadas, com as informações mais importantes sobre cada uma delas.

As Linhas de Nasca são figuras que possuem diversos desenhos na superfície. São enormes desenhos representando figuras geométricas, animais, aves, plantas e linhas retas por todo o deserto. Eles se estendem sobre uma superfície de 750 km² (50 km de comprimento por 15 km de largura). Os comprimentos destas impressionantes figuras são de 50 a 300 metros. O mistério destes geóglifos está na complexidade que deve ter sido para fazê-los no chão, já que são imensas figuras estilizadas e desenhadas com um traço único. Em 1994, a UNESCO declarou-as Patrimônio da Humanidade.

As imagens na superfície do deserto são gigantescas e á única maneira de observar estes desenhos é sobrevoando a área. A primeira figura é da baleia, uma enorme divindade marinha localizada no lado oeste do complexo arqueológico. Depois, aparecem algumas figuras geométricas que lembram pistas de aterrissagem. Os imponentes trapezoides tem pelos menos 2 km de largura e, segundo estudiosos, eram usados como caminhos para cerimônias religiosas em datas importantes na vida dos Nasca. Em seguida, vem a figura que mais assombro causa às pessoas: a do astronauta desenhado no topo de um pequeno morro. Por último, as figuras de colibri, aranha e outras tantas deixarão você, no mínimo, refletindo sobre a humanidade.

O voo demora uns 45 minutos e a visão das figuras não é das melhores lá de cima somada à dificuldade em coordenar a visualização das mesmas, a máquina fotográfica e o sacolejo do avião. E o avião sacoleja muito, vá de estômago vazio.

A verdadeira origem das Linhas de Nasca é desconhecido, ninguém sabe quem as fez e por qual razão. Até hoje são um mistério para arqueólogos, estudiosos e também místicos em geral.  Os primeiros vestígios da existência das linhas e geóglifos de Nasca remontam ao ano 1547, quando o historiador e cronista espanhol Cieza de León declarou que viu “sinais em algumas partes do deserto de Nasca”. Com o passar dos anos, esta afirmação foi esquecida até que, muito tempo depois, foram redescobertos pelos primeiros pilotos peruanos de linhas comerciais.

O primeiro pesquisador que as estudou foi Julio César Tello, arqueólogo peruano que em 1929 descreveu este enigma como “estradas sagradas”. Nesse mesmo ano, o arqueólogo Paul Kosok durante um sobrevoo pela região em busca de solucionar dúvidas de pesquisadores locais, interpretou-as como “um grande livro astronômico”. Anos mais tarde, Toribio Mejía Xesspe interpretou estas linhas como parte de um culto desaparecido.

A arqueóloga alemã Maria Reiche Neumann realizou estudos mais aprofundados que explicaram as linhas e geóglifos de Nasca como um gigantesco calendário solar e lunar para os antigos astrônomos peruanos, que as utilizavam para prognosticar qual era a melhor etapa para colher e quando era a temporada de chuvas. Pesquisadores diversos, depois disso, tentaram descobrir como foram feitas e o porquê de estarem ali. O que é certo, é que elas se transformaram em um verdadeiro enigma desde a época de seu descobrimento!

No quesito acomodação, é possível encontrar alojamento de 10 dólares por noite nas pousadas em Nasca.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Huaráz | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

As impressionantes Linhas de Nazca

O cemitério de Chauchilla às avessas

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Como os incas tratavam seus mortos?

Chan Chan a maior cidade de barro do mundo

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Cuy assado com batatas e arroz

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Descarte gastos com planos de celulares

Desligue-se do senso comum e aparências

Use o máximo de contatos locais

Em Cajamarca tomar o Banho dos Incas é uma atração imperdível

Cajamarca é um importante centro cultural e comercial localizada nas terras altas do norte peruano a aproximadamente 2.750 m de altitude, em um vale irrigado por três rios principais: Mashcon, San Lucas e Chonta, sendo que os dois primeiros se juntam nesta área para formar o rio Cajamarca. Tem 283.767 habitantes. O significado da palavra Cajamarca, de origem quíchua, pode ser “cidade de espinhos” ou “lugar frio”, dependendo da fonte. Em 1986, a Organização dos Estados Americanos designou Cajamarca como um local de Patrimônio Histórico e Cultural das Américas.

Cajamarca está rodeada por um vale fértil, o que torna esta cidade um importante centro de comércio de produtos agrícolas. A indústria mais renomada é a dos produtos lácteos e a da mineração nos arredores que impulsiona a economia da cidade desde a década de 1990.

Seu clima subtropical é característico das altas elevações. As chuvas se fazem presentes na primavera e no verão (de outubro a março) com pouca ou nenhuma precipitação no resto do ano. As temperaturas médias diárias apresentam variação, e o tempo é agradável durante o dia e frio à noite e ao amanhecer. Janeiro é o mês mais quente, com temperatura máxima de 22 °C e mínima de 7 °C. Os meses mais frios são junho e julho, ambos com um máximas de 21 °C e mínimas de 3 °C. As geadas podem ocorrer, mas são menos frequentes e menos intensas do que no sul do Peru.

De origem pré-incaica, a região foi anexada aos territórios do império incaico durante o governo de Pachacutec, em 1465, quando a cidade, tornou-se o lugar favorito do imperador por causa de suas fontes termais e ganhou lindos palácios e templos.

Em 1532, Atahualpa derrotou seu irmão Huáscar em uma batalha pelo trono inca em Quito (Equador). A caminho de Cusco para reivindicar o trono com seu exército, ele parou em Cajamarca. Francisco Pizarro e seus 168 soldados encontraram Atahualpa ali depois de marchar por semanas.

Os conquistadores espanhóis liderados por Francisco Pizarro e seus aliados capturaram Atahualpa na Batalha de Cajamarca, onde também massacraram vários milhares de civis incas desarmados e soldados, de um exército de 80 mil, em um audaz ataque surpresa de canhões, cavalaria, lanças e espadas. Atahualpa ofereceu aos seus captores um resgate por sua liberdade: uma sala cheia de ouro e prata (o lugar agora conhecido como “Quarto do Resgate”). Apesar de ter cumprido a oferta, o último imperador inca foi julgado e executado em plena Plaza de Armas pelos espanhóis em 1533.

Claro que é imperdível visitar o “Quarto do Resgate”, que Atahualpa mandou encher de ouro e prata em troca de sua libertação (4.500 kg de ouro e 130 kg de prata!).

No centro da cidade está a Praça das Armas e, a partir dela, é possível conhecer muitas igrejas construídas com pedras vulcânicas, umas das raras construções incas remanescentes por ali. Entre elas, a capela de Santa Apolônia fica no alto de uma ladeira e a vista de lá de cima é belíssima.

Entre suas atrações, Cajamarca tem numerosos exemplos de arquitetura religiosa colonial espanhola, belas paisagens, locais arqueológicos pré-hispânicos e destacam-se a Igreja de São Francisco (do século XVI), a catedral (do século XVII) de estilo indigenista e a Igreja de Santa Catalina em estilo colonial.

O estilo da arquitetura eclesiástica na cidade difere de outras cidades peruanas devido às condições geográficas e climáticas. Cajamarca está mais ao norte com um clima mais ameno. Os construtores coloniais usavam pedra disponível em vez de argila usada nas cidades costeiras do deserto.

Cajamarca tem seis igrejas cristãs de estilo colonial espanhol: San José, La Recoleta, La Immaculada Concepcion, San Antonio, a Catedral e El Belen. Embora todos tenham sido construídos no século XVII, os últimos três são os mais destacados devido às suas fachadas e ornamentação esculpidas.

As fachadas dessas três igrejas ficaram inacabadas, provavelmente devido à falta de fundos. A fachada da Catedral é a mais elegantemente decorada, na medida em que foi completada. El Belen tem uma fachada completa do prédio principal, mas a torre está meio acabada. A igreja de San Antonio ficou na maior parte incompleta.

Ao redor da praça, há vários micro-ônibus que levam para os Banhos do Inca, a 6 km, onde se toma um banho maravilhoso com água natural e medicinal. Agora, a área é um spa termal, cujas águasu chegam a temperaturas de até 79 °C. É bem limpo, preservado e e tem toda a parte histórica. O cheiro de enxofre é característico do local, mas é muito gostoso e relaxante tomar banho ali. O banho dura aproximadamente uma hora e o preço é absurdamente barato! Recomendo que você compre o ingresso com direito a 30 minutos de banho individual. Se for a Cajamarca, este é um lugar que não pode deixar de visitar!

Caso você vá até o Banhos do Inca, aproveite e emende uma visita até o curioso local Ventanillas de Otuzco, um cemitério onde os jazigos são nichos retangulares de 50 cm x 60 cm abertos na rocha que podem alcançar de 8 a 10 m de profundidade!

O único aeroporto em Cajamarca é o Aeroporto Armando Revoredo localizado a 3 km a nordeste da praça principal. Cajamarca está conectada a outras cidades peruanas do norte por empresas de transporte de ônibus. A cidade é bem servida por ônibus, micro-ônibus, kombis e táxis. O preço varia de acordo com a distância.

Os pratos típicos da região são os chicharrones e o exótico cuy frito ou assado. A bebida típica é a chicha de jora, comercializada apenas nas redondezas da cidade. As humitas, conhecidas por nós brasileiros como pamonhas, também merecem destaque pois são deliciosas, substanciosas e baratas.

Grande parte das acomodações oferece quartos com banheiro privativo e TV. Alguns possuem varanda para relaxar. Existem ainda opções para você levar seu cachorrinho. As compras aqui se resumem às feiras de rua, com muito artesanato, vestimentas típicas e comida local.

Em Cajamarca, os lugares históricos incas enriquecem a viagem!

Outras cidades no Peru

ArequipaPuno | Ilha de Taquile | Nasca | Huaráz | Huancayo | TrujilloLima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Cuy assado com batatas e arroz

Cozinhar ou comprar comida no supermercado são formas de economizar

De dólar em dólar, você economiza um montão

Planejar uma viagem por conta própria depende de diversos fatores

Em Arequipa observe a beleza do Vulcão El Misti

Arequipa é segunda cidade em importância no país. A cidade teria sido fundada no dia 15 de agosto de 1540 pelo explorador espanhol Francisco Pizarro, no local de uma antiga comunidade inca, tornando-se centro colonial. Tem cerca de 852 mil habitantes. Sua região metropolitana conta com mais de 9 shoppings e dois terminais rodoviários, um para destinos nacionais e o outro para destinos internacionais.

Localiza-se no sul do país, a 2300 metros de altitude, numa região de paisagens desérticas e rodeada de vulcões que podem ser observados em praticamente todos os lados da cidade.

Sua arquitetura tem acentuado traço espanhol expresso nas mansões, igrejas e casas de campo construídas no século XVII. Aliás, é conhecida como a cidade mais espanhola do país.

Arequipa se destaca das outras cidades pela beleza natural e clima acolhedor, além de sua riqueza cultural, arquitetônica e religiosa. A cidade abriga atrações e construções que podem ser consideradas tesouros do período colonial no país e fica numa localização privilegiada, rodeada de atrações e cenários que precisam ser explorados com mais tempos.

Em 2000, o centro histórico da cidade foi inscrito na lista de cidades do Patrimônio Mundial, devido à arquitetura ornamentada, cuja maior parte das construções utiliza uma pedra branca de lava solidificada que lhe rendeu o título de “Cidade Branca”. Os nativos chamam-na também de “Roma da América”, devido à forte presença católica.

