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O Peru é berço da civilização inca e do santuário de Machu Picchu

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O Peru é o terceiro maior país da América do Sul. É banhado pelo Oceano Pacífico, marcado pela Cordilheira dos Andes e contemplado pela Floresta Amazônica. É um país fascinante pela história e pela magia de suas atrações turísticas. A população peruana, estimada em 35 milhões, é de origem multiétnica, incluindo ameríndios, europeus, africanos e asiáticos. O idioma oficial é o espanhol, ainda que um número significativo de peruanos fale quíchua e outras línguas nativas. A mistura de tradições culturais produziu uma diversidade de expressões nas artes, culinária, literatura e música.

O Peru é um país em que a diversidade se reflete para além de sua cultura e seus infinitos recursos naturais. São muitas as atrações para todos os interesses: relaxar em rios, cachoeiras, praias ao lado de uma incrível fauna e flora; ou ainda ir a fundo na história local explorando cidades em ruínas e vestígios de antigas civilizações. Isso sem se esquecer de aproveitar da rica gastronomia peruana e seus festivais. Uma das boas razões para se viajar para o país é o custo baixo.

A capital é a cidade de Lima, localizada na região central. As principais cidades peruanas são: Machu Picchu, Cusco, Arequipa, Huaraz, Trujillo, Puno e Nasca, cada qual com suas particularidades e atrações únicas. Brasileiros que viajam a negócios ou turismo e permanecem até 90 dias em viagem não precisam de visto para entrar em território peruano. Não é obrigatório ter passaporte, sendo possível utilizar apenas o RG para os trâmites de imigração. Os brasileiros não são obrigados a tomar nenhuma vacina para entrar em território peruano, mas é recomendável tomar a vacina contra febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem.

De maio a setembro é inverno e quase não há chuvas no país, sendo esta então a melhor época para se viajar ao Peru. Os meses de julho e agosto são considerados de alta temporada, deixando as cidades e atrações muito cheias (se puder evite viajar nesses meses!). De novembro a março é o verão que, normalmente, vem acompanhado de muito calor e chuvas fortes.

Independentemente da época do ano e do local que visite, recomenda-se levar roupa de frio, calças compridas, camisetas de algodão, sapatos de montanha, calçado esportivo, um bom protetor solar e um chapéu (para o sol ou frio).

A voltagem no Peru é de 220 volts e 60 ciclos (exceto em Arequipa onde a corrente é de 50 ciclos). Por isso, é necessário levar um transformador.

Mantenha sempre seus objetos pessoais sob sua supervisão e cuidado. Não troque dinheiro na rua nem leve grandes quantias em dinheiro. Escolha casas de câmbio para as trocas.

Evite o mal de altura, conhecido como mal das montanhas ou soroche, descanse nos primeiros dias e evite o esforço. A altitude perturba muita gente que planeja conhecer lugares altos. Por isso, descanse por duas horas, não coma alimentos pesados, tome um mate de coca e tente dormir cedo. Se continuar a se sentir mal, peça oxigênio, que pode ser encontrado na maioria dos locais de hospedagem.

É fundamental tomar o mate de coca todos os dias para regular a pressão e facilitar a digestão. Além disso, se estiver viajando para altitudes cada vez mais elevadas, não esqueça do limão ou das balas de limão.

Na hora de conhecer qualquer sítio arqueológico ou atração histórica, considere ter um guia consigo. Apenas com o conhecimento de quem entende do lugar será possível entender a grandiosidade dos feitos incas. Pagar um pouco a mais por um bom serviço pode valer a pena.

O Peru atrai igualmente os apaixonados por esportes radicais e roteiros-aventura, que poderão fazer rafting nas redondezas de Cusco e de Arequipa; trekking na Trilha Inca e em dezenas de outros lugares; ou surfar nas praias ao norte de Lima. Praticamente, o país inteiro é um convite à aventura!

A prática do caiaque pode ser desfrutada em passeios na costa, serra e selva ou em rios de menor grau de dificuldade. Especialmente nas lagoas calmas espalhadas por diversas regiões do país, com serviços que permitem alugar embarcações. Alguns locais disputados para a prática são: a Albufera de Medio Mundo, lagoa de água doce; a baía de Paracas; o imenso e plácido Lago Titicaca; o Lago Sandoval, no meio de uma floresta tropical; a Laguna Azul e o Lago Lindo, próximos a Puerto Suárez e cruzando o rio Huallaga.

Outro esporte bastante praticado é o ciclismo. O país e sua série de antigas vias incas e pré-incas, povoados pitorescos, sítios arqueológicos e paisagens diversas convidam o viajante a desfrutar destas maravilhas sobre duas rodas. O mountain biking é ainda um esporte em franco crescimento no Peru. Esta prática pode ser realizada em Áncash; na Cordillera Blanca e Conchucos, esta última bastante rigorosa; na região metropolitana de Lima como San Isidro, Miraflores e Barranco; na Reserva Nacional de Paracas; nas províncias de Lurin, Mala e Lunahuaná em Lima; no Valle del Colca; em Paracas; e em Puno e Cusco. O montanhismo é bastante procurado e praticado na Cordillera Blanca, a cadeia montanhosa tropical mais alta do mundo. O local possui 663 geleiras que ficam dentro do Parque Nacional Huascarán, em Ancash.

