A Jordânia é um país do sudoeste asiático localizado na margem leste do rio Jordão. Faz fronteira com a Arábia Saudita a leste e sul, com o Iraque a nordeste, Síria ao norte, Israel e Palestina a oeste e com o mar Vermelho no extremo sul. Seu nome foi dado em homenagem ao rio Jordão. Sua capital e cidade mais populosa é Amã, que também é o centro econômico e cultural do país. O país está estrategicamente localizado no cruzamento da Ásia, África e Europa. É um local semiárido, quase sem litoral e relativamente pequeno, com uma população de pouco mais de 10 milhões de pessoas. O turismo é responsável por 12% do PIB jordaniano. Em média, 8 milhões de pessoas visitam a Jordânia por ano.
É considerado um dos melhores lugares para se viver no Oriente Médio e o país mais ocidentalizado da região. O idioma oficial da Jordânia é o árabe, mas o inglês também é muito falado, especialmente nas grandes cidades. A moeda local é o dinar jordano e você pode trocá-la nos principais bancos, casas de câmbio e maioria dos hotéis. Sugiro que você apenas evite os cambistas de rua para não entrar numa fria depois!
A Jordânia foi um membro fundador da Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica, além de ser um dos países a assinarem um acordo de paz com Israel. Seu governo é uma monarquia constitucional, porém o rei mantém amplos poderes sob o executivo e o legislativo. A Jordânia tem sido muito hospitaleira mesmo em meio ao tumulto de seus vizinhos, aceitando refugiados de praticamente todos os conflitos da região desde 1948.
O país é considerado um dos lugares mais seguros do Oriente Médio, evitando o terrorismo e a instabilidade permanentes. O país é um grande destino turístico, especialmente para viajantes europeus. A falta de recursos naturais, grande fluxo de refugiados e tumulto regional afetaram o crescimento econômico.
O tempo na Jordânia varia muito. Quanto mais para o interior você estiver, se afastando do Mediterrâneo, maiores serão os contrastes de temperatura, além das chuvas serem menos frequentes. O clima mediterrânico domina as terras altas acima do Vale do Jordão, as montanhas do mar Morto e chega até o sul, enquanto as áreas leste e nordeste são compostas de um árido deserto.
Apesar das partes desérticas do país alcançarem temperaturas elevadas, o calor é geralmente moderado, os dias apresentam baixa umidade do ar e uma brisa leve. As noites são frias. Os verões quentes e secos duram de maio a setembro, com temperatura média de 32° C, às vezes excedendo os 40° entre julho e agosto. O inverno, que vai de novembro a março, é frio, com temperatura média de 13° C. Também ocorrem chuvas frequentes e quedas de neve em áreas mais elevadas.
A melhor época para visitar o país é entre os meses de maio e outubro. Brasileiros precisam de visto para visitar a Jordânia, que pode ser emitido no próprio aeroporto na chegada ao país com um custo por pessoa. É válido por dois meses. Também é fundamental ter o certificado internacional da vacina contra a febre amarela, que deve ser tomada 10 dias antes da sua chegada no país. Eu tomei a vacina gratuitamente no posto de saúde da minha cidade e o comprovante internacional foi emitido no mesmo local.
Quase nada tem preço na Jordânia! Fique esperto com os abusos que alguns comerciantes cometem com os turistas. Negocie sempre, isso é imprescindível para fazer um bom acordo.
A Jordânia oferece desde locais históricos e culturais, como Petra e Gérasa, até polos de entretenimento em áreas urbanas, mais notavelmente em Amã. Além disso, há muitas atrações a beira-mar, como em Aqaba e Mar Morto, com muitos resorts internacionais próximos. O ecoturismo também tem vez, devido às inúmeras reservas como a Reserva Natural de Dana. O turismo religioso acontece em locais como o Monte Nebo e a cidade de Madaba.
Boates, discotecas e bares estão localizados em grandes cidades como Amã, Irbid e Aqaba. Além disso, os clubes também espalham-se pelas regiões do Mar Morto e em Aqaba. A Jordânia foi o palco do Petra Prana Festival em 2007, que comemorou a vitória de Petra como candidata ao posto de uma das sete maravilhas do mundo moderno.
A culinária da Jordânia é predominantemente árabe, saborosa e aromática! O pessoal come tudo com as mãos. A água é um recurso valioso por ali, mas a água engarrafada é barata e disponível.
O país não é um local bem preparado para receber mochileiros, os hostels não são grande coisa. Os quartos não são mistos e não pega bem ficar desfilando de shorts ou enrolado na toalha pelo corredor.
A melhor forma de conhecer este país é alugando um carro, pois suas estradas são excelentes, sinalizadas e seguras. A Jordânia é um país seguro, com muitos policiais tanto nas estradas quanto em todos os pontos turísticos. Na maioria dos hotéis existe detectores de metal e uma forte segurança na entrada.
Apesar de ser um país muçulmano, a liberdade de religião está protegida na Jordânia. As mulheres muçulmanas geralmente cobrem com véu – o hijab – os braços, as pernas e o cabelo, principalmente nas mesquitas e locais sagrados. As mulheres ocidentais não obrigadas a seguir este costume, mas o vestuário pouco discreto não é adequado e aconselha-se o uso de modelitos mais, digamos, conservadores.
Com certeza, este é um destino que tem tudo para surpreendê-lo com experiências incríveis. Sugiro que faça o tour cristão, passando ao redor do Monte Nebo e de Madaba, famosos pelas profecias de Moisés e pelos mosaicos. Do alto do monte, tem uma bonita vista do Mar Morto. Não deixe de ir à Cidadela e à Jerash. Essa cidade fica próxima e é famosa pelo seu tempo de Império Romano com mais de 3 mil anos de história. Inclua no roteiro a possibilidade de nadar (boiar!) no Mar Morto e visitar a bela e misteriosa cidade perdida de Petra, essa sim, uma cidade magnífica!
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