Vulcão El Misti, com seus 5.822 m de altitude, é um dos símbolos da cidade. No inverno, entre maio e setembro, é possível ver a bela paisagem do vulcão com o topo nevado. Estudos geológicos indicam que o Misti teve pelo menos 5 pequenas erupções no século XX, mas a última grande erupção ocorreu em 1870.

Sugiro que comece seu tour a pé pelo centro. O melhor ponto para começar a descobrir as surpresas da Arequipa é pela encantadora Plaza de Armas, rodeada de belos arcos coloniais e construções importantes onde estão alguns do pontos turísticos mais importantes e mais famosos da cidade. A primeira parada será em dois dos monumentos mais impressionantes: o Convento de Santa Catalina, datado de 1580, onde cerca de 450 freiras viveram isoladas do mundo exterior; e o convento franciscano de La Recoleta, próximo do rio Chili, datado de 1648 e que possui uma biblioteca com mais de 20 mil livros, dos quais o mais antigo data de 1494. As fachadas de cada uma destas se assemelham muito e são feitas em pedras ricamente entalhadas e colunas com muitos arcos. Quando cai a noite, são iluminadas, acrescentando mais beleza ainda às construções.

Visite a catedral da cidade, em estilo neo-renascentista com influência francesa, que foi restaurada em 1846 depois de ter sido destruída por um incêndio. Depois, passe na Catedral de La Compaña, que é considerada a mais bela do país, revelando perfeita integração e mistura características nativas e europeias. Visite a bela Catedral de Arequipa, construída no mesmo ano da fundação da cidade em 1540 e admire as lindas obras de arte expostas e toda sua imponente estrutura.

Reserve ao menos uma tarde para conhecer um pouco da história de Arequipa e conheça alguns museus que ficam entorno da Plaza de Armas, como o Museo Santuarios Andinos, onde está a Dama de Ampato, múmia inca de uma menina com idade entre 12 e 14 anos que foi sacrificada aos deuses e deixada nas montanhas nevadas ao redor da cidade.

Nos arredores, as principais atrações da cidade são o Mirador de Yanahuara, as termas de Yura (a 28 km), o balneário de Jesus (5 km), Socosami (8 km), Cayma (3 km), Carmenalto (4 km), Paucarpata (4 km), Tingo (3 km) e Tiabaya (8 km). Caso queira conhecer o vulcão Misti (5.821 m) de perto, o passeio até a cratera dura dois dias e é indispensável o acompanhamento de um guia. O passeio no Vale de Colca atravessa cenários interessantes até chegar na reserva de Pampas Cañahua. Neste lugar que fica a 3 mil metros acima do nível do mar, podem-se observar rebanhos de vicuñas e alpacas. Mais tarde, suba até chegar no Mirador dos Andes, um espetacular pedaço de estrada localizado a 4.850 m de altura, e desfrute de uma bela paisagem!

Um passeio imperdível é visitar as famosas piscinas de águas quentes que se chamam Calera. Trata-se de um lugar paradisíaco rodeado de bonitas montanhas! As águas quentes jorram da montanha com uma temperatura de 80º C e são resfriadas em uma piscina de água fria chegando a 35º C para que os visitantes possam tomar um banho e relaxar.

Arequipa fica a 573 km de Nasca, outros 1.021 km de Lima e  a 509 km de Cusco. Com relação ao transporte urbano a cidade está servida por ônibus, microônibus, kombis e táxis, para qualquer local. O preço varia de acordo com a distância.

A culinária é bem saborosa, com pratos que vão dos chicharrones e batatas aos frutos do mar. A bebida típica é a chicha de jora, ou morada, feita à base da fermentação do milho. Experimente a cerveja local Arequipeña, uma delícia!

As acomodações em sua maioria são simples em decoração, mas são lugares baratos e confortáveis, inclusive com opções pet friendly.

Para quem não dispensa uma boa paquera ou conhecer pessoas, os locais mais indicados são a Rua Mercadores e a Praça San Francisco, pontos de encontro da cidade. Já para quem aprecia festas populares, é bom lembrar que no 1º de maio é comemorado o dia da Virgem de Chapi, principal evento de Arequipa.

As compras se resumem às tradicionais feiras de artesanato que comercializam malhas confeccionadas com lã de alpaca, peças para decoração e souvenires.

Outras cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | Trujillo |Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

A beleza da filosofia de vida dos incas

Cuy assado com batatas e arroz

Uma maneira de poupar dinheiro é optar por destinos econômicos

Viajar barato pelo mundo também depende muito do seu perfil de viajante

Tome cuidado com os lugares à noite

A Ilha de Taquile é uma experiência incrível

Taquile fica a uma hora de Uros, atravessando o lago Titicaca. A ilha possui na parte baixa um porto feito de pedras no qual desembarcam as lanchas ou balsas trazendo passageiros de Puno ou de outras ilhas vizinhas. Logo, há o desafio de vencer uma escadaria por mais de 567 degraus, a 3.800 metros, para chegar à vila de Taquile. A cada centena de degraus, você refletirá se vale a pena ou não tanto esforço!

A resposta virá quando olhar para trás e ver, de pontos cada vez mais altos, o lago e a região ao redor. Muitos param no meio do caminho, outros passam mal por causa do cansaço associado ao calor. Quando chegar ao topo, você se arrependerá de ter pensado em desistir. A vista é realmente incrível!

No final da escada, há um portal de pedra, um tanto rococó em contraste com a arquitetura sóbria. Ali, você receberá as boas vindas de uma das comunidades mais singulares do Peru. A partir daí, você pode ver quase toda a ilha e grande parte dos domínios do lago, e esta é a melhor vista. Taquile é uma cidade construída em pedra, com caminhos muito bem traçados, que se estende às margens do Titicaca, majestoso como sempre.

A ilha tem 2.5 km de largura por 7.5 km de comprimento. São cerca de 350 casas construídas sobre ruínas incas, ruas de pedras e muita vegetação rasteira, que contribuem com um toque de cores especial àquele quadro pintado pela natureza. A ilha tem 1.985 moradores, alguns com cerca de 120 anos. Aproveite para almoçar num restaurante típico no centro da Praça de Armas!

A comunidade é obstinada na defesa de suas tradições culturais. Vários administradores recusaram propostas de instalar hotéis e resorts na ilha. Preferem que tudo fique como está! Em Taquile não há energia elétrica, nem os confortos que dela advêm. Sem televisão, a cidade ficou isolada do mundo. Cultiva e gosta do turismo, uma de suas fontes de renda, mas desde que não seja predatório. Por diárias de 3 dólares, qualquer visitante pode se hospedar numa casa de família.

A população de Taquile é de origem quíchua e tem como atividade principal um tipo de artesanato têxtil com desenhos que, na verdade, são símbolos legados geração após geração pelos conquistadores pré-colombianos. Os moradores confeccionam ponchos, cinturões, luvas e outras prendas típicas tudo feito à mão. Durante anos, esse tipo de trabalho tem sustentado a comunidade. E mais que isso, os símbolos têm importância cultural forte até hoje. Cada um tem um desenho que identifica até a estrutura social. Um dos mais comuns é o Casca-Lucero, uma estrela estilizada que representa Vênus. Visite o pequeno museu com fotos da vida dos habitantes de Taquile.

A coisa mais impressionante que se pode observar nesta ilha, é a natureza que foi muito generosa com a mesma, deu-lhe uma variada vegetação selvagem, que foi enriquecida com eucalipto e cipreste trazida pelo homem na década de 50. Estas espécies são adaptadas às condições climáticas da região. Nas águas no entorno de Taquile, crescem o junco; e nas encostas, uma grama conhecida como ichu que serve comida tanto para as ovelhas como para tecer os telhados das casas.

Taquile depende muito das chuvas para o plantio de subsistência. A estiagem ocorre entre setembro e outubro. Só mesmo a ação da água permite lavrar o solo, porque arados primitivos usados pelos habitantes são incapazes de remover a terra, tanto a endurecida pelo gelo do inverno como a castigada pelo sol do verão.

Os incas tinham um carinho especial por Taquile e a população que antes falava aimará teve que se adaptar ao quíchua, idioma incaico. Inti, o deus do Sol, se transformou na divindade máxima. Os nativos passaram a adorar Wiracocha como criador.

Naquela civilização de origem pré-incaica, descobri a harmonia. O seu principal indicador era a felicidade natural do povo. E ela era incontestável. As pessoas sorriam para você, ofereciam comida e abraçavam os visitantes. Sabiam da sua importância para eles e tratavam a todos com carinho e respeito. E, depois, quem não vive bem dificilmente dura cem anos. A incidência de pessoas com essa idade era impressionante e fez pensar que viver é viver em paz. E quem vive em paz pode viver muito. A simplicidade e o desprendimento constituíam a base da filosofia de vida de um povo que transformou num pequeno paraíso a distante e real “Ilha da Fantasia” que flutua no meio do lago Titicaca!

Uma experiência maravilhosa é passar uma noite na ilha. Você não ficará arrependido, pode confiar!

Outras cidades no Peru

Puno | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Cuy assado com batatas e arroz

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Seja flexível ao escolher o destino

Seja um viajante independente e pesquise muito

Tenha o seu smartphone em mãos com WhatsApp

Fique esperto na hora de comer

Puno é o melhor caminho para conhecer as ilhas de Urus e Taquile

Puno é uma cidade do sul do Peru que compartilha sua fronteira com a Bolívia. Tem cerca de 120 mil habitantes. Seu relevo é basicamente plano porque boa parte do território está sobre a chapada do Collao, entre as margens do Lago Titicaca. Este é um lugar sagrado dos incas, um povoado de ilhas naturais e artificiais e as montanhas que cercam a cidade. A região metropolitana de Puno, a 3.827 m acima do nível do mar, tem uma população de aproximadamente 160 mil habitantes.

Era habitada por povos anteriores aos incas, os Pucaras, que depois foram integrados à civilização Tiwanaku. Os espanhóis utilizaram o lugar como acampamento para suas tropas. Em aimará, puño significa “lugar de acampar ou dormir”. A cidade foi fundada em 1668 pelo vice-rei Pedro Antonio Fernández de Castro como capital da província de Paucarcolla com o nome de San Juan Bautista de Puno. O nome foi posteriormente mudado para San Carlos de Puno, em homenagem ao rei Carlos II da Espanha.

Puno é o primeiro centro importante na migração constante de povos indígenas dos Andes para as cidades maiores do Peru. É a maior cidade do altiplano do sul e é destinatária de novos residentes de comunidades agrícolas vizinhas menores que buscam melhores oportunidades de educação e emprego. Como tal, Puno é servida por vários pequenos institutos de tecnologia, educação e outras instalações de tipo universitário ou técnico.

Possui sítios arqueológicos pré-hispânicos de construções circulares chamadas de chullpas. É um povo orgulhoso do seu passado quíchua e aymará, que explode a cada ano em danças e ritos folclóricos durante a festa da Candelaria. Puno é lenda, festa multicolorida, povoado de ilhas naturais e artificiais.

A cidade possui várias igrejas que remontam ao período colonial, construídas para servir a população espanhola e evangelizar os nativos. Puno é para adeptos do turismo vivencial, apreciadores da arqueologia, admiradores dos monumentos religiosos, colecionadores de artesanatos, entusiastas das tradições populares, amantes dos animais silvestres e dos esportes de aventura.

