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São João de Acre foi importante no período das Cruzadas

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Esta cidade de Israel fica situada na região da Galileia, a norte da Baía de Haifa e na costa do Mediterrâneo. Possui cerca de 50 mil habitantes distribuídos em uma área de 13,5 km².

As marcas das Cruzadas permanecem intactas na cidade, tornando-a um importante local tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

São João do Acre já foi habitada por fenícios, egípcios, cananeus, gregos, romanos, mamelucos, cruzados, turcos, bahais e britânicos, para citar apenas membros de algumas civilizações e crenças.

Passou por várias mudanças de nome até receber o atual. Na antiguidade, a cidade foi chamada de Ace, Ptolemais e Accho. Na bíblia, a cidade é referida como Accho no Antigo Testamento e como Ptolemais no Novo Testamento. Mas, foi na Idade Média que a cidade esteve no centro de grandes eventos da humanidade e já com o nome de Acre ou, simplesmente, Akko, em hebraico, e Akka, em árabe.

Na Idade Média, a cidade foi referência nas disputas religiosas pelas terras do Oriente entre cristãos e muçulmanos que tinham como objetivo deter o controle da chamada Terra Santa e assumir o domínio sobre Jerusalém.

Na época das Cruzadas (1104 a 1291), a cidade foi uma antiga fortaleza e fez parte do Reino de Jerusalém. Em 1110, a cidade foi reconquistada pelos cruzados, sendo novamente invadida por Saladino em 1187. Voltou a ser ocupada por Ricardo I da Inglaterra em 1191, que a entregou aos Cavaleiros de São João de Jerusalém.

As muralhas de São João do Acre são compostas de três grupos de muralhas construído em etapas entre os anos de 1750 e 1840. O lado sul esta praticamente intacto. Estas foram reconstruídas a partir das ruínas das muralhas construídas anteriormente pelos cruzados. No fim de sua construção, a muralha contornava toda a cidade, com 1 metro de largura e altura de 10 metros a 13 metros, dependendo do local.

Além das muralhas fortificadas, a cidade também abriga uma cidadela, mesquitas, caravançarais e banhos.

O seu porto natural, que tem 4000 mil anos, foi muito importante no período das Cruzadas. Na época, a cidade figurava como capital e centro comercial do Oriente e da Europa. Durante o primeiro período muçulmano, foi construído um cais para grande embarcações que resistiu por um curto período de tempo ao ser destruído pelo governante do Egito que havia conquistado parte da Terra Santa e da Síria.

Durante o período dos Cruzados cresceu a importância da cidade, pois esta era a porta de entrada e contato com os países orientais. Além disso, um dos fatores que impulsionaram as construções em torno do porto foi a limitação de seu uso nos meses de maio a outubro, o que incentivou o uso de grandes áreas para a construções de depósitos e instalações com a finalidade de armazenar as mercadorias para os peregrinos que chegavam.

Até o final do século XVII, a era mais conhecida pelas ruelas turco-otomanas, pelo mercado oriental e seus restaurantes de peixes. Hoje, é um centro de arqueologia reconhecido internacionalmente.

Em São João de Acre, faça uma caminhada pela parte velha da cidade repleta de muros de pedra, mesquitas, vielas, restaurantes e mercados a céu aberto. Siga pelas vielas até encontrar um autêntico mercado árabe onde vendem-se roupas, discos, comida típica, artigos de decoração e tudo mais que represente uma boa margem de lucro. Reserve umas boas horas para pesquisar e (aprender) pechinchar!

Visite a mesquita de Al Jazzar Pasha, construída no século XVIII, que tem esse nome em homenagem ao “carniceiro de Acre”, que repeliu com sucesso o Exército de Napoleão. Como estratégia de batalha, ameaçava executar todo soldado que recuasse.

Um passeio imperdível é visitar o banho turco Hamam El-Basha construído em 1795. O salão de entrada é utilizado como vestiário e no centro há um chafariz de mármore. Do vestiário, há um corredor que leva a uma série de saunas e o último salão é uma sala de vapores cuja a forma é octogonal e as abóbadas são erguidas por colunas de mármore. Os quatro cantos do recinto são salas de uso pessoal. Os pisos e demais objetos de decoração são de mármore ou cerâmica luxuosa encomendada especialmente para sua construção.

Faça uma caminhada pela rua do mercado que se projeta desde a parte norte até a parte sul e representa uma via principal dentro da cidade velha de São João do Acre. Na época dos cruzados, esta ia desde a Fortaleza da Hospedaria, passando pelo caminho do Rei (Via Regis) até a Marina, onde estava o antigo porto. Neste local hoje se encontra o principal mercado da região tipicamente oriental, ou seja, repleto de cores, cheiros e sabores. Ali, são vendidos doces turcos, alimentos típicos da região e muitos temperos. Ao sul da rua do Shuk (mercado) se encontram mais dois locais que vale a pena serem visitados, a sinagoga de Acre Antiga e a Casa das Flores.

Em São João do Acre, o viajante também pode visitar uma série de locais de orações que estão abertos para as principais três religiões do mundo. Em pequenas distâncias uns dos outros, estão os santuários do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo como: as sinagogas Beith Knesset e Tunisiana; as igrejas dos Carmelitas, Morronica, Franciscana Terra Santa e de Andrias, São João e São Jorge; e as mesquitas de Al-Jazar, Al-Mina, Al-Zituna e Al-Madjadela; entre muitas outras. Ainda que não haja interesse espiritual em visitá-los, há uma extrema beleza arquitetônica e artística que vale a pena conferir.

No quesito comida, experimente o showarma, um sanduíche feito de carne retirada de uma máquina rotatória e colocada no pão sírio. No recheio ainda vão tomate, pepino, repolho, cebola e uns três tipos de molhos típicos. Não se esqueça de experimentar o falafel (tipo de lanche que inclui pão sírio com três almôndegas de grão-de-bico, milho e diversos ingredientes à sua escolha) e o homus (pasta tipicamente árabe cuja base é o grão-de-bico cozido), duas especialidades da região.

Explore o Bazar Turco construído no fim do século XVIII para servir a população local. O mercado foi abandonado em 1948 com a conquista da cidade pelas Força de Defesa de Israel. Com isso, o local foi reaberto nos últimos anos como um centro de artesanato e comércio e hoje oferece aos turistas souvenires e artesanato. Está aberto todos os dias até as 18h.

Uma das melhores atividades a se fazer por lá, além das caminhadas explorando o local, é andar pela praia, contemplar o visual e relaxar. Uma viagem de barco em torno das muralhas pode tornar este passeio simplesmente inesquecível!

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