Veneza – Pontos Turísticos

Comentário: Símbolo da cidade de Veneza e obra-prima do gótico veneziano. Surge na área monumental da Piazza San Marco, entre a Piazzetta e o Molo. O palácio atual foi construído entre 1309 e 1424. Giovanni Bon e Bartolomeo Bon criaram a chamada Porta della Carta, um monumental portão em estilo gótico na Piazzetta, ao lado do palácio. O local, atualmente, sedia o Museo di Palazzo Ducale e faz parte da Fondazione Musei Civici di Venezia. É um superlativo: a fachada com seus muitos arcos sobrepostos e enfileirados formando um desenho lindo visto de longe, a amplidão do interior, as pinturas que adornam paredes e tetos emolduradas de dourado, os entalhes das estruturas de madeira, os mármores que brotam por todos os lados. A entrada é por baixo da arcada do século XII e tem um itinerário secreto que deve ser marcado com antecedência: uma visita guiada por pequenas celas, entre as quais onde esteve Giacomo Casanova, a Sala dos Inquisidores, entre outros.

Comentário: É considerado o prédio mais alto de Veneza, com 98,5 metros de altura. Fica num canto da praça, perto da entrada da basílica. Suas formas são simples e o seu corpo principal é uma coluna de tijolos de 12 m de lado e 50 m de altura, sobre a qual assenta o campanário com arcos, que aloja cinco sinos. O campanário tem no topo um cubo em cujas faces estão representados leões (o símbolo do Evangelista São Marcos) e a representação feminina de Veneza (a Justiça). Do topo, tem-se uma vista aérea panorâmica sobre o Grande Canal, a Praça São Marcos e a Lagoa. O campanário tem a forma atual desde 1514. Para subir no Campanário de São Marcos é cobrado uma taxa.

Comentário: Ocupa uma parte da Ala Napoleônica das Procuratie Nuove desenhada por Vincenzo Scamozzi. Este último é um edifício burocrático que ocupa três quartos da praça. A Ala Napoleônica foi construída depois que os ocupantes franceses saquearam a pequena igreja de San Gimigniano em frente à opulenta basílica. O museu deve o seu nome a Teodoro Correr, magnata descendente de uma das mais antigas famílias venezianas, que legou em 1830 a sua coleção de obras de arte à cidade de Veneza. O museu tem uma coleção de arte, documentos, objetos antigos e mapas que refletem a história e a vida quotidiana de Veneza ao longo dos séculos. Aberto diariamente das 10h às 16h.

Comentário: Era um espaço de exposição dedicado ao Risorgimento e localizado no atual Museu Correr. Fechado em 1997 para a restauração, o museu foi fechado por muitos anos e, ocasionalmente, reabriu para festas e eventos.

Comentário: Um dos mais famosos palácios de Veneza, com a fachada principal voltada para o Grande Canal. Atualmente, acolhe o Museo del Settecento Veneziano, museu público dedicado ao século XVIII veneziano.

Comentário: O grandioso palácio, agora sede da Galeria Internacional de Arte Moderna e do Museu de Arte Oriental, foi projetado no século XVII. Só veio a ser finalizado em 1710. A Ca' Pesaro perfila-se sobre o Grande Canal e é considerado um dos mais belos palácios venezianos. A fachada barroca, enriquecida com baixos relevos e estátuas, torna-o único. Pela suntuosidade do exterior, imagina-se a original riqueza das salas e dos salões, dos quais, porém, não resta nada para além de alguns afrescos e de algumas decorações.

Comentário: Museu sobre história deste tipo de vidro, situado na ilha de Murano, norte de Veneza. Está localizado no Palazzo Giustinian e foi construído originalmente no estilo gótico. Foi fundado em 1861. Sua coleção é uma das mais completas do mundo, de antiguidades a obras do século 20, incluindo realizações da famosa empresa de vidro Barovier & Toso e tecidos de vidro desenhado por Carlo Scarpa no final dos anos trinta. Belíssimo!

Comentário: Museu da moda e do perfume de Veneza. Quem admira os palácios pelo lado de fora, não pode nem imaginar as maravilhas que esta construção abriga! São poucas as informações sobre sua origem, mas a estrutura é do século XVII. Hoje, abriga um interessante museu da moda e do perfume. Possui 20 salas com mobiliário, objetos e obras de arte antigas provenientes dos Museus Cívicos e de outros palácios venezianos. O museu fica aberto das 10h às 16h (de 1º novembro a 31 de março), e das 10h às 17h (1º abril a 31 de outubro). Fecha às segundas-feiras, 25 de dezembro, 1º de janeiro e 1º de maio. O Palazzo Mocenigo fica no bairro de Santa Croce, não muito longe da estação de trens Veneza Santa Lucia. A parada de vaporetto mais próxima é San Stae.