Como a altitude é elevada, pegue leve nas suas caminhadas! Carregue protetor solar, seu par de tênis mais confortável e beba muita água. Cuidado com as refeições até às 20 h, pois possivelmente você terá insônia. Em Puno, o frio é mais intenso e a sensação térmica ao ar livre é agravada pelos ventos fortes e úmidos que vêm do lago ao entardecer. É importante, ao se hospedar, pedir um quarto com calefacción (aquecimento).

Puno possui um clima subtropical de terras altas. Como está localizada em uma elevada altitude, experimenta condições climáticas mais extremas do que seria esperado. A temperatura média anual é de cerca de 8,4 ° C e o tempo nunca fica excessivamente quente. Durante os meses de inverno, de junho a agosto, as temperaturas noturnas costumam cair abaixo de 0 °C. A esta alta altitude, os raios do sol são muito fortes. A maior parte da precipitação anual cai durante o verão do hemisfério sul, sendo os meses de inverno muito secos.

Faça um tour a pé a partir da Plaza de Armas passando por três locais históricos que merecem uma visita. A Catedral do século XVIII abriga a imagem, extremamente venerada, do Senhor do Quinário, conhecido como Senhor da Bala desde que foi baleado em um confronto entre os Biscayans e Andaluzes. Outro é o Museu Carlos Dreyer, que abriga exposições de peças de ouro, prata, cerâmica, têxteis, tecidos e esculturas de pedra provenientes de todo o país, artesanato indígena e pinturas coloniais. Há uma exposição de múmias e ouro recuperado das torres funerárias Sillustani. Por último, a Casa de Corregidor, um casarão do século XVII e uma das residências mais antigas de Puno, que abriga uma galeria de arte com exposições permanentes e mutáveis​​, biblioteca com sala de leitura e serviço de pesquisa.

As áreas menos desenvolvidas e mais pobres da cidade, que são altas nas encostas, têm ruas muito íngremes, geralmente não pavimentadas, e não podem ser acessadas pelo automóvel. Uma dessas ruas é o ponto de vista de Kuntur Wasi, que tem uma grande escultura metálica de um condor. Tem um trecho a se percorrer a pé para alcançar a escultura, mas a vista da cidade e do Lago Titicaca é de tirar o fôlego!

Uma das maiores atrações do Lago Titicaca são as pequenas ilhas flutuantes onde habita a tribo dos Uros. Nestas pequenas ilhas, os viajantes podem passear nas famosas balsas de totora. O passeio de barco demora 1h. Você vai gostar de conhecer os habitantes, seus costumes e forma de vida. Na ilha, há ainda um museu com objetos de artesanato local e peças de vestuário. Nem precisei entrar, porque quase tudo o que estava exposto lá dentro era vendido do lado de fora por mulheres de feição típica. Não perca a oportunidade de interagir com as famílias nativas, escolas e lojas. Aproveite esse passeio e siga mais 2 horas de barco para visitar Ilha de Taquile e, se possível, passe ao menos uma noite nesse local.

Uros é uma ilha artificial de 500 metros quadrados. Quando se pisa no chão, tem-se a impressão de se estar afundando, porque o solo tem pouca consistência e parece areia movediça. O material mais abundante é uma espécie de palha grossa, a totora. Logo que comecei a explorar o lugar, vi um barco feito desse material, com um pescador remando de pé. Aproximei-me: o trançado da palha era muito grosso, o que parecia tornar o barco resistente.

Depois entendi por quê. Estudos recentes comprovaram que os orientais saíram da Ásia e foram parar na América usando embarcações de maior porte feitas desse material. O teste definitivo foi feito há alguns anos: um barco de dimensões semelhantes às dos originais partiu de um ponto na Ásia, de onde provavelmente os povos teriam imigrado, para a América e resistiu à experiência. Assim, a totora possibilitou a propagação da cultura asiática no continente americano.

Essa descoberta foi fundamental, porque graças à ela os cientistas conseguiram explicar como traços culturais do Oriente estavam presentes nessas civilizações antigas. Um dos exemplos mais claros são alguns dos desenhos das linhas de Nasca, retratando papagaios e macacos. Os biólogos provaram que naquela época esses animais não existiam na região, sendo impossível, portanto, que os nativos conhecessem tais espécies. Seu habitat natural era a Ásia, o que reforça a teoria da imigração dos povos asiáticos. Eu obteria provas mais claras adiante, na minha viagem.

Uma opção de passeio é visitar o complexo arqueológico de Sillustani que fica a 34 km de Puno e é uma importante necrópole. Fica às às margens da laguna de Umayo, no distrito de Atuncolla. Destaca-se pelas gigantescas torres de pedra (chullpas) que funcionam como grandes sarcófagos, muitas delas com mais de 12 metros de altura.

Puno é uma importante região agrícola e pecuária, sendo que os animais mais importantes são lhamas e alpacas, que pastoreiam seus imensos planaltos e planícies. Grande parte da economia da cidade depende do mercado negro, alimentado por mercadorias contrabandeadas da Bolívia.

Têxteis e outros produtos criados a partir de lã de alpaca, lhama ou ovelha, característicos da área. Eles também fazem instrumentos musicais como o siku (instrumento de sopro) e o charango. Música e dança são partes típicas do folclore de Puno. As danças mais importantes são o Wifala de Asillo, o Carnaval Ichu, o Tuntuna, o Khashua de Capachica, o Machu-tusuj, o Kcajelo e a Puneña Paunilla.

O agito de Puno se concentra na Jirón Lima, rua reservada aos pedestres e que começa na Plaza de Armas e na Rua Libertad. Boa parte dos restaurantes, cafés, lojas, agências de viagens e casas de câmbio ficam por ali. Alguns restaurantes e bares são decorados com os coloridos motivos andinos e servem os tradicionais lomo saltado e ceviche de truta. Tem muitas lojinhas e artesanato com preços bons. Puno é um local que também oferece opções pet friendly.

Puno é servida pelo Aeroporto Internacional Inca Manco Capac, nas proximidades de Juliaca. Para chegar a cidade, há voos regulares a partir de Lima (1h30). A cidade é passagem obrigatória para quem vai de La Paz para Cusco por terra. Caso viaje de trem para Cusco (10h), reserve sua passagem com antecedência. Procure um lugar do lado esquerdo, na janela. Há ônibus diretos, comuns, a partir de Cusco (8h) e também luxuosos com direito a visitas rápidas pelo caminho, mas são bem mais caros. Por via terrestre, de Cusco a Puno são 389 km (6 horas de carro). Há ônibus de linha de Arequipa (5h). De carro de Arequipa a Puno são 285 km (5h de carro),  e de Copacabana, na Bolívia 3 horas de viagem.

Outras cidades no Peru

Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Cuy assado com batatas e arroz

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Saber frases básicas do idioma local pode ser útil para economizar

Em Copacabana visite à Ilha do Sol que é o ponto de origem da civilização incaica

Copacabana é uma pequena cidade localizada na margem boliviana do Lago Titicaca, de onde saem os barcos que fazem a visita à Ilha do Sol, a ilha sagrada dos Incas. Esta localizada a 3.841 metros acima do nível do mar, a 155 km de La Paz e faz fronteira com o Peru. Possui uma população de 6 mil habitantes. Este destino turístico popular para viajantes estrangeiros e locais conta com uma boa infraestrutura para atendê-los.

A origem do nome “Copacabana” associa-se a um ídolo de pedra representado pela figura de um rosto humano e desprovido de pernas e mãos em cor azul vistosa. Ele ficava voltado para o Templo do Sol, como se quisesse atrair para si os bons fluidos que de lá emanam. Em sua homenagem, o local foi denominado Copacabana, que na língua aimará é a expressão kota kahuana” que significa “de onde se vê o azul”.

A lenda que fez a fama da cidade diz que quando Deus mandou o dilúvio, deixou a Ilha do Sol intacta. Depois, enviou seu filho Manco Cápac, casado com Mama Ocllo, para guiar os homens pelo caminho da felicidade. Os dois decidiram então caminhar rumo ao norte. Segundo a profecia divina, num local determinado (que seria Cusco, no Peru), ele iria fincar o mastro de ouro, instaurando ali a civilização incaica. Manco Cápac I foi o fundador e o primeiro imperador do último grande Império da América do Sul. Teve dez filhos. Os dois últimos foram assassinados pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, que dizimou covardemente a civilização inca.

Uma noite é suficiente para conhecer Copacabana. Apesar de muito pequena, a cidade oferece muitas opções de hospedagem. As melhores e mais caras ficam na orla (Av. Costanera) de frente para o Titicaca. As mais econômicas ficam próximas da igreja ou na rua em frente à âncora (Calle 6 de Agosto).

As especialidades culinárias são pratos à base de truta (ou a truta de salmão) pescada no Titicaca e considerada uma das melhores do mundo: ceviches, cozidos ou em tiras empanadas, frescos e super saborosos. Praticamente, cada restaurante serve trutas e há uma longa fila de bancas idênticas na praia. Muitos lugares também servem pizza e macarrão, presumivelmente para aqueles que não curtem peixe. A maioria dos restaurantes anuncia Wi-fi grátis como estratagema para atrair clientes; No entanto, raramente funciona.

Aproveite para caminhar pela cidade, que na alta temporada recebe a visita de até 30 mil turistas. Na praça principal, o arqueólogo Oswaldo Rivera Sundt descobriu, em 1983, cerâmicas e objetos incas e de Tihuanaco, do período entre os séculos V e IV a.C. Por isso, transformou-se em sítio arqueológico de destaque.

A praça central da cidade é a Plaza 2 de Febrero e, a partir daí, a Avenida 6 de Agosto segue em direção ao lago. Está repleta de lojas de lembranças, albergues e restaurantes. A Jaregui Avenue, a uma quadra ao norte, tem mercados de rua e mercearias.

Em Copacabana, está a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira do país, construída na época da colonização espanhola, completada em 1619 por Francisco Tito Yupanqui, um artista local. É uma das igrejas mais antigas da Bolívia (A estrutura atual data de 1805). Ela abriga a estátua de La Virgen de la Candelária (também chamada de “Virgem Negra”), famosa por ter poderes de cura milagrosos. A estátua original foi esculpida em cactos em 1583 por Francisco Tito Yupanqui, sobrinho do imperador inca Huayna Capac. O interior é bem conservado, com grandes quadros e pinturas religiosas. O altar tem a altura de 10 metros, com grande quantidade de ouro e prata, que reluz por toda a igreja. Está no Morro do Calvário, de onde se pode admirar a vista da cidade!

A igreja é o local de maior peregrinação da Bolívia. No século XIX, uma réplica local da imagem de Nossa Senhora de Copacabana foi levada por comerciantes espanhóis ao Rio de Janeiro, onde foi criada uma pequena igreja para abrigá-la. A igreja cresceu e acabou por nomear o atual bairro de Copacabana.

A festa da Virgem da Candelária, em referência aos seus milagres em toda a Bolívia, tem espetáculos de música e dança tradicionais. É uma festa e onde você pode experimentar também várias especialidades locais!

