Florença – Pontos Turísticos

Comentário: É um palácio que abriga um dos mais antigos e famosos museus do mundo. Dividido em várias salas e estilos em ordem cronológica, a exposição exibe obras do século XII ao século XVIII, além de algumas esculturas romanas. Tem a melhor coleção do mundo de obras do Renascimento e equivale à uma aula de História da Arte inesquecível! É um privilégio ver de perto as obras “O Nascimento de Vênus”, de Botticelli, e “A Sagrada Família”, de Michelângelo. Artistas como Cimabue, Caravaggio, Leonardo da Vinci, Rafael, Andrea Mantegna, Ticiano, Parmigianino, Rubens, Rembrandt, Giovanni Battista Pittoni, Canaletto estão lá. Não é possível fazer fotos lá dentro, por isso, é melhor guardar a câmera e evitar levar uma reclamação da segurança!Aberto de terça a domingo das 8h15 às 18h50.

Comentário: Criada em 1784, é a mais antiga escola de belas-artes do mundo. O objetivo era estabelecer um centro de ensino de arte que agrupasse outras escolas existentes como a famosa Academia das Artes do Desenho. Foi fundada para proporcionar aos estudantes acesso a um grupo seleto de obras de arte, um estímulo e exemplo para desenvolvimento dos futuros artistas. Na época de sua fundação, já com obras importantes como o modelo em gesso da escultura “O Rapto da Sabina de Giambologna”. Logo, passou a ser enriquecida com pinturas removidas de igrejas e conventos extintos no final do século XVII, e por Napoleão em 1810. Em 1873, trasladou-se o ‘David’ de Michelangelo de sua posição original na Piazza della Signoria para um espaço especial da sede da Galeria. E ali, ele encontra-se, imponente e majestoso. É impossível não se emocionar. Mais tarde, foram adquiridas outras peças de Michelangelo, como a estátua de São Mateus em 1906, e as quatro esculturas dos Cativos.

Comentário: Grande palácio renascentista de Florença às margens do rio Arno. Sua construção data do século XVII, tendo sido originariamente projetado como residência urbana de Luca Pitti, banqueiro florentino. Foi comprado em 1539 pela Família Médici para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscana. Já alojou importantíssimas famílias como os Lorena, os Bourbon, os Bonaparte e os Saboia. No século XIX, foi usado como base militar por Napoleão Bonaparte e serviu, por um curto período, como residência oficial dos reis da Itália. No início do século XX, foi doado ao povo italiano por Vítor Emanuel III. Por esse motivo, suas portas foram abertas ao público e converteu-se numa das maiores galerias de arte de Florença. Hoje em dia, mantém-se como museu público. Se tiver tempo suficiente, não deixe de conhecer o Jardim Boboli, criado pela esposa do Duque da Toscana, repleto de fontes, arbustos em arabescos e estátuas. Embora seja bastante famoso, o jardim tem poucas flores (e cores) quando comparado com outros da Europa, mas é lindo. As filas para comprar ingressos para o Palácio Pitti são imensas, então pode valer a pena seguir até a bilheteria que fica na entrada do Jardim Boboli, bem menos cheia. Atravesse a ponte Vecchio e ande 400 metros pela via Guicciardini. Aberto de terça a sábado, das 9h às 14h, e domingo das 9h às 13h.

Comentário: Instalado em um dos mais antigos edifícios públicos da cidade, o Palazzo del Bargello. Passou por muitas modificações em sua longa história, sendo usado como sede do Capitano del Popolo, da prisão, do Podestà e do Conselho de Justiça, até ser destinado para abrigar um museu em 1859, criado para documentar a história e a arte da Toscana. Foi restaurado e inaugurado em 1865, ano de sua inauguração, integrando-se aos festejos comemorativos a Dante Alighieri. O edifício possui um pátio interno decorado com estátuas que pertenciam à uma fonte do século XVI. No andar térreo, estão as obras de grandes escultores do século XVI, entre elas ‘Baco’ (com seu ar embriagado) e a sublime ‘Madonna e il Bambino’, todos de Michelângelo.

Comentário: Museu dedicado à preservação da memória e da obra de Michelangelo Buonarroti. Está instalado na casa que pertenceu ao genial artista, mas nunca foi ocupada como residência. Em seu acervo, estão incluídas algumas esculturas da fase inicial de Michelangelo, modelos de obras definitivas e uma boa quantidade de seus desenhos. Também exibe peças de outros artistas. Imperdível!

