Os gerentes serão treinados e estarão aptos a resolver todos os problemas com seus aprendizes; serão aconselhados a desenvolverem técnicas pessoais para a resolução dos imprevistos, pois a função gerencial é administrar o dia-a-dia da empresa. Dentro desta nova perspectiva os gerentes, de posse dos referenciais mercadológicos, devem ser estimulados a ter uma visão e a desenvolver a missão da organização a partir de seus sentimentos, baseados naquilo que crêem. A formação pessoal desde a infância passa a ser amplamente valorizada e devido a isto o fator que destaca o funcionário ideal nas organizações modernas será seu “berço” e não o curriculum vitae.
No Departamento de Seres Humanos a figura da Assistente Social irá aos poucos perder sua importância na empresa, pois essa função passará para o nível gerencial, promovendo a resolução imediata com os aprendizes (a palavra subordinado, sugere uma relação em desnível. Em minha concepção o principal objetivo dos gerentes é ensinar: os que estão recebendo ensinamentos são os aprendizes de seus instrutores).
Qualidade não deve atuar apenas em um departamento e sim ser um compromisso dos funcionários com a empresa e serão incorporados ao Departamento de Seres Humanos. A seleção, contratação e treinamento de funcionários será terceirizada o máximo possível, pois não é necessário envolver tantas pessoas quando procedimentos e enfoque precisam ser alterados. As especificações mínimas serão repassadas a uma empresa especializada que terá que preparar esse novo profissional.
A postura de uma pessoa diz muito sobre sua autoconfiança
Atualmente o mercado avalia o potencial competitivo das empresas de várias maneiras e as mais usuais são as análises financeiras e de mercado que prospectam a viabilidade de investimento futuro em uma organização. É claro que estas análises são baseadas em resultados. Com as perspectivas propostas pela Ciência do Ser um novo valor será agregado à análise para a avaliação das possibilidades futuras da organização e este valor será baseado na medição do Grau de Felicidade no ambiente de trabalho dos funcionários da empresa. A análise de balanço contábil tem como objetivo uma avaliação dos resultados financeiros que envolvem vários fatores.
Muitas empresas que apresentam lucro partem do princípio de que se há lucro é porque a empresa está bem, esquecendo que um dos motivos principais para esse sucesso pode ser a própria área de atuação, que talvez receba favores governamentais ou não seja um mercado tão competitivo. Em uma situação assim, se não houver um ambiente feliz de trabalho, com o tempo serão estimuladas várias atitudes de defesa, próprias do ser humano quando se sente rejeitado, menosprezado e infeliz e que com o tempo irão comprometer os resultados da empresa. “Problemas são oportunidades usando uniforme de trabalho” dizia Henry Kaiser.
Todos nós somos capazes de reconhecer no dia-a-dia algumas dessas atitudes no ambiente de trabalho: bloqueio de novas idéias, o companheirismo deixado de lado, o aumento das demissões de funcionários, a falta de reconhecimento, a competição interna destrutiva, a perda de tempo proposital, a falta e motivação e interesse em atingir metas e tantos outros… Sem dúvida este clima leva a uma ausência de vínculos com a empresa. A criação de um ambiente de trabalho assim, é uma tendência natural quando os funcionários percebem que não há iniciativas gerenciais que estimulem a Felicidade na empresa.
Portanto, a nova diretriz de avaliação é a medição do grau de Felicidade no ambiente de trabalho da empresa. Enquanto houver seres humanos haverá a necessidade de trabalho; onde houver trabalho deve haver satisfação; onde houver satisfação deve haver felicidade; onde houver este ambiente de trabalho há Felicidade Produtiva. Onde você lê deve haver, compreenda o compromisso da empresa com o funcionário e onde você lê há, compreenda o resultado dessa da atitude.
O grau de autoconfiança de uma pessoa, determina em grande parte suas conquistas
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