Visite o Museu do Poncho, rua Tito Yupanqui 42, exibe uma grande variedade de tecidos e roupas de comunidades andinas. Ele mostra como o poncho é mais do que apenas uma peça de roupa, mas um símbolo de identidade, status social, autoridade e muito mais. Para chegar lá, basta descer a rua principal até chegar à praia, virar à direita, percorrer um quarteirão, voltar para a sua direita novamente, e a 50 metros, o loca está ali.

É possível chegar a Copacabana de ônibus vindo de La Paz, na Bolívia ou Puno, no Peru. Para quem sai de La Paz, a viagem dura entre 3h ou 4h. Para quem sai de Puno, a viagem também dura cerca de 3 h e inclui a parada nas imigrações do Peru e Bolívia. Os ônibus saem da rodoviária da cidade.

Sugiro que você faça um tour até à Ilha do Sol, o ponto de origem de toda a civilização incaica. O Templo do Sol era considerado sagrado por eles. Encontrei ali as mesmas figuras que vira em Tihuanaco, pumas fabricados em ouro ou prata com faiscantes olhos de pedras preciosas, geralmente esmeraldas, que eram estimadas pelos antigos povos do Peru e da Bolívia. Essas pedras eram grandes e hoje teriam muito valor, pois as estátuas eram do tamanho de animais de verdade, algumas medindo um metro e meio. Além disso, um curioso personagem corcunda com o pênis ereto, chamava a atenção: representava um deus da fertilidade. À frente, a Ilha da Lua, numa composição muito bonita com o lago, domina a paisagem.

De La Paz, há pacotes que incluem o ônibus até Copacabana, um almoço nessa última cidade e o ônibus de Copacabana para Puno.

Outras cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

Tihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

A cidade de Copacabana na Bolívia

A ilha do Sol em Copacabana

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

O limite de isenção tributária é pessoal, intransferível

Tente economizar em serviços que você mesmo pode realizar em casa

Descarte gastos com planos de celulares

O problema muitas vezes é falta de planejamento

Em La Paz a grande atração é visitar as Ruinas de Tihuanaco

La Paz é a capital federal da Bolívia e a terceira cidade mais populosa do país. É a capita mais alta do mundo, com uma elevação de cerca de 3.650 m acima do nível do mar. Tem 2.400.000 habitantes.

O nome completo da cidade era, originalmente, Nossa Senhora de La Paz em comemoração à restauração da paz após a insurreição de Gonzalo Pizarro e outros conquistadores contra o primeiro vice-rei do Peru.

A cidade, localizada no centro-oeste da Bolívia a 68 km a sudeste do Lago Titicaca, fica num cânion criado pelo rio Choqueyapu. O vale profundo é rodeado por montanhas que fazem parte da Cordilheira dos Andes. O impressionante monte Illimani (6.465 m), com seus picos sempre cobertos de neve, pode ser visto de muitas partes da cidade.

La Paz é um importante centro político, administrativo, econômico e esportivo da Bolívia. Gera 25% do PIB e é sede de inúmeras empresas e indústrias bolivianas. Embora Sucre seja legalmente a capital do país, La Paz é a sede do governo da Bolívia desde 1898.

Foi fundada em 20 de outubro de 1548 pelo conquistador espanhol Capitão Alonso de Mendoza no local da colonização inca da Laja, como ponto de ligação entre as rotas comerciais que íam de Potosí e Oruro a Lima. A cidade foi posteriormente transferida para a localização atual no vale de Chuquiago Marka. Sua fundação ocorreu por ordem de Dom Pedro de La Gasca, vice-rei do Peru naquela oportunidade, em celebração da restauração da paz na região.

La Paz recebe uma grande quantidade de turistas do mundo todo, mochileiros e casais em lua-de-mel. Possui uma boa infraestrutura para recebê-los, de hotéis de luxo à albergues com diárias menores que 10 dólares. Possui muitos atrativos e faz parte do trajeto conhecido por muitos mochileiros como Rota Bolívia-Peru-Chile.

Devido à sua altitude, La Paz tem um clima tropical de altitude, com verões chuvosos e invernos secos. A temperatura média é de 8° C. Por sua altitude e proximidade do Equador, La Paz apresenta altos índices de raios ultravioletas, os maiores do mundo.

Como a temperatura ali é mais baixa do que nas outras cidades bolivianas, convém levar agasalho. Procure não fazer muito esforço, porque devido à altitude e oxigênio rarefeito sente-se o dobro do cansaço normal. Assim, para se preservar, tome um táxi sempre que necessário. Evite também as refeições noturnas para não ter problemas de indigestão.

La Paz é servida pelo Aeroporto Internacional de El Alto, a 14 km da cidade. Sua rodoviária foi construída pelo arquiteto francês Gustave Eiffel (sim, o mesmo da Torre em Paris!). É a porta principal para viagem de ônibus interurbanos em La Paz, com conexões para as principais cidades bolivianas. Também liga a cidade com Santiago do Chile e Lima.

O centro de La Paz fica na Avenida Mariscal Santa Cruz, onde concentram-se os principais museus, igrejas e curiosidades arqueológicas. A cidade oferece opções interessantes de divertimento.

A cidade também é um importante centro cultural da América Latina, pois possui vários locais pertencentes à época colonial, como a Igreja de São Francisco, a Catedral Metropolitana, a Praça Murillo e a Rua Jaén. A cidade é conhecida por seus mercados únicos, particularmente o Mercado das Bruxas, e pela sua vibrante vida noturna!

Para quem deseja conhecer de perto a comida e as danças típicas bolivianas nada melhor do que ir às penhas, bastante populares. À noite, para dançar e paquerar, o “quente” é o bairro Sopocachi. No final da tarde, os jovens se encontram nas cholas (locais onde se toca música típica), sobretudo nos fins de semana.

O circuito cultural da cidade é muito grande, são muitos os museus, cujos mais interessantes são: o de Costumes (Costumbrista), o do Oro, o Nacional de Arte e o instrutivo de Coca. Isso mesmo, um museu dedicado à relação histórica e cultural dos bolivianos com a coca, como a cocaína se tornou a droga famosa de hoje e tudo o que essa transformação implicou nas relações internacionais da Bolívia.

Os pratos típicos locais são as salteñas e o chicharrón. Não deixe de experimentar a deliciosa salteña, um delicioso pastel de forno com várias opções de recheio, um salgado que é muito barato e saboroso. Opte por saborear as caseiras que são assadas na hora.

Não é recomendável utilizar o transporte de trem devido às precárias condições, falta de pontualidade dos horários, lentidão  e ausência de segurança. Há micro ônibus que percorrem toda a cidade. Em geral, um garoto fica à porta gritando o nome das paradas incluídas no trajeto. É mais tranquilo pegar um táxi, pois é muito barato. Eles também dispõem de lojas que alugam bicicletas e acessórios, além de oferecerem serviços de guias e dicas de trilhas para prática de mountain bike.

Como em quase toda capital, há muitas lojas que oferecem grande variedade de produtos, mas La Paz é bastante conhecida pelo comércio de acessórios para mountain bike, camping, escaladas, roupas esportivas e de frio. A concentração de lojas ocorre próxima às calles Sagarnaga e Illampu. Já no Shopping Norte, na Calle Socabaya, há lojas esportivas multinacionais com preços que valem muito a pena.

Eleve a sua adrenalina e tente fazer um mountain bike pela Rota da Morte! A estrada de 66 km liga La Cumbre, a 11 km de La Paz (4.700 m acima do nível do mar), até Yolosa, a 5 km quilômetros de Coroico (1.185 m acima do nível do mar). São 3.400 m de descida quase vertical entre as duas cidades! Haja coração, pois são 4 horas de frio na barriga, serpenteando pelas curvas que rasgam os abismos. Aliás, o título da estrada veio devido à presença de curvas extremamente fechadas que tiram todo o campo de visão dos motoristas que se arriscam por aquelas bandas, o que ocasionou muitos acidentes fatais. Foram vários ônibus lotados de passageiros que despencaram no abismo profundo.

O percurso conta com 12 paradas para descansar, revisão das bicicletas e relaxamento, onde os ciclistas conversam e tiram fotos. Os ciclistas não se aventuram sozinhos, são sempre acompanhados por guias e motoristas que se comunicam por rádio em caso de acidentes, ou para explicação das rotas e possíveis resgates.

A grande atração em La Paz é visitar as Ruinas de Tihuanaco. Vá até a esquina das ruas P. Eyzaguirre e José María Asino, onde fica o cemitério. Paguei US$ 0.80 pela passagem da marinete azul e branca que me levaria até Tihuanaco. Foram 70 km de terra por uma estrada horrível. Pelo caminho, entravam e desciam dúzias de pessoas; a cada parada, o motorista colocava ou tirava bagagens do teto. A marinete pára numa praça e você ainda precisa andar 1 km.

Tihuanaco fica numa grande planície a cerca de 20 km do Titicaca. Quando foi construída, ficava às suas margens, mas algumas teorias afirmam que o lago estava diminuindo de volume com o passar dos anos. As construções principais ocupavam uma área de aproximadamente 500 x 1000 metros e consistiam de quatro unidades. Todas eram feitas de pedras vindas de lugares distantes, por meios desconhecidos. A principal edificação era uma pirâmide escalonada, de 15 metros de altura, que esteve durante muito tempo recoberta por pedras. Chamada de Akapana, tinha 210 m de cada lado. Havia, ainda, um edifício retangular e subterrâneo, adornado com cabeças esculpidas nas paredes, e uma plataforma bastante deteriorada, conhecida como Puma Puncu, constituída de enormes blocos de pedra, que pesavam mais de 100 toneladas. Escavações feitas na década de 30 descobriram grandes estátuas representando figuras humanas. Uma delas, talhada em pedra vermelha e com mais de 7 metros de altura, era totalmente coberta de baixos-relevos simétricos, muitos dos quais representando figuras geométricas.

As construções de Tihuanaco davam a impressão de serem inacabadas ou, pelo menos, de que algum acidente grave interrompeu a complementação deste grande centro de cerimônias. Dentro do templo Kalasasaya, escondia-se uma das maravilhas da arqueologia das Américas, a Porta do Sol. Era um enorme vão de porta talhado num monolito extraído de um bloco de lava medindo 3,75 m x 3 m e pesando 10 toneladas. A Porta do Sol era completamente coberta por baixos-relevos entalhados, sendo o mais destacado a representação de uma divindade assistida por três fileiras de divindades menores, todas com face idêntica à figura central, ostentando cabeças de condor. A figura central estava de frente para a fachada, segurando em cada uma das mãos bastões que pareciam serpentes com cabeça de condor. As mãos eram representadas com apenas quatro dedos. A cabeça, de forma trapezoidal, era rodeada por um halo de apêndices com cabeças felinas. Os olhos eram redondos e deles pareciam estar escorrendo lágrimas. Ao redor dela, havia seis cabeças com aspecto humano. Os símbolos entalhados não se parecem com nenhum dos alfabetos antigos, supondo-se que esses escritos sejam a língua mais antiga do mundo, datada provavelmente de 15 mil anos.

Os arqueólogos consideram a figura central da Porta do Sol como a representação de uma divindade branca venerada com o nome de Wiracocha. O lugar parecia não ser habitado por seres humanos normais. Muitas lendas associam a escala das construções locais a visitas de extraterrestres de Vênus. A ligação mística das civilizações pré-incaicas com os povos siderais também é evocada em Nasca.