Comentário: Possui uma rica coleção de arte etrusca, egípcia e greco-romana. Formou-se com a fusão de duas importantes coleções de arte antiga: os Museus Egípcio e Etrusco. Com a expansão dos acervos, criou-se a necessidade de espaços maiores. O local concentra uma interessante coleção de peças arqueológicas de origem egípcia, grega, romana e, principalmente, etrusca. Visitá-lo é uma boa oportunidade para ter contato com uma civilização que, embora tenha influenciado profundamente a romana, é ainda pouco conhecida. Imperdível e superinteressante!

Comentário: Situado numa seção do convento dominicano medieval dedicado a São Marcos (San Marco). O edifício é de suma importância histórica para a cidade. Contém a coleção mais extensa do mundo das obras, pinturas em madeira e afrescos, de Fra Angelico, de Guido di Pietro, de Frei João de Fiesole. O museu também contém outras obras de artistas como Fra Bartolomeo, Domenico Ghirlandaio, Alesso Baldovinetti, Jacopo Vignali, Bernardino Poccetti e Giovanni Antonio Sogliani.

Comentário: É uma belíssima capela octogonal coberta pela grande cúpula da Basílica de São Lourenço e foi construída pela Família Médici durante a Renascença. Atualmente, compreende duas construções: a Sacristia Nova, obra de Michelangelo, e a Capella dei Principi. Considerado um dos mais importantes prédios religiosos da Toscana, foi idealizada pelo Cardeal Júlio de Médici, o Papa Clemente VII, para ser a sepultura pessoal de sua família. O então cardeal confiou a ideia a um dos maiores artistas do Renascimento, Michelangelo Buonarroti.

Comentário: É a atual sede da prefeitura e acolhe um museu que expõe obras de Agnolo Bronzino, Michelangelo Buonarroti e Giorgio Vasari, entre outros. Os salões são repletos de obras de arte, que vão de esculturas de Michelangelo e Donatello a pinturas de Da Vinci. Por estar próximo da famosa Galleria Uffizzi, o Palazzo Vecchio às vezes é esquecido pelos turistas, mas não deveria, pois, o preço baixo da entrada pode ser um incentivo para visita-lo.

Comentário: O curioso museu reúne uma grande coleção de instrumentos médicos, astronômicos e mecânicos de diversas épocas, capazes de entreter durante horas aqueles que se interessam por História da Ciência. É visitado por quem quer ver aparelhos criados e usados por Galileu (que habitou Florença), como a lente com a qual ele viu pela primeira vez os satélites de Júpiter!

Comentário: Representa um ótimo exemplo de arquitetura residencial florentina do século XIV. Construído pela família Davizzi, mercadores ricos da Arte de Calimala (ou dos comerciantes), foi em seguida vendido à família Bartolini em 1516, ricos membros da Arte do Câmbio, e, por fim, em 1578 a Bernardo Davanzati, outro rico comerciante. Em 1904, o imóvel foi adquirido pelo antiquário Elia Volpi. Em 1910, o novo proprietário abriu-o ao público pela primeira vez como museu privado "da Casa Florentina antiga". Em 1916, Volpi organizou um memorável leilão em Nova Iorque, onde vendeu com grande proveito todo o mobiliário do palácio: o evento é recordado como uma importante etapa para a difusão do gosto neorrenascentista nos Estados Unidos.

Comentário: É a torre de Santa Maria del Fiore e se encontra na praça do Domo. Seus alicerces foram escavados por volta do ano de 1296. A posição incomum do campanário, alinhado à direita da fachada, reflete o desejo de dar grande importância ao centro da Insula Episcopalis. A altura total é de 84,75 metros. Um desenho preservado no Museu da Opera do Domo de Siena foi, de acordo com alguns estudiosos, inspirado nesse projeto.

Comentário: Dedicado a recolher e preservar obras de arte, elementos decorativos e outros objetos do complexo arquitetônico que compreende a catedral, o campanário e o batistério. Estes edifícios, ao longo de sua história secular, sofreram várias reformas e muitas de suas esculturas e outras peças originais foram removidas por causa da mudança no estilo e gosto vigentes em cada época. Recentemente, um grande número de outras peças tem sido incorporado ao acervo. Dentre as obras mais importantes, estão os coros de Donatello e Lucca della Robbia e a série de esculturas de Arnolfo. Também são destaques os painéis originais de Lorenzo Ghiberti para a ‘Porta do Paraíso’ do batistério, uma das três ‘Pietás’ de Michelangelo, e o magnífico Altar de São João, todo em metais preciosos, obra-prima em que trabalharam diversos gênios do renascimento como Michelozzo Michelozzi, Andrea del Verrocchio, Antonio Pollaiuolo e Bernardo Cennini ao longo de mais de cem anos. Aos domingos, a entrada é franca. Aberto de segunda a sábado das 9h às 20h.