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Machu Picchu é uma experiência mística!

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Observar os primeiros raios do sol pairando sobre a Cidade Sagrada de Machu Picchu, depois de percorrer a Trilha Inca em 4 dias, vencendo o cansaço e as agruras impostas pela altitude, foi um dos maiores momentos que experimentei. A imagem ficou em meus pensamentos por dias. Que lugar inesquecível, imponente e com tanta história naquelas ruínas impactantes!

Machu Picchu, conhecida por “cidade perdida dos Incas”, é uma cidade pré-colombiana bem conservada e localizada no topo de uma  montanha, a 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba. Machu Picchu recebe visitantes do mundo todo. A infraestrutura completa para o turista está nas cidades vizinhas de Águas Calientes e Cusco.

Machu Picchu foi elevada à categoria de Patrimônio Mundial  da UNESCO e é umas das sete maravilhas do mundo moderno! Mas existe uma grande preocupação devido à interação com o turismo, por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo em caso de ataques.

Construída no século XV sob as ordens de Pachacuti, o local é o símbolo maior do Império Inca. Apenas cerca de 30% da cidade é de original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus Sol.

A cidade próxima mais importante é Cusco, atual capital regional e antiga capital dos incas, a 130 km dali. Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, o que lhe confere uma beleza e atmosfera únicas! As montanhas Machu Picchu e Huayna Picchu fazem parte da formação conhecida como Vilcabamba, na cordilheira central dos Andes peruanos. Encontram-se na margem esquerda do chamado Canyon do Urubamba, conhecido antigamente como Quebrada de Picchu. As ruínas incas encontram-se a meio caminho entre os picos das duas montanhas.

Machu Picchu sempre foi traduzido como “Montanha Alta”. Mas, trata-se de um nome de fantasia com que os arqueólogos batizaram a então nova descoberta. Não existe este termo em quíchua e não há qualquer referência em outro lugar a uma “machu picchu”.

Foi projetada para ser uma réplica em miniatura da Cusco imperial, todavia, nunca foi terminada. Cerca de 60% do projeto original foi concluído. Com cerca de 1000 habitantes, Machu Picchu foi a residência de sacerdotisas, bruxas e feiticeiras de diferentes especialidades. Por isso, diz-se que seu nome antes seria Layka Picchu. Tanto em quíchua quanto em aimará, a palavra layka significa bruxa.

Mas, o que significa Machu Picchu? Machu é geralmente traduzida por “velho”. No Vale Sagrado, onde a feitiçaria desempenhava maior papel do ponto de vista médico, a doença era considerada mágica. Machu designaria uma divindade maléfica. Não seria errado traduzir Machu Picchu por “Pico do Feiticeiro”, aquele que conhecia a magia capaz de matar, ou, então, de vencer o deus do mal.

O mais impressionante é o estado de conservação em que se encontra a cidade! Mesmo tendo sido descoberta somente em 1911, ficou incólume da ação de muitos mercenários do passado. Boa parte desta preservação podia ser creditada à solidez da arquitetura incaica. As pedras eram polidas com areia úmida e o encaixe, muito preciso. Era impossível passar uma agulha pelas junções!

A área edificada em Machu Picchu é de 530 metros de comprimento por 200 de largura e inclui ao menos 172 recintos. O complexo está claramente dividido em duas grandes zonas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, que é aquela onde viveram seus ocupantes e onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. As duas zonas estão separadas por um muro, um fosso e uma escadaria, elementos que correm paralelos pela face leste da montanha.

Machu Picchu foi uma cidade construída para ser uma fortaleza. Não por outra razão, boa parte da paisagem é dominada pelas terraças, que possibilitavam a auto-suficiência na agricultura. Coberta por uma relva verde-clara em toda a sua extensão, a impressão não era a de ser uma cidade abandonada, e sim adormecida. Um dos aspectos notáveis é a semelhança das construções. Mesmo os aposentos reais não eram mais majestosos do que os outros prédios. Isso porque a comunidade não fora projetada para diferenciar plebeus e nobres. Seu destino era ser o berço de uma nova civilização!

Uma cidade de pedra construída no alto entre duas montanhas e entre duas falhas geológicas, em uma região submetida a terremotos e a constantes chuvas, apresenta um desafio para qualquer construtor: evitar que todo o complexo desmorone. O solo das áreas não trabalhadas possui um sistema de drenagem que consiste em capas de pedras trituradas e rochas para evitar alagamento da água das chuvas. Uns 129 canais de drenagem se estendem por toda a área urbana, feitos para evitar a erosão, desembocando em sua maior parte no fosso que separa a área urbana da agrícola, que era na verdade o deságue principal da cidade. Calcula-se que 60% do esforço construtivo de Machu Picchu estava em fazer as cimentações sobre terras que já sofreram terraplanagem com cascalho para uma boa drenagem das águas em excesso.

Hiram Bingham, em 1911, encontrou 167 restos humanos pela expedição. Destes, 102 eram de mulheres adultas; 22 de homens adultos; 11 de jovens, 7 do sexo feminino e 4 do sexo masculino; 24 de sexo desconhecido, 17 de adultos e 7 de adolescentes; e 5 de crianças.

Na Praça do Relógio, há um relógio feito de pedra. Machu Picchu era um santuário mágico e religioso, embora fosse uma cidade de dimensões pequenas.

Para chegar a Machu Picchu a partir de Cusco, a viagem de trem leva de 3 a 4 horas até o povoado de Águas Calientes. Neste local, há micro ônibus frequentes que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu, pela rodovia Hiram Bingham, que sobe a encosta do cerro Machu Picchu desde a estação ferroviária Puente Ruinas, localizada no fundo do cânion. A mencionada rodovia, porém, não está integrada à rede nacional de rodovias do Peru. A ausência de uma rodovia direta a Machu Picchu é intencional e permite controlar o fluxo de visitantes à região, por ser uma reserva nacional. Isso, porém, não impediu o crescimento desordenado (criticado pelas autoridades culturais) de Águas Calientes, que vive do turismo e para o turismo, pois há hotéis e restaurantes de diferentes categorias no local.

É possível fazer o Caminho Inca a pé em 4 dias e chegar a Machu Picchu pela Porta do Sol. Para isso é necessário tomar o trem até o km 82 da ferrovia Cusco-Águas Calientes, de onde o parte e expedição. Pode-se realizar a trilha completa, caminhando os 45 km em quatro dias com pernoites nos acampamentos com infraestrutura, ou fazer a trilha curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde.

Com certeza este trekking é um dos esportes mais praticados no país. A trilha inca até Machu Picchu, o panteão andino, atravessa vários ecossistemas e sítios arqueológicos. É possível caminhar pela Reserva Paisagística Nor Yauyos-Cochas, em Huancayo, entre paisagens magníficas, rios, quedas d’água (Hualhuas) e picos nevados da Cordilheira Ocidental.

Uma trilha mais longa pode ser feita a partir da volta pela Cordilheira Huayhuash. Os 180 km de trilha levam 12 dias e terminam em Chiquián. O passeio chama-se “volta pela Cordilheira” porque a rodeia ao norte, segue sua vertente oriental e finaliza no lado ocidental.

Nada em Machu Picchu é fruto do acaso! Tudo tem sentido, simbologia e objetivo. Na praça sagrada, está o sepulcro da sacerdotisa mais importante da cidade, conhecida como a “mulher do diabo”. Dizem que quem chega sente-se estranho, como se estivesse em contato direto com o cosmos. É o segredo guardado a sete chaves pelas montanhas dos Andes peruanos!

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