Tihuanaco é uma civilização do início da era incaica, com mais de 10 mil anos. Métodos como o do carbono 14 permitiram calcular que foi habitada entre 2.000 a.C e 500 a.C. Até hoje, os moradores do povoado de Tihuanaco cultuam suas tradições. Ali, naquela roda, conviviam agora quatro culturas diferentes: a minha, brasileira; a europeia; a americana do norte e a mais antiga de todas, a de um povo pré-incaico.

Se você quer comprar algum souvenir local, o faça nos mercados a céu aberto, bem mais baratos que as lojas. Visite o inusitado Mercado de Las Brujas, próximo às ruas Jimenez e Linhares! Como o próprio nome sugere, é uma área mais mística com objetos exóticos. Afinal, aonde mais é possível encontrar sapos, rãs e até fetos secos de lhamas? Por mais incomum que seja, é tradição enterrar esses fetos como oferenda à deusa Pachamama para que tenha sempre sorte e proteção. Há diversos tipos de temperos, ervas, plantas e até insetos. Uma visita a este local pode se tornar tanto assustadora quanto interessante, pois os comerciantes podem te ensinar como fazer remédios caseiros para todo tipo de doença, o problema será constatar a eficácia.

Aberto diariamente, o Mercado Rodriguez está localizado na Calle Rodriguez e é um dos mais tradicionais e antigos da cidade. Ali, encontram-se frutas, vegetais, frutos do mar e pescados provenientes do Lago Titicaca. É recomendável chegar cedo para encontrar os produtos mais frescos. Feria Del Alto é uma feira no subúrbio de La Paz que também oferece uma grande variedade de produtos. As barraquinhas são armadas toda quinta e domingo, oferecendo um pouco de tudo: artesanato local, roupas de couro, casacos e ponchos de alpaca. Existem alguns outlets que vendem malhas feitas de lã de alpaca. Apesar do desconto, o preço pode não parecer tão atrativo, porém é muito mais barato comprar aqui do que em outro local, acredite.

A cidade tem uma extensa rede de hotéis, albergues e pousadas. Para economizar, compensa optar por hotéis 2 estrelas ou um albergue limpo e confortável.

Para quem busca agitação de cidade grande, La Paz é o lugar indicado. Assim como para quem gosta de paz! Aproveite para relaxar em Santa Cruz ou Tarija, que oferecem um ambiente mais calmo. Há, inclusive, opções para você levar o seu pet.

Outras cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Em La Paz, faça um mountain bike pela Rota da Morte!

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

Tihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

A cidade de Copacabana na Bolívia

A ilha do Sol em Copacabana

Limite de isenção tributária para entrada de produtos

Peça muitas dicas à equipe do hostel

Fique atento nos quesitos bebida e reuniões de negócios!

Foi assim que encontrei locais incríveis pelo mundo para dormir

Tomar medidas de segurança residencial antes de viajar é crucial

De dólar em dólar, você economiza um montão

O difícil é identificar o que é importante na hora de arrumar a mala

Caso decida ficar mais tempo no local

Comida exótica, resultado exótico

Há dois tipos de viagem: para descansar e para explorar o local

Mantenha a mente aberta

O inverno é uma ótima época para viagens gastronômicas

Conheça Cochabamba a pé e divirta-se

Cochabamba é  terceira maior cidade da Bolívia. Sua população é de cerca de 650 mil pessoas. Localiza-se no oeste do país, numa depressão da Cordilheira Oriental a 2.560 metros de altitude. É uma cidade de economia agrícola, mas possui um importante centro comercial (feira de produtos agrícolas regionais) e industrial (refino de petróleo, indústria alimentícia). Possui minas de estanho, prata e cobre.

A cidade é vibrante e amigável, ficando a cerca de 240 km de La Paz. Seu aeroporto principal, o Internacional Jorge Wilstermann, possui voos para todo o país e para alguns destinos internacionais.

Cochabamba é perfeita para quem quer afastar-se da agitação dos principais destinos turísticos da América do Sul, enquanto desfruta do melhor da arte e cultura que a Bolívia tem para oferecer. Também é um ótimo lugar para aprender espanhol e oferece algumas das melhores escolas de idiomas da América do Sul. Porém, as opções do que fazer estão crescendo e Cochabamba oferece aventuras como parapente, montanhismo, passeios para parques nacionais e rafting nas proximidades.

A principal via em Cochabamba é a Avenida de las Heroinas, que corre a leste-oeste, com a contrapartida norte-sul Avenida Ayacucho. A Praça 14 de Septiembre (geralmente conhecido como Main Square) é considerada o centro da cidade. A Avenida Ballivian (comumente chamada El Prado) é arborizada que corre a norte da Plaza Colón, que concentra muitos dos melhores restaurantes e hotéis da cidade. Geralmente, os bairros se tornam mais afluentes em direção ao norte e mais pobres para o sul.

Comece seu tour a pé a partir da Praça 14 de Septiembre, onde estão as principais igrejas e prédios de influência arquitetônica espanhola. Para um passeio completo, visite a praça principal, a colina de San Sebastian, o Mercado Artesanal, o passeio El Prado e a Casa da Cultura.

Visite o Cristo de la Concordia, uma estátua apenas um pouco maior que a do Rio de Janeiro, a segunda maior estátua de Jesus Cristo do mundo! A colina em que a estátua está localizada oferece uma excelente vista panorâmica  da cidade! Se você decidir caminhar, verifique se muitas pessoas estão nas escadas. Nos domingos, muitas pessoas compõem as escadas e é perfeitamente seguro juntar-se a eles. O Centro Cultural Simón I. Patiño inclui a mansão Palace Portales, jardins e um museu de arte (Centro de Arte Contemporânea). A mansão foi construída por Patiño, um magnata que controlava mais da metade da produção da nação na década de 1930. Não deixe de ver o Museu Arqueológico, cujo acervo contêm múmias, crânios deformados, cerâmica incrível e outros artefatos.

Não é recomendável a utilização do trem como meio de transporte, devido às precárias condições de uso, falta de pontualidade dos horários, lentidão e ausência de segurança. Há micro-ônibus que percorrem toda a cidade. No entanto, o interessante é andar a pé e, se necessário, utilizar um táxi, que é extremamente barato. Sempre combine o preço antes de qualquer viagem, pois não há taxímetro.

As opções de comida e vida noturna estão entre as melhores da Bolívia. Apelidada de “Capitólio culinário da Bolívia”, Cochabamba oferece uma excelente gastronomia tanto nos restaurantes como na comida de rua.

Em Cochabamba, desfrute do silpancho, uma espécie de prato com pão frito, carne, ovo, arroz e banana. Há diferentes tipos de pães, cada um com um nome diferente e diferentes recheios. O cuñape é feito com queijo misturado na massa. Para quem é adepto aos carboidratos, vale a pena experimentá-lo! Para um lanche rápido há os famosos fast foods de salgados empanados como salteñas (salgados tipos pastéis) e tortillas (pão fino parecido com a base da pizza). Não deixe de provar algum prato ou bebida com a fruta típica da região, a chirimoya (graviola). Com uma casca verde grossa, possui uma suculenta polpa branca com sabor agridoce e grandes caroços.

Na cidade, há três tipos de bebidas alcoólicas que podem ser encontradas nos povoados da região: guarapo, feita da fermentação de uva com um toque de álcool; e a chicha, uma bebida fermentada à base de milho produzida pelos povos indígenas andinos desde a época do império inca. Caso um habitante local lhe ofereça a chicha, não recuse, pois simboliza que a pessoa ‘gostou de você’. Tem também a garapiña, produto da fermentação de cereja, canela e álcool. Prove todas, com moderação, é claro!

A hospedagem na cidade é basicamente composta por albergues e hotéis 2 estrelas. São lugares confortáveis e baratos, que oferecem café da manhã incluso na diária. Como Cochabamba fica no meio de um vale, a temperatura é baixa no inverno. Existem dezenas de hotéis e albergues baratos entre o ônibus terminal e o centro (Plaza 14 de Septiembre). Esta área não é muito segura tarde da noite.

Cochabamba é uma das cidades mais seguras da Bolívia e é seguro andar de ruas desertas, mesmo à noite. Tomar um táxi à noite nunca é um problema, no entanto, para as meninas que viajam sozinhas é sempre uma ideia melhor para ligar para um rádio-táxi. Os parques são mais seguros durante o dia, mas geralmente são seguros no período noturno também. À noite, o point é a Praça 4 de Noviembre, no bairro Quero-Quero, onde ficam as melhores discotecas da cidade.

Encontrar mercados de rua pelas cidades bolivianas é uma tarefa fácil. Como o povo é bastante humilde, grande parte da infraestrutura do país também é. Ou seja, as feiras são a melhor (e mais barata) forma de divulgar e vender seus produtos.

La Cancha é considerado o maior mercado a céu aberto da América do Sul. Tudo o que você pode imaginar é vendido ali. Roupas tradicionais ou de marcas famosas, acessórios, livros, arte, comidas típicas e muitas lembrancinhas. Localizado ao sul da cidade, tem início na Avenida San Martin. Aos sábados, todas as lojas estão abertas, o que talvez não aconteça durante a semana. Merecem a visita, mas vá com roupas confortáveis e nada de usar joias!

Próximo à cidade, há dois sítios históricos incas a serem visitados: Inca Racay e a fortaleza de Incallacta. Na região, os principais povoados são os de Punata, Arani, Cliza, Tarata, Tiraque e Quillacollo.

Outras cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

lanejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

Tihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

Leve malas, mochilas e bolsas que puder carregar

Seja inteligente ao pesquisar seu destino de viagem

Troque o avião pelo trem nos trajetos curtos

Nem todos os trens têm lugares para bagagens maiores

Quanto mais viajo, menos roupa preciso

 

Santa Cruz de La Sierra possui uma bela arquitetura espanhola

Santa Cruz de la Sierra é a maior e mais populosa cidade da Bolívia. Localiza-se no centro do país às margens do Rio Piraí, na planície do leste boliviano. Possui uma altitude de 416 metros. A cidade é a mais importante do Departamento de Santa Cruz, responsável por mais de 30% do PIB boliviano.

Considerada a cidade mais industrializada e desenvolvida da Bolívia, abriga quase 2 milhões de habitantes. Contando com os dos municípios da região metropolitana (Cotoca, Porongo, Warnes e La Guardia) este número chega a 2.500.000.

Toda a Bolívia é um local de grande interesse turístico. Seja por sua exuberante natureza, seja pelo seu povo e sítios relevantes. Entretanto, Santa Cruz da Serra possui algumas características especiais.

O clima predominante é o subtropical, com temperatura média de 24,6 °C. A umidade relativa media é de 68%. Os meses de maior precipitação são janeiro e fevereiro. O mês mais quente é janeiro e o mais frio é julho. Sua vegetação é predominantemente amazônica.

Foi fundada em 26 de fevereiro de 1561 por Ñuflo de Chaves, que nomeou o povoado em homenagem à Santa Cruz da Serra, sua cidade natal da província de Cáceres, Espanha. O local original ficava, na realidade, a 220 km a leste da localização atual. Após conflitos com nativos, a cidade foi “mudada” para a posição atual em 1592. Ainda há resquícios da vila original que podem ser visitados no sítio arqueológico Santa Cruz, a Velha, no sul de São José de Chiquitos.

