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Santa Cruz de La Sierra possui uma bela arquitetura espanhola

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Santa Cruz de la Sierra é a maior e mais populosa cidade da Bolívia. Localiza-se no centro do país às margens do Rio Piraí, na planície do leste boliviano. Possui uma altitude de 416 metros. A cidade é a mais importante do Departamento de Santa Cruz, responsável por mais de 30% do PIB boliviano.

Considerada a cidade mais industrializada e desenvolvida da Bolívia, abriga quase 2 milhões de habitantes. Contando com os dos municípios da região metropolitana (Cotoca, Porongo, Warnes e La Guardia) este número chega a 2.500.000.

Toda a Bolívia é um local de grande interesse turístico. Seja por sua exuberante natureza, seja pelo seu povo e sítios relevantes. Entretanto, Santa Cruz da Serra possui algumas características especiais.

O clima predominante é o subtropical, com temperatura média de 24,6 °C. A umidade relativa media é de 68%. Os meses de maior precipitação são janeiro e fevereiro. O mês mais quente é janeiro e o mais frio é julho. Sua vegetação é predominantemente amazônica.

Foi fundada em 26 de fevereiro de 1561 por Ñuflo de Chaves, que nomeou o povoado em homenagem à Santa Cruz da Serra, sua cidade natal da província de Cáceres, Espanha. O local original ficava, na realidade, a 220 km a leste da localização atual. Após conflitos com nativos, a cidade foi “mudada” para a posição atual em 1592. Ainda há resquícios da vila original que podem ser visitados no sítio arqueológico Santa Cruz, a Velha, no sul de São José de Chiquitos.

A cidade possui dois aeroportos: El Trompilho e Víru Víru. O acesso terrestre se dá pela Ruta Nacional 4, que liga Santa Cruz a La Paz e também com Corumbá, na fronteira com o Brasil. Existem estradas para as cidades de Cochabamba, Yacuiba, Trindade e o resto do país. O Terminal Bimodal de Santa Cruz da Serra oferece serviços de ônibus e trens para várias localidades nacionais e internacionais. A Ferrovia Oriental possui linhas de trens que ligam a cidade a leste com Porto Quijarro (na fronteira com Corumbá) e também ao sul com Yacuiba, na fronteira com a cidade de  Profesor Salvador Mazza, também conhecida como Pocitos, na Argentina.

A cidade é conhecida em todo o país pela excelente tradição gastronômica! Próximo à Praça 24 de Septiembre, existem vários restaurantes para todos os bolsos, e gostos. Entre os pratos mais famosos, estão: majao ou majaditolocro e patasca. Entre as bebidas típicas, destacam-se a somó e a chicha. Também são conhecidos: cuñapézonzoempanada de arrozqueso,   jigotebizcocho de trigomasaco de plátano e de yucaarepa  queque. Existem ótimos lugares para se comer por um bom preço. Mas, é comum que vários restaurantes fechem na hora do almoço, pois esse é um costume da região.

A Praça 24 de Septiembre é também o ponto referencial da cidade. Não há prédios altos e os casarões e igrejas exibem uma bela arquitetura de influência espanhola. Aproveite para conhecê-las, de preferência a pé.

Santa Cruz oferece várias atrações culturais. Uma tarde pelo centro histórico não será suficiente para apreciar a beleza de seus monumentos como a Catedral Metropolitana e seu observatório, o Museu de Arte Sacra, o Museu de História Natural Noel Kempff, a Plaza 24 de Setembro, o Parque El Arenal, o Museu Etno-Folclórico e muito mais. As igrejas antigas são uma atração à parte, repletas de peças de arte sacra.

O trem não é um meio de locomoção recomendável, devido às precárias condições de uso, falta de pontualidade dos horários, lentidão e insegurança.

O táxi é a maneira mais recomendada para os turistas, já que os serviços de micro ônibus são confusos e mais baratos, mas não são confortáveis, muitas vezes estão cheios e pelo tamanho e altura a pessoa tem que ficar em pé e curvada durante toda a viagem. O transporte urbano é feito basicamente por micro-ônibus e alcança toda a cidade.

Não existe taxímetro nos táxis, por isso o valor da corrida tem que ser acertado antes de entrar no veículo. O preço pode variar de 15 a 30 pesos bolivianos dentro da cidade. Uma curiosidade: a distância e a “cara” do passageiro são os fatores determinantes no preço! Se o taxista quiser cobrar mais não tenha vergonha de negociar, é absolutamente normal isso. Caso não adiante pegue outro táxi, Santa Cruz tem milhares deles. Se estiver em um hotel ou alojamento peça a recepção que lhe chame um.

Existem várias lojas de artesanato ao redor da praça 24 de Setembro. E também existe o corredor do artesanato que é bem legal. Outro local interessante para compras é o Mercado del Bario Lindo, onde compram-se desde roupas e alimentos até móveis.

Há várias opções econômicas para hospedagem, apenas tome cuidado com os alojamentos por causa dos assaltos.

Se algum dia lhe for oferecida a folha de coca para mascar (lembre-se que esta para eles é sagrada, portanto não desmereça!), a pegue SEMPRE com as duas mãos unidas. É raro lhe oferecerem em Santa Cruz, pois os Cambas (como são chamados os cruceños) não tem essa ligação tão forte com os incas quanto os Collas (povo proveniente da parte alta da Bolívia). Por algum motivo que desconheço, os collas se sentem ofendidos se chamados assim.

Santa Cruz é uma metrópole como as outras do resto do mundo, por isso a violência também existe, mesmo assim é muito menor que nas grandes cidades brasileiras. Recomenda-se não usar joias e bolsas fáceis de serem roubadas e não andar por ruas escuras e vazias. Porém, os pontos turísticos são bem seguros e tranquilos.

Os cruceños são o povo mais parecido com os brasileiros em termos de hospitalidade. É um povo que gosta de se divertir, os jovens adoram sair para boates e bares. Por isso, o grande número de locais desse tipo na região.

O horário comercial é das 9h às 12h e das 15h às 20h. De 12h às 15h algumas lojas permanecem abertas, mas não estranhe se você chegar em uma loja nessa horário e o vendedor não quiser atender: pela cultura espanhola a hora de descanso (siesta) é sagrada!

À noite, os karaokês ficam lotados de belas mulheres bolivianas. É interessante, ainda, fazer uma visita ao forte, na Samaipata, a 120 km da cidade, construído no período incaico.

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