A Bolívia é um país que fica no centro-oeste da América do Sul. Faz fronteira com o Brasil ao norte e leste, Paraguai e Argentina ao sul, e Chile e Peru a oeste. Possui uma área de 1.100.000 km², Sucre é a capital oficial segundo a Constituição e La Paz é a capital administrativa. A Bolívia é um dos dois únicos países das Américas que não possuem saída para o mar. A renda do turismo tem se tornado cada vez mais importante, sendo que a indústria turística da Bolívia tem apresentado crescimento continuo.
O ocidente da Bolívia está situado na cordilheira dos Andes. Seu pico mais elevado, o Nevado Sajama, mede incríveis 6.542 metros! O centro do país é formado por um planalto, conhecido por altiplano, onde vive a maioria dos bolivianos. O leste é constituído por terras baixas e coberto pela floresta úmida da Amazônia. O lago Titicaca situa-se na fronteira entre a Bolívia e o Peru, e é o maior lago sul-americano em volume de água.
A língua oficial é o espanhol com algumas variações de dialeto, como o quechua e o aimará. Além delas, outras 34 línguas indígenas são oficiais. A maioria da população é católica, mas nem por isso deixa de celebrar o folclore, principalmente as tradições referentes à deusa Pachamama (a Mãe-Terra). A Bolívia ganhou atenção mundial com sua “Lei dos Direitos da Mãe Terra”, uma lei única que atribui à natureza os mesmos direitos dados aos seres humanos.
A população boliviana, estimada em 10 milhões de habitantes, é multiétnica, possuindo ameríndios, mestiços, europeus, asiáticos e africanos. O grande número de diferentes culturas na Bolívia contribuiu para uma grande diversidade em áreas como a arte, culinária, literatura e música.
O estado boliviano foi fundado sob o nome de República Bolívar em homenagem a seu libertador, Simón Bolívar. Posteriormente, foi modificada a proposta do deputado de Potosí, o presbítero Manuel Martín Cruz, que argumentou com a seguinte frase: “Se de Rômulo, Roma; de Bolívar, Bolívia”. A nova república adotou oficialmente o nome de Bolívia em 3 de outubro de 1825.
A Bolívia é um dos destinos mais fascinantes do continente americano. É rica em atrativos turísticos e natureza exuberante com suas paisagens majestosas. Suas construções históricas registram um passado remoto e o povo boliviano a tornam muito mais bela e colorida!
O clima varia drasticamente de uma ecorregião para outra, passando do tropical para o polar, nos Andes Ocidentais. Os verões são quentes, úmidos no leste e secos no oeste, com chuvas que frequentemente modificam as temperaturas, umidade, ventos, pressão atmosférica e evaporação. Quando o fenômeno climatológico El Niño ocorre, provoca grandes alterações na área. Os invernos são muito frios no oeste e neva nas montanhas, enquanto que nas regiões ocidentais o vento forte é mais comum. O outono é seco nas regiões não-tropicais do país.
Dentre suas principais atividades econômicas, destacam-se a agricultura, silvicultura, pesca, mineração, e bens de produção como tecidos, vestimentas, metais e petróleo refinado. A Bolívia é muito rica em minerais, especialmente em estanho.
As cidades possuem belas catedrais, museus e casarões em estilo colonial espanhol. A Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira da Bolívia, oferece espetáculos de música e dança tradicionais. Os festejos ocorrem em referência aos seus milagres, que são famosos em todo o país, e é onde você pode experimentar várias especialidades locais!
Em La Paz, há muitas festas ligadas às igrejas. Nesta cidade também encontram-se muitos museus, cujos mais interessantes são: Museu de Costumes (Costumbrista), o do Oro, o Nacional de Arte e o instrutivo museu de Coca. Isso mesmo, um museu dedicado à relação histórica e cultural dos bolivianos com a coca, como a cocaína se tornou a droga famosa de hoje e tudo o que essa transformação implicou nas relações internacionais da Bolívia.
