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Um caminhoneiro com história para contar da estrada

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Peguei carona num caminhão vermelho, enorme, daqueles em que o freio parece um grito e o motor um trovão. O caminhoneiro, que me levava de Lincoln a Springfield, foi bastante gentil. Tivemos uma boa conversa, apesar do pequeno percurso que separa as duas cidades. Trevor Hughs era o nome do motorista, contou-me orgulhoso que seu pai tivera a mesma profissão que ele e percorrera inúmeras vezes a Route 66. Falou de como a estrada facilitou o transporte e a vida de quem quisesse se deslocar entre o Meio-Oeste e o Oeste.

— Meu pai dizia que, no começo, a pavimentação era precária e com o uso constante era fácil encontrar um trecho da estrada rachado. De qualquer forma, era muito melhor do que andar na terra, como era antes.

Trevor não se conformava com o desativamento da Route e confessou-me que estava pensando em se juntar a uma associação que se preparava para pedir ao governo o reavivamento daquele trajeto.

— Muita gente ganhou dinheiro com esta estrada — comentou.

Disse-me que na altura de Braidwood havia um certo Peter Rossi que fez da Route seu modo de vida. Às suas margens, construiu um armazém, dois motéis, um restaurante e um posto de gasolina. Mas o primeiro empreendimento fora um salão de dança.

— Meu pai contava que, durante a Lei Seca, a casa cobrava dez cents por dança. No final, a entrada custava esta quantia e ficava-se lá quanto tempo se quisesse.

— Por que o negócio faliu? — perguntei.

— Quando a Lei Seca acabou, os salões de dança ficaram obsoletos, perdendo seu espaço para os bares e as tavernas. Não havia frequentadores suficientes para custear a orquestra que animava os bailes. Mas, entre a década de 1920 e a de 1930, foi um grande sucesso.

Trevor era um homem de porte tão grande quanto o do caminhão que dirigia. Seus cabelos longos, escuros e encaracolados confundiam-se com o vasto bigode. Bastante musculoso, exibia três tatuagens pouco discretas. Contou-me ainda que os postos de gasolina, como nós os conhecemos hoje, também foram um negócio de pioneiros quando a Route 66 surgiu. Antes, a gasolina era vendida em lojas, como qualquer outro artigo. A ideia evoluiu de acordo com o nascimento das estradas, porque as pessoas começaram a ir mais longe… Além de vender gasolina, os postos se transformaram em centros de serviço para os rodoturistas. No mesmo local onde se podia conseguir combustível, havia mecânicos, borracheiros e profissionais para fazer outros pequenos reparos. Esta concepção foi exportada para o mundo inteiro.

Pode-se dizer que foi uma das mais importantes invenções da Route 66. Infelizmente, o percurso era pequeno e cheguei a Springfield relativamente rápido. Agradeci ao homem que tão gentilmente me havia acolhido. Ao descer do caminhão, percebi logo que essa era uma cidade maior. A rua principal, com o emblema da Route 66, era bem mais movimentada que a média das ruas pelas quais havia passado até agora.

Estados que fazem parte da Route 66
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Argentina | Bolívia | Chile | Curaçao | Estados Unidos | Peru | Uruguai

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