E por que viagem-aprendizado? Porque implica um processo consciente. Não adianta viajar sem ter a percepção ligada para as diferenças. A ideia é fazer a pessoa ter ciência do ser humano, portanto deve ser cobaia dela mesma. Assim, propus-me um desafio: viajar sozinho gastando o mínimo possível. As dificuldades que surgissem seriam encaradas como meios de conhecer os limites, meus e daqueles com que seria forçado a conviver. A tônica seria viver sem medo de me expor ao desconhecido e aprender o máximo com as experiências. As reflexões que se seguem são o conjunto de tudo o que recolhi de importante nestas “investigações”.
Primeiro, viajei por 24 países da Europa e Norte da África, gastando em média dez dólares por dia, focado no crescimento pessoal. O orçamento curto e a mochila nas costas eram os ingredientes ideais para me forçar a buscar soluções criativas para as dificuldades. Depois, meu desafio levou-me aos Estados Unidos, onde percorri os 3.917 km da Route 66, em 66 dias, num esforço em que percebi a vantagem de se fazer um planejamento sobre até onde pretendemos chegar. Em seguida, meu objetivo foi Machu Picchu, que atingi pela trilha dos incas. No contato com essa civilização do passado, vivenciei uma forte experiência de espiritualidade e me aprofundei nas observações sobre o funcionamento dos grupos, como as pessoas se relacionam entre si. O comportamento de algumas pessoas me fascinou particularmente e decidi percorrer os mesmos caminhos do líder mais carismático da civilização ocidental, Jesus Cristo. Reconstituindo os passos de algumas passagens bíblicas, pude me aprofundar nas técnicas de liderança do homem que inspira até hoje a fé de bilhões de seres humanos.
Em todas estas andanças, tive contato com as mais diferentes culturas e modos de encarar a vida. Muitas pessoas contribuíram com atitudes e comentários para que elaborasse algumas das colocações desenvolvidas neste trabalho. Mas, sem dúvida, sou a grande “cobaia” deste projeto. Em ambientes tão diversos quanto desertos, cidades grandes ou sagradas, canyons, florestas, lugarejos, pude testar meus limites, rever conceitos e modificar comportamentos frente a situações difíceis ou inesperadas. Descobri, ainda, o quanto é fundamental para o homem lançar mão de todos os atributos a ele conferidos pela mente e pelo coração.
A Ciência do Ser é, ao mesmo tempo, uma filosofia que estuda o ser humano (por isso, ciência) e quer chamar a atenção dele para sua individualidade. Pretende fazê-lo tomar ciência de que ele é um ser humano e precisa agir e se relacionar como tal, dentro de princípios éticos. Entretanto, esta filosofia de vida não tem a pretensão de utilizar o rigor científico formal, pois as ideias e pesquisas baseiam-se em observação e percepção das reações humanas aos fatos e contingências, em cenários onde os fatores externos afetam o comportamento interno, levando-as a ter de optar entre perder o equilíbrio ou criar forças para vencer e atingir o objetivo principal — a felicidade. A observação, sempre que necessário, utilizou o apoio de fábulas, contos, frases, parábolas, metáforas, zen-taoísmo, pensadores gregos, mitologia, analogias, recorrendo à psicologia ou à psiquiatria, bem como a pensamentos positivos e a outras correntes de pensamento filosófico, entendido aqui como uma reflexão profunda a respeito das coisas simples da vida e não como um emaranhado de tratados etéreos versando sobre assuntos de interesse restrito.
Pude comprovar, através das vivências experimentadas, que o saber é concêntrico e retorna muitas vezes ao ponto de partida. Quando isso acontece, já carregamos uma bagagem de experiências acumuladas. É interessante constatar como gregos, romanos, povos medievais, europeus do século XIX ou chineses do século III atravessaram dilemas cotidianos semelhantes aos de hoje. O aprendizado mostrou-me que a história do homem não é um círculo vicioso, mas sim uma espiral que retoma determinados valores e mescla-os a outros novos para ir sempre adiante.
Arrisco chamar as viagens-aprendizado de aventuras porque elas me ensinaram que, por mais intelectuais que sejam nossos objetivos, as emoções sempre acham espaço vazio para ocupar.
Em resumo, obtive sempre muito mais do que originalmente pretendia. Minhas experiências evidenciaram o conceito primordial da filosofia que proponho. Para ter ciência de si próprio, todo ser humano deve admitir uma verdade inexorável: o mundo está em constante mudança e o homem não foge à regra. Dentro dos parâmetros da Ciência do Ser, esta evolução pode e dever ser feita de maneira consciente. Porque, quanto maior o controle sobre o seu processo de evolução, maior o ganho de produtividade.
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