Claremore está localizada nas colinas das Ozark Mountains, na intersecção da Route 66 e rodovias estaduais 20 e 88. Fica a 43 km a nordeste de Tulsa e faz parte da área metropolitana desta cidade. Sua população é de 19 mil habitantes. É sede da Rogers State University e é mais conhecida como berço e lar do ator Will Rogers no início do século XX. Quando a Route 66 bateu às portas da comunidade, esta estava bem servida em número de estabelecimentos para atender às demandas dos viajantes.
Claremore fica no Condado Green, cujo apelido decorre da vegetação verde da região e uma quantidade relativamente alta de colinas e lagos em comparação às áreas central e ocidental de Oklahoma. A cidade encontra-se próxima ao rio Verdigris.
Por volta de 1802, as tribos de Osage estabeleceram-se nesta área do nordeste de Oklahoma. Black Dog foi o chefe de uma das tribos que se instalou em Pasona, onde a cidade de Claremore mais tarde se desenvolveu. Ele compartilhou o poder com os chefes Clermont e Pawhuska. Clermont, nomeado por comerciantes franceses, estabeleceu-se com sua tribo em uma aldeia conhecida como Pasuga.
Quando a região tornou-se parte da aquisição de Louisiana em 1803, esta foi designada como território indígena. Clermont Mound, como era chamada inicialmente, começou a crescer. Uma loja, uma ferraria e uma escola surgiram. Depois que o Indian Removal Act de 1830 foi aprovado pelo Congresso, esta área foi designada como parte do Território Indígena e grande parte desse foi atribuído à nação Cherokee.
Um escritório de correios foi estabelecido em 1874. A cidade mudou a grafia de seu nome de Clermont para Claremore em 1882.
A família Rogers, para quem o Condado foi nomeado, estava entre os primeiros colonos. Clem Rogers, pai do famoso ator Will Rogers, mudou-se para o município em 1856. Ele adquiriu terras para o seu Rancho Dog Iron. Sua casa, local de nascimento de Will Rogers, é considerada um importante local histórico. Clem Rogers era um importante defensor do estado de Oklahoma, sendo o delegado mais velho da Convenção Constitucional do Estado em 1907, aos 69 anos. Ele e outros membros de sua família foram enterrados no Memorial Will Rogers.
O ator e eterno cowboy Will Rogers atuou em mais de setenta filmes e escreveu centenas de artigos em jornais do mundo inteiro. Ele mesmo costumava dizer que havia nascido “no meio do caminho entre Claremore e Oologah”. Outro personagem importante local é Lynn Riggs, autor da peça “Green Grow the lilacs” que originou o famoso musical americano “Oklahoma!”. Estreou em 1943 e foi um dos que ficou mais tempo em cartaz na Broadway.
O crescimento de Claremore foi auxiliado pela popularidade das ‘fontes de enxofre’ entre os americanos, que acreditavam em seus benefícios medicinais. Foram descobertas em 1903 por George Eaton durante a perfuração de um poço de prospecção de petróleo. Um grande fluxo de água mineral artesiana que cheirava a enxofre foi encontrado. O médico local, Dr. W. G. Williams, testou a água e comercializou-a como um remédio conhecido por “Radium Water”. Eaton construiu uma casa de banho, a Radium Town, na 9th Street. Outras casas de banho foram construídas em toda a área de Claremore.
O primeiro hospital foi inaugurado no início dos anos 1900. O prédio ainda está de pé, mas foi abandonado. Além deste, a cidade tem muitas casas históricas e outros edifícios ao longo do antigo distrito comercial. Em 2002, Claremore recebeu uma subvenção do programa do estado para revitalização de sua área central, concluída em 2007.
Claro, que Claremore rende homenagens a seus filhos ilustres! No caso de Will Rogers, não perca o Will Rogers Memorial, visitado por mais de 300 mil pessoas por ano! O museu abriga artefatos, recordações, fotos e manuscritos do astro e tem mostras de documentários sobre sua vida e carreira, assim como filmes que ele estrelou. Em relação a Lynn Riggs, vá ao Lynn Riggs Memorial.
Outro lugar legal para pôr no seu roteiro é o Claremore Museum of History, que possui uma série de objetos antigos bem interessantes que contam a história da região e rendem boas fotos! Não deixe de ir ao Eastern Tralls Museum, que conta com um acervo muito interessante de objetos, fotos e documentos, mas principalmente de objetos! Tem coisas do arco-da-velha! Muitas delas, vá lá, ligadas não só à história da cidade mas também à da Route 66.
A The Nut House é uma loja de derivados de nozes e castanhas tradicional do lugar. Se você não for comprar nada, nenhuma delícia que eles vendem – o que eu duvido muito – a ida já vale o passeio.
Outro ponto do tipo “tem que ir” é o J.M. Davis Arms & Historical Museum. Embora eu não seja uma pessoa com especial atração por armamentos, fiquei impressionado com a variedade da coleção. São armas de todos os tipos imagináveis, desde as antigas do Velho Oeste, com cabos de madeira, até metralhadoras que ficariam mais apropriadas nas mãos de um Arnold Schwazzernegger.
Se bater a fome, a Hammett House é uma boa pedida para uma refeição leve. A salada de macarrão farfalle (gravatinha) com salmão é a mais famosa do local e não é para menos! E ainda tem atendimento muito bom e ambiente extremamente agradável. O Cotton Eyed Joe’s Barbecue também possui esses atributos, mas o enfoque do lugar são os cortes de carne tenros e saborosos.
Para dormir, Claremore conta com um gama de opções boas como o Claremore Motor Inn, com quartos limpos e decoração meio antiquada, mas que possuem TV de tela plana, microondas e frigobar além de Wi-fi gratuito. O Will Rogers Magnuson Hotel oferece Wi-Fi e café da manhã gratuitos, piscina externa, ar condicionado, quartos amplos com cozinha. O La Quinta Inn & Suites Claremore oferece Wi-Fi e café da manhã gratuitos, quartos amplos, confortáveis e limpos. E outra boa pedida é o Travel Inn Inc, com décor bem anos 80 e quartos confortáveis com TV e banheiro privativo.
Saindo de Claremore, vê-se as Pontes Gêmeas sobre o Verdigris River. Na realidade, elas não são idênticas, o que faz perguntar por que afinal são chamadas de “gêmeas”. Não consegui descobrir exatamente. Sei apenas que viraram uma atração local tendo recebido os carinhosos apelidos de Félix e Oscan!
Se você seguir pela OK-66 W/Rte 66, em 16 minutinhos você chegará a Catoosa.
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