A cidade possui dois aeroportos: El Trompilho e Víru Víru. O acesso terrestre se dá pela Ruta Nacional 4, que liga Santa Cruz a La Paz e também com Corumbá, na fronteira com o Brasil. Existem estradas para as cidades de Cochabamba, Yacuiba, Trindade e o resto do país. O Terminal Bimodal de Santa Cruz da Serra oferece serviços de ônibus e trens para várias localidades nacionais e internacionais. A Ferrovia Oriental possui linhas de trens que ligam a cidade a leste com Porto Quijarro (na fronteira com Corumbá) e também ao sul com Yacuiba, na fronteira com a cidade de  Profesor Salvador Mazza, também conhecida como Pocitos, na Argentina.

A cidade é conhecida em todo o país pela excelente tradição gastronômica! Próximo à Praça 24 de Septiembre, existem vários restaurantes para todos os bolsos, e gostos. Entre os pratos mais famosos, estão: majao ou majaditolocro e patasca. Entre as bebidas típicas, destacam-se a somó e a chicha. Também são conhecidos: cuñapézonzoempanada de arrozqueso,   jigotebizcocho de trigomasaco de plátano e de yucaarepa  queque. Existem ótimos lugares para se comer por um bom preço. Mas, é comum que vários restaurantes fechem na hora do almoço, pois esse é um costume da região.

A Praça 24 de Septiembre é também o ponto referencial da cidade. Não há prédios altos e os casarões e igrejas exibem uma bela arquitetura de influência espanhola. Aproveite para conhecê-las, de preferência a pé.

Santa Cruz oferece várias atrações culturais. Uma tarde pelo centro histórico não será suficiente para apreciar a beleza de seus monumentos como a Catedral Metropolitana e seu observatório, o Museu de Arte Sacra, o Museu de História Natural Noel Kempff, a Plaza 24 de Setembro, o Parque El Arenal, o Museu Etno-Folclórico e muito mais. As igrejas antigas são uma atração à parte, repletas de peças de arte sacra.

O trem não é um meio de locomoção recomendável, devido às precárias condições de uso, falta de pontualidade dos horários, lentidão e insegurança.

O táxi é a maneira mais recomendada para os turistas, já que os serviços de micro ônibus são confusos e mais baratos, mas não são confortáveis, muitas vezes estão cheios e pelo tamanho e altura a pessoa tem que ficar em pé e curvada durante toda a viagem. O transporte urbano é feito basicamente por micro-ônibus e alcança toda a cidade.

Não existe taxímetro nos táxis, por isso o valor da corrida tem que ser acertado antes de entrar no veículo. O preço pode variar de 15 a 30 pesos bolivianos dentro da cidade. Uma curiosidade: a distância e a “cara” do passageiro são os fatores determinantes no preço! Se o taxista quiser cobrar mais não tenha vergonha de negociar, é absolutamente normal isso. Caso não adiante pegue outro táxi, Santa Cruz tem milhares deles. Se estiver em um hotel ou alojamento peça a recepção que lhe chame um.

Existem várias lojas de artesanato ao redor da praça 24 de Setembro. E também existe o corredor do artesanato que é bem legal. Outro local interessante para compras é o Mercado del Bario Lindo, onde compram-se desde roupas e alimentos até móveis.

Há várias opções econômicas para hospedagem, apenas tome cuidado com os alojamentos por causa dos assaltos.

Se algum dia lhe for oferecida a folha de coca para mascar (lembre-se que esta para eles é sagrada, portanto não desmereça!), a pegue SEMPRE com as duas mãos unidas. É raro lhe oferecerem em Santa Cruz, pois os Cambas (como são chamados os cruceños) não tem essa ligação tão forte com os incas quanto os Collas (povo proveniente da parte alta da Bolívia). Por algum motivo que desconheço, os collas se sentem ofendidos se chamados assim.

Santa Cruz é uma metrópole como as outras do resto do mundo, por isso a violência também existe, mesmo assim é muito menor que nas grandes cidades brasileiras. Recomenda-se não usar joias e bolsas fáceis de serem roubadas e não andar por ruas escuras e vazias. Porém, os pontos turísticos são bem seguros e tranquilos.

Os cruceños são o povo mais parecido com os brasileiros em termos de hospitalidade. É um povo que gosta de se divertir, os jovens adoram sair para boates e bares. Por isso, o grande número de locais desse tipo na região.

O horário comercial é das 9h às 12h e das 15h às 20h. De 12h às 15h algumas lojas permanecem abertas, mas não estranhe se você chegar em uma loja nessa horário e o vendedor não quiser atender: pela cultura espanhola a hora de descanso (siesta) é sagrada!

À noite, os karaokês ficam lotados de belas mulheres bolivianas. É interessante, ainda, fazer uma visita ao forte, na Samaipata, a 120 km da cidade, construído no período incaico.

Outras cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

Tihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

Escolha seu lugar com antecedência no seu voo

Trabalhe num hostel para economizar na viagem

Em viagem, adote a mesma precaução que adota em seu país

Pesquise promoções e passes antes de viajar

Tenha alguns cuidados e precauções ao embarcar

Montar a mala é como um quebra-cabeça

Ponha seus itens de higiene em pequenos frascos

Leve a prescrição médica na bagagem de mão e os medicamentos necessários

Viajar por conta própria dá liberdade, autonomia e até economia

 

Puerto Suárez é a porta de entrada para a Bolívia

Com uma população aproximada de 22 mil habitantes, situa-se junto à fronteira com o Brasil, sendo denominado o Pantanal Boliviano. Comunica-se com o rio Paraguai pelo Canal Tamengo e a oeste com Santa Cruz e pelo lado leste, com Brasil.

Fundada por Miguel Suárez Arana em 1875, tem na pecuária e comércio suas principais riquezas. Aposta agora no fortalecimento do turismo (com apoio de Corumbá) e na mineração. A poucos quilômetros da cidade encontra-se a reserva de ferro do Mutún, uma das maiores do mundo, atualmente não explorada. A região também figura como um dos principais portos fluviais da Bolívia.

Próximas à ela encontram-se Arroyo Concepción, Puerto Quijarro, Puerto Aguirre e a cidade brasileira de Corumbá. Puerto Suárez fica a uns 16 km de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e é considerada a capital do Pantanal boliviano. Devido à proximidade com a fronteira, seu abastecimento elétrico vem do país vizinho.

A cidade tem pouquíssimos atrativos, assim como boas opções de hospedagem e refeições. A gastronomia é basicamente à base de peixes como a piranha. É considerada o ‘paraíso para os consumistas’. A cidade é parada obrigatória para quem gosta de bugigangas. Pela proximidade com a fronteira, há muitos brasileiros por lá e é possível encontrar uma vasta gama de importados como eletrônicos, roupas, acessórios, sapatos, relógios, maquiagem, perfumes e até artigos para a casa.

Se você pretende ir de Corumbá à Puerto Quijarro, a circulação é livre, mas esteja munido de sua carteira de identidade. Uma sugestão de passeio é o Mirante de Puerto Suarez, um deck coberto de onde podemos ver o quão maravilhoso é o Pantanal do lado boliviano. Para aventureiros e curiosos!

A cidade possui o Aeroporto Internacional de Puerto Suárez que é operado pelas empresas Lloyd Aéreo Boliviano e Aerosur. O acesso terrestre se dá pela Ruta Nacional 4, que liga Puerto Suárez com Santa Cruz de La Sierra, à capital La Paz e à Corumbá. Ainda há um acesso por ferrovia que liga a cidade à Corumbá.

Outras cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

Tihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

Entrada de bens adquiridos no exterior

Vale à pena fazer reserva para sua garantia

Cozinhar ou comprar comida no supermercado são formas de economizar

Nada é pior do que sacolejar em um vagão lotado e capenga

Nem sempre a sua estação é o destino final do trem

Levar pouca bagagem facilita seu deslocamento pelos destinos

Grandes aventuras requerem muitos amigos para compartilharem

Faça a sua viagem, não a dos outros

Puerto Quijarro é o ponto de partida do Trem da Morte

Puerto Quijarro se encontra na fronteira com o Brasil. Apresenta um clima tropical e se encontra no pantanal boliviano. Conta com uma população de 15 mil pessoas. Originou-se a partir da implementação da estrada de ferro que ligou o Brasil ao departamento boliviano de Santa Cruz. Quijarro orgulha-se de possuir a primeira estação ferroviária da Bolívia!

Esta cidade é fronteiriça com o Brasil e quase uma conurbação entre Puerto Suarez e a cidade brasileira de Corumbá. Foi fundada por Antonio Quijarro em 18 de junho de 1940 . Originou-se a partir da implantação da estrada de ferro que ligou o Brasil ao departamento boliviano de Santa Cruz.

A economia de lá gira em torno, principalmente, do intercâmbio comercial com Corumbá. Ali, você encontra verdadeiros shoppings centers de bugigangas, quase uma Rua 25 de Março debaixo de um teto. São eletrônicos, brinquedos, cosméticos, roupas e calçados, enfim, um paraíso do preço baixo. Fique atento à qualidade das coisas que comprar!

Boas estradas e uma linha ferroviária conectam Puerto Quijarro com o resto da Bolívia e com o Brasil. A região conta com o importante porto de Puerto Aguirre. Sua economia se baseia principalmente na exportação de cereais e derivados, assim como no intercâmbio comercial com a cidade brasileira de Corumbá. O Canal Tamengo é uma importante via navegável que liga a cidade aos rios navegáveis do Paraguai e Paraná.

Peguei um táxi em direção a Puerto Quijarro, onde ficava o ponto de partida do Trem da Morte, rumo a Santa Cruz de La Sierra. São quatro itinerários: Quijarro – Santa Cruz de la Sierra, Villazón – Uyuni, Uyuni – Oruro e Uyuni – Estação Varoa. O trem é dividido em duas classes: a  A (ou 1), onde os bancos são muito pequenos e desconfortáveis; e a Super Pullman, onde um pouco mais de espaço e uma sutil reclinação das poltronas são oferecidos.

O nome do trem não está ligado ao fato de você morrer nele, e sim, ao surto de malária durante sua construção que vitimou dezenas de trabalhadores. Apesar de ser velho, sujo, cheio e sem segurança, dá para encará-lo numa boa. Só fique atento às suas coisas e guarde o celular! Maiores detalhes da minha viagem você encontra no livro Machu Picchu.

A cidade oferece pouquíssimas opções de acomodações (decentes), sendo que as pessoas preferem se hospedar em Corumbá e somente fazer compras em Puerto Quijarro. Até opções para comer são difíceis, as poucas que existem são extremamente baratas. No mais, é uma cidade pequena, suja e super quente.

Outras cidades na Bolívia

Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

ihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

Economizar vai ajudar muito a realizar o sonho da viagem

Se você é daqueles que diz não ter jeito para pechinchar, habitue-se

Faça as contas para poupar dinheiro e aprenda a economizar

Leve pouca bagagem e pregue o olho nas malas

Leve apenas o que você consegue carregar sozinho

Escolha um responsável pela organização

O Peru é berço da civilização inca e do santuário de Machu Picchu

O Peru é o terceiro maior país da América do Sul. É banhado pelo Oceano Pacífico, marcado pela Cordilheira dos Andes e contemplado pela Floresta Amazônica. É um país fascinante pela história e pela magia de suas atrações turísticas. A população peruana, estimada em 35 milhões, é de origem multiétnica, incluindo ameríndios, europeus, africanos e asiáticos. O idioma oficial é o espanhol, ainda que um número significativo de peruanos fale quíchua e outras línguas nativas. A mistura de tradições culturais produziu uma diversidade de expressões nas artes, culinária, literatura e música.