Comentário: A fachada, a arquitetura interna, as decorações são uma viagem no tempo! A casa onde nasceu um dos maiores dramaturgos da história da Itália é um exemplo de gótico veneziano do século XV. Carlo Goldoni nasceu em Veneza em 1707 e, desde pequeno, se interessou pelo teatro. Por motivos familiares, mudou-se várias vezes de cidade. Advogado, trabalhou em algumas cidades para voltar à Veneza e dedicar-se quase que inteiramente ao teatro. Escrevia peças e logo foi considerado o pai da comédia italiana moderna, responsável pela “reforma” do teatro italiano. Depois do sucesso em Veneza, Goldoni muda-se para Paris onde morreu esquecido e pobre, em 1793. O museu dedicado a Goldoni fica na casa onde ele nasceu aos pés de uma sugestiva ponte sobre um dos inúmeros canais de Veneza. O percurso expositivo é pequeno, mas é muito interessante ver o interior de uma casa típica veneziana do período gótico. O pátio interno possui um poço e uma escadaria que leva ao primeiro andar da casa. Ali estão expostos costumes teatrais, móveis e objetos da época de Goldoni, além é claro da própria decoração da casa com os preciosos lustres de Murano. As salas são dedicadas a algumas cenas teatrais das famosas comédias de Goldoni.

Comentário: Museu de arte íntima localizado no pitoresco Ca' d'Oro no Grande Canal em Veneza. O barão colecionador arte Giorgio Franchetti (1865-1927) nasceu em uma família proeminente de Turim. Casou-se em 1890 com a baronesa Maria Hornstein Hohenstoffeln. No entanto, em 1891, ele tinha se mudado para Florença e logo comprou o então em ruínas Ca 'd' Oro e começou a restaurar o edifício. Franchetti também viajou muito para comprar objetos para o palácio, incluindo em Paris a cabeça original do poço do palácio (1427). Supervisionou grande parte da restauração e construiu uma capela para abrigar sua Mantegna São Sebastião. O palácio transformou-se oficialmente em museu. Aberto de segunda a sábado, das 9h a 13h30; e domingo, das 9h a 13h30. Pegue o vaporetto linha 1 até a parada Cad Oro.

Comentário: É uma das maiores igrejas de Veneza. Os franciscanos obtiveram terra para erigir uma igreja em 1250, mas o edifício só se terminou em 1338. De forma quase imediata, empreenderam-se os trabalhos para a substituir por uma maior, a atual, que ficou terminada em meados do século XV. O campanário tem 83 m de altura e é o segundo mais alto da cidade depois do da Basílica de São Marcos. A imponente igreja foi construída em ladrilho no estilo gótico italiano. Como em muitas igrejas venezianas, o exterior é bastante simples. O interior contém a única grade de coro que continua no local original em Veneza; data de 1475 e está esculpida. O coro data de 1468 e apresenta três níveis de bancos, talhados com baixo-relevos. Pegue a linha nº 1 ou 82 do vaporetto até a parada Santomá. Aberto de Segunda a Sábado das 9h às 12h e das 14h30 às 18h; aos domingos das 15h às 17h30.

Comentário: Os membros da "Confraria de São Roque" eram um grupo de ricos cidadãos venezianos. O local que escolheram para o seu edifício está ao lado da igreja de San Rocco que abriga os restos do santo. Pegue a linha 1 ou 82 do vaporetto até a parada San Tomá. Aberto diariamente, das 9h às 13h e das 15h30 às 18h30.

Comentário: Embora descrita como uma ilha da lagoa de Veneza, é de fato um arquipélago de sete ilhas menores, das quais duas são artificiais (Sacca Serenella e Sacca San Mattia), unidas por pontes entre si. Tem aproximadamente 5.500 habitantes e fica a somente 1 km de Veneza. É famoso pelas delicadas e peculiares obras em vidro. Em 1291, todos os cristaleiros de Veneza foram obrigados a mudar-se para Murano devido aos riscos de incêndio, pois a esmagadora maioria dos edifícios de Veneza era construída em madeira. Durante o século XIV, as exportações começaram e a ilha ganhou fama pela manufatura de miçangas de cristal e espelhos. O cristal aventurina foi inventado na ilha e, durante algum tempo, Murano chegou a ser o maior produtor de cristal da Europa. O arquipélago, mais tarde, ficou conhecido pelo fabrico de lustres. As atrações da ilha são a Igreja de Santa Maria e São Donato, conhecida pelos seus mosaicos bizantinos do século XII e porque se diz que alberga os ossos de um dragão que matou São Donato; a Igreja de São Pedro Mártir; e o Palácio da Mula. Há um Museu do Cristal (Museo Vetrario) que se encontra no Palácio Giustinian.

Comentário: Fica sobre o arco que dá acesso à principal rua comercial de Veneza e é um dos mais famosos marcos arquitetônicos da cidade. A torre é pequena, mas seu grande relógio astronômico é uma obra-prima da engenharia. Foi inaugurado em fevereiro de 1499. Além das horas indicadas através dos números romanos de 1 a 24, o relógio informa o signo dominante do zodíaco e a fase atual da lua. A precisão do relógio era tão confiável que, em 1858, foi determinado que todos os relógios de Veneza deveriam ser acertados de acordo com o relógio da torre. Recentemente, o relógio foi restaurado por suíços da fábrica de relógios Piaget e assim, o mais importante relógio de Veneza continua marcando o tempo com muita precisão.