Ali, os transportes públicos são realmente baratos. Os micro ônibus, bastante utilizados pelos habitantes locais, levam a diferentes localidades. Não oferecem nenhum luxo e há grande risco do veículo dar algum problema mecânico, mas vale pela experiência e aventura! Outro veículo utilizado é a van. Há sempre uma pessoa gritando o itinerário pela janela do carro, ou até mesmo com as portas abertas. É complicado de entender, porém vale a pena pedir para repetir, pois elas podem parar em qualquer lugar do trajeto, muitas vezes facilitando para o turista.
Os táxis também são uma excelente opção para se locomover pelas ruas, bairros e cidades bolivianas, pois são muito baratos. Não se esqueça de negociar o preço antes, Não é recomendável utilizar o transporte de trem devido às precárias condições de uso, à falta de pontualidade dos horários, à lentidão maior e à ausência de segurança. Caso opte por se deslocar sobre duas rodas, saiba que somente nas cidades grandes existem lojas que alugam bicicletas e acessórios.
As refeições são quase sempre à base de pollo (frango). É possível comê-lo com batatas ou à milanesa (coberto e frito com uma casquinha de ovo e farinha), por exemplo. O locro é uma espécie de sopa à base de milho e partes do boi com osso e tutano. É bastante consumido pelo seu valor calórico, necessário em climas frios. Já o chairo é um caldo espesso feito principalmente com batatas, cenouras, carne com ossos e temperos. A sajta é um prato com frango bastante temperado. Agora, não há nada melhor que as tradicionais salteñas e os chicharrons. Um dos motivos para o uso excessivo do óleo no preparo dos alimentos é a tentativa de minimizar os efeitos da altitude e do frio.
O chá de coca é muito encontrado. Ao contrário do que o nome sugere, não há nenhum efeito alucinógeno e não faz mal nenhuma a saúde. Pelo contrário, ele alivia os sintomas causados pela altitude como tonturas, enjoo e até o frio. Mascar as folhas de coca também é bastante comum pelas terras bolivianas, proporcionam o mesmo efeito que o chá, porém com ação um pouco mais rápida (e mais amarga!).
Em relação à bebida, jamais beba água da torneira! Como não há tratamento adequado para o consumo, apenas um copo ingerido pode causar sérios problemas gástricos. Mas não se preocupe, há várias marcas de água filtrada engarrafada. Além disso, não espere encontrar bebidas geladas. Tudo é servido à temperatura ambiente.
Fazer compras na Bolívia pode ser irresistível. Como sua moeda é desvalorizada, tanto produtos locais como importados acabam se tornando tentadores. Além disso, não se esqueça de pechinchar! Mesmo se o preço já estiver do seu agrado, acredite, pode ficar melhor ainda. Independente do seu destino, as cores e a inspiração inca da cultura boliviana estão presentes em cada esquina, facilitando a compra de produtos típicos como o artesanato, as joias em prata, os famosos ponchos e gorros coloridos, as roupas em lã de alpaca, os instrumentos de sopro e as pinturas e esculturas. Se você quer comprar algum souvenir local, o faça nos mercados a céu aberto, bem mais barato dos que nas lojas.
Há casas de câmbio e bancos por vários lugares, principalmente nos centros comerciais. Em quase todos os estabelecimentos, desde feiras até lojas e hotéis, é possível pagar com dólar e euro. Usar o cartão de crédito pode ser um problema, os bolivianos tem o costume de comercializar em dinheiro vivo e o uso de cartões é precário.
É possível encontrar hotéis, pousadas e albergues por todas as cidades bolivianas, desde lugares como casas rurais, vilas ou até mansões antigas transformadas em hotelaria. Hospedar-se no país é relativamente barato, com exceção de La Paz que têm hospedagens mais caras. A opção é sempre um albergue confortável ou um hotel duas estrelas com café da manhã incluso. Nas cidades maiores, existem locais que aceitam animais para hospedagem.
Cidades na Bolívia
Puerto Quijarro | Puerto Suárez | Santa Cruz de La Sierra | Cochabamba | La Paz | Copacabana
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