A escalada em rocha é um esporte com um crescente número de adeptos que desfrutam da adrenalina e dos diversos cenários naturais peruanos, repletos de paredões, rochas gigantescas e fendas. Cajamarca é um dos locais que oferece um cenário perfeito para a prática da escalada, além de Puno, Áncash, Pasco e Arequipa.

E o que não faltam são sítios arqueológicos! Pachacamac (Lima); Saqsaywaman, Ollaytamtambo e Vale Sagrado (Cusco); Chavín (Huaraz); e Chan Chan (Trujillo). Também são imperdíveis as idas a lugares curiosos como o Quarto do Resgate (Cajamarca), onde o imperador Atahualpa ofereceu a Francisco Pizarro prata e ouro para que não o matasse, e as termas Banhos do Inca (Cajamarca), onde se toma um banho maravilhoso com água natural e medicinal a incríveis 70oC!

Não deixe de sobrevoar as Linhas de Nasca! Dá para ver bem as linhas, mas a visão das figuras não é das melhores lá de cima e há dificuldade em coordenar a visualização das figuras, a máquina fotográfica e o sacolejo do avião. Outro ponto obrigatório, mesmo que um tanto macabro, para ver é o cemitério de Chauchilla.

A culinária peruana combina as cozinhas indígena e espanhola, com fortes influências africanas, árabes, italianas, chinesas e japonesas. Entre os pratos comuns estão anticuchosceviches  e pachamancas. O clima variado do país permite o crescimento de diversas plantas e animais, o que produz uma diversidade de ingredientes e técnicas. Entre os ingredientes básicos da cozinha peruana estão: batata doce, arroz, milho, pimentas de todos os tipos e intensidades e os pescados. Muitos são exclusivos do Peru, só encontrados em determinadas regiões.

No país, é possível comer bem e barato. No cardápio, reinam os pratos a base de frango (pollo) e carne com arroz ou papas (batatas). Prove os suculentos ají de galinha, anticuchos, cecina shilpada, bife de carne de alpaca e, se tiver coragem, um cuy assado (simpático porquinho-da-Índia!). Destacam-se os delicados ceviches, geralmente à base de truta. Para beber, acompanham-se cervejas artesanais saborosas e a típica chicha morada, feita à base de milho. Ou, opte por um pisco sour (caipirinha peruana) estupidamente gelado!

No Peru, os artigos mais procurados são os artesanais. Desde antes do período pré-colombiano, os peruanos são conhecidos como artesões de excelência. Sua arte possui registros milenares em tecidos, cabaças, madeiras, pedra, ouro, prata, cerâmica, barro e muitos outros materiais. Esses artesanatos ancestrais ainda são encontrados em pequenos vilarejos. A lã, o algodão peruano (produtos têxteis) e a prata também são itens muito procurados e de boa qualidade no Peru.

As melhores opções de compra, apesar de Lima possuir uma grande variedade de outlets com bons descontos, são os mercados de rua, no mais autêntico estilo andino: bem coloridos, animados e repletos de souvenires e aromas.

No quesito hospedagem, o primeiro conselho que se aplica a todas as cidades e regiões do Peru é procurá-la mais próximas ao centro das cidades. Por dois motivos: a segurança, já que algumas regiões podem ser perigosas à noite; e a praticidade de locomoção, por tudo ficar mais acessível. As diárias podem variar muito de acordo com fatores externos, como a temporada (baixa ou alta). É sempre bom ligar ou solicitar um e-mail do estabelecimento confirmando a diária do hotel para não ter surpresas quando chegar lá. A maioria destes locais oferecem café da manhã a aluguel de bicicletas. Há opções para se hospedar com o seu pet também.

A maioria dos ônibus de linhas públicas no Peru circula em condições precárias e muito cheios, o que pode ser uma verdadeira aventura. Nas cidades, utilize os microônibus e as kombis como meios de transporte, porque são seguros, baratos e seus trajetos abrangem vários pontos. Nos primeiros, quando quiser saltar, basta dizer “baja”, que o motorista para, e “esquina”, que ele irá deixá-lo na próxima. É infalível!

O táxi é a melhor opção para se circular dentro da cidade. Os preços são combinados com o motorista já que os táxis não possuem taxímetro. Não tome táxis que circulem sem placas e sem identificação à noite.

Alugar uma bicicleta nas várias estações presentes nas cidades maiores, como Lima e Cajamarca, pode ser uma boa opção. Os preços variam conforme a distância.

Não é aconselhável o aluguel de carro, pois, além de ser um serviço caro, as estradas são ruins e os motoristas não respeitam a sinalização.

Tenha cuidado nos trens quando deixar as bagagens perto da janela, pois podem ser roubadas. Leve corrente e cadeado para prendê-las à poltrona. No Peru, você deve optar pela viagem nas cabines pullman que, embora relativamente mais caras, são confortáveis e seguras.

Cuidado com os pequenos furtos, pois os “piranhas” estão sempre de olho, prontos para rasgar mochilas e malas com pequenos estiletes, roubando o que der. Além disso, fique atento e não saia fotografando tudo e todos, porque muitas vezes é preciso obter permissão e pagar pelo direito de tirar a foto.

Cidades no Peru

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