O Peru é um país em que a diversidade se reflete para além de sua cultura e seus infinitos recursos naturais. São muitas as atrações para todos os interesses: relaxar em rios, cachoeiras, praias ao lado de uma incrível fauna e flora; ou ainda ir a fundo na história local explorando cidades em ruínas e vestígios de antigas civilizações. Isso sem se esquecer de aproveitar da rica gastronomia peruana e seus festivais. Uma das boas razões para se viajar para o país é o custo baixo.

A capital é a cidade de Lima, localizada na região central. As principais cidades peruanas são: Machu Picchu, Cusco, Arequipa, Huaraz, Trujillo, Puno e Nasca, cada qual com suas particularidades e atrações únicas. Brasileiros que viajam a negócios ou turismo e permanecem até 90 dias em viagem não precisam de visto para entrar em território peruano. Não é obrigatório ter passaporte, sendo possível utilizar apenas o RG para os trâmites de imigração. Os brasileiros não são obrigados a tomar nenhuma vacina para entrar em território peruano, mas é recomendável tomar a vacina contra febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem.

De maio a setembro é inverno e quase não há chuvas no país, sendo esta então a melhor época para se viajar ao Peru. Os meses de julho e agosto são considerados de alta temporada, deixando as cidades e atrações muito cheias (se puder evite viajar nesses meses!). De novembro a março é o verão que, normalmente, vem acompanhado de muito calor e chuvas fortes.

Independentemente da época do ano e do local que visite, recomenda-se levar roupa de frio, calças compridas, camisetas de algodão, sapatos de montanha, calçado esportivo, um bom protetor solar e um chapéu (para o sol ou frio).

A voltagem no Peru é de 220 volts e 60 ciclos (exceto em Arequipa onde a corrente é de 50 ciclos). Por isso, é necessário levar um transformador.

Mantenha sempre seus objetos pessoais sob sua supervisão e cuidado. Não troque dinheiro na rua nem leve grandes quantias em dinheiro. Escolha casas de câmbio para as trocas.

Evite o mal de altura, conhecido como mal das montanhas ou soroche, descanse nos primeiros dias e evite o esforço. A altitude perturba muita gente que planeja conhecer lugares altos. Por isso, descanse por duas horas, não coma alimentos pesados, tome um mate de coca e tente dormir cedo. Se continuar a se sentir mal, peça oxigênio, que pode ser encontrado na maioria dos locais de hospedagem.

É fundamental tomar o mate de coca todos os dias para regular a pressão e facilitar a digestão. Além disso, se estiver viajando para altitudes cada vez mais elevadas, não esqueça do limão ou das balas de limão.

Na hora de conhecer qualquer sítio arqueológico ou atração histórica, considere ter um guia consigo. Apenas com o conhecimento de quem entende do lugar será possível entender a grandiosidade dos feitos incas. Pagar um pouco a mais por um bom serviço pode valer a pena.

O Peru atrai igualmente os apaixonados por esportes radicais e roteiros-aventura, que poderão fazer rafting nas redondezas de Cusco e de Arequipa; trekking na Trilha Inca e em dezenas de outros lugares; ou surfar nas praias ao norte de Lima. Praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

A prática do caiaque pode ser desfrutada em passeios na costa, serra e selva ou em rios de menor grau de dificuldade. Especialmente nas lagoas calmas espalhadas por diversas regiões do país, com serviços que permitem alugar embarcações. Alguns locais disputados para a prática são: a Albufera de Medio Mundo, lagoa de água doce; a baía de Paracas; o imenso e plácido Lago Titicaca; o Lago Sandoval, no meio de uma floresta tropical; a Laguna Azul e o Lago Lindo, próximos a Puerto Suárez e cruzando o rio Huallaga.

Outro esporte bastante praticado é o ciclismo. O país e sua série de antigas vias incas e pré-incas, povoados pitorescos, sítios arqueológicos e paisagens diversas convidam o viajante a desfrutar destas maravilhas sobre duas rodas. O mountain biking é ainda um esporte em franco crescimento no Peru. Esta prática pode ser realizada em Áncash; na Cordillera Blanca e Conchucos, esta última bastante rigorosa; na região metropolitana de Lima como San Isidro, Miraflores e Barranco; na Reserva Nacional de Paracas; nas províncias de Lurin, Mala e Lunahuaná em Lima; no Valle del Colca; em Paracas; e em Puno e Cusco. O montanhismo é bastante procurado e praticado na Cordillera Blanca, a cadeia montanhosa tropical mais alta do mundo. O local possui 663 geleiras que ficam dentro do Parque Nacional Huascarán, em Ancash.

A escalada em rocha é um esporte com um crescente número de adeptos que desfrutam da adrenalina e dos diversos cenários naturais peruanos, repletos de paredões, rochas gigantescas e fendas. Cajamarca é um dos locais que oferece um cenário perfeito para a prática da escalada, além de Puno, Áncash, Pasco e Arequipa.

E o que não faltam são sítios arqueológicos! Pachacamac (Lima); Saqsaywaman, Ollaytamtambo e Vale Sagrado (Cusco); Chavín (Huaraz); e Chan Chan (Trujillo). Também são imperdíveis as idas a lugares curiosos como o Quarto do Resgate (Cajamarca), onde o imperador Atahualpa ofereceu a Francisco Pizarro prata e ouro para que não o matasse, e as termas Banhos do Inca (Cajamarca), onde se toma um banho maravilhoso com água natural e medicinal a incríveis 70oC!

Não deixe de sobrevoar as Linhas de Nasca! Dá para ver bem as linhas, mas a visão das figuras não é das melhores lá de cima e há dificuldade em coordenar a visualização das figuras, a máquina fotográfica e o sacolejo do avião. Outro ponto obrigatório, mesmo que um tanto macabro, para ver é o cemitério de Chauchilla.

A culinária peruana combina as cozinhas indígena e espanhola, com fortes influências africanas, árabes, italianas, chinesas e japonesas. Entre os pratos comuns estão anticuchosceviches  e pachamancas. O clima variado do país permite o crescimento de diversas plantas e animais, o que produz uma diversidade de ingredientes e técnicas. Entre os ingredientes básicos da cozinha peruana estão: batata doce, arroz, milho, pimentas de todos os tipos e intensidades e os pescados. Muitos são exclusivos do Peru, só encontrados em determinadas regiões.

No país, é possível comer bem e barato. No cardápio, reinam os pratos a base de frango (pollo) e carne com arroz ou papas (batatas). Prove os suculentos ají de galinha, anticuchos, cecina shilpada, bife de carne de alpaca e, se tiver coragem, um cuy assado (simpático porquinho-da-Índia!). Destacam-se os delicados ceviches, geralmente à base de truta. Para beber, acompanham-se cervejas artesanais saborosas e a típica chicha morada, feita à base de milho. Ou, opte por um pisco sour (caipirinha peruana) estupidamente gelado!

No Peru, os artigos mais procurados são os artesanais. Desde antes do período pré-colombiano, os peruanos são conhecidos como artesões de excelência. Sua arte possui registros milenares em tecidos, cabaças, madeiras, pedra, ouro, prata, cerâmica, barro e muitos outros materiais. Esses artesanatos ancestrais ainda são encontrados em pequenos vilarejos. A lã, o algodão peruano (produtos têxteis) e a prata também são itens muito procurados e de boa qualidade no Peru.

As melhores opções de compra, apesar de Lima possuir uma grande variedade de outlets com bons descontos, são os mercados de rua, no mais autêntico estilo andino: bem coloridos, animados e repletos de souvenires e aromas.

No quesito hospedagem, o primeiro conselho que se aplica a todas as cidades e regiões do Peru é procurá-la mais próximas ao centro das cidades. Por dois motivos: a segurança, já que algumas regiões podem ser perigosas à noite; e a praticidade de locomoção, por tudo ficar mais acessível. As diárias podem variar muito de acordo com fatores externos, como a temporada (baixa ou alta). É sempre bom ligar ou solicitar um e-mail do estabelecimento confirmando a diária do hotel para não ter surpresas quando chegar lá. A maioria destes locais oferecem café da manhã a aluguel de bicicletas. Há opções para se hospedar com o seu pet também.

A maioria dos ônibus de linhas públicas no Peru circula em condições precárias e muito cheios, o que pode ser uma verdadeira aventura. Nas cidades, utilize os microônibus e as kombis como meios de transporte, porque são seguros, baratos e seus trajetos abrangem vários pontos. Nos primeiros, quando quiser saltar, basta dizer “baja”, que o motorista para, e “esquina”, que ele irá deixá-lo na próxima. É infalível!

O táxi é a melhor opção para se circular dentro da cidade. Os preços são combinados com o motorista já que os táxis não possuem taxímetro. Não tome táxis que circulem sem placas e sem identificação à noite.

Alugar uma bicicleta nas várias estações presentes nas cidades maiores, como Lima e Cajamarca, pode ser uma boa opção. Os preços variam conforme a distância.

Não é aconselhável o aluguel de carro, pois, além de ser um serviço caro, as estradas são ruins e os motoristas não respeitam a sinalização.

Tenha cuidado nos trens quando deixar as bagagens perto da janela, pois podem ser roubadas. Leve corrente e cadeado para prendê-las à poltrona. No Peru, você deve optar pela viagem nas cabines pullman que, embora relativamente mais caras, são confortáveis e seguras.

Cuidado com os pequenos furtos, pois os “piranhas” estão sempre de olho, prontos para rasgar mochilas e malas com pequenos estiletes, roubando o que der. Além disso, fique atento e não saia fotografando tudo e todos, porque muitas vezes é preciso obter permissão e pagar pelo direito de tirar a foto.

Cidades no Peru

Puno | Ilha de Taquile | Arequipa | Cajamarca | Nasca | Huaráz | Huancayo | Trujillo | Lima | Cusco | Pisac | Machu Picchu

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curaçao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

No Peru, praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

Na Patagônia chilena, os parques nacionais são ideais para praticar esportes

O trekking é um dos esportes mais praticados na trilha de Machu Picchu!

Lima é o caldeirão dos tesouros comestíveis do Peru!

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca

A ilha de Urus no meio do lago Titicaca

Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca

Chan Chan a maior cidade de barro do mundo

Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio

O cemitério de Chauchilla às avessas

As impressionantes Linhas de Nazca

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Cuy assado com batatas e arroz

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Como os incas tratavam seus mortos?

Lanzón é o símbolo maior de adoração da cultura chavín

As maravilhas descobertas em Ollantaytambo

Cusco é um tesouro arqueológico ao ar livre

O Gigante Coroado

O guru e líder espiritual David Ramirez

Meu encontro com Pachamama

O arlequim negro em PISAC

Kenko fica nos arredores de Cusco

A pedra de 12 ângulos feita pelos incas em Cusco

Como foi fundada a cidade de Cusco

As maravilhas descobertas em Ollantaytambo

Percorri a trilha inca em 4 dias

O que levar na Trilha Inca

Minha caminhada na evolução espiritual

A Trilha Inca não é para qualquer um é difícil percorrê-la

Recomendação para percorrer a Trilha Inca

Trilha Inca: Wayllabamba – 1º dia

Trilha Inca: Warmiñusqa – 2º dia

Trilha Inca: Wiñaywayna – 3º dia

Trilha Inca: Machu Picchu  – 4º dia

A busca pela da trilha individual

A última noite antes de chegar a Machu Picchu

Intipunku significa “porta do sol”

A descoberta da cidade sagrada por Hiram Bingham

Em Machu Picchu, as mulheres enclausuradas eram conhecidas como aqllakunas

A construção de Machu Picchu

Por que Machu Picchu foi abandonada?

