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Em Copacabana visite à Ilha do Sol que é o ponto de origem da civilização incaica

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Copacabana é uma pequena cidade localizada na margem boliviana do Lago Titicaca, de onde saem os barcos que fazem a visita à Ilha do Sol, a ilha sagrada dos Incas. Esta localizada a 3.841 metros acima do nível do mar, a 155 km de La Paz e faz fronteira com o Peru. Possui uma população de 6 mil habitantes. Este destino turístico popular para viajantes estrangeiros e locais conta com uma boa infraestrutura para atendê-los.

A origem do nome “Copacabana” associa-se a um ídolo de pedra representado pela figura de um rosto humano e desprovido de pernas e mãos em cor azul vistosa. Ele ficava voltado para o Templo do Sol, como se quisesse atrair para si os bons fluidos que de lá emanam. Em sua homenagem, o local foi denominado Copacabana, que na língua aimará é a expressão kota kahuana” que significa “de onde se vê o azul”.

A lenda que fez a fama da cidade diz que quando Deus mandou o dilúvio, deixou a Ilha do Sol intacta. Depois, enviou seu filho Manco Cápac, casado com Mama Ocllo, para guiar os homens pelo caminho da felicidade. Os dois decidiram então caminhar rumo ao norte. Segundo a profecia divina, num local determinado (que seria Cusco, no Peru), ele iria fincar o mastro de ouro, instaurando ali a civilização incaica. Manco Cápac I foi o fundador e o primeiro imperador do último grande Império da América do Sul. Teve dez filhos. Os dois últimos foram assassinados pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, que dizimou covardemente a civilização inca.

Uma noite é suficiente para conhecer Copacabana. Apesar de muito pequena, a cidade oferece muitas opções de hospedagem. As melhores e mais caras ficam na orla (Av. Costanera) de frente para o Titicaca. As mais econômicas ficam próximas da igreja ou na rua em frente à âncora (Calle 6 de Agosto).

As especialidades culinárias são pratos à base de truta (ou a truta de salmão) pescada no Titicaca e considerada uma das melhores do mundo: ceviches, cozidos ou em tiras empanadas, frescos e super saborosos. Praticamente, cada restaurante serve trutas e há uma longa fila de bancas idênticas na praia. Muitos lugares também servem pizza e macarrão, presumivelmente para aqueles que não curtem peixe. A maioria dos restaurantes anuncia Wi-fi grátis como estratagema para atrair clientes; No entanto, raramente funciona.

Aproveite para caminhar pela cidade, que na alta temporada recebe a visita de até 30 mil turistas. Na praça principal, o arqueólogo Oswaldo Rivera Sundt descobriu, em 1983, cerâmicas e objetos incas e de Tihuanaco, do período entre os séculos V e IV a.C. Por isso, transformou-se em sítio arqueológico de destaque.

A praça central da cidade é a Plaza 2 de Febrero e, a partir daí, a Avenida 6 de Agosto segue em direção ao lago. Está repleta de lojas de lembranças, albergues e restaurantes. A Jaregui Avenue, a uma quadra ao norte, tem mercados de rua e mercearias.

Em Copacabana, está a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira do país, construída na época da colonização espanhola, completada em 1619 por Francisco Tito Yupanqui, um artista local. É uma das igrejas mais antigas da Bolívia (A estrutura atual data de 1805). Ela abriga a estátua de La Virgen de la Candelária (também chamada de “Virgem Negra”), famosa por ter poderes de cura milagrosos. A estátua original foi esculpida em cactos em 1583 por Francisco Tito Yupanqui, sobrinho do imperador inca Huayna Capac. O interior é bem conservado, com grandes quadros e pinturas religiosas. O altar tem a altura de 10 metros, com grande quantidade de ouro e prata, que reluz por toda a igreja. Está no Morro do Calvário, de onde se pode admirar a vista da cidade!

A igreja é o local de maior peregrinação da Bolívia. No século XIX, uma réplica local da imagem de Nossa Senhora de Copacabana foi levada por comerciantes espanhóis ao Rio de Janeiro, onde foi criada uma pequena igreja para abrigá-la. A igreja cresceu e acabou por nomear o atual bairro de Copacabana.

A festa da Virgem da Candelária, em referência aos seus milagres em toda a Bolívia, tem espetáculos de música e dança tradicionais. É uma festa e onde você pode experimentar também várias especialidades locais!

Visite o Museu do Poncho, rua Tito Yupanqui 42, exibe uma grande variedade de tecidos e roupas de comunidades andinas. Ele mostra como o poncho é mais do que apenas uma peça de roupa, mas um símbolo de identidade, status social, autoridade e muito mais. Para chegar lá, basta descer a rua principal até chegar à praia, virar à direita, percorrer um quarteirão, voltar para a sua direita novamente, e a 50 metros, o loca está ali.

É possível chegar a Copacabana de ônibus vindo de La Paz, na Bolívia ou Puno, no Peru. Para quem sai de La Paz, a viagem dura entre 3h ou 4h. Para quem sai de Puno, a viagem também dura cerca de 3 h e inclui a parada nas imigrações do Peru e Bolívia. Os ônibus saem da rodoviária da cidade.

Sugiro que você faça um tour até à Ilha do Sol, o ponto de origem de toda a civilização incaica. O Templo do Sol era considerado sagrado por eles. Encontrei ali as mesmas figuras que vira em Tihuanaco, pumas fabricados em ouro ou prata com faiscantes olhos de pedras preciosas, geralmente esmeraldas, que eram estimadas pelos antigos povos do Peru e da Bolívia. Essas pedras eram grandes e hoje teriam muito valor, pois as estátuas eram do tamanho de animais de verdade, algumas medindo um metro e meio. Além disso, um curioso personagem corcunda com o pênis ereto, chamava a atenção: representava um deus da fertilidade. À frente, a Ilha da Lua, numa composição muito bonita com o lago, domina a paisagem.

De La Paz, há pacotes que incluem o ônibus até Copacabana, um almoço nessa última cidade e o ônibus de Copacabana para Puno.

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