Cidade do Vaticano – Atrações Gratuitas

Comentário: A Basílica de São Pedro é a maior igreja do cristianismo no mundo. Suas dimensões são impressionantes: 186 m de comprimento, a nave central mede 46 m, a cúpula principal tem 136 m de altura e diâmetro de 42 m. A enorme fachada tem 114 m de largura e 47 m de altura, e todo o interior há uma área de 22.000 m2 e pode abrigar 20 mil pessoas. Possui 45 altares, 11 capelas e algumas das mais importantes obras de arte do mundo. É o ponto alto do passeio. Não pode ser fotografada do lado de dentro, nem tente! Não é permitida a entrada com ombros e joelhos nus. Vale para homens e mulheres, não importa a idade. A Basílica de São Pedro foi consagrada em 1626. A maior parte de sua decoração interna foi criada por Bernini, que trabalhou na igreja durante vinte anos. Dentro da igreja se conserva uma quantidade de obras-primas indescritíveis, listadas a seguir. Cruzando a magnífica nave central, chega-se ao Baldaquino de São Pedro, estrutura arquitetônica monumental construída por Bernini no século XVII. O bronze usado para as quatro colunas do baldaquino foi retirado do Pantheon. Na primeira capela da nave direita, está a majestosa ‘Pietà’ de Michelangelo. O então muito jovem artista à época da criação esculpiu-a a partir de um único bloco de mármore de Carrara. Uma obra de arte universal que hoje é protegida por uma parede de vidro à prova de balas, necessária após o ataque de vandalismo de 1972. No topo da grande cobertura da fachada, existem 13 estátuas do Redentor, de São João Batista e dos apóstolos (com exceção de São Pedro), e os dois grandes relógios nas extremidades. No pórtico, à direita, está a estátua equestre de Constantino e, à esquerda, a estátua equestre de Carlos Magno. E ainda tem a emblemática cúpula da basílica e um dos símbolos de Roma! Projetada por Michelangelo Buonarroti no final de 1546, possui mais de 133 m de altura, 41 m de diâmetro e 551 degraus. Foi erguida por Giacomo Della Porta, que seguindo os desenhos de Michelangelo, completou os trabalhos em apenas dois anos, com a ajuda de mais de 800 homens. Posteriormente, durante o pontificado de Clemente VIII, foi completada a construção da lanterna e a cúpula foi coberta com folhas de chumbo. Em 1593, a grande esfera encimada por uma cruz foi colocada na cúspide da lanterna. O panorama a partir da cúpula é emocionante: avista-se a Praça de São Pedro do alto, o Castel Sant’Angelo e o Rio Tibre. Mas tem um porém, precisa subir 551 degraus! Tem também a possibilidade de chegar até um certo ponto usando um elevador, mas depois precisa subir 320 degraus a pé! A basílica de São Pedro está aberta de segunda-feira a domingo, das 7h até 18h30 e 19h.

Comentário: Sua construção aconteceu entre 1473 e 1481, durante o mandato do Papa Sisto IV, a quem deve seu nome atual. O arquiteto encarregado da construção foi Giovanni de Dolci, sendo a única obra pela qual é lembrado. A Capela Sistina é um dos maiores tesouros do Vaticano, de Roma e do mundo em geral. O que chama a atenção não é sua arquitetura, mas os afrescos que cobrem totalmente as paredes e o teto. Alguns dos artistas mais importantes que trabalharam nela são Botticelli, Perugino, Luca e Michelangelo. Todos os afrescos do teto da Capela são obra de Michelangelo, que levou quatro anos para pintar a abóboda, de 1508 a 1512. As nove histórias do Gênesis ocupam a parte central e nela estão representadas as cenas desde a ‘Embriaguez de Noé’ até a ‘Separação da Luz e da Escuridão’. Sem dúvida, a ‘Criação de Adão’ é a imagem mais conhecida e está localizada na parte central da abóbada, representando o momento que Deus deu vida a Adão. Sobre o altar maior e com dimensões grandiosas (13,7 m por 12,2 m) está outra obra-prima de Michelangelo, o ‘Juízo Final’, que representa o Apocalipse de São João. Para decorar a abside Michelangelo gastou cinco anos da sua vida, desde 1536 até 1541. Foi uma encomenda do Clemente VII para cobrir os murais que existiam até aquele momento. Uma curiosidade: o ‘Juízo Final’, a pintura mais famosa da Capela Sistina, quase foi destruída nos anos que se seguiram após ser mostrada ao público. A Igreja contratou outro pintor para cobrir algumas das genitálias pintadas, não para desfigurar a obra de Michelangelo, mas para salvá-la da fúria daqueles que a consideravam obscena! Para entrar, seja corajoso(a) e faça uma caminhada para passar pelos turistas que se aglomeram pelo caminho. Mas, vale a pena!

Comentário: Se você puder, faça uma visita aos jardins do Vaticano, mas somente se o Papa não decidir dar uma passeada por ali bem quando você quiser visitá-los. Os jardins são maravilhosos e vale a pena o passeio para desfrutar da beleza local. São mais de 20 hectares e constituem quase metade de todo o território do Vaticano. O único porém é que só é possível entrar ali com visita guiada.

Comentário: Tem 340 metros de largura, enquanto a elipse tem uma grande extensão de 240 metros. A elipse é parcialmente fechada em ambos os lados por colunas formadas por 284 colunas e 88 pilares. Na parte superior de cada colunata, sobre os balaústres, estão apoiadas 140 estátuas de santos católicos. Na base da grande escadaria que leva à Basílica, há duas grandes estátuas enormes: uma de São Pedro e outra de São Paulo. Todos os domingos ao meio-dia, os fiéis se reúnem para participar do Angelus Domini e receber a benção do Papa, que aparece na janela de seu apartamento. Às quartas-feiras, é realizada a audiência geral, quando é possível ver o Santo Padre rodar com seu papa-móvel entre a multidão. No centro da praça, está o Obelisco do Vaticano com seus 25 metros e feito de granito vermelho sustentado na base por quatro leões de bronze. É o único obelisco em Roma que nunca caiu. Foi confeccionado no Egito por ordem dos romanos e, em seguida, levado a Roma por Calígula. Primeiro, foi colocado no Circo de Nero, e depois ao lado da antiga Basílica de São Pedro. Em 1586, o Papa Sisto V ordenou que fosse transportado para o centro da praça, onde se encontra até hoje.