Uma árvore na praça sagrada

As bruxas eram temidas pela comunidade por causa de seus poderes sobrenaturais

Caminhando pela Cidade Sagrada dos Incas

 

A Bolívia tem muita história e diversidade

A Bolívia é um país que fica no centro-oeste da América do Sul. Faz fronteira com o Brasil ao norte e leste, Paraguai e Argentina ao sul, e Chile e Peru a oeste. Possui uma área de 1.100.000 km², Sucre é a capital oficial segundo a Constituição e La Paz é a capital administrativa. A Bolívia é um dos dois únicos países das Américas que não possuem saída para o mar. A renda do turismo tem se tornado cada vez mais importante, sendo que a indústria turística da Bolívia tem apresentado crescimento continuo.

O ocidente da Bolívia está situado na cordilheira dos Andes. Seu pico mais elevado, o Nevado Sajama, mede incríveis 6.542 metros! O centro do país é formado por um planalto, conhecido por altiplano, onde vive a maioria dos bolivianos. O leste é constituído por terras baixas e coberto pela floresta úmida da Amazônia. O lago Titicaca situa-se na fronteira entre a Bolívia e o Peru, e é o maior lago sul-americano em volume de água.

 A língua oficial é o espanhol com algumas variações de dialeto, como o quechua e o aimará. Além delas, outras 34 línguas indígenas são oficiais. A maioria da população é católica, mas nem por isso deixa de celebrar o folclore, principalmente as tradições referentes à deusa Pachamama (a Mãe-Terra). A Bolívia ganhou atenção mundial com sua “Lei dos Direitos da Mãe Terra”, uma lei única que atribui à natureza os mesmos direitos dados aos seres humanos.

A população boliviana, estimada em 10 milhões de habitantes, é multiétnica, possuindo ameríndios, mestiços, europeus, asiáticos e africanos. O grande número de diferentes culturas na Bolívia contribuiu para uma grande diversidade em áreas como a arte, culinária, literatura e música.

O estado boliviano foi fundado sob o nome de República Bolívar em homenagem a seu libertador, Simón Bolívar. Posteriormente, foi modificada a proposta do deputado de Potosí, o presbítero  Manuel Martín Cruz, que argumentou com a seguinte frase: “Se de Rômulo, Roma; de Bolívar, Bolívia”. A nova república adotou oficialmente o nome de Bolívia em 3 de outubro de 1825.

A Bolívia é um dos destinos mais fascinantes do continente americano. É rica em atrativos turísticos e natureza exuberante  com suas paisagens majestosas. Suas construções históricas registram um passado remoto e o povo boliviano a tornam muito mais bela e colorida!

O clima varia drasticamente de uma ecorregião para outra, passando do tropical para o polar, nos Andes Ocidentais. Os verões são quentes, úmidos no leste e secos no oeste, com chuvas que frequentemente modificam as temperaturas, umidade, ventos, pressão atmosférica e evaporação. Quando o fenômeno climatológico El Niño ocorre, provoca grandes alterações na área. Os invernos são muito frios no oeste e neva nas montanhas, enquanto que nas regiões ocidentais o vento forte é mais comum. O outono é seco nas regiões não-tropicais do país.

Dentre suas principais atividades econômicas, destacam-se a agricultura, silvicultura, pesca, mineração, e bens de produção como tecidos, vestimentas, metais e petróleo refinado. A Bolívia é muito rica em minerais, especialmente em estanho.

As cidades possuem belas catedrais, museus e casarões em estilo colonial espanhol. A Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira da Bolívia, oferece espetáculos de música e dança tradicionais. Os festejos ocorrem em referência aos seus milagres, que são famosos em todo o país, e é onde você pode experimentar várias especialidades locais!

Em La Paz, há muitas festas ligadas às igrejas. Nesta cidade também encontram-se muitos museus, cujos mais interessantes são: Museu de Costumes (Costumbrista), o do Oro, o Nacional de Arte e o instrutivo museu de Coca. Isso mesmo, um museu dedicado à relação histórica e cultural dos bolivianos com a coca, como a cocaína se tornou a droga famosa de hoje e tudo o que essa transformação implicou nas relações internacionais da Bolívia.

Ali, os transportes públicos são realmente baratos. Os micro ônibus, bastante utilizados pelos habitantes locais, levam a diferentes localidades. Não oferecem nenhum luxo e há grande risco do veículo dar algum problema mecânico, mas vale pela experiência e aventura! Outro veículo utilizado é a van. Há sempre uma pessoa gritando o itinerário pela janela do carro, ou até mesmo com as portas abertas. É complicado de entender, porém vale a pena pedir para repetir, pois elas podem parar em qualquer lugar do trajeto, muitas vezes facilitando para o turista.

Os táxis também são uma excelente opção para se locomover pelas ruas, bairros e cidades bolivianas, pois são muito baratos. Não se esqueça de negociar o preço antes, Não é recomendável utilizar o transporte de trem devido às precárias condições de uso, à falta de pontualidade dos horários, à lentidão maior e à ausência de segurança. Caso opte por se deslocar sobre duas rodas, saiba que somente nas cidades grandes existem lojas que alugam bicicletas e acessórios.

As refeições são quase sempre à base de pollo (frango). É possível comê-lo com batatas ou à milanesa (coberto e frito com uma casquinha de ovo e farinha), por exemplo. O locro é uma espécie de sopa à base de milho e partes do boi com osso e tutano. É bastante consumido pelo seu valor calórico, necessário em climas frios. Já o chairo é um caldo espesso feito principalmente com batatas, cenouras, carne com ossos e temperos. A sajta é um prato com frango bastante temperado. Agora, não há nada melhor que as tradicionais salteñas e os chicharrons. Um dos motivos para o uso excessivo do óleo no preparo dos alimentos é a tentativa de minimizar os efeitos da altitude e do frio.

O chá de coca é muito encontrado. Ao contrário do que o nome sugere, não há nenhum efeito alucinógeno e não faz mal nenhuma a saúde. Pelo contrário, ele alivia os sintomas causados pela altitude como tonturas, enjoo e até o frio. Mascar as folhas de coca também é bastante comum pelas terras bolivianas, proporcionam o mesmo efeito que o chá, porém com ação um pouco mais rápida (e mais amarga!).

Em relação à bebida, jamais beba água da torneira! Como não há tratamento adequado para o consumo, apenas um copo ingerido pode causar sérios problemas gástricos. Mas não se preocupe, há várias marcas de água filtrada engarrafada. Além disso, não espere encontrar bebidas geladas. Tudo é servido à temperatura ambiente.

Fazer compras na Bolívia pode ser irresistível. Como sua moeda é desvalorizada, tanto produtos locais como importados acabam se tornando tentadores. Além disso, não se esqueça de pechinchar! Mesmo se o preço já estiver do seu agrado, acredite, pode ficar melhor ainda. Independente do seu destino, as cores e a inspiração inca da cultura boliviana estão presentes em cada esquina, facilitando a compra de produtos típicos como o artesanato, as joias em prata, os famosos ponchos e gorros coloridos, as roupas em lã de alpaca, os instrumentos de sopro e as pinturas e esculturas. Se você quer comprar algum souvenir local, o faça nos mercados a céu aberto, bem mais barato dos que nas lojas.

Há casas de câmbio e bancos por vários lugares, principalmente nos centros comerciais. Em quase todos os estabelecimentos, desde feiras até lojas e hotéis, é possível pagar com dólar e euro. Usar o cartão de crédito pode ser um problema, os bolivianos tem o costume de comercializar em dinheiro vivo e o uso de cartões é precário.

É possível encontrar hotéis, pousadas e albergues por todas as cidades bolivianas, desde lugares como casas rurais, vilas ou até mansões antigas transformadas em hotelaria. Hospedar-se no país é relativamente barato, com exceção de La Paz que têm hospedagens mais caras. A opção é sempre um albergue confortável ou um hotel duas estrelas com café da manhã incluso. Nas cidades maiores, existem locais que aceitam animais para hospedagem.

Cidades na Bolívia

Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana

Países nas Américas

 Argentina |  Bolívia |  Chile |  Curacao |  Estados Unidos |  Peru |  Uruguai

Sugestão do Blog

Palestra Motivacional + Livro + Viagem de Incentivo

 

Leia mais

Planejando sua viagem a Bolívia e Peru

A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru

Em viagens estilo mochilão, quanto mais leve, mais prático

Cuidados na viagem a Bolívia e Peru

Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)

Roteiro para Machu Picchu (21 dias)

Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru

Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu

Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa

Soluções estratégicas para seu evento

Entrevista I – A origem do Viajante Profissional

Biografia

No seu evento com o profissional Sergio Motta

Livros de Viagens

Cuy assado com batatas e arroz

Minha experiência no Trem da Morte

Tihuanaco foi a 1ª civilização que conheci na viagem

A cidade de Copacabana na Bolívia

A ilha do Sol em Copacabana

A importância do número 3 na minha trilha pessoal

A beleza da filosofia de vida dos incas

Cuy assado com batatas e arroz

Os incas administravam como os países ricos adotam hoje

Atrasos e cancelamentos de voos são comuns

Os brasileiros viajam cada vez mais de avião

Procure as menores taxas ao desembarcar

Controle seu vício, diversão e consumo

Carregue um arsenal de diversão em viagens longas

Compre sua passagem com antecedência, pode conseguir ótimos preços

Evite peças volumosas e que amassem

Fique atento para não estragar sua viagem

É necessário que todos aprendam há ceder um pouco

Maior probabilidade de fazer amizades

Dicas importantes para sua preparação

Tiberíades – Pet Friendly

Muitos viajantes adoram embarcar com seu “cãopanheiro”. Crescem a cada dia as opções de hospedagem e refeição para que humanos e animais compartilhem desse momento. Por isso, caso tenha desfrutado de algum local especial com esse perfil, peço encarecidamente que ajude viajantes com seus melhores amigos a desfrutarem do mesmo ambiente. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades em Israel

Belém | Jerusalém | Jerico | Julis | Nazaré | São João de Acre | Tel Aviv | Tiberíades

Países no Oriente Médio

 Israel

Tiberíades – Atrações Gratuitas

Quando exploramos uma cidade, existem inúmeras oportunidades no roteiro. Há muitas atrações gratuitas entre museus, parques, locais públicos históricos, roteiros a pé… Depende do seu interesse em explorar essas opções e economizar para gastar com outras prioridades. Peço que contribua com alguma dica do que experimentou na sua viagem para que o próximo viajante desfrute desse momento. A minha filosofia de vida que acredito ser a missão dos viajantes é: Planejar. Viajar. Aprender. Compartilhar. Inspirar.

Cidades em Israel

Belém | Jerusalém | Jerico | Julis | Nazaré | São João de Acre | Tel Aviv | Tiberíades

Países no Oriente Médio

 Israel