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Bolonha é a terra da cultura, da arquitetura em tons de terra e da culinária mais apreciada na Itália

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Bolonha é uma cidade universitária animada, cosmopolita e coleciona atrativos como história espetacular, muita arte, gastronomia e música. Tem 400 mil habitantes é a sétima maior cidade em termos de população. Localiza-se no centro norte do país, bem no meio do triângulo Milão-Florença-Veneza. Seus pórticos somam 45 km de arcadas pela cidade e são considerados Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Os famosos pórticos permitem que você ande pela calçada protegido da chuva e do sol. Sua origem data da época medieval. A população angustiada e enclausurada por uma muralha, erguida para conter as barbáries, teve a necessidade de fazer os primeiros alpendres improvisados de madeira. Mais tarde, os próximos pórticos foram construídos para servir de base de sustentação das casas em momentos de enchente e proteção contra as nevascas, abundantes na época.

Entre os italianos, Bolonha recebe três apelidos carinhosos: La Dotta (a culta), pois é considerada a terra da cultura; La Rossa (a vermelha) devido à arquitetura em tons de terra; e La Grassa (a gorda) por conta da culinária mais apreciada da Itália. Possuiu a mais antiga universidade do mundo, a Universidade de Bolonha, fundada em 1088. Nela estudaram Dante Alighieri, Copérnico e Petrarca.

A cidade comercializa produtos agrícolas, é um centro de diferentes meios de comunicação terrestres e marítimos e possui indústrias de maquinários agrícolas, aço, química e alimentícia.

É facilmente acessível para quem vem de outras cidades italianas. A melhor época para visitá-la é na primavera (março a junho) e no outono (setembro a dezembro), quando as temperaturas estão moderadas. Evite ir em agosto, pois o calor é insuportável e a cidade fica lotada de turistas. No inverno, o céu fica bem azul e sem nuvens, mas é mais frio, forçando o viajante a sair de casaco, cachecol, chapéu e luvas.

Bolonha não é muito grande, portanto, você pode separar umas duas ou três noites para conhecer o centro histórico. É possível visitar quase tudo em um dia e usar a metade do outro para conhecer o que faltou. Mas sugiro que a conheça com calma!

O Aeroporto Internacional de Bolonha é o Guglielmo Marconi a 6 km do centro. Chegando lá, a melhor opção para ir para o centro é uma linha de ônibus especial chamada Aerobus. Há várias paradas, sendo a última na estação de trem. Um táxi do aeroporto até o centro custa cerca de € 20. Pelas vias rodoviárias, a cidade é interligada a Milão, Florença e Roma. A região é bem servida de estradas e, em geral, elas estão em ótimas condições.

Bolonha possui um amplo cruzamento de linhas férreas que ligam várias cidades italianas. O trem de alta velocidade, o Freccia, é um meio eficiente de se deslocar. Os tempos de viagem são relativamente curtos se você vem de Florença (40 min), Milão (1h), Veneza (2h) ou Roma (2h30) até a estação Bologna Centrale. Em viagens de uma hora e pouco dá para fazer um bate-e-volta para a maioria das cidades da região como Imola, Parma, Maranello, Modena e Rimini. Há também um serviço de trem noturno saindo da estação Bercy de Paris a Bolonha (13h).

A empresa TPER é responsável pelos ônibus em Bolonha. Os passes podem ser comprados para embarcar no carro, onde há máquinas de passes. Informações e pontos de venda de bilhetes podem ser encontrados em locais como estação ferroviária, de ônibus ou no próprio centro. Mapas de ônibus também estão disponíveis. Estes bilhetes são frequentemente vendidos com desconto (por exemplo, um bilhete de 10 viagens por € 12). Você também pode comprar em muitas lojas (jornais, tabacarias, cafés). A tarifa de 24 horas custa € 5.

No centro da cidade, os pontos de táxi podem ser encontrados na Bologna Centrale (estação ferroviária), Via Indipendenza (esquina com via Augusto Righi), Piazza Malpighi, ou perto da Piazza Maggiore.

Scooters são muito populares entre os moradores de Bolonha e estão disponíveis para alugar em vários locais, assim como bicicletas. Certifique-se de trancá-los com um bom cadeado, pois eles são roubados em toda a cidade, especialmente ao redor da universidade.

Faça um tour pé saindo da estação de trem Bologna Centrale, caminhe pela Via dell’ Indipendenza e aprecie a arquitetura da cidade com seus edifícios em estilo medieval. Siga caminhando até o principal ponto turístico da cidade, a Piazza Maggiore, praça quadrangular rodeada por construções belas e importantes como a Piazza Del Nettuno, a Fontana di Nettuno e a Basílica de San Petrônio. Essa praça é tão linda que você vai querer passar horas observando a belíssima paisagem! Procure também pela via Rizzoli, Piazza della Mercanzia, Via Castiglione, Via Farini, Piazza Galvani e Via Dell’archiginnasio. Aos sábados, a Via Indipendenza só abre para trânsito de pedestres. É comum ver muita gente caminhando, comprando ou se exercitando.

