Chavín fica a 115 km de Huaráz, é a mais antiga civilização do Peru, cujos registros datam de mil e duzentos antes de Cristo. Foi a primeira a conseguir integração regional, chegando a ser chamada de civilização panperuana. A representante máxima desta cultura é Chavín de Huantár, onde é possível compreender sua arquitetura, cerâmica, escultura, hidráulica e iconografia.
As ruínas foram descobertas pelos espanhóis, descobriram-nas em 1549, segundo descreve o cronista Pedro Cienza de León. Ele chegou a levantar algumas versões a respeito do centro de cerimônias. Muitos pesquisadores foram atraídos pela fama destas ruínas, mas o primeiro a realizar estudos arqueológicos foi Julio Tello, na década de 1920.
A verdade é que pouco se conhece sobre a vida em Chavín e corre-se o risco de perder todos os referenciais de pesquisa, porque está ameaçada de destruição, devido a agentes naturais como a umidade, que provoca deslizamentos, e à ação de um tipo de erva daninha que toma as edificações.
Desde dezembro de 1985, é patrimônio cultural da humanidade, reconhecido pela UNESCO. Sabe-se que o número sete era cercado de importância. Tudo tinha relação com ele, das medidas das pedras aos espaços.
Foi lá que Julio Tello descobriu uma pedra com sete furos em forma de conchas. No passado, os moradores colocavam água dentro dela e, de acordo com o reflexo da lua, sabiam se era época de colheita ou não. Por volta de 1840, Timoteo Espinoza encontrou uma peça em forma de estrela na casa de um camponês que vivia na região, que a usava como mesa de jantar.
Em 1874, a relíquia foi levada para Lima e estudada pelo historiador italiano Antonio Raimondi, que a batizou de Estrela de Raimondi. Naquela civilização, a hidráulica era altamente desenvolvida. Havia um canal principal, secundado por outros, todos aproveitando a água dos rios. Precavidos com a temporada de chuvas, construíram-no de tal forma que a água sempre voltava para a margem esquerda do rio.
O complexo de Chavín conta com 14 galerias, mas apenas quatro podem ser visitadas. As demais oferecem risco de desabamento, por causa das fortes chuvas de 1940 e do terremoto de 1970, que abalou as estruturas das velhas construções. Este último teve proporções nacionais trágicas, pois pelo menos setenta mil pessoas morreram.
Logo na entrada do sítio arqueológico, há uma planta, parecida com o cacto, muito utilizada pelos curandeiros da época. Encontrei também inúmeros desenhos de folhas de coca, o alucinógeno usado por esta civilização. Duas das galerias ganharam o nome de “galerias do Louco”: descobertas em 1919 por Julio Tello, foram invadidas por um rapaz com problemas mentais que passou a utilizá-las como moradia.
Na galeria do Lanzón, no interior da Grande Pirâmide, se encontra o famoso Lanzón, símbolo maior de adoração da cultura chavín, que permaneceu intacto até hoje, com três mil anos. Trata-se de um bloco de granito irregular em que se modelou a estátua do deus supremo, de frente, em pé, e com os braços grudados ao corpo. A cabeça de felino era enorme e tomava quase metade da figura. A cabeleira era formada de serpentes e possuía 4,60m de altura
Cidade no Peru
Países nas Américas
Argentina |
Bolívia |
Chile |
Curaçao |
Estados Unidos |
Peru |
Uruguai
Leia mais
Planejando sua viagem a Bolívia e Peru
A palavra secreta em quíchua na Bolívia e no Peru
Cuidados na viagem a Bolívia e Peru
Roteiro para Bolívia e Peru (40 dias)
Roteiro para Machu Picchu (21 dias)
Fique atendo ao transporte na Bolívia e Peru
Minha experiência no Trem da Morte
Tihuanaco foi a 1º civilização que conheci na viagem
A cidade de Copacabana na Bolívia
A Ilha de Taquile é um pequeno paraíso no Lago Titicaca
A ilha de Urus no meio do lago Titicaca
A importância do número 3 na minha trilha pessoal
A beleza da filosofia de vida dos incas
Cuy assado com batatas e arroz
Os incas administravam como os países ricos adotam hoje
Todos merecem desfrutar os Banhos do Inca
Chan Chan a maior cidade de barro do mundo
Pachacamac foi um templo religioso de grande prestígio
O cemitério de Chauchilla às avessas
As impressionantes Linhas de Nazca
Como os incas tratavam seus mortos?
Minha viagem com o padre Marcelo Rossi e o Gugu
Palestra Motivacional- Soluções Criativas para você e sua empresa
Machu Picchu – Trabalho em Equipe
Viagem de incentivo- Machu Picchu
Soluções estratégicas para seu evento
Entrevista I – A origem do Viajante Profissional
No seu evento com o profissional Sergio Motta
A maior economia da sua viagem poderá ser a passagem aérea
Dormir com futuros amigos é a proposta dos albergues
Planejar muito bem para aproveitar as oportunidades e viver experiências incríveis
Comidas exóticas e gestos: a ‘viagem’ dentro da viagem!
Atenção com malas durante viagens de trem, aeroportos e ônibus
Mostre ao mundo que você não é menos capaz
Conselhos para não se dar mal na viagem
Tomar medidas de segurança residencial antes de viajar é crucial
Pesquise a localização do quarto para pechinchar
Passagens aéreas e passes de trens mais baratos
Maior probabilidade de fazer amizades
Na maioria dos destinos há opções para todos os bolsos
Pesquise sobre os eventos que irão ocorrer no local
Procure se conter na hora de arrumar a mochila
Visite todos os lugares e faça dessa viagem inesquecível
Você deve ouvir, mais do que nunca, sua intuição
Procure trocar ideias sobre seu roteiro com quem já fez a mesma viagem
Saber frases básicas do idioma local pode ser útil para economizar
Leve os documentos de seu bicho de estimação
Sugestões simples para evitar problemas na viagem