A Argentina é o segundo maior país da América do Sul em território (o oitavo maior do mundo) e o terceiro em população. O país é constituído como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires, sua capital. A Argentina tem a terceira melhor qualidade de vida na América Latina. O nome Argentina veio do latim argentum, que significa “prata”. Isso porque, segundo a lenda, a Argentina seria uma região onde esse metal é abundante.
O país é rico em recursos naturais, população altamente alfabetizada, setor agrícola orientado para a exportação e uma base industrial diversificada. É uma das maiores economias da América do Sul, com o quinto maior PIB per capita (nominal) e o maior PIB per capita em paridade do poder de compra. Está muito bem classificada em termos de Índice de Desenvolvimento Humano.
A Argentina é um país altamente urbanizado. As dez maiores áreas metropolitanas abrigam metade da população e uma em cada dez pessoas vivem em áreas rurais. Cerca de 3 milhões de pessoas vivem na cidade de Buenos Aires e a área metropolitana da Grande Buenos Aires compreende uma população de 13 milhões de habitantes, o que a torna uma das maiores áreas urbanas do mundo. As áreas metropolitanas de Córdoba e Rosário têm cerca de 1,3 milhões de habitantes cada, enquanto Mendoza, Tucumán, La Plata, Mar del Plata, Salta e Santa Fé têm pelo menos meio milhão de pessoas cada uma.
A Argentina é a terra do vinho, do churrasco, do tango, dos doces de leite, dos artigos de couro e de tantos outros prazeres gastronômicos e culturais. É o principal destino turístico dos brasileiros na América Latina e vários motivos levam a isso, a começar pela proximidade e custo baixo da viagem.
Em poucas horas de avião, ou de carro para quem mora no sul, o acesso é fácil. Nenhum brasileiro precisa de visto para viajar para a Argentina, são aceitos passaporte ou carteira de identidade em bom estado e com foto recente. Carteira de motorista e certidão de nascimento não valem!
A Argentina é o país mais visitado da América do Sul e o quarto mais visitado das Américas, recebendo em média 6 milhões de turistas por ano. A valorização da moeda local favoreceu a chegada de um grande número de turistas estrangeiros, tornando o país mais acessível. Com o aumento dos custos para viajar ao exterior, muitos argentinos também se voltaram para o turismo interno.
A infraestrutura de transportes argentina é relativamente avançada. Existem 72 mil km de estrada pavimentados e 1.575 km são de rodovias expressas, muitas dos quais são privatizadas. As vias expressas agora ligam várias cidades importantes, com mais rodovias em construção.
A rede ferroviária tem um comprimento total de 34.059 km. Depois de décadas em declínio e manutenção inadequada, a maioria dos serviços de passageiros interurbanos foram encerrados em 1992, quando a companhia ferroviária foi privatizada e milhares de quilômetros de pista (excluindo o total acima) entraram em desuso. Os serviços ferroviários interurbanos estão sendo reativados em várias linhas.
A cultura argentina tem importantes influências europeias. Buenos Aires, é a capital cultural amplamente caracterizada pela prevalência de pessoas de ascendência europeia e da imitação consciente dos estilos europeus na arquitetura. Outra influência importante foram os gaúchos e seu estilo de vida tradicional autossuficiente. Finalmente, tradições indígenas americanas (como infusões de erva-mate) foram absorvidas pelo ambiente cultural geral.
O vasto território argentino é dotado de grande interesse turístico. Viajar para a Argentina é sempre uma nova descoberta, não importa quantas vezes você já tenha pisado lá e se já conhece cada esquina de Buenos Aires!
Sou apaixonado pela Argentina e sempre que posso visito esse país encantador que oferece tantas opções de lazer, atrações culturais, gastronomia e paisagens diversas. Os argentinos são educados, atenciosos, acolhedores e divertidos. É lógico que evito falar de futebol e, tirando esse assunto, o povo é adorável! O idioma facilita a interação e o humor argentino é semelhante ao nosso.
A maioria dos viajantes têm interesse em Buenos Aires, mas o país é muito mais que essa cidade e merece ser explorado. As possibilidades são extremamente variadas como caminhar nas geleiras ouvindo os estrondos do Perito Moreno; saborear os vinhos maravilhosos na região de Mendonza ao pé das Cordilheiras dos Andes; visitar Rosário, cidade natal de Lionel Messi e Che Guevara; se divertir nas estações de esqui em Bariloche; conhecer a Terra do Fogo no extremo do continente; admirar as Cataratas de Iguaçu do lado argentino; e explorar canyons, geleiras, desertos, salinas, estepes, florestas, cataratas, vales. Por todos esses motivos, a Argentina merece não uma, mas muitas visitas!
A Patagônia é uma das regiões mais belas e selvagens do mundo e abrange grande parte do Chile e da Argentina. Seu extenso território de 1 milhão de km2 abriga diversos parques nacionais que dispõe de glaciares e locais perfeitos para fazer trilhas e esportes radicais. O Glaciar Perito Moreno, em El Calafate, é um dos lugares mais sensacionais da Patagônia! Suas geleiras quase azuis e seu tamanho imponente são um espetáculo à parte. Ali, é possível fazer um trekking no gelo. Outros locais incríveis para a prática são o Parque Nacional Nahuel Huapi, em Bariloche, o Parque Nacional Tierra del Fuego, em Ushuaia, e o Parque Nacional Los Arrayanes, em Neuquén.
A melhor época para ir a Patagônia é entre novembro e março, quando o clima é menos frio e os dias são mais longos. No início de abril, o tempo fica chuvoso, ou com neve, e ventos gelados. Algumas companhias aéreas disponibilizam voos ou para Ushuaia, ou El Calafate, ou para as duas localidades, com escala em Buenos Aires.
O país tem o maior consumo de carne vermelha do mundo, tradicionalmente preparado como asado, o churrasco argentino. Ele é feito com vários tipos de carnes, muitas vezes incluindo chouriço, pão doce e linguiça. Os argentinos desfrutam de uma grande variedade de criações indígenas e crioulas, incluindo as empanadas. As sobremesas comuns incluem bolos e panquecas cheias de doce de leite, alfajores e sopaipillas. O vinho argentino, um dos melhores do mundo, é parte integrante do menu local. Malbec, Torrontés, Cabernet Sauvignon, Syrah e Chardonnay são algumas das variedades mais procuradas.
Saiba que o peso argentino é instável e em muitos lugares é possível trocar dólares pela moeda local, por vezes com taxas mais favoráveis que a do câmbio oficial. Em alguns restaurantes ou lojas, pagar em dólar compensa mais. Por isso, não viaje só com pesos e desconfie de casas de câmbio, pois as taxas praticadas por elas podem ser bem abusivas em relação a lugares como bancos e restaurantes. Antes de trocar seu dinheiro, pesquise.
Por estar mais mais ao sul que o Brasil, as estações são mais bem definidas na Argentina: inverno mais frio e com dias mais curtos; verão bem quente e com dias longos.
A segurança ainda é uma preocupação, ainda mais com turistas que carregam celulares, câmeras e dinheiro vivo. Ande em grupos, evite lugares escuros ou suspeitos, não dê bobeira com o celular na rua e tome outros tipos de cuidados para não ser um alvo fácil.
Carregue apenas o essencial e viaje com metade da mala vazia. Na Argentina, você vai se surpreender com os preços de roupas e eletrônicos e querer trazer muita coisa legal para o Brasil. É a terra ideal para comprar artigos de couro a um preço ótimo!
A Argentina, as cidades em geral são ideais para bater perna, com calçadas amplas, prédios históricos e avenidas largas!
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