Da praça, é impossível não avistar as duas torres Asinelli e Garisenda, parte do espetáculo arquitetônico da cidade! Hoje em dia, pouco mais de 20 torres permanecem em pé e as torres Asinelli e Garisenda são duas delas. A torre Asinelli foi construída em 1109 é a mais alta, com 97 m de altura e cerca de 498 degraus até o topo. Já a outra torre, a Garisenda, tem apenas 47 metros e foi construída na mesma época da outra, mas entortou por conta do solo e da fundação. Ela inclusive teve que ser diminuída no século XIV para não cair!

Bolonha tem outros pontos turísticos e históricos interessantes. A Basílica de Santo Stefano é famosa por ter sete templos construídos dentro de um só, como uma daquelas bonecas russas matrioskas que cabem uma dentro da outra. O Santuário de San Luca fica no alto de um morro, afastado do centro. Entre os museus mais legais de ir estão o Museu Arqueológico, que se dedica a peças e relíquias egípcias, etruscas, gregas e romanas; e o Museu Medieval, focado em artefatos da época.

Bolonha sempre foi famosa pela sua hospitalidade: o seu serviço de hospedagem é muito eficiente. Para dormir, opte por alguma acomodação próxima ao quadrilátero histórico nos arredores de ruas como Ugo Bassi e Via Farini, onde ficam a Piazza Maggiore, a igreja de San Petronio, as torres Asinelli e Garisenda e a Abadia di Santo Estefano, principais atrações da cidade. A estação ferroviária de Bolonha não fica muito perto do centro e você irá precisar de um táxi para fazer este percurso caso se hospede por lá.

Bolonha é terra de gastronomia variada, rica e deliciosa, uma das mais aclamadas de toda Itália! Só sua culinária renderia uma página à parte! Não é à toa que ganhou a sugestiva alcunha de “a Gorda”. Até os próprios italianos vão à cidade se fartar das tentações de Bolonha. Quando for a algum restaurante verifique se há menu turístico, que geralmente servem lasanha (lasagna) ou macarrão à bolonhesa (tagliatelle al ragú). O molho à bolonhesa que conhecemos aqui se chama ragú lá. Visite as padarias e confeitarias para comer um lanche ou fazer uma refeição. Na cidade, é possível beber água direto de uma mini-fonte em frente à Fonte de Netuno. Leve uma garrafinha vazia e beba água grátis! Os melhores gelatos italianos (são como sorvetes, só que menos aerados e gordurosos) também devem fazer parte da sua experiência!

Da região da Emilia-Romagna, vêm uma série de perdições gastronômicas como embutidos (salames, linguiças, mortadela e o estupendo prosciutto di Parma), ortellini, garganelli, cotoletta bolognese, manteigas, cogumelos, queijos como o inconfundível queijo parmiggiano Reggiano, vinho Lambrusco e o vinagre balsâmico de Modena. Existem tours para visitar a fábrica do Parmiggiano e ainda degustar uns vinhos da região.

A Eataly (Via degli Orefici, 19) é um complexo gastronômico onde são vendidos produtos italianos, guloseimas, bebidas, livros, utensílios de cozinha e também tem restaurantes. O cardápio é limitado, mas é uma opção deliciosa! Porém, nada como percorrer as osterias típicas no quadrilátero histórico ou universitário. Ali estão situadas estas antigas casas de gerência familiar que comercializam massas, os cafés, as queijarias, entre outros, de deixar qualquer transeunte com água na boca. Atrás da famosa Piazza Maggiore, esconde-se um mercado antigo, mágico e pulsante!

Há muitos eventos interessantes que valem a pena participar durante a sua estadia na cidade.

Se você gosta de veículos é imperdível visitar três museus especiais: o Museu Ducati, o Museu Lamborghini e o Museu Ferrari ou a Galleria Ferrari. O Museu Ducati está aberto todos os dias, exceto domingos e feriados. Para entrar, você precisa participar de um passeio cujo horário você pode escolher, às 11h ou  16h. O passeio pelo museu e a fábrica custam 10 euros. Em seguida, você pode visitar o Museu Lamborghini, que está na área que liga Bolonha com a cidade vizinha de Modena. Encontra-se a cerca de 34 km de Bolonha e pode ser facilmente localizado. O museu foi criado em 2001 e tem como objetivo celebrar um dos carros italianos mais caros do mundo.

Para completar o seu passeio, caso você seja um fanático por automóveis, um lugar bem bacana é o Ferrari Museum ou Galleria Ferrari. O museu está situado em Maranello, a cerca de 55 km de Bolonha. Embora o museu faça parte da sede da Ferrari, este fica num prédio separado. Dos três museus citados acima, o Museu da Ferrari é o mais antigo, que remonta a 1990. O local abrange uma incrível área de 2.500 m² e é dividido em quatro seções: coleção de Fórmula 1, exposições especiais, exposição de inovação tecnológica e as galerias de fotos. A coleção de Fórmula 1 mostra os carros de corrida extraordinários que desempenharam um importante papel para a marca. Um dos carros mais notáveis ​​é o primeiro Ferrari 125 S, que foi construído em 1947 e ganhou uma corrida no mesmo ano.

 

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