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As Linhas de Nasca impressionam qualquer viajante

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Nasca é uma cidade peruana localizada no centro-sul do Peru, capital da província de Nazca, localizada na margem direita do rio Aja, um afluente do Rio Grande. Possui uma população de 27 mil habitantes. Está situada a 450 km da cidade de Lima, em um vale estreito a 520 metros.

Para chegar por via terrestre é possível viajar em ônibus turísticos que partem das cidades de Lima, Arequipa e Cusco. Não existem voos comerciais regulares para Ica. Nasca é muito visitada por turistas de todas as partes do mundo que vão à cidade histórica em busca das famosas Linhas de Nasca,

A cidade é relativamente pequena e desértica em alguns pontos. Ali, há dois passeios que não podem deixar de ser feitos. Ambos podem acontecer no mesmo dia, liberando o viajante para deixar a cidade à noite, rumo à próxima parada prevista em seu roteiro.

O primeiro é o tour terrestre até o cemitério arqueológico de Chauchilla a 28 km na parte sul da cidade, na margem direita do Vale das Trancas. O acesso para Chauchilla é feito pela rodovia pan-americana sul por mais ou menos 20 km até chegar em um desvio feito de terra de 7 km.

O cemitério de Chauchilla é uma antiga construção de mais de 1000 anos e pertence ao período da cultura Ica-Chincha. Por muitos anos, esta antiga construção foi invadida por ladrões desesperados por encontrar tesouros e que destruíram o lugar, levando com eles muitos objetos valiosos que pertenciam às múmias que estavam enterradas. Podemos ver também os esqueletos, crânios e tumbas em perfeito estado de conservação, além de múmias de adultos com cabelo humano e de crianças em perfeito estado. Os ladrões de Chauchilla deixaram somente destruição, cadáveres sem roupas e um grande número de tumbas violadas. Os restos humanos estão até hoje espalhados pelo deserto, incluindo um grande número de fragmentos de cerâmicas e outros restos.

O segundo é o tour aéreo pelas Linhas de Nasca. Para sobrevoar este local é recomendável fazer uma reserva antecipada, principalmente durante a alta temporada (junho a agosto). As aeronaves que sobrevoam esta atração contam com um guia qualificado que irá comentando as figuras a serem observadas, com as informações mais importantes sobre cada uma delas.

As Linhas de Nasca são figuras que possuem diversos desenhos na superfície. São enormes desenhos representando figuras geométricas, animais, aves, plantas e linhas retas por todo o deserto. Eles se estendem sobre uma superfície de 750 km² (50 km de comprimento por 15 km de largura). Os comprimentos destas impressionantes figuras são de 50 a 300 metros. O mistério destes geóglifos está na complexidade que deve ter sido para fazê-los no chão, já que são imensas figuras estilizadas e desenhadas com um traço único. Em 1994, a UNESCO declarou-as Patrimônio da Humanidade.

As imagens na superfície do deserto são gigantescas e á única maneira de observar estes desenhos é sobrevoando a área. A primeira figura é da baleia, uma enorme divindade marinha localizada no lado oeste do complexo arqueológico. Depois, aparecem algumas figuras geométricas que lembram pistas de aterrissagem. Os imponentes trapezoides tem pelos menos 2 km de largura e, segundo estudiosos, eram usados como caminhos para cerimônias religiosas em datas importantes na vida dos Nasca. Em seguida, vem a figura que mais assombro causa às pessoas: a do astronauta desenhado no topo de um pequeno morro. Por último, as figuras de colibri, aranha e outras tantas deixarão você, no mínimo, refletindo sobre a humanidade.

O voo demora uns 45 minutos e a visão das figuras não é das melhores lá de cima somada à dificuldade em coordenar a visualização das mesmas, a máquina fotográfica e o sacolejo do avião. E o avião sacoleja muito, vá de estômago vazio.

A verdadeira origem das Linhas de Nasca é desconhecido, ninguém sabe quem as fez e por qual razão. Até hoje são um mistério para arqueólogos, estudiosos e também místicos em geral.  Os primeiros vestígios da existência das linhas e geóglifos de Nasca remontam ao ano 1547, quando o historiador e cronista espanhol Cieza de León declarou que viu “sinais em algumas partes do deserto de Nasca”. Com o passar dos anos, esta afirmação foi esquecida até que, muito tempo depois, foram redescobertos pelos primeiros pilotos peruanos de linhas comerciais.

O primeiro pesquisador que as estudou foi Julio César Tello, arqueólogo peruano que em 1929 descreveu este enigma como “estradas sagradas”. Nesse mesmo ano, o arqueólogo Paul Kosok durante um sobrevoo pela região em busca de solucionar dúvidas de pesquisadores locais, interpretou-as como “um grande livro astronômico”. Anos mais tarde, Toribio Mejía Xesspe interpretou estas linhas como parte de um culto desaparecido.

A arqueóloga alemã Maria Reiche Neumann realizou estudos mais aprofundados que explicaram as linhas e geóglifos de Nasca como um gigantesco calendário solar e lunar para os antigos astrônomos peruanos, que as utilizavam para prognosticar qual era a melhor etapa para colher e quando era a temporada de chuvas. Pesquisadores diversos, depois disso, tentaram descobrir como foram feitas e o porquê de estarem ali. O que é certo, é que elas se transformaram em um verdadeiro enigma desde a época de seu descobrimento!

No quesito acomodação, é possível encontrar alojamento de 10 dólares por noite nas pousadas em Nasca.

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